Ex-governador Rodrigo Garcia anuncia saída do PSDB após intervenção no diretório de São Paulo


Ele é próximo de Marco Vinholi, que foi destituído do comando da sigla no Estado na última sexta-feira, 8

Por Pedro Augusto Figueiredo

O ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, apresentou nesta segunda-feira, 11, a sua desfiliação do PSDB, partido ao qual se filiou em 2021 para concorrer à reeleição após ter ascendido ao posto com a saída de João Doria. Antes disso, Garcia ficou quase três décadas no DEM, atual União Brasil. “Deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, disse Garcia em nota divulgada à imprensa.

O anúncio ocorre três dias depois da Executiva nacional intervir mais uma vez no diretório de São Paulo na última sexta-feira, 8, anular a eleição que colocou Marco Vinholi novamente no comando da sigla no Estado e destituí-lo do cargo. Garcia e Vinholi são próximos. O ex-governador concorreu à reeleição durante a gestão de Vinholi no PSDB e ambos foram secretários no governo Doria.

“Faço com a tranquilidade e a certeza de que deixamos, numa parceria de quase 30 anos nas gestões públicas de São Paulo e do Brasil, um modelo de governar, baseado em princípios que sempre conjugamos, aquele da proteção aos mais necessitados, da responsabilidade fiscal e da inovação na gestão”, disse Rodrigo Garcia.

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Garcia havia se filiado ao PSDB para disputar reeleição ao governo de São Paulo em 2022 Foto: Alex Silva/Estadão

“Foram eles que me levaram a trabalhar em parceria com Mário Covas, quando ainda começava na vida pública, e que me nortearam e me guiaram durante todas as administrações até as eleições de 2022. Sou grato a essa jornada que me deu grandes oportunidades. Contudo, deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, continuou. O ex-chefe do Executivo paulista foi subsecretário de Agricultura na gestão Covas.

O PSDB vive uma crise em São Paulo desde a eleição de 2022. No capítulo mais recente, o ex-senador José Anibal pediu a anulação da eleição para a Executiva estadual sob o argumento que a reunião que elegeu Vinholi foi ilegal. O pedido foi aceito pelo PSDB nacional, como mostrou a Coluna do Estadão, e uma nova Executiva deverá ser nomeada nos próximos dias.

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A principal consequência da crise é a falta de definição na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Uma ala tucana, mais ligada aos vereadores e aos integrantes da administração de Ricardo Nunes (MDB), defende o apoio à reeleição do atual prefeito. Outro grupo, com ligações com a Executiva nacional, quer lançar candidato próprio. Outro setor defende uma aliança com Tabata Amaral (PSB).

Em uma sinalização de apoio a Nunes, Rodrigo Garcia participou da posse de Aldo Rebelo e de José Renato Nalini como secretários na prefeitura no dia 19 de fevereiro ao lado de outros aliados do emedebista.

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Foi o segundo afastamento de Vinholi do comando da legenda no Estado em quatro meses. Ele afirma que a reunião que o elegeu teve a participação de 97 dos 105 membros do diretório estadual e que o resultado representa a “vontade da imensa maioria” em São Paulo, “onde a democracia partidária é um dos pilares fundamentais estabelecidos desde Mario Covas”.

Atual presidente do PSDB, Marconi Perillo disse à Coluna do Estadão que iniciou uma operação para pacificar a legenda. A indefinição sobre o comando da sigla e brigas internas têm prejudicado a organização e a formula da estratégia a sete meses das eleições: quatro dos oito vereadores tucanos na capital devem deixar o partido, enquanto há dificuldade de filiar novos quadros que desejam disputar a eleição em cidades do interior.

O ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, apresentou nesta segunda-feira, 11, a sua desfiliação do PSDB, partido ao qual se filiou em 2021 para concorrer à reeleição após ter ascendido ao posto com a saída de João Doria. Antes disso, Garcia ficou quase três décadas no DEM, atual União Brasil. “Deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, disse Garcia em nota divulgada à imprensa.

O anúncio ocorre três dias depois da Executiva nacional intervir mais uma vez no diretório de São Paulo na última sexta-feira, 8, anular a eleição que colocou Marco Vinholi novamente no comando da sigla no Estado e destituí-lo do cargo. Garcia e Vinholi são próximos. O ex-governador concorreu à reeleição durante a gestão de Vinholi no PSDB e ambos foram secretários no governo Doria.

“Faço com a tranquilidade e a certeza de que deixamos, numa parceria de quase 30 anos nas gestões públicas de São Paulo e do Brasil, um modelo de governar, baseado em princípios que sempre conjugamos, aquele da proteção aos mais necessitados, da responsabilidade fiscal e da inovação na gestão”, disse Rodrigo Garcia.

Garcia havia se filiado ao PSDB para disputar reeleição ao governo de São Paulo em 2022 Foto: Alex Silva/Estadão

“Foram eles que me levaram a trabalhar em parceria com Mário Covas, quando ainda começava na vida pública, e que me nortearam e me guiaram durante todas as administrações até as eleições de 2022. Sou grato a essa jornada que me deu grandes oportunidades. Contudo, deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, continuou. O ex-chefe do Executivo paulista foi subsecretário de Agricultura na gestão Covas.

