Ex-petista, Molon briga com o partido onde começou na política


Deputado deixou legenda após 18 anos, por causa de casos de corrupção; rivalidade com Ceciliano é antiga

Por Rayanderson Guerra

RIO — Petista por 18 anos, o deputado Alessandro Molon (PSB) deixou o Partido dos Trabalhadores no auge dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, em 2015. Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional da sigla, o deputado migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, antes de embarcar no PSB.

O estranhamento entre Molon e o PT voltou a ganhar força com a disputa entre o deputado e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga ao Senado na chapa do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.

Nas articulações da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa pela Presidência, o PT decidiu apoiar Freixo na disputa para o Palácio Guanabara. Em troca, os petistas esperavam indicar Ceciliano à cadeira no Senado. Presidente estadual do PSB, Molon não quis abdicar de sua candidatura. Decidiu mantê-la, contrariando o ex-partido, que pressionava por um único candidato para o cargo.

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Molon é graduado e mestre em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio. Sua ligação com o PT começou há 22 anos. Ele se filiou ao partido em 1999 e tentou se eleger vereador do Rio em 2000, mas não conseguiu votos suficientes.

Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional do PT, Molon migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva Foto: Fabio Motta/Estadão

Três anos depois, voltou às ruas em campanha por uma cadeira na Alerj. Foi eleito e reeleito deputado estadual, de 2003 a 2010. No Palácio Tiradentes, participou da CPI do Propinoduto, que investigou auditores fiscais do Rio que mantinham na Suíça contas onde depositavam dinheiro de corrupção.

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Em 2010, Molon foi eleito deputado federal e chegou a ser vice-líder da bancada petista na Câmara dos Deputados. Na Câmara, Molon foi o relator do Marco Civil da Internet e encabeçou o fim do voto secreto no Congresso em casos de cassação. Foi reeleito em 2014, com 87 mil votos.

A relação com o PT piorou após o período eleitoral e os crescentes casos de corrupção na Petrobras envolvendo integrantes do partido. Então entusiasta das operações de combate à corrupção, Molon foi o autor do manifesto “Mudar o PT para continuar mudando o Brasil”, que pedia a expulsão do partido dos filiados condenados por corrupção.

O documento sugeria uma atualização do programa do partido e que fossem escolhidos novos integrantes para a direção da legenda. O documento, no entanto, foi ignorado pelo PT.

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No Rio, Molon e Ceciliano estavam em grupos opostos. De um lado, o atual presidente da Alerj se aproximava dos governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, enquanto Molon defendia que o partido se afastasse das gestões estadual e municipal. A briga pela vaga de candidato a senador retoma a rivalidade.

RIO — Petista por 18 anos, o deputado Alessandro Molon (PSB) deixou o Partido dos Trabalhadores no auge dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, em 2015. Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional da sigla, o deputado migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, antes de embarcar no PSB.

O estranhamento entre Molon e o PT voltou a ganhar força com a disputa entre o deputado e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga ao Senado na chapa do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.

Nas articulações da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa pela Presidência, o PT decidiu apoiar Freixo na disputa para o Palácio Guanabara. Em troca, os petistas esperavam indicar Ceciliano à cadeira no Senado. Presidente estadual do PSB, Molon não quis abdicar de sua candidatura. Decidiu mantê-la, contrariando o ex-partido, que pressionava por um único candidato para o cargo.

Molon é graduado e mestre em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio. Sua ligação com o PT começou há 22 anos. Ele se filiou ao partido em 1999 e tentou se eleger vereador do Rio em 2000, mas não conseguiu votos suficientes.

Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional do PT, Molon migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva Foto: Fabio Motta/Estadão

Três anos depois, voltou às ruas em campanha por uma cadeira na Alerj. Foi eleito e reeleito deputado estadual, de 2003 a 2010. No Palácio Tiradentes, participou da CPI do Propinoduto, que investigou auditores fiscais do Rio que mantinham na Suíça contas onde depositavam dinheiro de corrupção.

Em 2010, Molon foi eleito deputado federal e chegou a ser vice-líder da bancada petista na Câmara dos Deputados. Na Câmara, Molon foi o relator do Marco Civil da Internet e encabeçou o fim do voto secreto no Congresso em casos de cassação. Foi reeleito em 2014, com 87 mil votos.

A relação com o PT piorou após o período eleitoral e os crescentes casos de corrupção na Petrobras envolvendo integrantes do partido. Então entusiasta das operações de combate à corrupção, Molon foi o autor do manifesto “Mudar o PT para continuar mudando o Brasil”, que pedia a expulsão do partido dos filiados condenados por corrupção.

O documento sugeria uma atualização do programa do partido e que fossem escolhidos novos integrantes para a direção da legenda. O documento, no entanto, foi ignorado pelo PT.

No Rio, Molon e Ceciliano estavam em grupos opostos. De um lado, o atual presidente da Alerj se aproximava dos governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, enquanto Molon defendia que o partido se afastasse das gestões estadual e municipal. A briga pela vaga de candidato a senador retoma a rivalidade.

