Estatal volta a contratar empresa sob investigação


Petrobrás diz ter feito aditivo com Astromarítima, a um custo de R$ 23 mi, apesar de fornecedora estar suspensa de novas licitações

Por Antonio Pita e RIO
Sede da Petrobrás no centro do Rio de Janeiro Foto: Fábio Motta/Estadão

Apesar do cerco aos negócios de empreiteiras e fornecedoras com a Petrobrás, a estatal segue contratando empresas citadas na Operação Lava Jato. A Astromarítima Navegação S/A assinou na sexta-feira contrato de R$ 23 milhões para fazer de manutenção de embarcações. Nas investigações da Polícia Federal, foram identificadas planilhas do ex-diretor Paulo Roberto Costa sugerindo pagamento de comissões para intermediação dos contratos entre a Astromarítima e a Petrobrás.

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Após as denúncias, a estatal abriu auditoria interna para apurar supostos pagamentos irregulares ao ex-diretor e afastou a empresa de novas licitações. Iniciadas em abril, as apurações foram concluídas no último mês, mas o relatório ainda não foi apreciado pelo Conselho de Administração.

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Na sexta-feira, a Petrobrás iniciou novo contrato com a Astromarítima para a manutenção de uma embarcação de apoio à produção de petróleo. O contrato foi assinado em outubro, com duração de quatro anos. A licitação foi realizada na modalidade convite, quando ao menos três empresas são chamadas a apresentar propostas para prestar um serviço.

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Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), entre 2004 e 2014, foram 79 contratos feitos nesse modelo. Nos últimos quatro anos, foram cerca de 40, num total de mais de R$ 500 milhões. Desde julho, a corte investiga "supostas irregularidades nos contratos" - a conclusão sairá em 60 dias.

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Comissão. As planilhas localizadas pela PF sugeriam a cobrança de comissões de 5% sobre cada contrato de afretamento, além de "taxa de sucesso" nas negociações da Astromarítima. As planilhas eram de novembro de 2013, um mês após a assinatura de seis contratos com a Petrobrás.

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De acordo com a estatal, a contratação se refere "a um aditivo que prorroga o prazo de um contrato que já estava em vigor, resultado de licitação anterior". A Petrobrás informou que a Astromarítima continua "temporariamente impedida" de participar de licitações em função de uma "pendência econômico-financeira exigida no cadastro corporativo".

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A Astromarítima diz que nunca houve pagamento de comissão a Costa. Em nota, a empresa informou que o recente contrato se refere à "renovação prevista em contrato para apoio marítimo com transporte de carga geral destinada às plataformas de exploração e produção" e que a pendência identificada pela Petrobrás "não tem nenhuma relação" com o foco da Lava Jato.

Sede da Petrobrás no centro do Rio de Janeiro Foto: Fábio Motta/Estadão

Apesar do cerco aos negócios de empreiteiras e fornecedoras com a Petrobrás, a estatal segue contratando empresas citadas na Operação Lava Jato. A Astromarítima Navegação S/A assinou na sexta-feira contrato de R$ 23 milhões para fazer de manutenção de embarcações. Nas investigações da Polícia Federal, foram identificadas planilhas do ex-diretor Paulo Roberto Costa sugerindo pagamento de comissões para intermediação dos contratos entre a Astromarítima e a Petrobrás.

Após as denúncias, a estatal abriu auditoria interna para apurar supostos pagamentos irregulares ao ex-diretor e afastou a empresa de novas licitações. Iniciadas em abril, as apurações foram concluídas no último mês, mas o relatório ainda não foi apreciado pelo Conselho de Administração.

Na sexta-feira, a Petrobrás iniciou novo contrato com a Astromarítima para a manutenção de uma embarcação de apoio à produção de petróleo. O contrato foi assinado em outubro, com duração de quatro anos. A licitação foi realizada na modalidade convite, quando ao menos três empresas são chamadas a apresentar propostas para prestar um serviço.

Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), entre 2004 e 2014, foram 79 contratos feitos nesse modelo. Nos últimos quatro anos, foram cerca de 40, num total de mais de R$ 500 milhões. Desde julho, a corte investiga "supostas irregularidades nos contratos" - a conclusão sairá em 60 dias.

Comissão. As planilhas localizadas pela PF sugeriam a cobrança de comissões de 5% sobre cada contrato de afretamento, além de "taxa de sucesso" nas negociações da Astromarítima. As planilhas eram de novembro de 2013, um mês após a assinatura de seis contratos com a Petrobrás.

De acordo com a estatal, a contratação se refere "a um aditivo que prorroga o prazo de um contrato que já estava em vigor, resultado de licitação anterior". A Petrobrás informou que a Astromarítima continua "temporariamente impedida" de participar de licitações em função de uma "pendência econômico-financeira exigida no cadastro corporativo".

A Astromarítima diz que nunca houve pagamento de comissão a Costa. Em nota, a empresa informou que o recente contrato se refere à "renovação prevista em contrato para apoio marítimo com transporte de carga geral destinada às plataformas de exploração e produção" e que a pendência identificada pela Petrobrás "não tem nenhuma relação" com o foco da Lava Jato.

Sede da Petrobrás no centro do Rio de Janeiro Foto: Fábio Motta/Estadão

Apesar do cerco aos negócios de empreiteiras e fornecedoras com a Petrobrás, a estatal segue contratando empresas citadas na Operação Lava Jato. A Astromarítima Navegação S/A assinou na sexta-feira contrato de R$ 23 milhões para fazer de manutenção de embarcações. Nas investigações da Polícia Federal, foram identificadas planilhas do ex-diretor Paulo Roberto Costa sugerindo pagamento de comissões para intermediação dos contratos entre a Astromarítima e a Petrobrás.

Após as denúncias, a estatal abriu auditoria interna para apurar supostos pagamentos irregulares ao ex-diretor e afastou a empresa de novas licitações. Iniciadas em abril, as apurações foram concluídas no último mês, mas o relatório ainda não foi apreciado pelo Conselho de Administração.

Na sexta-feira, a Petrobrás iniciou novo contrato com a Astromarítima para a manutenção de uma embarcação de apoio à produção de petróleo. O contrato foi assinado em outubro, com duração de quatro anos. A licitação foi realizada na modalidade convite, quando ao menos três empresas são chamadas a apresentar propostas para prestar um serviço.

Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), entre 2004 e 2014, foram 79 contratos feitos nesse modelo. Nos últimos quatro anos, foram cerca de 40, num total de mais de R$ 500 milhões. Desde julho, a corte investiga "supostas irregularidades nos contratos" - a conclusão sairá em 60 dias.

Comissão. As planilhas localizadas pela PF sugeriam a cobrança de comissões de 5% sobre cada contrato de afretamento, além de "taxa de sucesso" nas negociações da Astromarítima. As planilhas eram de novembro de 2013, um mês após a assinatura de seis contratos com a Petrobrás.

De acordo com a estatal, a contratação se refere "a um aditivo que prorroga o prazo de um contrato que já estava em vigor, resultado de licitação anterior". A Petrobrás informou que a Astromarítima continua "temporariamente impedida" de participar de licitações em função de uma "pendência econômico-financeira exigida no cadastro corporativo".

A Astromarítima diz que nunca houve pagamento de comissão a Costa. Em nota, a empresa informou que o recente contrato se refere à "renovação prevista em contrato para apoio marítimo com transporte de carga geral destinada às plataformas de exploração e produção" e que a pendência identificada pela Petrobrás "não tem nenhuma relação" com o foco da Lava Jato.

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