Ex-presidente do STF defende PEC da 2ª instância; autor fala em aprovação até julho


Cezar Peluso, que dirigiu o Supremo, diz que o Congresso pode votar medida rapidamente

Por Emilly Behnke

A PEC prevê que um condenado passe a cumprir prisão após ser condenado em segunda instância.

"Estou muito seguro que temos a grande maioria aqui (na comissão). E no Plenário tenho certeza que temos mais de 350 votos para aprovar nos dois turnos e encaminhar para o Senado" , disse Manente. Para ele, há um consenso sobre a "revolução jurídica" que a PEC trará e, por isso, a matéria deve avançar no parlamento. 

continua após a publicidade
O ministroCezar Peluso (centro), ex-presidente do STF, no plenário da Corte Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO (29/08/2012)

Peluso também concorda com a capacidade do Congresso aprovar a proposta rapidamente. Em resposta a jornalistas, o ex-ministro disse que a questão envolvendo o ex-presidente Lula não deve contaminar os debates. "Acho que os deputados revelaram hoje que estão acima dessa visão personalista do problema. Acho que eles manifestaram hoje uma visão muito sistemática", afirmou. 

O relator da comissão, deputado Fábio Trad (PSD-MS), acredita que pode entregar o relatório até o início de março. "Eu creio que no final de fevereiro, início de março possamos dar a comissão o relatório para ser apreciado. Obedecendo a sugestão do presidente Rodrigo Maia (da Câmara) que quer ver a PEC votada já em março", disse o relator da comissão. 

continua após a publicidade

Divergência

Na audiência desta quarta-feira, o ex-ministro Cezar Peluso defendeu a aprovação na PEC, mas fez ressalvas quanto a previsão do texto de transformar recursos extraordinários e especiais em ações rescisórias. Para ele, os recursos devem ser mantidos, mas devem perder o efeito de impedir o trânsito em julgado. O ex-ministro opinou ainda que as ações rescisórias podem causar "inúmeros problemas e duplicar as causas de prolongamentos dos processos". 

"Outras visões chegarão à comissão. É preciso respeitar a pluralidade das manifestações, vamos aguardar para amadurecer os pontos de vista. Por enquanto mantenho a ideia original da PEC", declarou o relator, deputado Fábio Trad relator sobre a questão. A comissão tem uma série de debates previstos em fevereiro e março, um deles com a presença do ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, no próximo dia 12 de fevereiro.

A PEC prevê que um condenado passe a cumprir prisão após ser condenado em segunda instância.

"Estou muito seguro que temos a grande maioria aqui (na comissão). E no Plenário tenho certeza que temos mais de 350 votos para aprovar nos dois turnos e encaminhar para o Senado" , disse Manente. Para ele, há um consenso sobre a "revolução jurídica" que a PEC trará e, por isso, a matéria deve avançar no parlamento. 

O ministroCezar Peluso (centro), ex-presidente do STF, no plenário da Corte Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO (29/08/2012)

Peluso também concorda com a capacidade do Congresso aprovar a proposta rapidamente. Em resposta a jornalistas, o ex-ministro disse que a questão envolvendo o ex-presidente Lula não deve contaminar os debates. "Acho que os deputados revelaram hoje que estão acima dessa visão personalista do problema. Acho que eles manifestaram hoje uma visão muito sistemática", afirmou. 

O relator da comissão, deputado Fábio Trad (PSD-MS), acredita que pode entregar o relatório até o início de março. "Eu creio que no final de fevereiro, início de março possamos dar a comissão o relatório para ser apreciado. Obedecendo a sugestão do presidente Rodrigo Maia (da Câmara) que quer ver a PEC votada já em março", disse o relator da comissão. 

Divergência

Na audiência desta quarta-feira, o ex-ministro Cezar Peluso defendeu a aprovação na PEC, mas fez ressalvas quanto a previsão do texto de transformar recursos extraordinários e especiais em ações rescisórias. Para ele, os recursos devem ser mantidos, mas devem perder o efeito de impedir o trânsito em julgado. O ex-ministro opinou ainda que as ações rescisórias podem causar "inúmeros problemas e duplicar as causas de prolongamentos dos processos". 

"Outras visões chegarão à comissão. É preciso respeitar a pluralidade das manifestações, vamos aguardar para amadurecer os pontos de vista. Por enquanto mantenho a ideia original da PEC", declarou o relator, deputado Fábio Trad relator sobre a questão. A comissão tem uma série de debates previstos em fevereiro e março, um deles com a presença do ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, no próximo dia 12 de fevereiro.