RIO — Petista por 18 anos, o deputado Alessandro Molon (PSB) deixou o Partido dos Trabalhadores no auge dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, em 2015. Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional da sigla, o deputado migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, antes de embarcar no PSB.

O estranhamento entre Molon e o PT voltou a ganhar força com a disputa entre o deputado e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga ao Senado na chapa do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.

Nas articulações da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa pela Presidência, o PT decidiu apoiar Freixo na disputa para o Palácio Guanabara. Em troca, os petistas esperavam indicar Ceciliano à cadeira no Senado. Presidente estadual do PSB, Molon não quis abdicar de sua candidatura. Decidiu mantê-la, contrariando o ex-partido, que pressionava por um único candidato para o cargo.

Molon é graduado e mestre em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio. Sua ligação com o PT começou há 22 anos. Ele se filiou ao partido em 1999 e tentou se eleger vereador do Rio em 2000, mas não conseguiu votos suficientes.

Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional do PT, Molon migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva Foto: Fabio Motta/Estadão

Três anos depois, voltou às ruas em campanha por uma cadeira na Alerj. Foi eleito e reeleito deputado estadual, de 2003 a 2010. No Palácio Tiradentes, participou da CPI do Propinoduto, que investigou auditores fiscais do Rio que mantinham na Suíça contas onde depositavam dinheiro de corrupção.

Em 2010, Molon foi eleito deputado federal e chegou a ser vice-líder da bancada petista na Câmara dos Deputados. Na Câmara, Molon foi o relator do Marco Civil da Internet e encabeçou o fim do voto secreto no Congresso em casos de cassação. Foi reeleito em 2014, com 87 mil votos.

A relação com o PT piorou após o período eleitoral e os crescentes casos de corrupção na Petrobras envolvendo integrantes do partido. Então entusiasta das operações de combate à corrupção, Molon foi o autor do manifesto “Mudar o PT para continuar mudando o Brasil”, que pedia a expulsão do partido dos filiados condenados por corrupção.

O documento sugeria uma atualização do programa do partido e que fossem escolhidos novos integrantes para a direção da legenda. O documento, no entanto, foi ignorado pelo PT.

No Rio, Molon e Ceciliano estavam em grupos opostos. De um lado, o atual presidente da Alerj se aproximava dos governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, enquanto Molon defendia que o partido se afastasse das gestões estadual e municipal. A briga pela vaga de candidato a senador retoma a rivalidade.

RIO — Petista por 18 anos, o deputado Alessandro Molon (PSB) deixou o Partido dos Trabalhadores no auge dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, em 2015. Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional da sigla, o deputado migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, antes de embarcar no PSB.

O estranhamento entre Molon e o PT voltou a ganhar força com a disputa entre o deputado e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga ao Senado na chapa do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.

Nas articulações da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa pela Presidência, o PT decidiu apoiar Freixo na disputa para o Palácio Guanabara. Em troca, os petistas esperavam indicar Ceciliano à cadeira no Senado. Presidente estadual do PSB, Molon não quis abdicar de sua candidatura. Decidiu mantê-la, contrariando o ex-partido, que pressionava por um único candidato para o cargo.

Molon é graduado e mestre em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio. Sua ligação com o PT começou há 22 anos. Ele se filiou ao partido em 1999 e tentou se eleger vereador do Rio em 2000, mas não conseguiu votos suficientes.

Com fortes críticas à falta de autocrítica e centralização das decisões pelos comandos local e nacional do PT, Molon migrou para a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva Foto: Fabio Motta/Estadão

Três anos depois, voltou às ruas em campanha por uma cadeira na Alerj. Foi eleito e reeleito deputado estadual, de 2003 a 2010. No Palácio Tiradentes, participou da CPI do Propinoduto, que investigou auditores fiscais do Rio que mantinham na Suíça contas onde depositavam dinheiro de corrupção.

Em 2010, Molon foi eleito deputado federal e chegou a ser vice-líder da bancada petista na Câmara dos Deputados. Na Câmara, Molon foi o relator do Marco Civil da Internet e encabeçou o fim do voto secreto no Congresso em casos de cassação. Foi reeleito em 2014, com 87 mil votos.

A relação com o PT piorou após o período eleitoral e os crescentes casos de corrupção na Petrobras envolvendo integrantes do partido. Então entusiasta das operações de combate à corrupção, Molon foi o autor do manifesto “Mudar o PT para continuar mudando o Brasil”, que pedia a expulsão do partido dos filiados condenados por corrupção.

O documento sugeria uma atualização do programa do partido e que fossem escolhidos novos integrantes para a direção da legenda. O documento, no entanto, foi ignorado pelo PT.

No Rio, Molon e Ceciliano estavam em grupos opostos. De um lado, o atual presidente da Alerj se aproximava dos governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, enquanto Molon defendia que o partido se afastasse das gestões estadual e municipal. A briga pela vaga de candidato a senador retoma a rivalidade.

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