Espionagem ilegal na mira da PF liga alerta para Carlos Bolsonaro, defensor da ‘Abin paralela’


Operação policial aproxima filho do ex-presidente Jair Bolsonaro da ‘tempestade’ de investigações enfrentada pelo pai

Por Vinícius Valfré
Atualização:

BRASÍLIA - A operação da Polícia Federal que aponta uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar alvos de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro aproxima o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) do epicentro da tempestade enfrentada pelo pai.

Carlos não é alvo da operação Última Milha, deflagrada nesta sexta-feira, 20. Mas voltou a ser lembrado em Brasília porque a PF avançou sobre uma área em que o vereador tinha forte interesse e influência durante o governo Bolsonaro.

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Até então, Bolsonaro vinha sofrendo sozinho os revezes de investigações em andamento. Carlos Bolsonaro não está entre os 61 com pedidos de indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro e não aparece nas apurações sobre desvios de joias.

O funcionamento da inteligência do governo passado, alvo de investigação da PF, era algo do estrito interesse de Carluxo, como é chamado nas redes sociais. E a escolha das peças para essas funções também passava por ele.

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A influência de Carlos na área começou a ficar clara nos idos de março de 2020. O ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse ter ouvido do vereador uma reclamação contra o sistema de inteligência. Carlos desconfiava da equipe e teria providenciado um grupo para atuar ilegalmente em favor do pai.

“Um belo dia o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seria uma ‘Abin paralela’, porque ele não confiava na Abin”, disse, em entrevista ao Roda Viva.

O nome do delegado que teria aceitado a empreitada ilegal não foi revelado pelo ex-aliado, falecido dias depois de conceder a entrevista. O que se sabe é que o delegado Alexandre Ramagem, que comandava a Abin quando houve os episódios de espionagem, segundo a PF, goza da confiança do “Zero Dois”.

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A proximidade antecedia a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. É célebre uma foto de ambos, lado a lado, em um grupo que comemorou junto a virada do ano de 2018 para 2019.

Alexandre Ramagem em foto com Carlos Bolsonaro, durante confraternização de fim de ano. Foto: Reprodução/Instagram

Para chegar à chefia da Abin, Ramagem teve o apoio do vereador Carlos Bolsonaro. Aos fins de semana, ele costumava frequentar o Palácio do Alvorada levando informações estratégicas a Bolsonaro.

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No início do governo, Ramagem era assessor especial no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, foi nomeado como chefe da Abin, com o apoio de Carlos Bolsonaro.

Em seguida, Carlos entrou em conflito com militares do Palácio do Planalto ao tentar interferir na compra de sistemas de espionagem. Mais tarde, enviou um emissário a Dubai para sondar empresa estrangeira sobre a compra de um outro sistema. Os casos foram revelados pelo UOL.

Com o fim do governo, Carlos continua seu mandato como vereador do Rio de Janeiro. Ramagem foi eleito deputado federal. A serviço do gabinete do delegado em Brasília estão dois dos principais integrantes do chamado “gabinete do ódio”, como mostrou o Estadão.

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A estrutura ganhou esse nome depois que o Estadão mostrou como a estrutura liderada por Carlos Bolsonaro, dentro do Palácio do Planalto, agia em campanhas coordenadas contra opositores, distribuir notícias falsas e mudar a agenda do debate público quando o governo era pressionado.

A reportagem enviou um pedido de manifestação para o gabinete do vereador. Não houve retorno.

BRASÍLIA - A operação da Polícia Federal que aponta uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar alvos de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro aproxima o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) do epicentro da tempestade enfrentada pelo pai.

Carlos não é alvo da operação Última Milha, deflagrada nesta sexta-feira, 20. Mas voltou a ser lembrado em Brasília porque a PF avançou sobre uma área em que o vereador tinha forte interesse e influência durante o governo Bolsonaro.

Até então, Bolsonaro vinha sofrendo sozinho os revezes de investigações em andamento. Carlos Bolsonaro não está entre os 61 com pedidos de indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro e não aparece nas apurações sobre desvios de joias.

