Fala de Zema sobre Nordeste dificultou aprovação de frente Sul-Sudeste, diz aliado de Tarcísio


André do Prado reforçou, diante do governador de Minas, que entende que mineiro foi mal interpretado; em sua fala, Zema disse que grupo veio para somar, e não para dividir

Por Redação
Atualização:

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), afirmou, em discurso na abertura do encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), na capital paulista nesta quinta-feira, 19, que a fala de Romeu Zema (Novo) ao Estadão sobre unidades federativas do Nordeste serem “vaquinhas que produzem pouco” tornou mais difícil a aprovação da adesão de São Paulo ao grupo.

Apesar disso, o aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enfatizou que Zema foi “mal interpretado” e exaltou o papel dos deputados paulistas que, mesmo diante da dificuldade, conseguiram aprovar o texto. O mesmo se deu nos demais Estados que participam do Cosud, com exceção do Rio de Janeiro, possibilitando a formalização do grupo. Além de André do Prado, e de Zema, falaram na abertura o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm (PL), e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

André do Prado em evento do Cosud, em São Paulo Foto: Marcelo Aparecido Silva Camargo camargo.83@gmail.com
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“Queria dizer que por algum momento esse projeto tramitou na Assembleia, eu acharia que seria uma votação tranquila diante da importância desse instrumento jurídico para alinhar os Estados do Sul e Sudeste e infelizmente isso não aconteceu na Assembleia. Foi um debate intenso, diante de uma pronúncia do nosso governador Zema em Minas gerais que foi mal interpretada. Todo nós sabemos que foi mal interpretada e todos nós sabemos a intenção do nosso governador Zema, que era integrar todos esses Estados”, argumentou André do Prado.

Da plateia, Zema conversava ao pé do ouvido com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no momento da fala de André do Prado. Depois, em seu discurso, citando André do Prado, ele reforçou: “Nós estamos aqui para somar e não para dividir. Esses 7 estados têm o maior interesse que esse país avance. E são os estados que mais podem contribuir. Tanto pelo que representam de população, 119 milhões, como também pelo que representam de produção”. Zema afirmou que “o Brasil vai dar certo e o Cosud vai contribuir muito”.

Romeu Zema e Tarcísio de Freitas em evento do Cosud Foto: Marcelo Aparecido Silva Camargo camargo.83@gmail.com
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Em agosto, em entrevista ao Estadão, Zema anunciou a criação da frente Sul-Sudeste para disputar protagonismo com o Nordeste. Na ocasião, chamou os estados da região de “vaquinhas que produzem pouco”. Isso gerou uma enorme reação de governadores e políticos do Nordeste e forte crítica nas redes sociais.

“Sul e Sudeste vão continuar com a arrecadação muito maior do que recebem de volta? Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década. Se não você vai cair naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito. Daqui a pouco as que produzem muito vão começar a reclamar o mesmo tratamento. É preciso tratar a todos da mesma forma”, disse Zema na entrevista ao Estadão.

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), afirmou, em discurso na abertura do encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), na capital paulista nesta quinta-feira, 19, que a fala de Romeu Zema (Novo) ao Estadão sobre unidades federativas do Nordeste serem “vaquinhas que produzem pouco” tornou mais difícil a aprovação da adesão de São Paulo ao grupo.

Apesar disso, o aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enfatizou que Zema foi “mal interpretado” e exaltou o papel dos deputados paulistas que, mesmo diante da dificuldade, conseguiram aprovar o texto. O mesmo se deu nos demais Estados que participam do Cosud, com exceção do Rio de Janeiro, possibilitando a formalização do grupo. Além de André do Prado, e de Zema, falaram na abertura o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm (PL), e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

André do Prado em evento do Cosud, em São Paulo Foto: Marcelo Aparecido Silva Camargo camargo.83@gmail.com

“Queria dizer que por algum momento esse projeto tramitou na Assembleia, eu acharia que seria uma votação tranquila diante da importância desse instrumento jurídico para alinhar os Estados do Sul e Sudeste e infelizmente isso não aconteceu na Assembleia. Foi um debate intenso, diante de uma pronúncia do nosso governador Zema em Minas gerais que foi mal interpretada. Todo nós sabemos que foi mal interpretada e todos nós sabemos a intenção do nosso governador Zema, que era integrar todos esses Estados”, argumentou André do Prado.

