Disputas de poder e o debate político-cultural brasileiro

Opinião|Putin é a cloroquina de Lula


Presidente brasileiro insiste em defender autocrata russo e até relativiza importância de tribunal de direitos humanos

Por Fabiano Lana

Estão lembrados daquele mal-estar social comum na pandemia quando o ex-presidente Jair Bolsonaro desprezava a eficácia das vacinas e continuava sua cantilena apologética à cloroquina como medicamento mais eficaz para evitar os riscos da Covid? Um misto de preguiça cívica, desânimo e, em alguns casos, até de revolta de quem queria apenas ver a superação de todo aquele drama. Mas é exatamente esse o sentimento de desalento que se instala quando o atual presidente Lula volta a defender o protoditador russo Vladimir Putin de maneira recorrente em suas viagens pelo mundo afora.

É aquela situação em que as evidências mostram que o presidente brasileiro está numa posição difícil de ser justificada, mas a teimosia se mantém. Além da invasão da Ucrânia, Putin carrega aquele histórico de suspeitas de ordenar envenenamentos de seus desafetos políticos (ou então, por coincidência, eles caem intoxicados sozinhos, o que é menos provável). O russo também, entre tantas nódoas, tem uma política aberta de combate à comunidade LGBTQ (“o ocidente quer destruir a família”, disse) e, em tese, a defesa das minorias é uma das bandeiras do partido de Lula.

O presidente Lula em encontro com colega russo Vladimir Putin em 2010. REUTERS/Ria Novosti/Pool/Alexei Druzhinin 
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Mesmo com esses constrangimentos, quando se levanta o assunto Putin, lá vem o Lula dar uma moral ao autocrata eslavo. Assim como também gosta de dar aquela ajuda ao venezuelano Maduro e, talvez, este mês, ao regime autoritário cubano, na viagem que está marcada à ex-ilha de Fidel.

No caso agora, confrontado com a possibilidade de Putin ser preso no Brasil se vier ao encontro marcado do G20 em 2024, Lula não só, mais uma vez, tentou proteger seu colega como questionou a posição do Brasil como signatário do Tribunal Penal Internacional.

Num passado distante, algo divertido do jornalismo político era, em entrevistas, colocar subordinados do presidente contra a parede quando o chefe falava ou fazia uma grande bobagem. Deixar um ministro de estado naquela saia justa para ele relativizar ou “contextualizar” o disparate presidencial é ainda obrigação profissional.

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Mas o que tem ocorrido agora é diferente. O chefe falou, então virou dogma e os auxiliares precisam reiterar. A alternativa é a demissão. Ministros da Saúde contra a cloroquina saíram de cena no governo Bolsonaro, por exemplo.

Talvez por isso que o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, resolveu dobrar a aposta e insinuar que o Brasil deva se retirar do Tribunal Penal Internacional – que, inclusive, recebeu seis denúncias contra Bolsonaro, entre elas por “crimes contra a humanidade” e “genocídio contra os povos indígenas”.

Enfim, para livrar a barra de Lula, que por sua vez quer livrar a barra de Putin, um ministro da Justiça resolve relativizar a luta recente do Brasil em prol dos direitos humanos. Causa, aliás, que foi um dos argumentos para se votar no petista contra o “genocida” Bolsonaro nas eleições passadas.

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O Brasil de Lula até que não fez um mau papel no último encontro do G20, na Índia, em que assumiu a liderança do grupo. Houve discussões de alto nível sobre questões climáticas e proposta de uma força tarefa contra a fome, informa a comunicação oficial.

Mas no final das contas, para o público interno, prevaleceu o socorro de Lula ao amigo que mora em Moscou (houve também grande repercussão do vídeo samba-namastê da primeira-dama em plena catástrofe climática no sul, mas dela não se deve falar mal sob o risco de receber alguma invertida que contenha as palavras machismo ou misoginia).

