‘Falar inglês? Não acho indispensável’, diz Mauro Vieira sobre exigência para dirigir Apex


Jorge Viana teve sua nomeação para a Apex anulada pela Justiça Federal por não ter proficiência na língua estrangeira, item que era exigido no regulamento interno da Apex, como revelou o Estadão

Por Felipe Frazão e Tácio Lorran
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira, dia 24, que a fluência em inglês não deve ser uma exigência para quem exerce a função de presidente da Apex-Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Apesar de a proficiência na língua estrangeira ser uma exigência do regramento interno da Apex e que foi alterada para o petista Jorge Viana conseguisse assumir o posto, como mostrou o Estadão, o chanceler brasileiro alega que o dirigente da agência que “vende” a imagem do País no exterior deveria ser dispensado de falar inglês.

No Itamaraty, Pasta chefiada por Vieira, dominar o inglês e outra língua estrangeira é exigido de quem quer ser diplomata. Mas para o chanceler, no caso de funções de representação, não haveria necessidade de dominar idiomas estrangeiros e que não poderia-se passar a exigir que fosse “poliglota”.

A Justiça Federal anulou nessa segunda-feira, 22, a nomeação do petista Jorge Viana para o cargo de presidente da agência, depois de o Estadão revelar que ele não tinha fluência em inglês, como exigia a norma vigente quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro.

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“Com relação à questão de falar inglês, sinceramente não acho que seja indispensável, de forma alguma”, afirmou o titular das Relações Exteriores. “Poderia-se dizer, então se não fala francês, se não fala alemão. Então, teria que ser poliglota. Teria que pedir, para ser presidente da República, que falasse línguas. O presidente Lula não fala inglês e tem contato e diálogo amplíssimo com todos os chefes de Estado.”

O presidente da Apex, Jorge Viana, teve sua indicação para o cargo anulada pela Justiça Federal por não ter proficiência em inglês Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Mauro Vieira argumentou que a Apex-Brasil tem funcionários técnicos capazes de fazer a intermediação e contatos com estrangeiros. Ele citou o seminário organizado em Pequim, com mais de 500 empresários, no qual Viana discursou em português.

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“A Apex é uma importante agência, tem um corpo funcional grande e muito preparado, que faz toda a intermediação. Não é o presidente da Apex quem faz isso no dia a dia”, afirmou Vieira.

Embora o domínio do idioma seja uma ferramenta positiva, na avaliação do embaixador, “para muitas funções não há necessidade”.

A exigência do inglês para os cargos de direção executiva da Apex-Brasil foi flexibilizada em março deste ano, numa reunião do Conselho Deliberativo do órgão. A mudança foi feita a pedido de Viana, como revelou o Estadão. Inicialmente, o estatuto social da agência exigia que a fluência no idioma fosse comprovada com certificados. Com a alteração, foi acrescentado o termo “preferencialmente” no texto, abrindo margem, portanto, para Viana permanecer no cargo.

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O chanceler disse que a ata da reunião em que a mudança foi aprovada não veio a público ainda porque está, dois meses depois, em fase de coleta de assinaturas.

Mauro Vieira afirmou que o vice-presidente Geraldo Alckmin é quem presidirá o Conselho de Administração da Apex, porque a agência voltou ao âmbito do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira, dia 24, que a fluência em inglês não deve ser uma exigência para quem exerce a função de presidente da Apex-Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Apesar de a proficiência na língua estrangeira ser uma exigência do regramento interno da Apex e que foi alterada para o petista Jorge Viana conseguisse assumir o posto, como mostrou o Estadão, o chanceler brasileiro alega que o dirigente da agência que “vende” a imagem do País no exterior deveria ser dispensado de falar inglês.

No Itamaraty, Pasta chefiada por Vieira, dominar o inglês e outra língua estrangeira é exigido de quem quer ser diplomata. Mas para o chanceler, no caso de funções de representação, não haveria necessidade de dominar idiomas estrangeiros e que não poderia-se passar a exigir que fosse “poliglota”.