O funcionamento da inteligência do governo passado, alvo de investigação da PF, era algo do estrito interesse de Carluxo, como é chamado nas redes sociais. E a escolha das peças para essas funções também passava por ele.

A influência de Carlos na área começou a ficar clara nos idos de março de 2020. O ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse ter ouvido do vereador uma reclamação contra o sistema de inteligência. Carlos desconfiava da equipe e teria providenciado um grupo para atuar ilegalmente em favor do pai.

“Um belo dia o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seria uma ‘Abin paralela’, porque ele não confiava na Abin”, disse, em entrevista ao Roda Viva.

O nome do delegado que teria aceitado a empreitada ilegal não foi revelado pelo ex-aliado, falecido dias depois de conceder a entrevista. O que se sabe é que o delegado Alexandre Ramagem, que comandava a Abin quando houve os episódios de espionagem, segundo a PF, goza da confiança do “Zero Dois”.

A proximidade antecedia a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. É célebre uma foto de ambos, lado a lado, em um grupo que comemorou junto a virada do ano de 2018 para 2019.

Alexandre Ramagem em foto com Carlos Bolsonaro, durante confraternização de fim de ano. Foto: Reprodução/Instagram

Para chegar à chefia da Abin, Ramagem teve o apoio do vereador Carlos Bolsonaro. Aos fins de semana, ele costumava frequentar o Palácio do Alvorada levando informações estratégicas a Bolsonaro.

No início do governo, Ramagem era assessor especial no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, foi nomeado como chefe da Abin, com o apoio de Carlos Bolsonaro.

Em seguida, Carlos entrou em conflito com militares do Palácio do Planalto ao tentar interferir na compra de sistemas de espionagem. Mais tarde, enviou um emissário a Dubai para sondar empresa estrangeira sobre a compra de um outro sistema. Os casos foram revelados pelo UOL.

Com o fim do governo, Carlos continua seu mandato como vereador do Rio de Janeiro. Ramagem foi eleito deputado federal. A serviço do gabinete do delegado em Brasília estão dois dos principais integrantes do chamado “gabinete do ódio”, como mostrou o Estadão.

A estrutura ganhou esse nome depois que o Estadão mostrou como a estrutura liderada por Carlos Bolsonaro, dentro do Palácio do Planalto, agia em campanhas coordenadas contra opositores, distribuir notícias falsas e mudar a agenda do debate público quando o governo era pressionado.

A reportagem enviou um pedido de manifestação para o gabinete do vereador. Não houve retorno.

BRASÍLIA - A operação da Polícia Federal que aponta uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar alvos de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro aproxima o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) do epicentro da tempestade enfrentada pelo pai.

Carlos não é alvo da operação Última Milha, deflagrada nesta sexta-feira, 20. Mas voltou a ser lembrado em Brasília porque a PF avançou sobre uma área em que o vereador tinha forte interesse e influência durante o governo Bolsonaro.

Até então, Bolsonaro vinha sofrendo sozinho os revezes de investigações em andamento. Carlos Bolsonaro não está entre os 61 com pedidos de indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro e não aparece nas apurações sobre desvios de joias.

O funcionamento da inteligência do governo passado, alvo de investigação da PF, era algo do estrito interesse de Carluxo, como é chamado nas redes sociais. E a escolha das peças para essas funções também passava por ele.

A influência de Carlos na área começou a ficar clara nos idos de março de 2020. O ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse ter ouvido do vereador uma reclamação contra o sistema de inteligência. Carlos desconfiava da equipe e teria providenciado um grupo para atuar ilegalmente em favor do pai.

“Um belo dia o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seria uma ‘Abin paralela’, porque ele não confiava na Abin”, disse, em entrevista ao Roda Viva.

O nome do delegado que teria aceitado a empreitada ilegal não foi revelado pelo ex-aliado, falecido dias depois de conceder a entrevista. O que se sabe é que o delegado Alexandre Ramagem, que comandava a Abin quando houve os episódios de espionagem, segundo a PF, goza da confiança do “Zero Dois”.