Pelo que se lê na imprensa, um dos motivos da paixão sem limites de Lula pelo homem do Kremlin seria o seu antiamericanismo militante. Para o presidente e seus velhos conselheiros, Putin representaria hoje uma salvaguarda ao imperialismo ianque e por isso devemos estar ao lado dele sempre - o que soa bastante anos cinquenta, mas tudo bem.

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Os EUA de fato já aprontaram muito com o mundo em intervenções violentas, guerras injustificadas, apoios a golpes, sustentação a ditadores anticomunistas fantoches, em tantas histórias que até mesmo os filmes Hollywoodianos blockbusters gostam de contar. Fora questões internas como a segregação e o colonialismo puro e simples (a região mais rica do país, a Califórnia, foi tomada do México). Por outro, os EUA são também o país dos movimentos negros, dos direitos das mulheres, das lutas da comunidade LGBTQ, das democracias diretas dos condados, do jazz, entre outras qualidades.

Enfim, Lula tem até o direito de ser antiamericano em 2023 quando os problemas do mundo parecem estar em outro lugar. A questão é que para isso procura se aliar com quem é ainda pior do que os americanos.

Estão lembrados daquele mal-estar social comum na pandemia quando o ex-presidente Jair Bolsonaro desprezava a eficácia das vacinas e continuava sua cantilena apologética à cloroquina como medicamento mais eficaz para evitar os riscos da Covid? Um misto de preguiça cívica, desânimo e, em alguns casos, até de revolta de quem queria apenas ver a superação de todo aquele drama. Mas é exatamente esse o sentimento de desalento que se instala quando o atual presidente Lula volta a defender o protoditador russo Vladimir Putin de maneira recorrente em suas viagens pelo mundo afora.

É aquela situação em que as evidências mostram que o presidente brasileiro está numa posição difícil de ser justificada, mas a teimosia se mantém. Além da invasão da Ucrânia, Putin carrega aquele histórico de suspeitas de ordenar envenenamentos de seus desafetos políticos (ou então, por coincidência, eles caem intoxicados sozinhos, o que é menos provável). O russo também, entre tantas nódoas, tem uma política aberta de combate à comunidade LGBTQ (“o ocidente quer destruir a família”, disse) e, em tese, a defesa das minorias é uma das bandeiras do partido de Lula.

O presidente Lula em encontro com colega russo Vladimir Putin em 2010. REUTERS/Ria Novosti/Pool/Alexei Druzhinin 

Mesmo com esses constrangimentos, quando se levanta o assunto Putin, lá vem o Lula dar uma moral ao autocrata eslavo. Assim como também gosta de dar aquela ajuda ao venezuelano Maduro e, talvez, este mês, ao regime autoritário cubano, na viagem que está marcada à ex-ilha de Fidel.

No caso agora, confrontado com a possibilidade de Putin ser preso no Brasil se vier ao encontro marcado do G20 em 2024, Lula não só, mais uma vez, tentou proteger seu colega como questionou a posição do Brasil como signatário do Tribunal Penal Internacional.

Num passado distante, algo divertido do jornalismo político era, em entrevistas, colocar subordinados do presidente contra a parede quando o chefe falava ou fazia uma grande bobagem. Deixar um ministro de estado naquela saia justa para ele relativizar ou “contextualizar” o disparate presidencial é ainda obrigação profissional.

Mas o que tem ocorrido agora é diferente. O chefe falou, então virou dogma e os auxiliares precisam reiterar. A alternativa é a demissão. Ministros da Saúde contra a cloroquina saíram de cena no governo Bolsonaro, por exemplo.

Talvez por isso que o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, resolveu dobrar a aposta e insinuar que o Brasil deva se retirar do Tribunal Penal Internacional – que, inclusive, recebeu seis denúncias contra Bolsonaro, entre elas por “crimes contra a humanidade” e “genocídio contra os povos indígenas”.

