Executivos da Mendes Júnior citam repasses no Dnit


Em proposta de delação premiada com a PGR, grupo de ex-dirigentes da empreiteira aponta ainda desvios no Dnocs

Por Fabio Serapião

BRASÍLIA - Em negociação com a Procuradoria-Geral da República, o grupo de executivos da empreiteira Mendes Júnior apresentou proposta de delação premiada na qual assume ter efetuado o pagamento de propina em obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o Dnit, e no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, o Dnocs. As negociações com os executivos da empreiteira começaram há cerca de cinco meses.

O Estado apurou que são citadas obras nas rodovias BRs 101 (PE), 429 (RO) e a 163 (MT), nos casos de licitações do Dnit. A obra do Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola dos Platôs de Guadalupe (PI) aparece nas citações ao Dnocs. A obra foi licitada por R$ 143 milhões e teve como vencedor o consórcio formado pela empresa e a Camargo Corrêa.

Suspeitas. Um dos documentos nos quais os procuradores se baseiam para questionar a Mendes Júnior é um relatório de empresas de consultoria contratadas pela construtora e consideradas de fachada pela Receita. Entre transações suspeitas, o documento aponta o pagamento de R$ 3,7 milhões da Mendes Júnior para Arquieng Arquitetura e Engenharia – que teve como sócio Glauco de Araújo Mendes, ex-diretor do Dnocs. A Arquieng e Araújo já apareceram como destinatários de valores de outra empreiteira, a Andrade Gutierrez.

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No fim de junho, Araújo, então secretário do Ministério da Integração Nacional, foi exonerado após o Estado revelar o elo da Arquieng com a Andrade. Araújo foi nomeado diretor do Dnocs em 2013, na gestão Fernando Bezerra Coelho (PSB).

No caso do Dnit, ligado à pasta dos Transportes, o documento cita que a Mendes Júnior repassou R$ 3,6 milhões para a Konceito Empreendimentos de Engenharia, que não possuía funcionários registrado na época dos pagamentos, em 2013. 

Defesa. O Dnocs e a Integração Nacional disseram que não tiveram acesso à proposta de delação e, por isso, não comentariam. Representantes da Arquieng e da Konceito, assim como Araújo, não foram localizados. O Dnit não respondeu à reportagem. Fernando Bezerra informou que a nomeação de Araújo não partiu dele nem do PSB. Segundo nota enviada, “as indicações para estatais são responsabilidade da Presidência”.

BRASÍLIA - Em negociação com a Procuradoria-Geral da República, o grupo de executivos da empreiteira Mendes Júnior apresentou proposta de delação premiada na qual assume ter efetuado o pagamento de propina em obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o Dnit, e no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, o Dnocs. As negociações com os executivos da empreiteira começaram há cerca de cinco meses.

O Estado apurou que são citadas obras nas rodovias BRs 101 (PE), 429 (RO) e a 163 (MT), nos casos de licitações do Dnit. A obra do Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola dos Platôs de Guadalupe (PI) aparece nas citações ao Dnocs. A obra foi licitada por R$ 143 milhões e teve como vencedor o consórcio formado pela empresa e a Camargo Corrêa.

Suspeitas. Um dos documentos nos quais os procuradores se baseiam para questionar a Mendes Júnior é um relatório de empresas de consultoria contratadas pela construtora e consideradas de fachada pela Receita. Entre transações suspeitas, o documento aponta o pagamento de R$ 3,7 milhões da Mendes Júnior para Arquieng Arquitetura e Engenharia – que teve como sócio Glauco de Araújo Mendes, ex-diretor do Dnocs. A Arquieng e Araújo já apareceram como destinatários de valores de outra empreiteira, a Andrade Gutierrez.

No fim de junho, Araújo, então secretário do Ministério da Integração Nacional, foi exonerado após o Estado revelar o elo da Arquieng com a Andrade. Araújo foi nomeado diretor do Dnocs em 2013, na gestão Fernando Bezerra Coelho (PSB).

No caso do Dnit, ligado à pasta dos Transportes, o documento cita que a Mendes Júnior repassou R$ 3,6 milhões para a Konceito Empreendimentos de Engenharia, que não possuía funcionários registrado na época dos pagamentos, em 2013. 

Defesa. O Dnocs e a Integração Nacional disseram que não tiveram acesso à proposta de delação e, por isso, não comentariam. Representantes da Arquieng e da Konceito, assim como Araújo, não foram localizados. O Dnit não respondeu à reportagem. Fernando Bezerra informou que a nomeação de Araújo não partiu dele nem do PSB. Segundo nota enviada, “as indicações para estatais são responsabilidade da Presidência”.

BRASÍLIA - Em negociação com a Procuradoria-Geral da República, o grupo de executivos da empreiteira Mendes Júnior apresentou proposta de delação premiada na qual assume ter efetuado o pagamento de propina em obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o Dnit, e no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, o Dnocs. As negociações com os executivos da empreiteira começaram há cerca de cinco meses.

O Estado apurou que são citadas obras nas rodovias BRs 101 (PE), 429 (RO) e a 163 (MT), nos casos de licitações do Dnit. A obra do Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola dos Platôs de Guadalupe (PI) aparece nas citações ao Dnocs. A obra foi licitada por R$ 143 milhões e teve como vencedor o consórcio formado pela empresa e a Camargo Corrêa.

Suspeitas. Um dos documentos nos quais os procuradores se baseiam para questionar a Mendes Júnior é um relatório de empresas de consultoria contratadas pela construtora e consideradas de fachada pela Receita. Entre transações suspeitas, o documento aponta o pagamento de R$ 3,7 milhões da Mendes Júnior para Arquieng Arquitetura e Engenharia – que teve como sócio Glauco de Araújo Mendes, ex-diretor do Dnocs. A Arquieng e Araújo já apareceram como destinatários de valores de outra empreiteira, a Andrade Gutierrez.

No fim de junho, Araújo, então secretário do Ministério da Integração Nacional, foi exonerado após o Estado revelar o elo da Arquieng com a Andrade. Araújo foi nomeado diretor do Dnocs em 2013, na gestão Fernando Bezerra Coelho (PSB).

No caso do Dnit, ligado à pasta dos Transportes, o documento cita que a Mendes Júnior repassou R$ 3,6 milhões para a Konceito Empreendimentos de Engenharia, que não possuía funcionários registrado na época dos pagamentos, em 2013. 

Defesa. O Dnocs e a Integração Nacional disseram que não tiveram acesso à proposta de delação e, por isso, não comentariam. Representantes da Arquieng e da Konceito, assim como Araújo, não foram localizados. O Dnit não respondeu à reportagem. Fernando Bezerra informou que a nomeação de Araújo não partiu dele nem do PSB. Segundo nota enviada, “as indicações para estatais são responsabilidade da Presidência”.

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