Análises fora da bolha

A vingança confessada do sistema


Lula prova que seu desejo antigo de ‘foder’ Sérgio Moro permanece

Por Felipe Moura Brasil

Lula confessa seu antigo desejo de “foder” Sérgio Moro para se “vingar”.

– Dois dias depois, Lula prova que seu desejo permanece, acusando Moro de “armação” envolvendo plano de sequestro do PCC contra o senador.

– O juiz Eduardo Appio (registrado como “LUL22″ no sistema de Justiça; doador da campanha de Lula em 2022; vendedor de imóvel subfaturado para o então deputado do PT André Vargas, condenado por Moro por lavagem de dinheiro pela aquisição; crítico da Lava Jato em entrevistas à imprensa; e responsável por uma prisão preventiva decretada ilegalmente de ofício contra o ex-doleiro e delator do petrolão Alberto Youssef, que acabou derrubada pelo TRF-4) ouve depoimento requentado de um lavador confesso de centenas de milhões de reais para a Odebrecht e agora queridinho dos petistas, Tacla Duran, que já foi alvo de decreto de prisão preventiva expedido por Moro e derrubado pelo próprio Appio, e que tentou sem sucesso envolver o ex-juiz em trama de extorsão, tendo sido recusada, por falta de provas, sua proposta de delação à PGR de Augusto Aras.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva; petista falou em ‘armação’ de Moro ao comentar plano do PCC para atacar senador  Foto: EVARISTO SÁ/ AFP - 24/3/2023

– Alvo de pedido de suspeição feito por uma procuradora do Paraná, o juiz Appio ignora os artigos 96 e 100 do CPP (segundo os quais a arguição de suspeição precede a qualquer outra e deve ser despachada em até três dias), não faz qualquer questionamento a Duran sobre a lavagem de dinheiro para a empreiteira amiga de Lula e logo encaminha a notícia-crime, como se fosse nova, para o ministro do STF mais fiel ao atual presidente, Ricardo Lewandowski, que já defendeu até o uso de material obtido por meios ilícitos para declarar Moro suspeito quando seu padrinho político era réu.

– Reputadas como “falsas” pelo senador, as acusações de Duran remetem a período em que Moro não tinha foro privilegiado, o que, pela jurisprudência do Supremo (que só prevê exceção aos casos de mandatos parlamentares cruzados), imporia a remissão deste caso à Justiça Federal, onde a tendência seria novo arquivamento; mas a articulação lulista para constranger Moro e eventualmente torná-lo alvo de operações de busca e apreensão, ou mesmo mandado de prisão, prescinde de qualquer substância ou cumprimento dos ritos estabelecidos, configurando apenas mais um capítulo daquilo que o ministro Luís Roberto Barroso, em embate com o próprio Lewandowski, chamou de “vingança do sistema” – dessa vez, confessada pelo seu próprio líder.

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Lula confessa seu antigo desejo de “foder” Sérgio Moro para se “vingar”.

– Dois dias depois, Lula prova que seu desejo permanece, acusando Moro de “armação” envolvendo plano de sequestro do PCC contra o senador.

– O juiz Eduardo Appio (registrado como “LUL22″ no sistema de Justiça; doador da campanha de Lula em 2022; vendedor de imóvel subfaturado para o então deputado do PT André Vargas, condenado por Moro por lavagem de dinheiro pela aquisição; crítico da Lava Jato em entrevistas à imprensa; e responsável por uma prisão preventiva decretada ilegalmente de ofício contra o ex-doleiro e delator do petrolão Alberto Youssef, que acabou derrubada pelo TRF-4) ouve depoimento requentado de um lavador confesso de centenas de milhões de reais para a Odebrecht e agora queridinho dos petistas, Tacla Duran, que já foi alvo de decreto de prisão preventiva expedido por Moro e derrubado pelo próprio Appio, e que tentou sem sucesso envolver o ex-juiz em trama de extorsão, tendo sido recusada, por falta de provas, sua proposta de delação à PGR de Augusto Aras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva; petista falou em ‘armação’ de Moro ao comentar plano do PCC para atacar senador  Foto: EVARISTO SÁ/ AFP - 24/3/2023

