Segunda Turma do STF desarquiva inquérito de Beto Mansur 'BMW'


Ministros também determinaram à Procuradoria-Geral da República que conclua investigação em até 60 dias; apelido consta em planilha de repasses da Odebrecht, cuja delação embasa procedimento

Por Rafael Moraes Moura/ BRASÍLIA
Deputado nega existência de trabalho análogo à escravidão em sua fazenda. Foto: Diógenis Santos/Agência Câmara

BRASÍLIA - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (12) desarquivar um inquérito contra o ex-deputado federal Beto Mansur (MDB-SP) e determinar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) conclua as diligências dentro de um prazo de 60 dias. O colegiado também determinou que a investigação deve ser encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) analisar a suspeita de crime de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2).

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O inquérito - instaurado no âmbito da delação da Odebrecht - havia sido arquivado por decisão do relator, ministro Gilmar Mendes, sem uma manifestação prévia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que entrou com recurso depois.

Segundo delatores da Odebrecht, Beto Mansur (apelidado de "BMW" na planilha da empreiteira) acertou com a empreiteira o pagamento de R$ 550 mil para sua campanha a deputado federal em 2014 pelo PRB, dos quais R$ 250 mil seriam por meio de doação oficial e o restante, R$ 300 mil, via caixa 2 - o pagamento teria sido efetuado pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como o departamento da propina da Odebrecht.

Procurado pela reportagem, Mansur disse que não há "absolutamente nada de errado" no caso. "Não vejo nenhum problema (na decisão da turma), já fiz a minha defesa e não tem nada de errado. Vamos aguardar", comentou Mansur. (Rafael Moraes Moura)

Deputado nega existência de trabalho análogo à escravidão em sua fazenda. Foto: Diógenis Santos/Agência Câmara

BRASÍLIA - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (12) desarquivar um inquérito contra o ex-deputado federal Beto Mansur (MDB-SP) e determinar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) conclua as diligências dentro de um prazo de 60 dias. O colegiado também determinou que a investigação deve ser encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) analisar a suspeita de crime de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2).

O inquérito - instaurado no âmbito da delação da Odebrecht - havia sido arquivado por decisão do relator, ministro Gilmar Mendes, sem uma manifestação prévia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que entrou com recurso depois.

Segundo delatores da Odebrecht, Beto Mansur (apelidado de "BMW" na planilha da empreiteira) acertou com a empreiteira o pagamento de R$ 550 mil para sua campanha a deputado federal em 2014 pelo PRB, dos quais R$ 250 mil seriam por meio de doação oficial e o restante, R$ 300 mil, via caixa 2 - o pagamento teria sido efetuado pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como o departamento da propina da Odebrecht.

Procurado pela reportagem, Mansur disse que não há "absolutamente nada de errado" no caso. "Não vejo nenhum problema (na decisão da turma), já fiz a minha defesa e não tem nada de errado. Vamos aguardar", comentou Mansur. (Rafael Moraes Moura)

Deputado nega existência de trabalho análogo à escravidão em sua fazenda. Foto: Diógenis Santos/Agência Câmara

BRASÍLIA - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (12) desarquivar um inquérito contra o ex-deputado federal Beto Mansur (MDB-SP) e determinar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) conclua as diligências dentro de um prazo de 60 dias. O colegiado também determinou que a investigação deve ser encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) analisar a suspeita de crime de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2).

O inquérito - instaurado no âmbito da delação da Odebrecht - havia sido arquivado por decisão do relator, ministro Gilmar Mendes, sem uma manifestação prévia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que entrou com recurso depois.

Segundo delatores da Odebrecht, Beto Mansur (apelidado de "BMW" na planilha da empreiteira) acertou com a empreiteira o pagamento de R$ 550 mil para sua campanha a deputado federal em 2014 pelo PRB, dos quais R$ 250 mil seriam por meio de doação oficial e o restante, R$ 300 mil, via caixa 2 - o pagamento teria sido efetuado pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como o departamento da propina da Odebrecht.

Procurado pela reportagem, Mansur disse que não há "absolutamente nada de errado" no caso. "Não vejo nenhum problema (na decisão da turma), já fiz a minha defesa e não tem nada de errado. Vamos aguardar", comentou Mansur. (Rafael Moraes Moura)

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