Análises fora da bolha

O mártir do bolsonarismo


O estímulo ao terrorismo ‘do bem’, agora sabemos, vai até a tentativas de homicídio de policiais

Por Felipe Moura Brasil

Em 13/8/2021, escrevi que Jair Bolsonaro “encobre o patrimonialismo, o fisiologismo, os acordões e a inépcia da família com o reacionarismo aloprado que resultou na prisão de Roberto Jefferson, o condenado no mensalão do PT promovido a mártir da liberdade bolsonarista de aloprar”.

O ex-deputado do PTB levou a sério seu papel.

“Reagi. Não vou me entregar. Só saio daqui morto”, disse Jefferson ontem, após dar tiros de fuzil e lançar granadas contra a PF, quando agentes chegaram à sua casa para levá-lo à cadeia, por ordem de Alexandre de Moraes.

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Carro da Polícia Federal alvejado pelo ex-deputado Roberto Jefferson enquanto resistia à prisão. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O ministro do STF revogou a prisão domiciliar “em face do reiterado desrespeito às medidas restritivas” a visitas, orientação de correligionários, entrevistas, notícias falsas e redes sociais. Em vídeo publicado por sua filha e correligionária Cristiane Brasil no dia 21, o ex-deputado xinga Cármen Lúcia de prostituta arrombada, ao comentar a postura da ministra do TSE em decisão que concedeu, por 4 votos a 3, três direitos de resposta ao petista em emissora governista e proibiu o lançamento até dia 31 do filme de uma produtora sobre o caso Adélio.

Segundo o corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, o objetivo é evitar “que tema reiteradamente explorado” por Bolsonaro “em sua campanha receba exponencial alcance, sob a roupagem de documentário que foi objeto de estratégia publicitária custeada com substanciais recursos da pessoa jurídica”, considerada promotora de conteúdo “consistentemente favorável” ao presidente, “inclusive por meio notícias falsas ou gravemente descontextualizadas” em prejuízo de Lula, o que já levou à remoção do filme sobre o caso Celso Daniel. A nova medida, alegou, “não impedirá a veiculação”, “eis que não imposta censura prévia”, mas “inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”.

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Expressando-se pior, Cármen Lúcia frisou que “não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”, mas que a situação é “excepcionalíssima”, “um caso específico” e “estamos na eminência de ter o segundo turno”. Ela foi logo criticada por abrir exceção à censura para prejudicar Bolsonaro.

Contudo, “a função do reacionarismo aloprado” – título do meu artigo de 14 meses atrás – é ir além das críticas legítimas a tribunais superiores, para instigar reações. O estímulo ao terrorismo “do bem”, agora sabemos, vai até a tentativas de homicídio de policiais às vésperas da eleição. Só então vem a notinha de repúdio, para evitar a perda de votos.

Em 13/8/2021, escrevi que Jair Bolsonaro “encobre o patrimonialismo, o fisiologismo, os acordões e a inépcia da família com o reacionarismo aloprado que resultou na prisão de Roberto Jefferson, o condenado no mensalão do PT promovido a mártir da liberdade bolsonarista de aloprar”.

O ex-deputado do PTB levou a sério seu papel.

“Reagi. Não vou me entregar. Só saio daqui morto”, disse Jefferson ontem, após dar tiros de fuzil e lançar granadas contra a PF, quando agentes chegaram à sua casa para levá-lo à cadeia, por ordem de Alexandre de Moraes.

Carro da Polícia Federal alvejado pelo ex-deputado Roberto Jefferson enquanto resistia à prisão. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O ministro do STF revogou a prisão domiciliar “em face do reiterado desrespeito às medidas restritivas” a visitas, orientação de correligionários, entrevistas, notícias falsas e redes sociais. Em vídeo publicado por sua filha e correligionária Cristiane Brasil no dia 21, o ex-deputado xinga Cármen Lúcia de prostituta arrombada, ao comentar a postura da ministra do TSE em decisão que concedeu, por 4 votos a 3, três direitos de resposta ao petista em emissora governista e proibiu o lançamento até dia 31 do filme de uma produtora sobre o caso Adélio.

Segundo o corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, o objetivo é evitar “que tema reiteradamente explorado” por Bolsonaro “em sua campanha receba exponencial alcance, sob a roupagem de documentário que foi objeto de estratégia publicitária custeada com substanciais recursos da pessoa jurídica”, considerada promotora de conteúdo “consistentemente favorável” ao presidente, “inclusive por meio notícias falsas ou gravemente descontextualizadas” em prejuízo de Lula, o que já levou à remoção do filme sobre o caso Celso Daniel. A nova medida, alegou, “não impedirá a veiculação”, “eis que não imposta censura prévia”, mas “inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”.

Expressando-se pior, Cármen Lúcia frisou que “não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”, mas que a situação é “excepcionalíssima”, “um caso específico” e “estamos na eminência de ter o segundo turno”. Ela foi logo criticada por abrir exceção à censura para prejudicar Bolsonaro.

