Arthur do Val, o ‘Mamãe Falei’, é agredido por manifestante em ato contra ação policial no Guarujá


Ex-deputado protestou em São Paulo contra comoção da operação policial que já deixou 16 mortos no litoral; agressor é ex-integrante do MTST

Por Gabriel de Sousa e Isabella Alonso Panho
Atualização:

BRASÍLIA - O ex-deputado estadual Arthur do Val (União-SP), também conhecido como “Mamãe Falei”, foi agredido com um soco no rosto por um manifestante no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 3. Do Val foi até uma manifestação contra a operação policial que já deixou 16 mortos no Guarujá para gravar um vídeo ao seu canal do YouTube, onde confronta apoiadores de esquerda.

Momento em que Arthur do Val é agredido por integrante do MTST, no centro de São Paulo Foto: Reprodução/YouTube

Segundo Do Val, a comoção pelas mortes pelos manifestantes não foi a mesma com a morte do soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), Patrick Bastos Reis, de 30 anos, assassinado durante um patrulhamento no Guarujá. No vídeo que circula nas redes sociais, o ex-deputado também questiona se participantes também protestam contra as mortes ocorridas em confrontos policiais na Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT).

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Veja o vídeo:

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Na manifestação, Do Val foi chamado de “estuprador” por participantes. A ofensa faz referência ao episódio que causou a sua cassação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e a sua inelegibilidade por oito anos, em maio do ano passado. Dois meses antes, o ex-deputado teve divulgados áudios de teor machista – em que afirma que as mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres” – quando estava na Ucrânia representando o Movimento Brasil Livre (MBL).

Enquanto Do Val estava tentando conversar com algum manifestante, um homem com uma camisa cinza encarou o ex-parlamentar e desferiu um soco no seu rosto. O ex-deputado não revidou, apenas afirmando que o golpe não havia o machucado. “Nem doeu. Esse é o máximo que você consegue, irmão?”, disse.

O Estadão apurou que o rapaz que agrediu se chama Cristiano Nascimento, mais conhecido como “Batóre”. Ele é um ex-integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) de São Paulo. Ele foi contatado pela reportagem, mas disse que os seus advogados o recomendaram a não se pronunciar no momento.

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Após ser agredido, o ex-deputado foi colocado para fora do centro do protesto por outros manifestantes, que entoaram o coro “fora, estuprador”. A suplente de deputada estadual, Amanda Vettorazzo (União-SP) acompanhou Do Val com uma faixa escrita “policiais são heróis” e também foi rechaçada pelos militantes. “Você é branca, né? Por isso policial é heroi. Quero ver se fosse preta”, disse uma mulher.

O que diz Arthur do Val?

Ao Estadão, o ex-deputado estadual Arthur do Val afirmou que irá protocolar um boletim de ocorrência contra Nascimento e um outro homem que o ameaçou nesta segunda-feira, 7. Do Val disse que assim que chegou ao centro de São Paulo, foi ofendido e ameaçado. Segundo ele, após a agressão, o protesto se dispersou. “Eles mesmo acharam que a manifestação ia ser maior, e não foi. Eu acho que está muito claro que a população não comprou essa narrativa”, disse.

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Do Val afirmou que acredita que, se tiver acontecido excessos na operação policial na Baixada Santista, os policiais devem ser apurados e punidos, mas que a resposta do Estado à morte do membro da Rota deve ser “dura e rápida”.

“Não podemos simplesmente aceitar que um policial honesto tenha sido morto à distância e, de repente, a gente aceita. O que que vai acontecer, o crime organizado vai falar ‘nós podemos tudo’, então isso não pode acontecer. Então tem que ter resposta e a resposta tem que ser dura e tem que ser rápida”, afirmou.

BRASÍLIA - O ex-deputado estadual Arthur do Val (União-SP), também conhecido como “Mamãe Falei”, foi agredido com um soco no rosto por um manifestante no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 3. Do Val foi até uma manifestação contra a operação policial que já deixou 16 mortos no Guarujá para gravar um vídeo ao seu canal do YouTube, onde confronta apoiadores de esquerda.

Momento em que Arthur do Val é agredido por integrante do MTST, no centro de São Paulo Foto: Reprodução/YouTube

Segundo Do Val, a comoção pelas mortes pelos manifestantes não foi a mesma com a morte do soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), Patrick Bastos Reis, de 30 anos, assassinado durante um patrulhamento no Guarujá. No vídeo que circula nas redes sociais, o ex-deputado também questiona se participantes também protestam contra as mortes ocorridas em confrontos policiais na Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT).

