Análises fora da bolha

Julgamento no TSE ilustra fracasso da estratégia bolsonarista


Pose forçada de vítima do sistema eletrônico e de conspirações eleitorais desviou foco de outros escândalos

Por Felipe Moura Brasil
Atualização:

Antecipei em 16 de agosto de 2021, um ano e 75 dias antes da eleição:

“Em resumo, a estratégia eleitoral de (Jair) Bolsonaro consiste em polarizar com (o então presidente do TSE Luís Roberto) Barroso e (o na época ministro da Corte, Alexandre de) Moraes, colando a própria imagem na das Forças Armadas e deixando no ar a hipótese intimidatória de intervenção militar, sempre narrada como reação legítima a um golpe alheio anterior, já que o bolsonarismo terceiriza suas responsabilidades e não admite derrotas antes, durante, nem depois.”

TSE inicia julgamento que pode tornar ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR
continua após a publicidade

Como também apontei naquele mês, o bolsonarismo recorreu a essa estratégia de manipulação de massa, porque subiu ao poder com um discurso antissistema baseado no combate à corrupção da esquerda, mas, depois das revelações do funcionalismo fantasma da família Bolsonaro e dos escândalos do governo de seu patriarca, precisou de outra base para sustentar a retórica. Com isso, a propaganda bolsonarista desviou o foco de atenção do eleitorado, do mundo real para o da fantasia política, ou seja, da sabotagem do combate à corrupção (com extinção da Lava Jato, afrouxamento da legislação penal e instrumentalização de órgãos de fiscalização e controle) para a pose forçada de vítima do sistema eletrônico e de conspirações eleitorais.

Foi desse modo que Bolsonaro fortaleceu duplamente o sistema que jurava combater. De um lado, por medo de cadeia, contribuiu para a impunidade geral que reabilitou o “descondenado” Lula (e é ilustrativo que o “desdenunciado” Flávio Bolsonaro tenha exaltado como “louvável” a posição “garantista” do advogado do presidente, Cristiano Zanin, agora ministro do STF). De outro, esticando a corda em seu desespero por permanecer no poder, deu aos velhos representantes da República do Escambo uma causa nobre em nome da qual poderiam afetar virtudes: a defesa da “democracia”.

continua após a publicidade

Além da derrota nas urnas, o julgamento de Bolsonaro no TSE – no qual o MP Eleitoral defendeu a inelegibilidade por abuso de poder político, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação no episódio da reunião com embaixadores – ilustra o fracasso da estratégia bolsonarista e reforça o que escrevi em 21 de janeiro de 2022: o abandono dos princípios morais é a primeira e maior de todas as derrotas.

Antecipei em 16 de agosto de 2021, um ano e 75 dias antes da eleição:

“Em resumo, a estratégia eleitoral de (Jair) Bolsonaro consiste em polarizar com (o então presidente do TSE Luís Roberto) Barroso e (o na época ministro da Corte, Alexandre de) Moraes, colando a própria imagem na das Forças Armadas e deixando no ar a hipótese intimidatória de intervenção militar, sempre narrada como reação legítima a um golpe alheio anterior, já que o bolsonarismo terceiriza suas responsabilidades e não admite derrotas antes, durante, nem depois.”

TSE inicia julgamento que pode tornar ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Como também apontei naquele mês, o bolsonarismo recorreu a essa estratégia de manipulação de massa, porque subiu ao poder com um discurso antissistema baseado no combate à corrupção da esquerda, mas, depois das revelações do funcionalismo fantasma da família Bolsonaro e dos escândalos do governo de seu patriarca, precisou de outra base para sustentar a retórica. Com isso, a propaganda bolsonarista desviou o foco de atenção do eleitorado, do mundo real para o da fantasia política, ou seja, da sabotagem do combate à corrupção (com extinção da Lava Jato, afrouxamento da legislação penal e instrumentalização de órgãos de fiscalização e controle) para a pose forçada de vítima do sistema eletrônico e de conspirações eleitorais.