A proximidade antecedia a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. É célebre uma foto de ambos, lado a lado, em um grupo que comemorou junto a virada do ano de 2018 para 2019.

Alexandre Ramagem em foto com Carlos Bolsonaro, durante confraternização de fim de ano. Foto: Reprodução/Instagram

Para chegar à chefia da Abin, Ramagem teve o apoio do vereador Carlos Bolsonaro. Aos fins de semana, ele costumava frequentar o Palácio do Alvorada levando informações estratégicas a Bolsonaro.

No início do governo, Ramagem era assessor especial no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, foi nomeado como chefe da Abin, com o apoio de Carlos Bolsonaro.

Em seguida, Carlos entrou em conflito com militares do Palácio do Planalto ao tentar interferir na compra de sistemas de espionagem. Mais tarde, enviou um emissário a Dubai para sondar empresa estrangeira sobre a compra de um outro sistema. Os casos foram revelados pelo UOL.

Com o fim do governo, Carlos continua seu mandato como vereador do Rio de Janeiro. Ramagem foi eleito deputado federal. A serviço do gabinete do delegado em Brasília estão dois dos principais integrantes do chamado “gabinete do ódio”, como mostrou o Estadão.

A estrutura ganhou esse nome depois que o Estadão mostrou como a estrutura liderada por Carlos Bolsonaro, dentro do Palácio do Planalto, agia em campanhas coordenadas contra opositores, distribuir notícias falsas e mudar a agenda do debate público quando o governo era pressionado.

A reportagem enviou um pedido de manifestação para o gabinete do vereador. Não houve retorno.

BRASÍLIA - A operação da Polícia Federal que aponta uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar alvos de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro aproxima o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) do epicentro da tempestade enfrentada pelo pai.

Carlos não é alvo da operação Última Milha, deflagrada nesta sexta-feira, 20. Mas voltou a ser lembrado em Brasília porque a PF avançou sobre uma área em que o vereador tinha forte interesse e influência durante o governo Bolsonaro.

Até então, Bolsonaro vinha sofrendo sozinho os revezes de investigações em andamento. Carlos Bolsonaro não está entre os 61 com pedidos de indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro e não aparece nas apurações sobre desvios de joias.

O funcionamento da inteligência do governo passado, alvo de investigação da PF, era algo do estrito interesse de Carluxo, como é chamado nas redes sociais. E a escolha das peças para essas funções também passava por ele.

A influência de Carlos na área começou a ficar clara nos idos de março de 2020. O ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse ter ouvido do vereador uma reclamação contra o sistema de inteligência. Carlos desconfiava da equipe e teria providenciado um grupo para atuar ilegalmente em favor do pai.

“Um belo dia o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seria uma ‘Abin paralela’, porque ele não confiava na Abin”, disse, em entrevista ao Roda Viva.

O nome do delegado que teria aceitado a empreitada ilegal não foi revelado pelo ex-aliado, falecido dias depois de conceder a entrevista. O que se sabe é que o delegado Alexandre Ramagem, que comandava a Abin quando houve os episódios de espionagem, segundo a PF, goza da confiança do “Zero Dois”.

A proximidade antecedia a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. É célebre uma foto de ambos, lado a lado, em um grupo que comemorou junto a virada do ano de 2018 para 2019.

Alexandre Ramagem em foto com Carlos Bolsonaro, durante confraternização de fim de ano. Foto: Reprodução/Instagram

Para chegar à chefia da Abin, Ramagem teve o apoio do vereador Carlos Bolsonaro. Aos fins de semana, ele costumava frequentar o Palácio do Alvorada levando informações estratégicas a Bolsonaro.

No início do governo, Ramagem era assessor especial no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, foi nomeado como chefe da Abin, com o apoio de Carlos Bolsonaro.

