Ex-deputado ou pastor? Saiba quem pode assumir vaga de Deltan na Câmara


Vaga poderá ser de ex-deputado federal ou de pastor bolsonarista. Tribunal Regional Eleitoral do Paraná vai diplomar suplente

Por Tácio Lorran
Atualização:

BRASÍLIA - Com a cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na Câmara o cotado para assumir a suplência é o ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, do mesmo partido. Ele teve 11 mil votos.

No entanto, há questionamento se Hauly cumpriu todos os requisitos para assumir a vaga na Câmara. Segundo especialistas, o ex-deputado não teria conquistado o mínimo de votos necessários segundo critérios da legislação eleitoral. Caso o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) entenda que Hauly não cumpriu os requisitos mínimos, quem assumirá a vaga de Dallagnol é o pastor Itamar Paim (PL-PR). A diplomação ficará a cargo do TRE. Procurada, a Corte ainda não se manifestou.

O ex-deputado Luiz Carlos Hauly pode assumir a vaga de Deltan Dallagnol  Foto: Dida Sampaio / Estadão
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Hauly foi deputado federal por sete mandatos, entre 1991 e 2019. É economista e foi um dos principais apoiadores da reforma tributária. Ele também foi secretário da Fazenda do Paraná, além de vereador e prefeito de Cambé, a cerca de 400 km de Curitiba, capital do estado.

Já Paim recebeu 47 mil votos. Ele é pastor da 59ª Igreja do Evangelho Quadrangular. Sua campanha foi alçada na imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob a alcunha “em defesa da vida e da família”.

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Entenda

O TSE decidiu nesta terça-feira, 16, cassar o mandato de Deltan Dallagnol e declará-lo inelegível por oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa.

Dallagnol foi o deputado mais votado do Paraná, com 344 mil votos.

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A cassação foi feita com base em legislação que proíbe magistrados e membros do Ministério Público de lançarem candidatura se tiverem pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos disciplinares. Uma das ações foi proposta pela Federação Brasil da Esperança, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota, o ex-procurador afirmou que “meu sentimento é de indignação com a vingança sem precedentes que está em curso no Brasil contra os agentes da lei que ousaram combater a corrupção”.

“Mas nenhum obstáculo vai me impedir de continuar a lutar pelo meu propósito de vida de servir a Deus e ao povo brasileiro”, prosseguiu o parlamentar cassado.

BRASÍLIA - Com a cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na Câmara o cotado para assumir a suplência é o ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, do mesmo partido. Ele teve 11 mil votos.

No entanto, há questionamento se Hauly cumpriu todos os requisitos para assumir a vaga na Câmara. Segundo especialistas, o ex-deputado não teria conquistado o mínimo de votos necessários segundo critérios da legislação eleitoral. Caso o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) entenda que Hauly não cumpriu os requisitos mínimos, quem assumirá a vaga de Dallagnol é o pastor Itamar Paim (PL-PR). A diplomação ficará a cargo do TRE. Procurada, a Corte ainda não se manifestou.

O ex-deputado Luiz Carlos Hauly pode assumir a vaga de Deltan Dallagnol  Foto: Dida Sampaio / Estadão

Hauly foi deputado federal por sete mandatos, entre 1991 e 2019. É economista e foi um dos principais apoiadores da reforma tributária. Ele também foi secretário da Fazenda do Paraná, além de vereador e prefeito de Cambé, a cerca de 400 km de Curitiba, capital do estado.

Já Paim recebeu 47 mil votos. Ele é pastor da 59ª Igreja do Evangelho Quadrangular. Sua campanha foi alçada na imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob a alcunha “em defesa da vida e da família”.

Entenda

O TSE decidiu nesta terça-feira, 16, cassar o mandato de Deltan Dallagnol e declará-lo inelegível por oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa.

Dallagnol foi o deputado mais votado do Paraná, com 344 mil votos.

A cassação foi feita com base em legislação que proíbe magistrados e membros do Ministério Público de lançarem candidatura se tiverem pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos disciplinares. Uma das ações foi proposta pela Federação Brasil da Esperança, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota, o ex-procurador afirmou que “meu sentimento é de indignação com a vingança sem precedentes que está em curso no Brasil contra os agentes da lei que ousaram combater a corrupção”.

“Mas nenhum obstáculo vai me impedir de continuar a lutar pelo meu propósito de vida de servir a Deus e ao povo brasileiro”, prosseguiu o parlamentar cassado.

BRASÍLIA - Com a cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na Câmara o cotado para assumir a suplência é o ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, do mesmo partido. Ele teve 11 mil votos.

No entanto, há questionamento se Hauly cumpriu todos os requisitos para assumir a vaga na Câmara. Segundo especialistas, o ex-deputado não teria conquistado o mínimo de votos necessários segundo critérios da legislação eleitoral. Caso o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) entenda que Hauly não cumpriu os requisitos mínimos, quem assumirá a vaga de Dallagnol é o pastor Itamar Paim (PL-PR). A diplomação ficará a cargo do TRE. Procurada, a Corte ainda não se manifestou.

O ex-deputado Luiz Carlos Hauly pode assumir a vaga de Deltan Dallagnol  Foto: Dida Sampaio / Estadão

Hauly foi deputado federal por sete mandatos, entre 1991 e 2019. É economista e foi um dos principais apoiadores da reforma tributária. Ele também foi secretário da Fazenda do Paraná, além de vereador e prefeito de Cambé, a cerca de 400 km de Curitiba, capital do estado.

Já Paim recebeu 47 mil votos. Ele é pastor da 59ª Igreja do Evangelho Quadrangular. Sua campanha foi alçada na imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob a alcunha “em defesa da vida e da família”.

Entenda

O TSE decidiu nesta terça-feira, 16, cassar o mandato de Deltan Dallagnol e declará-lo inelegível por oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa.

Dallagnol foi o deputado mais votado do Paraná, com 344 mil votos.

A cassação foi feita com base em legislação que proíbe magistrados e membros do Ministério Público de lançarem candidatura se tiverem pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos disciplinares. Uma das ações foi proposta pela Federação Brasil da Esperança, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota, o ex-procurador afirmou que “meu sentimento é de indignação com a vingança sem precedentes que está em curso no Brasil contra os agentes da lei que ousaram combater a corrupção”.

“Mas nenhum obstáculo vai me impedir de continuar a lutar pelo meu propósito de vida de servir a Deus e ao povo brasileiro”, prosseguiu o parlamentar cassado.

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