Esticar mandato de Lula seria 'absurdo', diz Cabral


Por CAROLINA FREITAS

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), classificou de "absurda" a hipótese do mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ser estendido até 2012. Cabral se disse contra essa e outras tentativas de manter o petista no poder por mais tempo do que o previsto, como o terceiro mandato. "Sou absolutamente contrário, acho um absurdo", disse o governador, após encontro com integrantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), na capital paulista. "Sou adversário de qualquer tese que não seja a normalidade democrática." A proposta de extensão do mandato presidencial até 2012 é do deputado Sandro Mabel (PR-GO) e já foi rechaçada, inclusive, pelas lideranças do PT no Congresso.Para Cabral, a reavaliação do sistema eleitoral do País - exceto assuntos da reforma política - só devem entrar em debate daqui a "20 ou 30 anos". "A regra deve vigorar por muitos e muitos anos. O Brasil sempre careceu de um regime democrático estável." O governador disse que o próprio Lula descartaria a ideia de um terceiro mandato. "Eu o ouvi dizer, no Palácio das Laranjeiras (sede do governo fluminense), que jamais aceitaria o terceiro mandato."As discussões sobre esticar a permanência de Lula no Executivo foram ressuscitadas, entre outros, por próprios integrantes do PMDB, após o anúncio do tratamento para combate de um câncer linfático da pré-candidata do PT à sucessão presidencial, ministra Dilma Rousseff. Cabral, no entanto, procurou se distanciar desse grupo, argumentando que há oportunismo no debate sobre o terceiro mandato. "Pior do que célula cancerígena é o oportunismo político", afirmou. "Nossa candidata é a Dilma." O governador disse confiar em uma decisão nacional a favor da composição com o PT. "Vai haver dissidentes, mas acredito na aliança a nível nacional e na maioria dos Estados."

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), classificou de "absurda" a hipótese do mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ser estendido até 2012. Cabral se disse contra essa e outras tentativas de manter o petista no poder por mais tempo do que o previsto, como o terceiro mandato. "Sou absolutamente contrário, acho um absurdo", disse o governador, após encontro com integrantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), na capital paulista. "Sou adversário de qualquer tese que não seja a normalidade democrática." A proposta de extensão do mandato presidencial até 2012 é do deputado Sandro Mabel (PR-GO) e já foi rechaçada, inclusive, pelas lideranças do PT no Congresso.Para Cabral, a reavaliação do sistema eleitoral do País - exceto assuntos da reforma política - só devem entrar em debate daqui a "20 ou 30 anos". "A regra deve vigorar por muitos e muitos anos. O Brasil sempre careceu de um regime democrático estável." O governador disse que o próprio Lula descartaria a ideia de um terceiro mandato. "Eu o ouvi dizer, no Palácio das Laranjeiras (sede do governo fluminense), que jamais aceitaria o terceiro mandato."As discussões sobre esticar a permanência de Lula no Executivo foram ressuscitadas, entre outros, por próprios integrantes do PMDB, após o anúncio do tratamento para combate de um câncer linfático da pré-candidata do PT à sucessão presidencial, ministra Dilma Rousseff. Cabral, no entanto, procurou se distanciar desse grupo, argumentando que há oportunismo no debate sobre o terceiro mandato. "Pior do que célula cancerígena é o oportunismo político", afirmou. "Nossa candidata é a Dilma." O governador disse confiar em uma decisão nacional a favor da composição com o PT. "Vai haver dissidentes, mas acredito na aliança a nível nacional e na maioria dos Estados."

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), classificou de "absurda" a hipótese do mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ser estendido até 2012. Cabral se disse contra essa e outras tentativas de manter o petista no poder por mais tempo do que o previsto, como o terceiro mandato. "Sou absolutamente contrário, acho um absurdo", disse o governador, após encontro com integrantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), na capital paulista. "Sou adversário de qualquer tese que não seja a normalidade democrática." A proposta de extensão do mandato presidencial até 2012 é do deputado Sandro Mabel (PR-GO) e já foi rechaçada, inclusive, pelas lideranças do PT no Congresso.Para Cabral, a reavaliação do sistema eleitoral do País - exceto assuntos da reforma política - só devem entrar em debate daqui a "20 ou 30 anos". "A regra deve vigorar por muitos e muitos anos. O Brasil sempre careceu de um regime democrático estável." O governador disse que o próprio Lula descartaria a ideia de um terceiro mandato. "Eu o ouvi dizer, no Palácio das Laranjeiras (sede do governo fluminense), que jamais aceitaria o terceiro mandato."As discussões sobre esticar a permanência de Lula no Executivo foram ressuscitadas, entre outros, por próprios integrantes do PMDB, após o anúncio do tratamento para combate de um câncer linfático da pré-candidata do PT à sucessão presidencial, ministra Dilma Rousseff. Cabral, no entanto, procurou se distanciar desse grupo, argumentando que há oportunismo no debate sobre o terceiro mandato. "Pior do que célula cancerígena é o oportunismo político", afirmou. "Nossa candidata é a Dilma." O governador disse confiar em uma decisão nacional a favor da composição com o PT. "Vai haver dissidentes, mas acredito na aliança a nível nacional e na maioria dos Estados."

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