Veja o vídeo:

Na manifestação, Do Val foi chamado de “estuprador” por participantes. A ofensa faz referência ao episódio que causou a sua cassação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e a sua inelegibilidade por oito anos, em maio do ano passado. Dois meses antes, o ex-deputado teve divulgados áudios de teor machista – em que afirma que as mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres” – quando estava na Ucrânia representando o Movimento Brasil Livre (MBL).

Enquanto Do Val estava tentando conversar com algum manifestante, um homem com uma camisa cinza encarou o ex-parlamentar e desferiu um soco no seu rosto. O ex-deputado não revidou, apenas afirmando que o golpe não havia o machucado. “Nem doeu. Esse é o máximo que você consegue, irmão?”, disse.

O Estadão apurou que o rapaz que agrediu se chama Cristiano Nascimento, mais conhecido como “Batóre”. Ele é um ex-integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) de São Paulo. Ele foi contatado pela reportagem, mas disse que os seus advogados o recomendaram a não se pronunciar no momento.

Após ser agredido, o ex-deputado foi colocado para fora do centro do protesto por outros manifestantes, que entoaram o coro “fora, estuprador”. A suplente de deputada estadual, Amanda Vettorazzo (União-SP) acompanhou Do Val com uma faixa escrita “policiais são heróis” e também foi rechaçada pelos militantes. “Você é branca, né? Por isso policial é heroi. Quero ver se fosse preta”, disse uma mulher.

O que diz Arthur do Val?

Ao Estadão, o ex-deputado estadual Arthur do Val afirmou que irá protocolar um boletim de ocorrência contra Nascimento e um outro homem que o ameaçou nesta segunda-feira, 7. Do Val disse que assim que chegou ao centro de São Paulo, foi ofendido e ameaçado. Segundo ele, após a agressão, o protesto se dispersou. “Eles mesmo acharam que a manifestação ia ser maior, e não foi. Eu acho que está muito claro que a população não comprou essa narrativa”, disse.

Do Val afirmou que acredita que, se tiver acontecido excessos na operação policial na Baixada Santista, os policiais devem ser apurados e punidos, mas que a resposta do Estado à morte do membro da Rota deve ser “dura e rápida”.

“Não podemos simplesmente aceitar que um policial honesto tenha sido morto à distância e, de repente, a gente aceita. O que que vai acontecer, o crime organizado vai falar ‘nós podemos tudo’, então isso não pode acontecer. Então tem que ter resposta e a resposta tem que ser dura e tem que ser rápida”, afirmou.

BRASÍLIA - O ex-deputado estadual Arthur do Val (União-SP), também conhecido como “Mamãe Falei”, foi agredido com um soco no rosto por um manifestante no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 3. Do Val foi até uma manifestação contra a operação policial que já deixou 16 mortos no Guarujá para gravar um vídeo ao seu canal do YouTube, onde confronta apoiadores de esquerda.

Momento em que Arthur do Val é agredido por integrante do MTST, no centro de São Paulo Foto: Reprodução/YouTube

Segundo Do Val, a comoção pelas mortes pelos manifestantes não foi a mesma com a morte do soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), Patrick Bastos Reis, de 30 anos, assassinado durante um patrulhamento no Guarujá. No vídeo que circula nas redes sociais, o ex-deputado também questiona se participantes também protestam contra as mortes ocorridas em confrontos policiais na Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT).

Veja o vídeo:

Na manifestação, Do Val foi chamado de “estuprador” por participantes. A ofensa faz referência ao episódio que causou a sua cassação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e a sua inelegibilidade por oito anos, em maio do ano passado. Dois meses antes, o ex-deputado teve divulgados áudios de teor machista – em que afirma que as mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres” – quando estava na Ucrânia representando o Movimento Brasil Livre (MBL).

Enquanto Do Val estava tentando conversar com algum manifestante, um homem com uma camisa cinza encarou o ex-parlamentar e desferiu um soco no seu rosto. O ex-deputado não revidou, apenas afirmando que o golpe não havia o machucado. “Nem doeu. Esse é o máximo que você consegue, irmão?”, disse.

O Estadão apurou que o rapaz que agrediu se chama Cristiano Nascimento, mais conhecido como “Batóre”. Ele é um ex-integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) de São Paulo. Ele foi contatado pela reportagem, mas disse que os seus advogados o recomendaram a não se pronunciar no momento.

Após ser agredido, o ex-deputado foi colocado para fora do centro do protesto por outros manifestantes, que entoaram o coro “fora, estuprador”. A suplente de deputada estadual, Amanda Vettorazzo (União-SP) acompanhou Do Val com uma faixa escrita “policiais são heróis” e também foi rechaçada pelos militantes. “Você é branca, né? Por isso policial é heroi. Quero ver se fosse preta”, disse uma mulher.