Enfim, para livrar a barra de Lula, que por sua vez quer livrar a barra de Putin, um ministro da Justiça resolve relativizar a luta recente do Brasil em prol dos direitos humanos. Causa, aliás, que foi um dos argumentos para se votar no petista contra o “genocida” Bolsonaro nas eleições passadas.

O Brasil de Lula até que não fez um mau papel no último encontro do G20, na Índia, em que assumiu a liderança do grupo. Houve discussões de alto nível sobre questões climáticas e proposta de uma força tarefa contra a fome, informa a comunicação oficial.

Mas no final das contas, para o público interno, prevaleceu o socorro de Lula ao amigo que mora em Moscou (houve também grande repercussão do vídeo samba-namastê da primeira-dama em plena catástrofe climática no sul, mas dela não se deve falar mal sob o risco de receber alguma invertida que contenha as palavras machismo ou misoginia).

Pelo que se lê na imprensa, um dos motivos da paixão sem limites de Lula pelo homem do Kremlin seria o seu antiamericanismo militante. Para o presidente e seus velhos conselheiros, Putin representaria hoje uma salvaguarda ao imperialismo ianque e por isso devemos estar ao lado dele sempre - o que soa bastante anos cinquenta, mas tudo bem.

Os EUA de fato já aprontaram muito com o mundo em intervenções violentas, guerras injustificadas, apoios a golpes, sustentação a ditadores anticomunistas fantoches, em tantas histórias que até mesmo os filmes Hollywoodianos blockbusters gostam de contar. Fora questões internas como a segregação e o colonialismo puro e simples (a região mais rica do país, a Califórnia, foi tomada do México). Por outro, os EUA são também o país dos movimentos negros, dos direitos das mulheres, das lutas da comunidade LGBTQ, das democracias diretas dos condados, do jazz, entre outras qualidades.

Enfim, Lula tem até o direito de ser antiamericano em 2023 quando os problemas do mundo parecem estar em outro lugar. A questão é que para isso procura se aliar com quem é ainda pior do que os americanos.

Estão lembrados daquele mal-estar social comum na pandemia quando o ex-presidente Jair Bolsonaro desprezava a eficácia das vacinas e continuava sua cantilena apologética à cloroquina como medicamento mais eficaz para evitar os riscos da Covid? Um misto de preguiça cívica, desânimo e, em alguns casos, até de revolta de quem queria apenas ver a superação de todo aquele drama. Mas é exatamente esse o sentimento de desalento que se instala quando o atual presidente Lula volta a defender o protoditador russo Vladimir Putin de maneira recorrente em suas viagens pelo mundo afora.

É aquela situação em que as evidências mostram que o presidente brasileiro está numa posição difícil de ser justificada, mas a teimosia se mantém. Além da invasão da Ucrânia, Putin carrega aquele histórico de suspeitas de ordenar envenenamentos de seus desafetos políticos (ou então, por coincidência, eles caem intoxicados sozinhos, o que é menos provável). O russo também, entre tantas nódoas, tem uma política aberta de combate à comunidade LGBTQ (“o ocidente quer destruir a família”, disse) e, em tese, a defesa das minorias é uma das bandeiras do partido de Lula.

O presidente Lula em encontro com colega russo Vladimir Putin em 2010. REUTERS/Ria Novosti/Pool/Alexei Druzhinin 

Mesmo com esses constrangimentos, quando se levanta o assunto Putin, lá vem o Lula dar uma moral ao autocrata eslavo. Assim como também gosta de dar aquela ajuda ao venezuelano Maduro e, talvez, este mês, ao regime autoritário cubano, na viagem que está marcada à ex-ilha de Fidel.

No caso agora, confrontado com a possibilidade de Putin ser preso no Brasil se vier ao encontro marcado do G20 em 2024, Lula não só, mais uma vez, tentou proteger seu colega como questionou a posição do Brasil como signatário do Tribunal Penal Internacional.

