Análises fora da bolha

Muitos pró-‘democracia’, poucos antissistema


A corrupção não consta na carta pela democracia, porque no Brasil ela é democrática

Por Felipe Moura Brasil
Atualização:

Defino “sistema” como o conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas que fazem escambos entre si para manter ou aumentar seus poderes, privilégios e blindagens, em detrimento da moralidade e do interesse públicos.

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, divulgada em 26 de julho de 2022, busca proteger o regime em que “temos os Poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal” de 1988, onde estão previstas “eleições livres e periódicas”, “cabendo a decisão final à soberania popular”.

Assim entendida, a “democracia” é perfeitamente compatível com o sistema, uma vez que o respeito e o zelo pelas regras constitucionais são matérias de interpretação da cúpula circunstancial dos Poderes, que não deveria, mas pode, conforme a conveniência, afetar retoricamente o referido compromisso sem cumpri-lo na prática.

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A Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Manifestar-se pontualmente em defesa da separação de Poderes e do processo eleitoral contra as ameaças ostensivas de golpe de Estado feitas por um presidente reacionário, aloprado e apavorado com o risco de derrota iminente nas urnas é mais fácil, e menos arriscado em termos de retaliação, que defender diariamente o País contra um conjunto de líderes poderosos e maliciosos que corroem o regime democrático por dentro e sem alarde, por exemplo desviando, permitindo desviar e mantendo impune quem desvia dinheiro do povo para campanhas e enriquecimento pessoal, em detrimento da oferta e da qualidade de serviços públicos, bem como da lealdade na concorrência de mercado.

Jair Bolsonaro é a cortina de fumaça ideal do sistema que ele próprio ajudou a fortalecer, como apontei em artigo de 10 de agosto de 2021, porque não só deu ao conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas uma causa nobre pela qual vale a pena sair em defesa junto à sociedade civil, como também desmobilizou a parte dela que defendia o combate à corrupção literalmente sistêmica.

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A corrupção não consta na carta pela democracia, porque no Brasil ela é democrática.

A esquerda demagoga, a direita reacionária e o centro fisiológico, com empresários cúmplices e afilhados no Poder Judiciário condescendentes, roubaram e tendem a continuar roubando juntos. Ou separados. Em estatais. Em ministérios. Em gabinetes.

É o País dos ‘corruptos democratas’.

Defino “sistema” como o conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas que fazem escambos entre si para manter ou aumentar seus poderes, privilégios e blindagens, em detrimento da moralidade e do interesse públicos.

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, divulgada em 26 de julho de 2022, busca proteger o regime em que “temos os Poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal” de 1988, onde estão previstas “eleições livres e periódicas”, “cabendo a decisão final à soberania popular”.

Assim entendida, a “democracia” é perfeitamente compatível com o sistema, uma vez que o respeito e o zelo pelas regras constitucionais são matérias de interpretação da cúpula circunstancial dos Poderes, que não deveria, mas pode, conforme a conveniência, afetar retoricamente o referido compromisso sem cumpri-lo na prática.

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Manifestar-se pontualmente em defesa da separação de Poderes e do processo eleitoral contra as ameaças ostensivas de golpe de Estado feitas por um presidente reacionário, aloprado e apavorado com o risco de derrota iminente nas urnas é mais fácil, e menos arriscado em termos de retaliação, que defender diariamente o País contra um conjunto de líderes poderosos e maliciosos que corroem o regime democrático por dentro e sem alarde, por exemplo desviando, permitindo desviar e mantendo impune quem desvia dinheiro do povo para campanhas e enriquecimento pessoal, em detrimento da oferta e da qualidade de serviços públicos, bem como da lealdade na concorrência de mercado.

Jair Bolsonaro é a cortina de fumaça ideal do sistema que ele próprio ajudou a fortalecer, como apontei em artigo de 10 de agosto de 2021, porque não só deu ao conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas uma causa nobre pela qual vale a pena sair em defesa junto à sociedade civil, como também desmobilizou a parte dela que defendia o combate à corrupção literalmente sistêmica.

A corrupção não consta na carta pela democracia, porque no Brasil ela é democrática.

A esquerda demagoga, a direita reacionária e o centro fisiológico, com empresários cúmplices e afilhados no Poder Judiciário condescendentes, roubaram e tendem a continuar roubando juntos. Ou separados. Em estatais. Em ministérios. Em gabinetes.

É o País dos ‘corruptos democratas’.

Defino “sistema” como o conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas que fazem escambos entre si para manter ou aumentar seus poderes, privilégios e blindagens, em detrimento da moralidade e do interesse públicos.

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, divulgada em 26 de julho de 2022, busca proteger o regime em que “temos os Poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal” de 1988, onde estão previstas “eleições livres e periódicas”, “cabendo a decisão final à soberania popular”.

Assim entendida, a “democracia” é perfeitamente compatível com o sistema, uma vez que o respeito e o zelo pelas regras constitucionais são matérias de interpretação da cúpula circunstancial dos Poderes, que não deveria, mas pode, conforme a conveniência, afetar retoricamente o referido compromisso sem cumpri-lo na prática.

