Ex-secretário lamenta suspensão de licitação de rodovias


Para Michael Paul Zeitlin, o governo não tem dinheiro para realizar obras

Por Agencia Estado

O ex-secretário dos Transportes de São Paulo no governo Mário Covas, Michael Paul Zeitlin, um dos maiores especialistas em concessões de rodovias para o setor privado, lamentou nesta quarta-feira que "o governo tenha deixado de lado a idéia de realizar as concessões de sete trechos das rodovias federais por questões políticas". Segundo ele, não haverá recursos suficientes para tocar as obras necessárias nesses trechos. Zeitlin citou especificamente o caso da rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais. "Os governos de Minas e de São Paulo são do mesmo partido, o PSDB, que defende as concessões, e sabe que dão certo. Os dois Estados serão punidos se esta determinação se concretizar. Se o Paraná não quer praças de pedágio, tem-se que pensar em outra alternativa, mas não penalizar os outros Estados", disse, referindo-se ao governador Roberto Requião (PMDB), que pressionava pela retirada dos trechos paranaenses na licitação do governo federal. Pedágio Na última terça-feira, o Planalto desistiu de conceder à iniciativa privada sete trechos de estradas federais e anunciou que pretende administrar sozinho as praças de pedágio que deverão ser instaladas nessas estradas, como a Fernão Dias e a Régis Bittencourt. A idéia seria criar um pedágio público e investir o dinheiro arrecadado na manutenção e recuperação das próprias rodovias. Os detalhes do novo modelo ainda não foram definidos, mas uma das propostas em estudo é a de constituir uma empresa federal para cobrar o pedágio. ´Péssima notícia´ Zeitlin lembrou que, em São Paulo, as concessões são bem fiscalizadas "e mesmo que se tenha cometido algum erro no passado, em algum ponto de sua regulamentação, os benefícios são maiores". Zeitlin lembrou o ex-governador Mário Covas, que dizia que "estradas caras são as que não foram construídas". O ex-secretário paulista disse que estas estradas que teriam trechos colocados em regime de concessão, com participação da iniciativa privada, participam de um processo de integração do País, como a Fernão Dias, uma ligação fundamental entre São Paulo e Minas Gerais, e a Regis Bittencourt, ligação essencial entre o Sudeste e o Sul do País. "Foi uma péssima notícia (a suspensão). O governo não tem dinheiro para realizá-las (as obras) e, se isto ocorrer, não será a mesma coisa do que uma rodovia bem construída, como as efetivadas pela iniciativa privada". Zeitlin era secretário à época das concessões dos complexos rodoviários paulistas Anhangüera-Bandeirantes, Anchieta-Imigrantes e Castello Branco-Raposo Tavares, entre outros trechos.