Num passado distante, algo divertido do jornalismo político era, em entrevistas, colocar subordinados do presidente contra a parede quando o chefe falava ou fazia uma grande bobagem. Deixar um ministro de estado naquela saia justa para ele relativizar ou “contextualizar” o disparate presidencial é ainda obrigação profissional.

Mas o que tem ocorrido agora é diferente. O chefe falou, então virou dogma e os auxiliares precisam reiterar. A alternativa é a demissão. Ministros da Saúde contra a cloroquina saíram de cena no governo Bolsonaro, por exemplo.

Talvez por isso que o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, resolveu dobrar a aposta e insinuar que o Brasil deva se retirar do Tribunal Penal Internacional – que, inclusive, recebeu seis denúncias contra Bolsonaro, entre elas por “crimes contra a humanidade” e “genocídio contra os povos indígenas”.

Enfim, para livrar a barra de Lula, que por sua vez quer livrar a barra de Putin, um ministro da Justiça resolve relativizar a luta recente do Brasil em prol dos direitos humanos. Causa, aliás, que foi um dos argumentos para se votar no petista contra o “genocida” Bolsonaro nas eleições passadas.

O Brasil de Lula até que não fez um mau papel no último encontro do G20, na Índia, em que assumiu a liderança do grupo. Houve discussões de alto nível sobre questões climáticas e proposta de uma força tarefa contra a fome, informa a comunicação oficial.

Mas no final das contas, para o público interno, prevaleceu o socorro de Lula ao amigo que mora em Moscou (houve também grande repercussão do vídeo samba-namastê da primeira-dama em plena catástrofe climática no sul, mas dela não se deve falar mal sob o risco de receber alguma invertida que contenha as palavras machismo ou misoginia).

Pelo que se lê na imprensa, um dos motivos da paixão sem limites de Lula pelo homem do Kremlin seria o seu antiamericanismo militante. Para o presidente e seus velhos conselheiros, Putin representaria hoje uma salvaguarda ao imperialismo ianque e por isso devemos estar ao lado dele sempre - o que soa bastante anos cinquenta, mas tudo bem.

Os EUA de fato já aprontaram muito com o mundo em intervenções violentas, guerras injustificadas, apoios a golpes, sustentação a ditadores anticomunistas fantoches, em tantas histórias que até mesmo os filmes Hollywoodianos blockbusters gostam de contar. Fora questões internas como a segregação e o colonialismo puro e simples (a região mais rica do país, a Califórnia, foi tomada do México). Por outro, os EUA são também o país dos movimentos negros, dos direitos das mulheres, das lutas da comunidade LGBTQ, das democracias diretas dos condados, do jazz, entre outras qualidades.

Enfim, Lula tem até o direito de ser antiamericano em 2023 quando os problemas do mundo parecem estar em outro lugar. A questão é que para isso procura se aliar com quem é ainda pior do que os americanos.

Estão lembrados daquele mal-estar social comum na pandemia quando o ex-presidente Jair Bolsonaro desprezava a eficácia das vacinas e continuava sua cantilena apologética à cloroquina como medicamento mais eficaz para evitar os riscos da Covid? Um misto de preguiça cívica, desânimo e, em alguns casos, até de revolta de quem queria apenas ver a superação de todo aquele drama. Mas é exatamente esse o sentimento de desalento que se instala quando o atual presidente Lula volta a defender o protoditador russo Vladimir Putin de maneira recorrente em suas viagens pelo mundo afora.

É aquela situação em que as evidências mostram que o presidente brasileiro está numa posição difícil de ser justificada, mas a teimosia se mantém. Além da invasão da Ucrânia, Putin carrega aquele histórico de suspeitas de ordenar envenenamentos de seus desafetos políticos (ou então, por coincidência, eles caem intoxicados sozinhos, o que é menos provável). O russo também, entre tantas nódoas, tem uma política aberta de combate à comunidade LGBTQ (“o ocidente quer destruir a família”, disse) e, em tese, a defesa das minorias é uma das bandeiras do partido de Lula.

