Entenda quem são os ‘Kids Pretos’ que executariam golpe de Bolsonaro, segundo a PF


Militares egressos Comando de Operações Especiais do Exército teriam atuado em conspiração para golpe de Estado

Por Rayanderson Guerra

RIO – “Qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira.” O lema dos “Kids Preto”, como são conhecidos os militares do Comando de Operações Especiais do Exército, está gravado no histórico dos principais nomes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), o coronel da reserva Élcio Franco, que foi número 2 de Pazuello no ministério, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, integraram as fileiras do grupamento de elite da Força.

General Luiz Eduardo Ramos integrou o grupamento de elite do Exército Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) sobre organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, o ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, alvo de operação da nesta quinta-feira, 8, teria concordado com a ideia de golpe em uma conversa com o ex-presidente. Theóphilo seria o “responsável operacional” por arregimentar as Forças Especiais do Exército para prender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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“Além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados Kids Pretos) a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado”, diz a decisão desta quinta, que autorizou a operação da PF.

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, um dos alvos da operação desta quinta-feira Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Os “Kids Pretos” são treinados para participar de operações com alto grau de risco com a aplicação de táticas de guerrilha, planejamento de fugas e terrorismo. Considerados a elite de combate do Exército, os militares são especialistas em ações de sabotagem e incentivo em revoltas populares (insurgência popular). Eles usam gorros pretos nas operações, por isso receberam esse nome informal.

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O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência e apontado como integrante do núcleo que alimentava Bolsonaro com informações que o ajudariam a consumar o golpe de Estado, foi um “Kid Preto”.

Ele também é investigado no caso das joias, revelado em uma série de reportagens exclusivas do Estadão, e foi citado pela PF como pessoa de interesse no inquérito que apura os indícios de adulteração no cartão de vacina de Jair Bolsonaro.

O advogado do coronel Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz, afirmou que foi até Brasília para tratar do caso e que ainda não teve contato com o processo. “Já fiz uma petição eletrônica pedindo acesso e espero que não tenha dificuldades para acessar os autos desta vez. Meu cliente está preso e ter acesso aos autos é fundamental para que possamos tomar as providências cabíveis”, afirmou.

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Outro investigado e alvo da operação desta quinta-feira, que integrou o grupo de elite do Exército é Mario Fernandes, chefe-substituto da Secretaria-Geral do governo Bolsonaro. Segundo a PF, ele fazia parte de um núcleo de oficiais de alta patente do Exército que tinha como objetivo mobilizar a caserna em favor do golpe.

RIO – “Qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira.” O lema dos “Kids Preto”, como são conhecidos os militares do Comando de Operações Especiais do Exército, está gravado no histórico dos principais nomes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), o coronel da reserva Élcio Franco, que foi número 2 de Pazuello no ministério, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, integraram as fileiras do grupamento de elite da Força.

General Luiz Eduardo Ramos integrou o grupamento de elite do Exército Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) sobre organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, o ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, alvo de operação da nesta quinta-feira, 8, teria concordado com a ideia de golpe em uma conversa com o ex-presidente. Theóphilo seria o “responsável operacional” por arregimentar as Forças Especiais do Exército para prender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados Kids Pretos) a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado”, diz a decisão desta quinta, que autorizou a operação da PF.

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, um dos alvos da operação desta quinta-feira Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Os “Kids Pretos” são treinados para participar de operações com alto grau de risco com a aplicação de táticas de guerrilha, planejamento de fugas e terrorismo. Considerados a elite de combate do Exército, os militares são especialistas em ações de sabotagem e incentivo em revoltas populares (insurgência popular). Eles usam gorros pretos nas operações, por isso receberam esse nome informal.

O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência e apontado como integrante do núcleo que alimentava Bolsonaro com informações que o ajudariam a consumar o golpe de Estado, foi um “Kid Preto”.

Ele também é investigado no caso das joias, revelado em uma série de reportagens exclusivas do Estadão, e foi citado pela PF como pessoa de interesse no inquérito que apura os indícios de adulteração no cartão de vacina de Jair Bolsonaro.

O advogado do coronel Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz, afirmou que foi até Brasília para tratar do caso e que ainda não teve contato com o processo. “Já fiz uma petição eletrônica pedindo acesso e espero que não tenha dificuldades para acessar os autos desta vez. Meu cliente está preso e ter acesso aos autos é fundamental para que possamos tomar as providências cabíveis”, afirmou.

Outro investigado e alvo da operação desta quinta-feira, que integrou o grupo de elite do Exército é Mario Fernandes, chefe-substituto da Secretaria-Geral do governo Bolsonaro. Segundo a PF, ele fazia parte de um núcleo de oficiais de alta patente do Exército que tinha como objetivo mobilizar a caserna em favor do golpe.