O PSDB vive uma crise em São Paulo desde a eleição de 2022. No capítulo mais recente, o ex-senador José Anibal pediu a anulação da eleição para a Executiva estadual sob o argumento que a reunião que elegeu Vinholi foi ilegal. O pedido foi aceito pelo PSDB nacional, como mostrou a Coluna do Estadão, e uma nova Executiva deverá ser nomeada nos próximos dias.

A principal consequência da crise é a falta de definição na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Uma ala tucana, mais ligada aos vereadores e aos integrantes da administração de Ricardo Nunes (MDB), defende o apoio à reeleição do atual prefeito. Outro grupo, com ligações com a Executiva nacional, quer lançar candidato próprio. Outro setor defende uma aliança com Tabata Amaral (PSB).

Em uma sinalização de apoio a Nunes, Rodrigo Garcia participou da posse de Aldo Rebelo e de José Renato Nalini como secretários na prefeitura no dia 19 de fevereiro ao lado de outros aliados do emedebista.

Foi o segundo afastamento de Vinholi do comando da legenda no Estado em quatro meses. Ele afirma que a reunião que o elegeu teve a participação de 97 dos 105 membros do diretório estadual e que o resultado representa a “vontade da imensa maioria” em São Paulo, “onde a democracia partidária é um dos pilares fundamentais estabelecidos desde Mario Covas”.

Atual presidente do PSDB, Marconi Perillo disse à Coluna do Estadão que iniciou uma operação para pacificar a legenda. A indefinição sobre o comando da sigla e brigas internas têm prejudicado a organização e a formula da estratégia a sete meses das eleições: quatro dos oito vereadores tucanos na capital devem deixar o partido, enquanto há dificuldade de filiar novos quadros que desejam disputar a eleição em cidades do interior.

O ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, apresentou nesta segunda-feira, 11, a sua desfiliação do PSDB, partido ao qual se filiou em 2021 para concorrer à reeleição após ter ascendido ao posto com a saída de João Doria. Antes disso, Garcia ficou quase três décadas no DEM, atual União Brasil. “Deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, disse Garcia em nota divulgada à imprensa.

O anúncio ocorre três dias depois da Executiva nacional intervir mais uma vez no diretório de São Paulo na última sexta-feira, 8, anular a eleição que colocou Marco Vinholi novamente no comando da sigla no Estado e destituí-lo do cargo. Garcia e Vinholi são próximos. O ex-governador concorreu à reeleição durante a gestão de Vinholi no PSDB e ambos foram secretários no governo Doria.

“Faço com a tranquilidade e a certeza de que deixamos, numa parceria de quase 30 anos nas gestões públicas de São Paulo e do Brasil, um modelo de governar, baseado em princípios que sempre conjugamos, aquele da proteção aos mais necessitados, da responsabilidade fiscal e da inovação na gestão”, disse Rodrigo Garcia.

Garcia havia se filiado ao PSDB para disputar reeleição ao governo de São Paulo em 2022 Foto: Alex Silva/Estadão

“Foram eles que me levaram a trabalhar em parceria com Mário Covas, quando ainda começava na vida pública, e que me nortearam e me guiaram durante todas as administrações até as eleições de 2022. Sou grato a essa jornada que me deu grandes oportunidades. Contudo, deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”, continuou. O ex-chefe do Executivo paulista foi subsecretário de Agricultura na gestão Covas.

O PSDB vive uma crise em São Paulo desde a eleição de 2022. No capítulo mais recente, o ex-senador José Anibal pediu a anulação da eleição para a Executiva estadual sob o argumento que a reunião que elegeu Vinholi foi ilegal. O pedido foi aceito pelo PSDB nacional, como mostrou a Coluna do Estadão, e uma nova Executiva deverá ser nomeada nos próximos dias.

A principal consequência da crise é a falta de definição na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Uma ala tucana, mais ligada aos vereadores e aos integrantes da administração de Ricardo Nunes (MDB), defende o apoio à reeleição do atual prefeito. Outro grupo, com ligações com a Executiva nacional, quer lançar candidato próprio. Outro setor defende uma aliança com Tabata Amaral (PSB).

Em uma sinalização de apoio a Nunes, Rodrigo Garcia participou da posse de Aldo Rebelo e de José Renato Nalini como secretários na prefeitura no dia 19 de fevereiro ao lado de outros aliados do emedebista.

Foi o segundo afastamento de Vinholi do comando da legenda no Estado em quatro meses. Ele afirma que a reunião que o elegeu teve a participação de 97 dos 105 membros do diretório estadual e que o resultado representa a “vontade da imensa maioria” em São Paulo, “onde a democracia partidária é um dos pilares fundamentais estabelecidos desde Mario Covas”.

Atual presidente do PSDB, Marconi Perillo disse à Coluna do Estadão que iniciou uma operação para pacificar a legenda. A indefinição sobre o comando da sigla e brigas internas têm prejudicado a organização e a formula da estratégia a sete meses das eleições: quatro dos oito vereadores tucanos na capital devem deixar o partido, enquanto há dificuldade de filiar novos quadros que desejam disputar a eleição em cidades do interior.

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