A Justiça Federal anulou nessa segunda-feira, 22, a nomeação do petista Jorge Viana para o cargo de presidente da agência, depois de o Estadão revelar que ele não tinha fluência em inglês, como exigia a norma vigente quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro.

“Com relação à questão de falar inglês, sinceramente não acho que seja indispensável, de forma alguma”, afirmou o titular das Relações Exteriores. “Poderia-se dizer, então se não fala francês, se não fala alemão. Então, teria que ser poliglota. Teria que pedir, para ser presidente da República, que falasse línguas. O presidente Lula não fala inglês e tem contato e diálogo amplíssimo com todos os chefes de Estado.”

O presidente da Apex, Jorge Viana, teve sua indicação para o cargo anulada pela Justiça Federal por não ter proficiência em inglês Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Mauro Vieira argumentou que a Apex-Brasil tem funcionários técnicos capazes de fazer a intermediação e contatos com estrangeiros. Ele citou o seminário organizado em Pequim, com mais de 500 empresários, no qual Viana discursou em português.

“A Apex é uma importante agência, tem um corpo funcional grande e muito preparado, que faz toda a intermediação. Não é o presidente da Apex quem faz isso no dia a dia”, afirmou Vieira.

Embora o domínio do idioma seja uma ferramenta positiva, na avaliação do embaixador, “para muitas funções não há necessidade”.

A exigência do inglês para os cargos de direção executiva da Apex-Brasil foi flexibilizada em março deste ano, numa reunião do Conselho Deliberativo do órgão. A mudança foi feita a pedido de Viana, como revelou o Estadão. Inicialmente, o estatuto social da agência exigia que a fluência no idioma fosse comprovada com certificados. Com a alteração, foi acrescentado o termo “preferencialmente” no texto, abrindo margem, portanto, para Viana permanecer no cargo.

O chanceler disse que a ata da reunião em que a mudança foi aprovada não veio a público ainda porque está, dois meses depois, em fase de coleta de assinaturas.

Mauro Vieira afirmou que o vice-presidente Geraldo Alckmin é quem presidirá o Conselho de Administração da Apex, porque a agência voltou ao âmbito do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira, dia 24, que a fluência em inglês não deve ser uma exigência para quem exerce a função de presidente da Apex-Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Apesar de a proficiência na língua estrangeira ser uma exigência do regramento interno da Apex e que foi alterada para o petista Jorge Viana conseguisse assumir o posto, como mostrou o Estadão, o chanceler brasileiro alega que o dirigente da agência que “vende” a imagem do País no exterior deveria ser dispensado de falar inglês.

No Itamaraty, Pasta chefiada por Vieira, dominar o inglês e outra língua estrangeira é exigido de quem quer ser diplomata. Mas para o chanceler, no caso de funções de representação, não haveria necessidade de dominar idiomas estrangeiros e que não poderia-se passar a exigir que fosse “poliglota”.

A Justiça Federal anulou nessa segunda-feira, 22, a nomeação do petista Jorge Viana para o cargo de presidente da agência, depois de o Estadão revelar que ele não tinha fluência em inglês, como exigia a norma vigente quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro.

“Com relação à questão de falar inglês, sinceramente não acho que seja indispensável, de forma alguma”, afirmou o titular das Relações Exteriores. “Poderia-se dizer, então se não fala francês, se não fala alemão. Então, teria que ser poliglota. Teria que pedir, para ser presidente da República, que falasse línguas. O presidente Lula não fala inglês e tem contato e diálogo amplíssimo com todos os chefes de Estado.”

O presidente da Apex, Jorge Viana, teve sua indicação para o cargo anulada pela Justiça Federal por não ter proficiência em inglês Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Mauro Vieira argumentou que a Apex-Brasil tem funcionários técnicos capazes de fazer a intermediação e contatos com estrangeiros. Ele citou o seminário organizado em Pequim, com mais de 500 empresários, no qual Viana discursou em português.

