Ex-assessor de Janones pede acareação com deputado para PF e PGR


Fabrício Ferreira diz que frente a frente com o deputado conseguiria expor contradições do parlamentar sobre suposto caso de ‘rachadinha’

Por Karina Ferreira

O ex-assessor do deputado federal André Janones (Avante-MG) Fabrício Ferreira de Oliveira disse que vai requerer à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF) uma acareação para apurar denúncia sobre suposta “rachadinha” praticada pelo parlamentar. A informação é do site Metrópoles. Fabrício e Cefas Luiz, outro ex-assessor de Janones, acusam o deputado de cobrar de funcionários de seu gabinete o repasse de parte dos salários recebidos.

O mecanismo jurídico está previsto na legislação brasileira e consiste em colocar acusados, testemunhas ou vítimas frente a frente, para que divergências entre as versões de cada um sejam esclarecidas. O ex-assessor afirmou que, nessas condições, conseguiria expor contradições de Janones. De acordo com os dois ex-funcionários, prática chegava até a 60% dos vencimentos.

Cefas Luiz gravou um áudio dia 5 de fevereiro de 2019, em uma reunião na qual Janones exigia que funcionários do seu gabinete na Câmara dos Deputados o ajudassem a pagar suas despesas pessoais.

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A gravação foi revelada pelo Metrópoles e obtida pelo Estadão. De acordo com um trecho, o parlamentar afirma que seu patrimônio foi dilapidado durante campanha eleitoral (de 2016) e diz achar justo que as “pessoas participem da reconstrução disso”.

Em nota, Janones afirmou que suas declarações foram retiradas de contexto e negou a prática de “rachadinha”.

Ex-assessor de Janones, Fabrício Ferreira de Oliveira, vai requerer acareação da PF e PGR sobre suposta rachadinha. Foto: Reprodução
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Uma investigação foi aberta pela Polícia Federal em Uberlândia (MG) para averiguar uma denúncia anônima contra Janones e a prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, ex-assessora dele na Câmara, por supostos desvios de emendas parlamentares. A dívida de campanha ao qual o parlamentar supostamente se refere no áudio é de quando concorreu à Prefeitura de Ituiutaba.

Durante essa apuração, os ex-assessores relataram o suposto esquema de “rachadinha”. O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em maio, porque o deputado possui foro privilegiado, e está sob relatoria do ministro Luiz Fux. A PGR foi acionada por 46 deputados da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegaram que a conduta do deputado configura ato de improbidade administrativa.

Na última terça-feira, 28, Janones acionou seus “soldados” para defendê-lo nas redes sociais da acusação de “rachadinha”. “Hoje, sou eu quem preciso de vocês! Me ajudem a divulgar esse tuíte”, diz. A mensagem foi enviada em um grupo de Telegram com mais de 77 mil inscritos. No texto, ele orienta seus apoiadores a espalharem que as informações foram retiradas de contexto. No mesmo dia, o PL protocolou um pedido de cassação do mandato do deputado na Câmara.

O ex-assessor do deputado federal André Janones (Avante-MG) Fabrício Ferreira de Oliveira disse que vai requerer à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF) uma acareação para apurar denúncia sobre suposta “rachadinha” praticada pelo parlamentar. A informação é do site Metrópoles. Fabrício e Cefas Luiz, outro ex-assessor de Janones, acusam o deputado de cobrar de funcionários de seu gabinete o repasse de parte dos salários recebidos.

O mecanismo jurídico está previsto na legislação brasileira e consiste em colocar acusados, testemunhas ou vítimas frente a frente, para que divergências entre as versões de cada um sejam esclarecidas. O ex-assessor afirmou que, nessas condições, conseguiria expor contradições de Janones. De acordo com os dois ex-funcionários, prática chegava até a 60% dos vencimentos.

Cefas Luiz gravou um áudio dia 5 de fevereiro de 2019, em uma reunião na qual Janones exigia que funcionários do seu gabinete na Câmara dos Deputados o ajudassem a pagar suas despesas pessoais.

A gravação foi revelada pelo Metrópoles e obtida pelo Estadão. De acordo com um trecho, o parlamentar afirma que seu patrimônio foi dilapidado durante campanha eleitoral (de 2016) e diz achar justo que as “pessoas participem da reconstrução disso”.