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Manifestar-se pontualmente em defesa da separação de Poderes e do processo eleitoral contra as ameaças ostensivas de golpe de Estado feitas por um presidente reacionário, aloprado e apavorado com o risco de derrota iminente nas urnas é mais fácil, e menos arriscado em termos de retaliação, que defender diariamente o País contra um conjunto de líderes poderosos e maliciosos que corroem o regime democrático por dentro e sem alarde, por exemplo desviando, permitindo desviar e mantendo impune quem desvia dinheiro do povo para campanhas e enriquecimento pessoal, em detrimento da oferta e da qualidade de serviços públicos, bem como da lealdade na concorrência de mercado.

Jair Bolsonaro é a cortina de fumaça ideal do sistema que ele próprio ajudou a fortalecer, como apontei em artigo de 10 de agosto de 2021, porque não só deu ao conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas uma causa nobre pela qual vale a pena sair em defesa junto à sociedade civil, como também desmobilizou a parte dela que defendia o combate à corrupção literalmente sistêmica.

A corrupção não consta na carta pela democracia, porque no Brasil ela é democrática.

A esquerda demagoga, a direita reacionária e o centro fisiológico, com empresários cúmplices e afilhados no Poder Judiciário condescendentes, roubaram e tendem a continuar roubando juntos. Ou separados. Em estatais. Em ministérios. Em gabinetes.

É o País dos ‘corruptos democratas’.

Defino “sistema” como o conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas que fazem escambos entre si para manter ou aumentar seus poderes, privilégios e blindagens, em detrimento da moralidade e do interesse públicos.

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, divulgada em 26 de julho de 2022, busca proteger o regime em que “temos os Poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal” de 1988, onde estão previstas “eleições livres e periódicas”, “cabendo a decisão final à soberania popular”.

Assim entendida, a “democracia” é perfeitamente compatível com o sistema, uma vez que o respeito e o zelo pelas regras constitucionais são matérias de interpretação da cúpula circunstancial dos Poderes, que não deveria, mas pode, conforme a conveniência, afetar retoricamente o referido compromisso sem cumpri-lo na prática.

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Manifestar-se pontualmente em defesa da separação de Poderes e do processo eleitoral contra as ameaças ostensivas de golpe de Estado feitas por um presidente reacionário, aloprado e apavorado com o risco de derrota iminente nas urnas é mais fácil, e menos arriscado em termos de retaliação, que defender diariamente o País contra um conjunto de líderes poderosos e maliciosos que corroem o regime democrático por dentro e sem alarde, por exemplo desviando, permitindo desviar e mantendo impune quem desvia dinheiro do povo para campanhas e enriquecimento pessoal, em detrimento da oferta e da qualidade de serviços públicos, bem como da lealdade na concorrência de mercado.

Jair Bolsonaro é a cortina de fumaça ideal do sistema que ele próprio ajudou a fortalecer, como apontei em artigo de 10 de agosto de 2021, porque não só deu ao conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas uma causa nobre pela qual vale a pena sair em defesa junto à sociedade civil, como também desmobilizou a parte dela que defendia o combate à corrupção literalmente sistêmica.

A corrupção não consta na carta pela democracia, porque no Brasil ela é democrática.

A esquerda demagoga, a direita reacionária e o centro fisiológico, com empresários cúmplices e afilhados no Poder Judiciário condescendentes, roubaram e tendem a continuar roubando juntos. Ou separados. Em estatais. Em ministérios. Em gabinetes.

É o País dos ‘corruptos democratas’.

Defino “sistema” como o conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas que fazem escambos entre si para manter ou aumentar seus poderes, privilégios e blindagens, em detrimento da moralidade e do interesse públicos.

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, divulgada em 26 de julho de 2022, busca proteger o regime em que “temos os Poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal” de 1988, onde estão previstas “eleições livres e periódicas”, “cabendo a decisão final à soberania popular”.

Assim entendida, a “democracia” é perfeitamente compatível com o sistema, uma vez que o respeito e o zelo pelas regras constitucionais são matérias de interpretação da cúpula circunstancial dos Poderes, que não deveria, mas pode, conforme a conveniência, afetar retoricamente o referido compromisso sem cumpri-lo na prática.

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Manifestar-se pontualmente em defesa da separação de Poderes e do processo eleitoral contra as ameaças ostensivas de golpe de Estado feitas por um presidente reacionário, aloprado e apavorado com o risco de derrota iminente nas urnas é mais fácil, e menos arriscado em termos de retaliação, que defender diariamente o País contra um conjunto de líderes poderosos e maliciosos que corroem o regime democrático por dentro e sem alarde, por exemplo desviando, permitindo desviar e mantendo impune quem desvia dinheiro do povo para campanhas e enriquecimento pessoal, em detrimento da oferta e da qualidade de serviços públicos, bem como da lealdade na concorrência de mercado.

Jair Bolsonaro é a cortina de fumaça ideal do sistema que ele próprio ajudou a fortalecer, como apontei em artigo de 10 de agosto de 2021, porque não só deu ao conjunto de lideranças apodrecidas das instituições e das elites econômicas uma causa nobre pela qual vale a pena sair em defesa junto à sociedade civil, como também desmobilizou a parte dela que defendia o combate à corrupção literalmente sistêmica.

A corrupção não consta na carta pela democracia, porque no Brasil ela é democrática.

A esquerda demagoga, a direita reacionária e o centro fisiológico, com empresários cúmplices e afilhados no Poder Judiciário condescendentes, roubaram e tendem a continuar roubando juntos. Ou separados. Em estatais. Em ministérios. Em gabinetes.

É o País dos ‘corruptos democratas’.

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