Em seguida, Carlos entrou em conflito com militares do Palácio do Planalto ao tentar interferir na compra de sistemas de espionagem. Mais tarde, enviou um emissário a Dubai para sondar empresa estrangeira sobre a compra de um outro sistema. Os casos foram revelados pelo UOL.

Com o fim do governo, Carlos continua seu mandato como vereador do Rio de Janeiro. Ramagem foi eleito deputado federal. A serviço do gabinete do delegado em Brasília estão dois dos principais integrantes do chamado “gabinete do ódio”, como mostrou o Estadão.

A estrutura ganhou esse nome depois que o Estadão mostrou como a estrutura liderada por Carlos Bolsonaro, dentro do Palácio do Planalto, agia em campanhas coordenadas contra opositores, distribuir notícias falsas e mudar a agenda do debate público quando o governo era pressionado.

A reportagem enviou um pedido de manifestação para o gabinete do vereador. Não houve retorno.

BRASÍLIA - A operação da Polícia Federal que aponta uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar alvos de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro aproxima o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) do epicentro da tempestade enfrentada pelo pai.

Carlos não é alvo da operação Última Milha, deflagrada nesta sexta-feira, 20. Mas voltou a ser lembrado em Brasília porque a PF avançou sobre uma área em que o vereador tinha forte interesse e influência durante o governo Bolsonaro.

Até então, Bolsonaro vinha sofrendo sozinho os revezes de investigações em andamento. Carlos Bolsonaro não está entre os 61 com pedidos de indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro e não aparece nas apurações sobre desvios de joias.

O funcionamento da inteligência do governo passado, alvo de investigação da PF, era algo do estrito interesse de Carluxo, como é chamado nas redes sociais. E a escolha das peças para essas funções também passava por ele.

A influência de Carlos na área começou a ficar clara nos idos de março de 2020. O ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse ter ouvido do vereador uma reclamação contra o sistema de inteligência. Carlos desconfiava da equipe e teria providenciado um grupo para atuar ilegalmente em favor do pai.

“Um belo dia o Carlos me aparece com um nome de um delegado federal e de três agentes que seria uma ‘Abin paralela’, porque ele não confiava na Abin”, disse, em entrevista ao Roda Viva.

O nome do delegado que teria aceitado a empreitada ilegal não foi revelado pelo ex-aliado, falecido dias depois de conceder a entrevista. O que se sabe é que o delegado Alexandre Ramagem, que comandava a Abin quando houve os episódios de espionagem, segundo a PF, goza da confiança do “Zero Dois”.

A proximidade antecedia a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. É célebre uma foto de ambos, lado a lado, em um grupo que comemorou junto a virada do ano de 2018 para 2019.

Alexandre Ramagem em foto com Carlos Bolsonaro, durante confraternização de fim de ano. Foto: Reprodução/Instagram

Para chegar à chefia da Abin, Ramagem teve o apoio do vereador Carlos Bolsonaro. Aos fins de semana, ele costumava frequentar o Palácio do Alvorada levando informações estratégicas a Bolsonaro.

No início do governo, Ramagem era assessor especial no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, foi nomeado como chefe da Abin, com o apoio de Carlos Bolsonaro.

Em seguida, Carlos entrou em conflito com militares do Palácio do Planalto ao tentar interferir na compra de sistemas de espionagem. Mais tarde, enviou um emissário a Dubai para sondar empresa estrangeira sobre a compra de um outro sistema. Os casos foram revelados pelo UOL.

Com o fim do governo, Carlos continua seu mandato como vereador do Rio de Janeiro. Ramagem foi eleito deputado federal. A serviço do gabinete do delegado em Brasília estão dois dos principais integrantes do chamado “gabinete do ódio”, como mostrou o Estadão.

A estrutura ganhou esse nome depois que o Estadão mostrou como a estrutura liderada por Carlos Bolsonaro, dentro do Palácio do Planalto, agia em campanhas coordenadas contra opositores, distribuir notícias falsas e mudar a agenda do debate público quando o governo era pressionado.

A reportagem enviou um pedido de manifestação para o gabinete do vereador. Não houve retorno.

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