A PEC prevê que um condenado passe a cumprir prisão após ser condenado em segunda instância.

"Estou muito seguro que temos a grande maioria aqui (na comissão). E no Plenário tenho certeza que temos mais de 350 votos para aprovar nos dois turnos e encaminhar para o Senado" , disse Manente. Para ele, há um consenso sobre a "revolução jurídica" que a PEC trará e, por isso, a matéria deve avançar no parlamento. 

O ministroCezar Peluso (centro), ex-presidente do STF, no plenário da Corte Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO (29/08/2012)

Peluso também concorda com a capacidade do Congresso aprovar a proposta rapidamente. Em resposta a jornalistas, o ex-ministro disse que a questão envolvendo o ex-presidente Lula não deve contaminar os debates. "Acho que os deputados revelaram hoje que estão acima dessa visão personalista do problema. Acho que eles manifestaram hoje uma visão muito sistemática", afirmou. 

O relator da comissão, deputado Fábio Trad (PSD-MS), acredita que pode entregar o relatório até o início de março. "Eu creio que no final de fevereiro, início de março possamos dar a comissão o relatório para ser apreciado. Obedecendo a sugestão do presidente Rodrigo Maia (da Câmara) que quer ver a PEC votada já em março", disse o relator da comissão. 

Divergência

Na audiência desta quarta-feira, o ex-ministro Cezar Peluso defendeu a aprovação na PEC, mas fez ressalvas quanto a previsão do texto de transformar recursos extraordinários e especiais em ações rescisórias. Para ele, os recursos devem ser mantidos, mas devem perder o efeito de impedir o trânsito em julgado. O ex-ministro opinou ainda que as ações rescisórias podem causar "inúmeros problemas e duplicar as causas de prolongamentos dos processos". 

"Outras visões chegarão à comissão. É preciso respeitar a pluralidade das manifestações, vamos aguardar para amadurecer os pontos de vista. Por enquanto mantenho a ideia original da PEC", declarou o relator, deputado Fábio Trad relator sobre a questão. A comissão tem uma série de debates previstos em fevereiro e março, um deles com a presença do ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, no próximo dia 12 de fevereiro.

A PEC prevê que um condenado passe a cumprir prisão após ser condenado em segunda instância.

"Estou muito seguro que temos a grande maioria aqui (na comissão). E no Plenário tenho certeza que temos mais de 350 votos para aprovar nos dois turnos e encaminhar para o Senado" , disse Manente. Para ele, há um consenso sobre a "revolução jurídica" que a PEC trará e, por isso, a matéria deve avançar no parlamento. 

O ministroCezar Peluso (centro), ex-presidente do STF, no plenário da Corte Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO (29/08/2012)

Peluso também concorda com a capacidade do Congresso aprovar a proposta rapidamente. Em resposta a jornalistas, o ex-ministro disse que a questão envolvendo o ex-presidente Lula não deve contaminar os debates. "Acho que os deputados revelaram hoje que estão acima dessa visão personalista do problema. Acho que eles manifestaram hoje uma visão muito sistemática", afirmou. 

O relator da comissão, deputado Fábio Trad (PSD-MS), acredita que pode entregar o relatório até o início de março. "Eu creio que no final de fevereiro, início de março possamos dar a comissão o relatório para ser apreciado. Obedecendo a sugestão do presidente Rodrigo Maia (da Câmara) que quer ver a PEC votada já em março", disse o relator da comissão. 

Divergência

Na audiência desta quarta-feira, o ex-ministro Cezar Peluso defendeu a aprovação na PEC, mas fez ressalvas quanto a previsão do texto de transformar recursos extraordinários e especiais em ações rescisórias. Para ele, os recursos devem ser mantidos, mas devem perder o efeito de impedir o trânsito em julgado. O ex-ministro opinou ainda que as ações rescisórias podem causar "inúmeros problemas e duplicar as causas de prolongamentos dos processos". 

"Outras visões chegarão à comissão. É preciso respeitar a pluralidade das manifestações, vamos aguardar para amadurecer os pontos de vista. Por enquanto mantenho a ideia original da PEC", declarou o relator, deputado Fábio Trad relator sobre a questão. A comissão tem uma série de debates previstos em fevereiro e março, um deles com a presença do ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, no próximo dia 12 de fevereiro.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.