“A Apex é uma importante agência, tem um corpo funcional grande e muito preparado, que faz toda a intermediação. Não é o presidente da Apex quem faz isso no dia a dia”, afirmou Vieira.

Embora o domínio do idioma seja uma ferramenta positiva, na avaliação do embaixador, “para muitas funções não há necessidade”.

A exigência do inglês para os cargos de direção executiva da Apex-Brasil foi flexibilizada em março deste ano, numa reunião do Conselho Deliberativo do órgão. A mudança foi feita a pedido de Viana, como revelou o Estadão. Inicialmente, o estatuto social da agência exigia que a fluência no idioma fosse comprovada com certificados. Com a alteração, foi acrescentado o termo “preferencialmente” no texto, abrindo margem, portanto, para Viana permanecer no cargo.

O chanceler disse que a ata da reunião em que a mudança foi aprovada não veio a público ainda porque está, dois meses depois, em fase de coleta de assinaturas.

Mauro Vieira afirmou que o vice-presidente Geraldo Alckmin é quem presidirá o Conselho de Administração da Apex, porque a agência voltou ao âmbito do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira, dia 24, que a fluência em inglês não deve ser uma exigência para quem exerce a função de presidente da Apex-Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Apesar de a proficiência na língua estrangeira ser uma exigência do regramento interno da Apex e que foi alterada para o petista Jorge Viana conseguisse assumir o posto, como mostrou o Estadão, o chanceler brasileiro alega que o dirigente da agência que “vende” a imagem do País no exterior deveria ser dispensado de falar inglês.

No Itamaraty, Pasta chefiada por Vieira, dominar o inglês e outra língua estrangeira é exigido de quem quer ser diplomata. Mas para o chanceler, no caso de funções de representação, não haveria necessidade de dominar idiomas estrangeiros e que não poderia-se passar a exigir que fosse “poliglota”.

A Justiça Federal anulou nessa segunda-feira, 22, a nomeação do petista Jorge Viana para o cargo de presidente da agência, depois de o Estadão revelar que ele não tinha fluência em inglês, como exigia a norma vigente quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro.

“Com relação à questão de falar inglês, sinceramente não acho que seja indispensável, de forma alguma”, afirmou o titular das Relações Exteriores. “Poderia-se dizer, então se não fala francês, se não fala alemão. Então, teria que ser poliglota. Teria que pedir, para ser presidente da República, que falasse línguas. O presidente Lula não fala inglês e tem contato e diálogo amplíssimo com todos os chefes de Estado.”

O presidente da Apex, Jorge Viana, teve sua indicação para o cargo anulada pela Justiça Federal por não ter proficiência em inglês Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Mauro Vieira argumentou que a Apex-Brasil tem funcionários técnicos capazes de fazer a intermediação e contatos com estrangeiros. Ele citou o seminário organizado em Pequim, com mais de 500 empresários, no qual Viana discursou em português.

“A Apex é uma importante agência, tem um corpo funcional grande e muito preparado, que faz toda a intermediação. Não é o presidente da Apex quem faz isso no dia a dia”, afirmou Vieira.

Embora o domínio do idioma seja uma ferramenta positiva, na avaliação do embaixador, “para muitas funções não há necessidade”.

A exigência do inglês para os cargos de direção executiva da Apex-Brasil foi flexibilizada em março deste ano, numa reunião do Conselho Deliberativo do órgão. A mudança foi feita a pedido de Viana, como revelou o Estadão. Inicialmente, o estatuto social da agência exigia que a fluência no idioma fosse comprovada com certificados. Com a alteração, foi acrescentado o termo “preferencialmente” no texto, abrindo margem, portanto, para Viana permanecer no cargo.

O chanceler disse que a ata da reunião em que a mudança foi aprovada não veio a público ainda porque está, dois meses depois, em fase de coleta de assinaturas.

Mauro Vieira afirmou que o vice-presidente Geraldo Alckmin é quem presidirá o Conselho de Administração da Apex, porque a agência voltou ao âmbito do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

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