O que diz Arthur do Val?

Ao Estadão, o ex-deputado estadual Arthur do Val afirmou que irá protocolar um boletim de ocorrência contra Nascimento e um outro homem que o ameaçou nesta segunda-feira, 7. Do Val disse que assim que chegou ao centro de São Paulo, foi ofendido e ameaçado. Segundo ele, após a agressão, o protesto se dispersou. “Eles mesmo acharam que a manifestação ia ser maior, e não foi. Eu acho que está muito claro que a população não comprou essa narrativa”, disse.

Do Val afirmou que acredita que, se tiver acontecido excessos na operação policial na Baixada Santista, os policiais devem ser apurados e punidos, mas que a resposta do Estado à morte do membro da Rota deve ser “dura e rápida”.

“Não podemos simplesmente aceitar que um policial honesto tenha sido morto à distância e, de repente, a gente aceita. O que que vai acontecer, o crime organizado vai falar ‘nós podemos tudo’, então isso não pode acontecer. Então tem que ter resposta e a resposta tem que ser dura e tem que ser rápida”, afirmou.

BRASÍLIA - O ex-deputado estadual Arthur do Val (União-SP), também conhecido como “Mamãe Falei”, foi agredido com um soco no rosto por um manifestante no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 3. Do Val foi até uma manifestação contra a operação policial que já deixou 16 mortos no Guarujá para gravar um vídeo ao seu canal do YouTube, onde confronta apoiadores de esquerda.

Momento em que Arthur do Val é agredido por integrante do MTST, no centro de São Paulo Foto: Reprodução/YouTube

Segundo Do Val, a comoção pelas mortes pelos manifestantes não foi a mesma com a morte do soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), Patrick Bastos Reis, de 30 anos, assassinado durante um patrulhamento no Guarujá. No vídeo que circula nas redes sociais, o ex-deputado também questiona se participantes também protestam contra as mortes ocorridas em confrontos policiais na Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT).

Veja o vídeo:

Na manifestação, Do Val foi chamado de “estuprador” por participantes. A ofensa faz referência ao episódio que causou a sua cassação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e a sua inelegibilidade por oito anos, em maio do ano passado. Dois meses antes, o ex-deputado teve divulgados áudios de teor machista – em que afirma que as mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres” – quando estava na Ucrânia representando o Movimento Brasil Livre (MBL).

Enquanto Do Val estava tentando conversar com algum manifestante, um homem com uma camisa cinza encarou o ex-parlamentar e desferiu um soco no seu rosto. O ex-deputado não revidou, apenas afirmando que o golpe não havia o machucado. “Nem doeu. Esse é o máximo que você consegue, irmão?”, disse.

O Estadão apurou que o rapaz que agrediu se chama Cristiano Nascimento, mais conhecido como “Batóre”. Ele é um ex-integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) de São Paulo. Ele foi contatado pela reportagem, mas disse que os seus advogados o recomendaram a não se pronunciar no momento.

Após ser agredido, o ex-deputado foi colocado para fora do centro do protesto por outros manifestantes, que entoaram o coro “fora, estuprador”. A suplente de deputada estadual, Amanda Vettorazzo (União-SP) acompanhou Do Val com uma faixa escrita “policiais são heróis” e também foi rechaçada pelos militantes. “Você é branca, né? Por isso policial é heroi. Quero ver se fosse preta”, disse uma mulher.

O que diz Arthur do Val?

Ao Estadão, o ex-deputado estadual Arthur do Val afirmou que irá protocolar um boletim de ocorrência contra Nascimento e um outro homem que o ameaçou nesta segunda-feira, 7. Do Val disse que assim que chegou ao centro de São Paulo, foi ofendido e ameaçado. Segundo ele, após a agressão, o protesto se dispersou. “Eles mesmo acharam que a manifestação ia ser maior, e não foi. Eu acho que está muito claro que a população não comprou essa narrativa”, disse.

Do Val afirmou que acredita que, se tiver acontecido excessos na operação policial na Baixada Santista, os policiais devem ser apurados e punidos, mas que a resposta do Estado à morte do membro da Rota deve ser “dura e rápida”.

“Não podemos simplesmente aceitar que um policial honesto tenha sido morto à distância e, de repente, a gente aceita. O que que vai acontecer, o crime organizado vai falar ‘nós podemos tudo’, então isso não pode acontecer. Então tem que ter resposta e a resposta tem que ser dura e tem que ser rápida”, afirmou.

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