RIO – “Qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira.” O lema dos “Kids Preto”, como são conhecidos os militares do Comando de Operações Especiais do Exército, está gravado no histórico dos principais nomes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), o coronel da reserva Élcio Franco, que foi número 2 de Pazuello no ministério, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, integraram as fileiras do grupamento de elite da Força.

General Luiz Eduardo Ramos integrou o grupamento de elite do Exército Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) sobre organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, o ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, alvo de operação da nesta quinta-feira, 8, teria concordado com a ideia de golpe em uma conversa com o ex-presidente. Theóphilo seria o “responsável operacional” por arregimentar as Forças Especiais do Exército para prender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados Kids Pretos) a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado”, diz a decisão desta quinta, que autorizou a operação da PF.

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, um dos alvos da operação desta quinta-feira Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Os “Kids Pretos” são treinados para participar de operações com alto grau de risco com a aplicação de táticas de guerrilha, planejamento de fugas e terrorismo. Considerados a elite de combate do Exército, os militares são especialistas em ações de sabotagem e incentivo em revoltas populares (insurgência popular). Eles usam gorros pretos nas operações, por isso receberam esse nome informal.

O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência e apontado como integrante do núcleo que alimentava Bolsonaro com informações que o ajudariam a consumar o golpe de Estado, foi um “Kid Preto”.

Ele também é investigado no caso das joias, revelado em uma série de reportagens exclusivas do Estadão, e foi citado pela PF como pessoa de interesse no inquérito que apura os indícios de adulteração no cartão de vacina de Jair Bolsonaro.

O advogado do coronel Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz, afirmou que foi até Brasília para tratar do caso e que ainda não teve contato com o processo. “Já fiz uma petição eletrônica pedindo acesso e espero que não tenha dificuldades para acessar os autos desta vez. Meu cliente está preso e ter acesso aos autos é fundamental para que possamos tomar as providências cabíveis”, afirmou.

Outro investigado e alvo da operação desta quinta-feira, que integrou o grupo de elite do Exército é Mario Fernandes, chefe-substituto da Secretaria-Geral do governo Bolsonaro. Segundo a PF, ele fazia parte de um núcleo de oficiais de alta patente do Exército que tinha como objetivo mobilizar a caserna em favor do golpe.

RIO – “Qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira.” O lema dos “Kids Preto”, como são conhecidos os militares do Comando de Operações Especiais do Exército, está gravado no histórico dos principais nomes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), o coronel da reserva Élcio Franco, que foi número 2 de Pazuello no ministério, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, integraram as fileiras do grupamento de elite da Força.

General Luiz Eduardo Ramos integrou o grupamento de elite do Exército Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) sobre organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, o ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, alvo de operação da nesta quinta-feira, 8, teria concordado com a ideia de golpe em uma conversa com o ex-presidente. Theóphilo seria o “responsável operacional” por arregimentar as Forças Especiais do Exército para prender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados Kids Pretos) a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado”, diz a decisão desta quinta, que autorizou a operação da PF.

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo, um dos alvos da operação desta quinta-feira Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Os “Kids Pretos” são treinados para participar de operações com alto grau de risco com a aplicação de táticas de guerrilha, planejamento de fugas e terrorismo. Considerados a elite de combate do Exército, os militares são especialistas em ações de sabotagem e incentivo em revoltas populares (insurgência popular). Eles usam gorros pretos nas operações, por isso receberam esse nome informal.

O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência e apontado como integrante do núcleo que alimentava Bolsonaro com informações que o ajudariam a consumar o golpe de Estado, foi um “Kid Preto”.

Ele também é investigado no caso das joias, revelado em uma série de reportagens exclusivas do Estadão, e foi citado pela PF como pessoa de interesse no inquérito que apura os indícios de adulteração no cartão de vacina de Jair Bolsonaro.

O advogado do coronel Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz, afirmou que foi até Brasília para tratar do caso e que ainda não teve contato com o processo. “Já fiz uma petição eletrônica pedindo acesso e espero que não tenha dificuldades para acessar os autos desta vez. Meu cliente está preso e ter acesso aos autos é fundamental para que possamos tomar as providências cabíveis”, afirmou.

Outro investigado e alvo da operação desta quinta-feira, que integrou o grupo de elite do Exército é Mario Fernandes, chefe-substituto da Secretaria-Geral do governo Bolsonaro. Segundo a PF, ele fazia parte de um núcleo de oficiais de alta patente do Exército que tinha como objetivo mobilizar a caserna em favor do golpe.

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