Da plateia, Zema conversava ao pé do ouvido com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no momento da fala de André do Prado. Depois, em seu discurso, citando André do Prado, ele reforçou: “Nós estamos aqui para somar e não para dividir. Esses 7 estados têm o maior interesse que esse país avance. E são os estados que mais podem contribuir. Tanto pelo que representam de população, 119 milhões, como também pelo que representam de produção”. Zema afirmou que “o Brasil vai dar certo e o Cosud vai contribuir muito”.

Romeu Zema e Tarcísio de Freitas em evento do Cosud Foto: Marcelo Aparecido Silva Camargo camargo.83@gmail.com

Em agosto, em entrevista ao Estadão, Zema anunciou a criação da frente Sul-Sudeste para disputar protagonismo com o Nordeste. Na ocasião, chamou os estados da região de “vaquinhas que produzem pouco”. Isso gerou uma enorme reação de governadores e políticos do Nordeste e forte crítica nas redes sociais.

“Sul e Sudeste vão continuar com a arrecadação muito maior do que recebem de volta? Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década. Se não você vai cair naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito. Daqui a pouco as que produzem muito vão começar a reclamar o mesmo tratamento. É preciso tratar a todos da mesma forma”, disse Zema na entrevista ao Estadão.

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), afirmou, em discurso na abertura do encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), na capital paulista nesta quinta-feira, 19, que a fala de Romeu Zema (Novo) ao Estadão sobre unidades federativas do Nordeste serem “vaquinhas que produzem pouco” tornou mais difícil a aprovação da adesão de São Paulo ao grupo.

Apesar disso, o aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enfatizou que Zema foi “mal interpretado” e exaltou o papel dos deputados paulistas que, mesmo diante da dificuldade, conseguiram aprovar o texto. O mesmo se deu nos demais Estados que participam do Cosud, com exceção do Rio de Janeiro, possibilitando a formalização do grupo. Além de André do Prado, e de Zema, falaram na abertura o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm (PL), e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

André do Prado em evento do Cosud, em São Paulo Foto: Marcelo Aparecido Silva Camargo camargo.83@gmail.com

“Queria dizer que por algum momento esse projeto tramitou na Assembleia, eu acharia que seria uma votação tranquila diante da importância desse instrumento jurídico para alinhar os Estados do Sul e Sudeste e infelizmente isso não aconteceu na Assembleia. Foi um debate intenso, diante de uma pronúncia do nosso governador Zema em Minas gerais que foi mal interpretada. Todo nós sabemos que foi mal interpretada e todos nós sabemos a intenção do nosso governador Zema, que era integrar todos esses Estados”, argumentou André do Prado.

Da plateia, Zema conversava ao pé do ouvido com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no momento da fala de André do Prado. Depois, em seu discurso, citando André do Prado, ele reforçou: “Nós estamos aqui para somar e não para dividir. Esses 7 estados têm o maior interesse que esse país avance. E são os estados que mais podem contribuir. Tanto pelo que representam de população, 119 milhões, como também pelo que representam de produção”. Zema afirmou que “o Brasil vai dar certo e o Cosud vai contribuir muito”.

Romeu Zema e Tarcísio de Freitas em evento do Cosud Foto: Marcelo Aparecido Silva Camargo camargo.83@gmail.com

Em agosto, em entrevista ao Estadão, Zema anunciou a criação da frente Sul-Sudeste para disputar protagonismo com o Nordeste. Na ocasião, chamou os estados da região de “vaquinhas que produzem pouco”. Isso gerou uma enorme reação de governadores e políticos do Nordeste e forte crítica nas redes sociais.

“Sul e Sudeste vão continuar com a arrecadação muito maior do que recebem de volta? Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década. Se não você vai cair naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito. Daqui a pouco as que produzem muito vão começar a reclamar o mesmo tratamento. É preciso tratar a todos da mesma forma”, disse Zema na entrevista ao Estadão.

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