Ex-executivo da Odebrecht cita repasse a filho de líder do Panamá


Departamento de Justiça dos EUA aponta repasse de US$ 6 milhões a parentes de político de ‘alto nível’ em troca de negócios no país da América Central

Por Beatriz Bulla
Sede da Odebrecht em São Paulo Foto: JF Diorio/Estadão

BRASÍLIA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos menciona o pagamento de propina feito pela Odebrecht a dois “parentes próximos” de uma autoridade governamental de alto nível no Panamá na tentativa de obter obras no país.

O Estado apurou que o ex-executivo Luiz Eduardo Soares afirmou, nas negociações de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, que foram realizados pagamentos para um dos filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli (2009-2014).

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De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira, 20, pelo órgão americano, o pagamento aos parentes foi no valor de US$ 6 milhões, relacionados a projetos de infraestrutura.

No total, o departamento apurou que a Odebrecht repassou US$ 59 milhões a autoridades e intermediários panamenhos entre 2010 e 2014 para assegurar a obtenção de contratos com o governo. Em troca, a construtora obteve benefícios no total de US$ 175 milhões, considerando as obras conquistadas. A reportagem não conseguiu localizar os advogados de Martinelli.

O Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – conhecido como departamento da propina – operou pagamentos no Panamá por meio de offshores e bancos estrangeiros. Soares relatou que foram feitos pagamentos que também beneficiaram ministro de Estado.

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Propina. Segundo o delator, o departamento da propina realizou depósitos de US$ 30 milhões no total em contas das empresas Pachira e Mengil. Os pagamentos foram solicitados pelo ex-diretor superintendente da Odebrecht para o Panamá André Rabelo. A Odebrecht é a maior empresa estrangeira com negócios no Panamá, na ordem de US$ 8 bilhões.

Desde 2015, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenta, sem sucesso, estabelecer uma cooperação com o Panamá para obter informações relacionadas a uma conta bancária no país ligada à empreiteira. As autoridades panamenhas se recusaram a fornecer os dados. 

Sede da Odebrecht em São Paulo Foto: JF Diorio/Estadão

BRASÍLIA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos menciona o pagamento de propina feito pela Odebrecht a dois “parentes próximos” de uma autoridade governamental de alto nível no Panamá na tentativa de obter obras no país.

O Estado apurou que o ex-executivo Luiz Eduardo Soares afirmou, nas negociações de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, que foram realizados pagamentos para um dos filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli (2009-2014).

De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira, 20, pelo órgão americano, o pagamento aos parentes foi no valor de US$ 6 milhões, relacionados a projetos de infraestrutura.

No total, o departamento apurou que a Odebrecht repassou US$ 59 milhões a autoridades e intermediários panamenhos entre 2010 e 2014 para assegurar a obtenção de contratos com o governo. Em troca, a construtora obteve benefícios no total de US$ 175 milhões, considerando as obras conquistadas. A reportagem não conseguiu localizar os advogados de Martinelli.

O Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – conhecido como departamento da propina – operou pagamentos no Panamá por meio de offshores e bancos estrangeiros. Soares relatou que foram feitos pagamentos que também beneficiaram ministro de Estado.

Propina. Segundo o delator, o departamento da propina realizou depósitos de US$ 30 milhões no total em contas das empresas Pachira e Mengil. Os pagamentos foram solicitados pelo ex-diretor superintendente da Odebrecht para o Panamá André Rabelo. A Odebrecht é a maior empresa estrangeira com negócios no Panamá, na ordem de US$ 8 bilhões.

Desde 2015, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenta, sem sucesso, estabelecer uma cooperação com o Panamá para obter informações relacionadas a uma conta bancária no país ligada à empreiteira. As autoridades panamenhas se recusaram a fornecer os dados. 

Sede da Odebrecht em São Paulo Foto: JF Diorio/Estadão

BRASÍLIA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos menciona o pagamento de propina feito pela Odebrecht a dois “parentes próximos” de uma autoridade governamental de alto nível no Panamá na tentativa de obter obras no país.

O Estado apurou que o ex-executivo Luiz Eduardo Soares afirmou, nas negociações de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, que foram realizados pagamentos para um dos filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli (2009-2014).

De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira, 20, pelo órgão americano, o pagamento aos parentes foi no valor de US$ 6 milhões, relacionados a projetos de infraestrutura.

No total, o departamento apurou que a Odebrecht repassou US$ 59 milhões a autoridades e intermediários panamenhos entre 2010 e 2014 para assegurar a obtenção de contratos com o governo. Em troca, a construtora obteve benefícios no total de US$ 175 milhões, considerando as obras conquistadas. A reportagem não conseguiu localizar os advogados de Martinelli.

O Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – conhecido como departamento da propina – operou pagamentos no Panamá por meio de offshores e bancos estrangeiros. Soares relatou que foram feitos pagamentos que também beneficiaram ministro de Estado.

Propina. Segundo o delator, o departamento da propina realizou depósitos de US$ 30 milhões no total em contas das empresas Pachira e Mengil. Os pagamentos foram solicitados pelo ex-diretor superintendente da Odebrecht para o Panamá André Rabelo. A Odebrecht é a maior empresa estrangeira com negócios no Panamá, na ordem de US$ 8 bilhões.

Desde 2015, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenta, sem sucesso, estabelecer uma cooperação com o Panamá para obter informações relacionadas a uma conta bancária no país ligada à empreiteira. As autoridades panamenhas se recusaram a fornecer os dados. 

Sede da Odebrecht em São Paulo Foto: JF Diorio/Estadão

BRASÍLIA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos menciona o pagamento de propina feito pela Odebrecht a dois “parentes próximos” de uma autoridade governamental de alto nível no Panamá na tentativa de obter obras no país.

O Estado apurou que o ex-executivo Luiz Eduardo Soares afirmou, nas negociações de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, que foram realizados pagamentos para um dos filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli (2009-2014).

De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira, 20, pelo órgão americano, o pagamento aos parentes foi no valor de US$ 6 milhões, relacionados a projetos de infraestrutura.

No total, o departamento apurou que a Odebrecht repassou US$ 59 milhões a autoridades e intermediários panamenhos entre 2010 e 2014 para assegurar a obtenção de contratos com o governo. Em troca, a construtora obteve benefícios no total de US$ 175 milhões, considerando as obras conquistadas. A reportagem não conseguiu localizar os advogados de Martinelli.

O Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – conhecido como departamento da propina – operou pagamentos no Panamá por meio de offshores e bancos estrangeiros. Soares relatou que foram feitos pagamentos que também beneficiaram ministro de Estado.

Propina. Segundo o delator, o departamento da propina realizou depósitos de US$ 30 milhões no total em contas das empresas Pachira e Mengil. Os pagamentos foram solicitados pelo ex-diretor superintendente da Odebrecht para o Panamá André Rabelo. A Odebrecht é a maior empresa estrangeira com negócios no Panamá, na ordem de US$ 8 bilhões.

Desde 2015, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenta, sem sucesso, estabelecer uma cooperação com o Panamá para obter informações relacionadas a uma conta bancária no país ligada à empreiteira. As autoridades panamenhas se recusaram a fornecer os dados. 

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