– Alvo de pedido de suspeição feito por uma procuradora do Paraná, o juiz Appio ignora os artigos 96 e 100 do CPP (segundo os quais a arguição de suspeição precede a qualquer outra e deve ser despachada em até três dias), não faz qualquer questionamento a Duran sobre a lavagem de dinheiro para a empreiteira amiga de Lula e logo encaminha a notícia-crime, como se fosse nova, para o ministro do STF mais fiel ao atual presidente, Ricardo Lewandowski, que já defendeu até o uso de material obtido por meios ilícitos para declarar Moro suspeito quando seu padrinho político era réu.

– Reputadas como “falsas” pelo senador, as acusações de Duran remetem a período em que Moro não tinha foro privilegiado, o que, pela jurisprudência do Supremo (que só prevê exceção aos casos de mandatos parlamentares cruzados), imporia a remissão deste caso à Justiça Federal, onde a tendência seria novo arquivamento; mas a articulação lulista para constranger Moro e eventualmente torná-lo alvo de operações de busca e apreensão, ou mesmo mandado de prisão, prescinde de qualquer substância ou cumprimento dos ritos estabelecidos, configurando apenas mais um capítulo daquilo que o ministro Luís Roberto Barroso, em embate com o próprio Lewandowski, chamou de “vingança do sistema” – dessa vez, confessada pelo seu próprio líder.

Lula confessa seu antigo desejo de “foder” Sérgio Moro para se “vingar”.

– Dois dias depois, Lula prova que seu desejo permanece, acusando Moro de “armação” envolvendo plano de sequestro do PCC contra o senador.

– O juiz Eduardo Appio (registrado como “LUL22″ no sistema de Justiça; doador da campanha de Lula em 2022; vendedor de imóvel subfaturado para o então deputado do PT André Vargas, condenado por Moro por lavagem de dinheiro pela aquisição; crítico da Lava Jato em entrevistas à imprensa; e responsável por uma prisão preventiva decretada ilegalmente de ofício contra o ex-doleiro e delator do petrolão Alberto Youssef, que acabou derrubada pelo TRF-4) ouve depoimento requentado de um lavador confesso de centenas de milhões de reais para a Odebrecht e agora queridinho dos petistas, Tacla Duran, que já foi alvo de decreto de prisão preventiva expedido por Moro e derrubado pelo próprio Appio, e que tentou sem sucesso envolver o ex-juiz em trama de extorsão, tendo sido recusada, por falta de provas, sua proposta de delação à PGR de Augusto Aras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva; petista falou em ‘armação’ de Moro ao comentar plano do PCC para atacar senador  Foto: EVARISTO SÁ/ AFP - 24/3/2023

– Alvo de pedido de suspeição feito por uma procuradora do Paraná, o juiz Appio ignora os artigos 96 e 100 do CPP (segundo os quais a arguição de suspeição precede a qualquer outra e deve ser despachada em até três dias), não faz qualquer questionamento a Duran sobre a lavagem de dinheiro para a empreiteira amiga de Lula e logo encaminha a notícia-crime, como se fosse nova, para o ministro do STF mais fiel ao atual presidente, Ricardo Lewandowski, que já defendeu até o uso de material obtido por meios ilícitos para declarar Moro suspeito quando seu padrinho político era réu.

– Reputadas como “falsas” pelo senador, as acusações de Duran remetem a período em que Moro não tinha foro privilegiado, o que, pela jurisprudência do Supremo (que só prevê exceção aos casos de mandatos parlamentares cruzados), imporia a remissão deste caso à Justiça Federal, onde a tendência seria novo arquivamento; mas a articulação lulista para constranger Moro e eventualmente torná-lo alvo de operações de busca e apreensão, ou mesmo mandado de prisão, prescinde de qualquer substância ou cumprimento dos ritos estabelecidos, configurando apenas mais um capítulo daquilo que o ministro Luís Roberto Barroso, em embate com o próprio Lewandowski, chamou de “vingança do sistema” – dessa vez, confessada pelo seu próprio líder.

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