Foi desse modo que Bolsonaro fortaleceu duplamente o sistema que jurava combater. De um lado, por medo de cadeia, contribuiu para a impunidade geral que reabilitou o “descondenado” Lula (e é ilustrativo que o “desdenunciado” Flávio Bolsonaro tenha exaltado como “louvável” a posição “garantista” do advogado do presidente, Cristiano Zanin, agora ministro do STF). De outro, esticando a corda em seu desespero por permanecer no poder, deu aos velhos representantes da República do Escambo uma causa nobre em nome da qual poderiam afetar virtudes: a defesa da “democracia”.

Além da derrota nas urnas, o julgamento de Bolsonaro no TSE – no qual o MP Eleitoral defendeu a inelegibilidade por abuso de poder político, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação no episódio da reunião com embaixadores – ilustra o fracasso da estratégia bolsonarista e reforça o que escrevi em 21 de janeiro de 2022: o abandono dos princípios morais é a primeira e maior de todas as derrotas.

Antecipei em 16 de agosto de 2021, um ano e 75 dias antes da eleição:

“Em resumo, a estratégia eleitoral de (Jair) Bolsonaro consiste em polarizar com (o então presidente do TSE Luís Roberto) Barroso e (o na época ministro da Corte, Alexandre de) Moraes, colando a própria imagem na das Forças Armadas e deixando no ar a hipótese intimidatória de intervenção militar, sempre narrada como reação legítima a um golpe alheio anterior, já que o bolsonarismo terceiriza suas responsabilidades e não admite derrotas antes, durante, nem depois.”

TSE inicia julgamento que pode tornar ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Como também apontei naquele mês, o bolsonarismo recorreu a essa estratégia de manipulação de massa, porque subiu ao poder com um discurso antissistema baseado no combate à corrupção da esquerda, mas, depois das revelações do funcionalismo fantasma da família Bolsonaro e dos escândalos do governo de seu patriarca, precisou de outra base para sustentar a retórica. Com isso, a propaganda bolsonarista desviou o foco de atenção do eleitorado, do mundo real para o da fantasia política, ou seja, da sabotagem do combate à corrupção (com extinção da Lava Jato, afrouxamento da legislação penal e instrumentalização de órgãos de fiscalização e controle) para a pose forçada de vítima do sistema eletrônico e de conspirações eleitorais.

Foi desse modo que Bolsonaro fortaleceu duplamente o sistema que jurava combater. De um lado, por medo de cadeia, contribuiu para a impunidade geral que reabilitou o “descondenado” Lula (e é ilustrativo que o “desdenunciado” Flávio Bolsonaro tenha exaltado como “louvável” a posição “garantista” do advogado do presidente, Cristiano Zanin, agora ministro do STF). De outro, esticando a corda em seu desespero por permanecer no poder, deu aos velhos representantes da República do Escambo uma causa nobre em nome da qual poderiam afetar virtudes: a defesa da “democracia”.

Além da derrota nas urnas, o julgamento de Bolsonaro no TSE – no qual o MP Eleitoral defendeu a inelegibilidade por abuso de poder político, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação no episódio da reunião com embaixadores – ilustra o fracasso da estratégia bolsonarista e reforça o que escrevi em 21 de janeiro de 2022: o abandono dos princípios morais é a primeira e maior de todas as derrotas.

Antecipei em 16 de agosto de 2021, um ano e 75 dias antes da eleição:

“Em resumo, a estratégia eleitoral de (Jair) Bolsonaro consiste em polarizar com (o então presidente do TSE Luís Roberto) Barroso e (o na época ministro da Corte, Alexandre de) Moraes, colando a própria imagem na das Forças Armadas e deixando no ar a hipótese intimidatória de intervenção militar, sempre narrada como reação legítima a um golpe alheio anterior, já que o bolsonarismo terceiriza suas responsabilidades e não admite derrotas antes, durante, nem depois.”