Em nota, Janones afirmou que suas declarações foram retiradas de contexto e negou a prática de “rachadinha”.

Ex-assessor de Janones, Fabrício Ferreira de Oliveira, vai requerer acareação da PF e PGR sobre suposta rachadinha. Foto: Reprodução

Uma investigação foi aberta pela Polícia Federal em Uberlândia (MG) para averiguar uma denúncia anônima contra Janones e a prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, ex-assessora dele na Câmara, por supostos desvios de emendas parlamentares. A dívida de campanha ao qual o parlamentar supostamente se refere no áudio é de quando concorreu à Prefeitura de Ituiutaba.

Durante essa apuração, os ex-assessores relataram o suposto esquema de “rachadinha”. O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em maio, porque o deputado possui foro privilegiado, e está sob relatoria do ministro Luiz Fux. A PGR foi acionada por 46 deputados da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegaram que a conduta do deputado configura ato de improbidade administrativa.

Na última terça-feira, 28, Janones acionou seus “soldados” para defendê-lo nas redes sociais da acusação de “rachadinha”. “Hoje, sou eu quem preciso de vocês! Me ajudem a divulgar esse tuíte”, diz. A mensagem foi enviada em um grupo de Telegram com mais de 77 mil inscritos. No texto, ele orienta seus apoiadores a espalharem que as informações foram retiradas de contexto. No mesmo dia, o PL protocolou um pedido de cassação do mandato do deputado na Câmara.

O ex-assessor do deputado federal André Janones (Avante-MG) Fabrício Ferreira de Oliveira disse que vai requerer à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF) uma acareação para apurar denúncia sobre suposta “rachadinha” praticada pelo parlamentar. A informação é do site Metrópoles. Fabrício e Cefas Luiz, outro ex-assessor de Janones, acusam o deputado de cobrar de funcionários de seu gabinete o repasse de parte dos salários recebidos.

O mecanismo jurídico está previsto na legislação brasileira e consiste em colocar acusados, testemunhas ou vítimas frente a frente, para que divergências entre as versões de cada um sejam esclarecidas. O ex-assessor afirmou que, nessas condições, conseguiria expor contradições de Janones. De acordo com os dois ex-funcionários, prática chegava até a 60% dos vencimentos.

Cefas Luiz gravou um áudio dia 5 de fevereiro de 2019, em uma reunião na qual Janones exigia que funcionários do seu gabinete na Câmara dos Deputados o ajudassem a pagar suas despesas pessoais.

A gravação foi revelada pelo Metrópoles e obtida pelo Estadão. De acordo com um trecho, o parlamentar afirma que seu patrimônio foi dilapidado durante campanha eleitoral (de 2016) e diz achar justo que as “pessoas participem da reconstrução disso”.

Em nota, Janones afirmou que suas declarações foram retiradas de contexto e negou a prática de “rachadinha”.

Ex-assessor de Janones, Fabrício Ferreira de Oliveira, vai requerer acareação da PF e PGR sobre suposta rachadinha. Foto: Reprodução

Uma investigação foi aberta pela Polícia Federal em Uberlândia (MG) para averiguar uma denúncia anônima contra Janones e a prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, ex-assessora dele na Câmara, por supostos desvios de emendas parlamentares. A dívida de campanha ao qual o parlamentar supostamente se refere no áudio é de quando concorreu à Prefeitura de Ituiutaba.

Durante essa apuração, os ex-assessores relataram o suposto esquema de “rachadinha”. O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em maio, porque o deputado possui foro privilegiado, e está sob relatoria do ministro Luiz Fux. A PGR foi acionada por 46 deputados da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegaram que a conduta do deputado configura ato de improbidade administrativa.

Na última terça-feira, 28, Janones acionou seus “soldados” para defendê-lo nas redes sociais da acusação de “rachadinha”. “Hoje, sou eu quem preciso de vocês! Me ajudem a divulgar esse tuíte”, diz. A mensagem foi enviada em um grupo de Telegram com mais de 77 mil inscritos. No texto, ele orienta seus apoiadores a espalharem que as informações foram retiradas de contexto. No mesmo dia, o PL protocolou um pedido de cassação do mandato do deputado na Câmara.

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