'Estaremos prontos a reagir a arroubos e bravatas contra o Estado democrático', diz Pacheco


O discurso do presidente do Senado foi feito no plenário após ele ser pressionado por colegas a se posicionar sobre o desfile bélico na Praça dos Três Poderes

Por Daniel Weterman

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta terça-feira, 10,que o Congresso não vai aceitar "arroubos e bravatas" contra o Estado Democrático de Direito e intimidação a parlamentares. O discurso de Pacheco foi feito no plenário do Senado após ele ser pressionado por colegas a se posicionar sobre o desfile bélico na Praça dos Três Poderes. O ato foi criticado por parlamentares por ocorrer no mesmo dia em que a Câmara deve rejeitar a bandeira do presidente Jair Bolsonaro para instituir o voto impresso no Brasil e o Senado tende a provar um projeto para revogar a Lei de Segurança Nacional.

Pacheco minimizou os efeitos do desfile, afirmando não acreditar em risco para a democracia ou intimidação ao Congresso, mas destacou que o Legislativo vai reagir a qualquer ameaça e defender a democracia.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: Adriano Machado/Reuters
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"Absolutamente nada e ninguém haverá de intimidar as prerrogativas do Parlamento. Não que eu interprete isso como algo que seja consistente de intimidação ao Parlamento, tampouco acredito, com a maturidade institucional que temos, que haja algum risco nesse sentido, mas temos que afirmar e reafirmar sempre para todos essa nossa responsabilidade cívica com a obediência à Constituição Federal", disse o presidente do Senado.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), também admitiu que a passagem do comboio militar “não é usual”, mas disse não ver repercussão política no ato. Lira afirmou que foi convidado pelo presidente para o evento no Palácio do Planalto, por meio de uma mensagem de WhatsApp. “Nunca houve o desfile bélico pela Esplanada. Mas não vi maiores repercussões do que isso. Não aconteceu nada demais", disse. "O presidente convidou pelo WhatsApp, disse que estariam convidados os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Câmara, do Senado, deputados e senadores."

Pacheco também disse que não iria "supervalorizar" o comboio militar, mas avisou que o Congresso está atento. "Estaremos todos nós prontos a reagir a arroubos, a bravatas, a ações que definitivamente não calham no Estado Democrático de Direito”, destacou. O presidente do Senado observou, ainda, que o desfile ocorre no mesmo dia em que o Senado vai votar um projeto que "enterra o entulho autoritário" ao revogar a Lei de Segurança Nacional. /COLABOROU LAURIBERTO POMPEU

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta terça-feira, 10,que o Congresso não vai aceitar "arroubos e bravatas" contra o Estado Democrático de Direito e intimidação a parlamentares. O discurso de Pacheco foi feito no plenário do Senado após ele ser pressionado por colegas a se posicionar sobre o desfile bélico na Praça dos Três Poderes. O ato foi criticado por parlamentares por ocorrer no mesmo dia em que a Câmara deve rejeitar a bandeira do presidente Jair Bolsonaro para instituir o voto impresso no Brasil e o Senado tende a provar um projeto para revogar a Lei de Segurança Nacional.

Pacheco minimizou os efeitos do desfile, afirmando não acreditar em risco para a democracia ou intimidação ao Congresso, mas destacou que o Legislativo vai reagir a qualquer ameaça e defender a democracia.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: Adriano Machado/Reuters

"Absolutamente nada e ninguém haverá de intimidar as prerrogativas do Parlamento. Não que eu interprete isso como algo que seja consistente de intimidação ao Parlamento, tampouco acredito, com a maturidade institucional que temos, que haja algum risco nesse sentido, mas temos que afirmar e reafirmar sempre para todos essa nossa responsabilidade cívica com a obediência à Constituição Federal", disse o presidente do Senado.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), também admitiu que a passagem do comboio militar “não é usual”, mas disse não ver repercussão política no ato. Lira afirmou que foi convidado pelo presidente para o evento no Palácio do Planalto, por meio de uma mensagem de WhatsApp. “Nunca houve o desfile bélico pela Esplanada. Mas não vi maiores repercussões do que isso. Não aconteceu nada demais", disse. "O presidente convidou pelo WhatsApp, disse que estariam convidados os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Câmara, do Senado, deputados e senadores."

Pacheco também disse que não iria "supervalorizar" o comboio militar, mas avisou que o Congresso está atento. "Estaremos todos nós prontos a reagir a arroubos, a bravatas, a ações que definitivamente não calham no Estado Democrático de Direito”, destacou. O presidente do Senado observou, ainda, que o desfile ocorre no mesmo dia em que o Senado vai votar um projeto que "enterra o entulho autoritário" ao revogar a Lei de Segurança Nacional. /COLABOROU LAURIBERTO POMPEU

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta terça-feira, 10,que o Congresso não vai aceitar "arroubos e bravatas" contra o Estado Democrático de Direito e intimidação a parlamentares. O discurso de Pacheco foi feito no plenário do Senado após ele ser pressionado por colegas a se posicionar sobre o desfile bélico na Praça dos Três Poderes. O ato foi criticado por parlamentares por ocorrer no mesmo dia em que a Câmara deve rejeitar a bandeira do presidente Jair Bolsonaro para instituir o voto impresso no Brasil e o Senado tende a provar um projeto para revogar a Lei de Segurança Nacional.

Pacheco minimizou os efeitos do desfile, afirmando não acreditar em risco para a democracia ou intimidação ao Congresso, mas destacou que o Legislativo vai reagir a qualquer ameaça e defender a democracia.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: Adriano Machado/Reuters

"Absolutamente nada e ninguém haverá de intimidar as prerrogativas do Parlamento. Não que eu interprete isso como algo que seja consistente de intimidação ao Parlamento, tampouco acredito, com a maturidade institucional que temos, que haja algum risco nesse sentido, mas temos que afirmar e reafirmar sempre para todos essa nossa responsabilidade cívica com a obediência à Constituição Federal", disse o presidente do Senado.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), também admitiu que a passagem do comboio militar “não é usual”, mas disse não ver repercussão política no ato. Lira afirmou que foi convidado pelo presidente para o evento no Palácio do Planalto, por meio de uma mensagem de WhatsApp. “Nunca houve o desfile bélico pela Esplanada. Mas não vi maiores repercussões do que isso. Não aconteceu nada demais", disse. "O presidente convidou pelo WhatsApp, disse que estariam convidados os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Câmara, do Senado, deputados e senadores."

Pacheco também disse que não iria "supervalorizar" o comboio militar, mas avisou que o Congresso está atento. "Estaremos todos nós prontos a reagir a arroubos, a bravatas, a ações que definitivamente não calham no Estado Democrático de Direito”, destacou. O presidente do Senado observou, ainda, que o desfile ocorre no mesmo dia em que o Senado vai votar um projeto que "enterra o entulho autoritário" ao revogar a Lei de Segurança Nacional. /COLABOROU LAURIBERTO POMPEU

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