TSE inicia julgamento que pode tornar ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Como também apontei naquele mês, o bolsonarismo recorreu a essa estratégia de manipulação de massa, porque subiu ao poder com um discurso antissistema baseado no combate à corrupção da esquerda, mas, depois das revelações do funcionalismo fantasma da família Bolsonaro e dos escândalos do governo de seu patriarca, precisou de outra base para sustentar a retórica. Com isso, a propaganda bolsonarista desviou o foco de atenção do eleitorado, do mundo real para o da fantasia política, ou seja, da sabotagem do combate à corrupção (com extinção da Lava Jato, afrouxamento da legislação penal e instrumentalização de órgãos de fiscalização e controle) para a pose forçada de vítima do sistema eletrônico e de conspirações eleitorais.

Foi desse modo que Bolsonaro fortaleceu duplamente o sistema que jurava combater. De um lado, por medo de cadeia, contribuiu para a impunidade geral que reabilitou o “descondenado” Lula (e é ilustrativo que o “desdenunciado” Flávio Bolsonaro tenha exaltado como “louvável” a posição “garantista” do advogado do presidente, Cristiano Zanin, agora ministro do STF). De outro, esticando a corda em seu desespero por permanecer no poder, deu aos velhos representantes da República do Escambo uma causa nobre em nome da qual poderiam afetar virtudes: a defesa da “democracia”.

Além da derrota nas urnas, o julgamento de Bolsonaro no TSE – no qual o MP Eleitoral defendeu a inelegibilidade por abuso de poder político, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação no episódio da reunião com embaixadores – ilustra o fracasso da estratégia bolsonarista e reforça o que escrevi em 21 de janeiro de 2022: o abandono dos princípios morais é a primeira e maior de todas as derrotas.

Antecipei em 16 de agosto de 2021, um ano e 75 dias antes da eleição:

“Em resumo, a estratégia eleitoral de (Jair) Bolsonaro consiste em polarizar com (o então presidente do TSE Luís Roberto) Barroso e (o na época ministro da Corte, Alexandre de) Moraes, colando a própria imagem na das Forças Armadas e deixando no ar a hipótese intimidatória de intervenção militar, sempre narrada como reação legítima a um golpe alheio anterior, já que o bolsonarismo terceiriza suas responsabilidades e não admite derrotas antes, durante, nem depois.”

TSE inicia julgamento que pode tornar ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Como também apontei naquele mês, o bolsonarismo recorreu a essa estratégia de manipulação de massa, porque subiu ao poder com um discurso antissistema baseado no combate à corrupção da esquerda, mas, depois das revelações do funcionalismo fantasma da família Bolsonaro e dos escândalos do governo de seu patriarca, precisou de outra base para sustentar a retórica. Com isso, a propaganda bolsonarista desviou o foco de atenção do eleitorado, do mundo real para o da fantasia política, ou seja, da sabotagem do combate à corrupção (com extinção da Lava Jato, afrouxamento da legislação penal e instrumentalização de órgãos de fiscalização e controle) para a pose forçada de vítima do sistema eletrônico e de conspirações eleitorais.

Foi desse modo que Bolsonaro fortaleceu duplamente o sistema que jurava combater. De um lado, por medo de cadeia, contribuiu para a impunidade geral que reabilitou o “descondenado” Lula (e é ilustrativo que o “desdenunciado” Flávio Bolsonaro tenha exaltado como “louvável” a posição “garantista” do advogado do presidente, Cristiano Zanin, agora ministro do STF). De outro, esticando a corda em seu desespero por permanecer no poder, deu aos velhos representantes da República do Escambo uma causa nobre em nome da qual poderiam afetar virtudes: a defesa da “democracia”.

Além da derrota nas urnas, o julgamento de Bolsonaro no TSE – no qual o MP Eleitoral defendeu a inelegibilidade por abuso de poder político, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação no episódio da reunião com embaixadores – ilustra o fracasso da estratégia bolsonarista e reforça o que escrevi em 21 de janeiro de 2022: o abandono dos princípios morais é a primeira e maior de todas as derrotas.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.