O presidente Lula em encontro com colega russo Vladimir Putin em 2010. REUTERS/Ria Novosti/Pool/Alexei Druzhinin 

Mesmo com esses constrangimentos, quando se levanta o assunto Putin, lá vem o Lula dar uma moral ao autocrata eslavo. Assim como também gosta de dar aquela ajuda ao venezuelano Maduro e, talvez, este mês, ao regime autoritário cubano, na viagem que está marcada à ex-ilha de Fidel.

No caso agora, confrontado com a possibilidade de Putin ser preso no Brasil se vier ao encontro marcado do G20 em 2024, Lula não só, mais uma vez, tentou proteger seu colega como questionou a posição do Brasil como signatário do Tribunal Penal Internacional.

Num passado distante, algo divertido do jornalismo político era, em entrevistas, colocar subordinados do presidente contra a parede quando o chefe falava ou fazia uma grande bobagem. Deixar um ministro de estado naquela saia justa para ele relativizar ou “contextualizar” o disparate presidencial é ainda obrigação profissional.

Mas o que tem ocorrido agora é diferente. O chefe falou, então virou dogma e os auxiliares precisam reiterar. A alternativa é a demissão. Ministros da Saúde contra a cloroquina saíram de cena no governo Bolsonaro, por exemplo.

Talvez por isso que o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, resolveu dobrar a aposta e insinuar que o Brasil deva se retirar do Tribunal Penal Internacional – que, inclusive, recebeu seis denúncias contra Bolsonaro, entre elas por “crimes contra a humanidade” e “genocídio contra os povos indígenas”.

Enfim, para livrar a barra de Lula, que por sua vez quer livrar a barra de Putin, um ministro da Justiça resolve relativizar a luta recente do Brasil em prol dos direitos humanos. Causa, aliás, que foi um dos argumentos para se votar no petista contra o “genocida” Bolsonaro nas eleições passadas.

O Brasil de Lula até que não fez um mau papel no último encontro do G20, na Índia, em que assumiu a liderança do grupo. Houve discussões de alto nível sobre questões climáticas e proposta de uma força tarefa contra a fome, informa a comunicação oficial.

Mas no final das contas, para o público interno, prevaleceu o socorro de Lula ao amigo que mora em Moscou (houve também grande repercussão do vídeo samba-namastê da primeira-dama em plena catástrofe climática no sul, mas dela não se deve falar mal sob o risco de receber alguma invertida que contenha as palavras machismo ou misoginia).

Pelo que se lê na imprensa, um dos motivos da paixão sem limites de Lula pelo homem do Kremlin seria o seu antiamericanismo militante. Para o presidente e seus velhos conselheiros, Putin representaria hoje uma salvaguarda ao imperialismo ianque e por isso devemos estar ao lado dele sempre - o que soa bastante anos cinquenta, mas tudo bem.

Os EUA de fato já aprontaram muito com o mundo em intervenções violentas, guerras injustificadas, apoios a golpes, sustentação a ditadores anticomunistas fantoches, em tantas histórias que até mesmo os filmes Hollywoodianos blockbusters gostam de contar. Fora questões internas como a segregação e o colonialismo puro e simples (a região mais rica do país, a Califórnia, foi tomada do México). Por outro, os EUA são também o país dos movimentos negros, dos direitos das mulheres, das lutas da comunidade LGBTQ, das democracias diretas dos condados, do jazz, entre outras qualidades.

Enfim, Lula tem até o direito de ser antiamericano em 2023 quando os problemas do mundo parecem estar em outro lugar. A questão é que para isso procura se aliar com quem é ainda pior do que os americanos.

Opinião por Fabiano Lana

Fabiano Lana é formado em Comunicação Social pela UFMG e em Filosofia pela UnB, onde também tem mestrado na área. Foi repórter do Jornal do Brasil, entre outros veículos. Atua como consultor de comunicação. É autor do livro “Riobaldo agarra sua morte”, em que discute interseções entre jornalismo, política e ética.

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