O ex-secretário dos Transportes de São Paulo no governo Mário Covas, Michael Paul Zeitlin, um dos maiores especialistas em concessões de rodovias para o setor privado, lamentou nesta quarta-feira que "o governo tenha deixado de lado a idéia de realizar as concessões de sete trechos das rodovias federais por questões políticas". Segundo ele, não haverá recursos suficientes para tocar as obras necessárias nesses trechos. Zeitlin citou especificamente o caso da rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais. "Os governos de Minas e de São Paulo são do mesmo partido, o PSDB, que defende as concessões, e sabe que dão certo. Os dois Estados serão punidos se esta determinação se concretizar. Se o Paraná não quer praças de pedágio, tem-se que pensar em outra alternativa, mas não penalizar os outros Estados", disse, referindo-se ao governador Roberto Requião (PMDB), que pressionava pela retirada dos trechos paranaenses na licitação do governo federal. Pedágio Na última terça-feira, o Planalto desistiu de conceder à iniciativa privada sete trechos de estradas federais e anunciou que pretende administrar sozinho as praças de pedágio que deverão ser instaladas nessas estradas, como a Fernão Dias e a Régis Bittencourt. A idéia seria criar um pedágio público e investir o dinheiro arrecadado na manutenção e recuperação das próprias rodovias. Os detalhes do novo modelo ainda não foram definidos, mas uma das propostas em estudo é a de constituir uma empresa federal para cobrar o pedágio. ´Péssima notícia´ Zeitlin lembrou que, em São Paulo, as concessões são bem fiscalizadas "e mesmo que se tenha cometido algum erro no passado, em algum ponto de sua regulamentação, os benefícios são maiores". Zeitlin lembrou o ex-governador Mário Covas, que dizia que "estradas caras são as que não foram construídas". O ex-secretário paulista disse que estas estradas que teriam trechos colocados em regime de concessão, com participação da iniciativa privada, participam de um processo de integração do País, como a Fernão Dias, uma ligação fundamental entre São Paulo e Minas Gerais, e a Regis Bittencourt, ligação essencial entre o Sudeste e o Sul do País. "Foi uma péssima notícia (a suspensão). O governo não tem dinheiro para realizá-las (as obras) e, se isto ocorrer, não será a mesma coisa do que uma rodovia bem construída, como as efetivadas pela iniciativa privada". Zeitlin era secretário à época das concessões dos complexos rodoviários paulistas Anhangüera-Bandeirantes, Anchieta-Imigrantes e Castello Branco-Raposo Tavares, entre outros trechos.

O ex-secretário dos Transportes de São Paulo no governo Mário Covas, Michael Paul Zeitlin, um dos maiores especialistas em concessões de rodovias para o setor privado, lamentou nesta quarta-feira que "o governo tenha deixado de lado a idéia de realizar as concessões de sete trechos das rodovias federais por questões políticas". Segundo ele, não haverá recursos suficientes para tocar as obras necessárias nesses trechos. Zeitlin citou especificamente o caso da rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais. "Os governos de Minas e de São Paulo são do mesmo partido, o PSDB, que defende as concessões, e sabe que dão certo. Os dois Estados serão punidos se esta determinação se concretizar. Se o Paraná não quer praças de pedágio, tem-se que pensar em outra alternativa, mas não penalizar os outros Estados", disse, referindo-se ao governador Roberto Requião (PMDB), que pressionava pela retirada dos trechos paranaenses na licitação do governo federal. Pedágio Na última terça-feira, o Planalto desistiu de conceder à iniciativa privada sete trechos de estradas federais e anunciou que pretende administrar sozinho as praças de pedágio que deverão ser instaladas nessas estradas, como a Fernão Dias e a Régis Bittencourt. A idéia seria criar um pedágio público e investir o dinheiro arrecadado na manutenção e recuperação das próprias rodovias. Os detalhes do novo modelo ainda não foram definidos, mas uma das propostas em estudo é a de constituir uma empresa federal para cobrar o pedágio. ´Péssima notícia´ Zeitlin lembrou que, em São Paulo, as concessões são bem fiscalizadas "e mesmo que se tenha cometido algum erro no passado, em algum ponto de sua regulamentação, os benefícios são maiores". Zeitlin lembrou o ex-governador Mário Covas, que dizia que "estradas caras são as que não foram construídas". O ex-secretário paulista disse que estas estradas que teriam trechos colocados em regime de concessão, com participação da iniciativa privada, participam de um processo de integração do País, como a Fernão Dias, uma ligação fundamental entre São Paulo e Minas Gerais, e a Regis Bittencourt, ligação essencial entre o Sudeste e o Sul do País. "Foi uma péssima notícia (a suspensão). O governo não tem dinheiro para realizá-las (as obras) e, se isto ocorrer, não será a mesma coisa do que uma rodovia bem construída, como as efetivadas pela iniciativa privada". Zeitlin era secretário à época das concessões dos complexos rodoviários paulistas Anhangüera-Bandeirantes, Anchieta-Imigrantes e Castello Branco-Raposo Tavares, entre outros trechos.

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