Contudo, “a função do reacionarismo aloprado” – título do meu artigo de 14 meses atrás – é ir além das críticas legítimas a tribunais superiores, para instigar reações. O estímulo ao terrorismo “do bem”, agora sabemos, vai até a tentativas de homicídio de policiais às vésperas da eleição. Só então vem a notinha de repúdio, para evitar a perda de votos.

Em 13/8/2021, escrevi que Jair Bolsonaro “encobre o patrimonialismo, o fisiologismo, os acordões e a inépcia da família com o reacionarismo aloprado que resultou na prisão de Roberto Jefferson, o condenado no mensalão do PT promovido a mártir da liberdade bolsonarista de aloprar”.

O ex-deputado do PTB levou a sério seu papel.

“Reagi. Não vou me entregar. Só saio daqui morto”, disse Jefferson ontem, após dar tiros de fuzil e lançar granadas contra a PF, quando agentes chegaram à sua casa para levá-lo à cadeia, por ordem de Alexandre de Moraes.

Carro da Polícia Federal alvejado pelo ex-deputado Roberto Jefferson enquanto resistia à prisão. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O ministro do STF revogou a prisão domiciliar “em face do reiterado desrespeito às medidas restritivas” a visitas, orientação de correligionários, entrevistas, notícias falsas e redes sociais. Em vídeo publicado por sua filha e correligionária Cristiane Brasil no dia 21, o ex-deputado xinga Cármen Lúcia de prostituta arrombada, ao comentar a postura da ministra do TSE em decisão que concedeu, por 4 votos a 3, três direitos de resposta ao petista em emissora governista e proibiu o lançamento até dia 31 do filme de uma produtora sobre o caso Adélio.

Segundo o corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, o objetivo é evitar “que tema reiteradamente explorado” por Bolsonaro “em sua campanha receba exponencial alcance, sob a roupagem de documentário que foi objeto de estratégia publicitária custeada com substanciais recursos da pessoa jurídica”, considerada promotora de conteúdo “consistentemente favorável” ao presidente, “inclusive por meio notícias falsas ou gravemente descontextualizadas” em prejuízo de Lula, o que já levou à remoção do filme sobre o caso Celso Daniel. A nova medida, alegou, “não impedirá a veiculação”, “eis que não imposta censura prévia”, mas “inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”.

Expressando-se pior, Cármen Lúcia frisou que “não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”, mas que a situação é “excepcionalíssima”, “um caso específico” e “estamos na eminência de ter o segundo turno”. Ela foi logo criticada por abrir exceção à censura para prejudicar Bolsonaro.

Contudo, “a função do reacionarismo aloprado” – título do meu artigo de 14 meses atrás – é ir além das críticas legítimas a tribunais superiores, para instigar reações. O estímulo ao terrorismo “do bem”, agora sabemos, vai até a tentativas de homicídio de policiais às vésperas da eleição. Só então vem a notinha de repúdio, para evitar a perda de votos.

Em 13/8/2021, escrevi que Jair Bolsonaro “encobre o patrimonialismo, o fisiologismo, os acordões e a inépcia da família com o reacionarismo aloprado que resultou na prisão de Roberto Jefferson, o condenado no mensalão do PT promovido a mártir da liberdade bolsonarista de aloprar”.

O ex-deputado do PTB levou a sério seu papel.

“Reagi. Não vou me entregar. Só saio daqui morto”, disse Jefferson ontem, após dar tiros de fuzil e lançar granadas contra a PF, quando agentes chegaram à sua casa para levá-lo à cadeia, por ordem de Alexandre de Moraes.

Carro da Polícia Federal alvejado pelo ex-deputado Roberto Jefferson enquanto resistia à prisão. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O ministro do STF revogou a prisão domiciliar “em face do reiterado desrespeito às medidas restritivas” a visitas, orientação de correligionários, entrevistas, notícias falsas e redes sociais. Em vídeo publicado por sua filha e correligionária Cristiane Brasil no dia 21, o ex-deputado xinga Cármen Lúcia de prostituta arrombada, ao comentar a postura da ministra do TSE em decisão que concedeu, por 4 votos a 3, três direitos de resposta ao petista em emissora governista e proibiu o lançamento até dia 31 do filme de uma produtora sobre o caso Adélio.

Segundo o corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, o objetivo é evitar “que tema reiteradamente explorado” por Bolsonaro “em sua campanha receba exponencial alcance, sob a roupagem de documentário que foi objeto de estratégia publicitária custeada com substanciais recursos da pessoa jurídica”, considerada promotora de conteúdo “consistentemente favorável” ao presidente, “inclusive por meio notícias falsas ou gravemente descontextualizadas” em prejuízo de Lula, o que já levou à remoção do filme sobre o caso Celso Daniel. A nova medida, alegou, “não impedirá a veiculação”, “eis que não imposta censura prévia”, mas “inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”.

Expressando-se pior, Cármen Lúcia frisou que “não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”, mas que a situação é “excepcionalíssima”, “um caso específico” e “estamos na eminência de ter o segundo turno”. Ela foi logo criticada por abrir exceção à censura para prejudicar Bolsonaro.

Contudo, “a função do reacionarismo aloprado” – título do meu artigo de 14 meses atrás – é ir além das críticas legítimas a tribunais superiores, para instigar reações. O estímulo ao terrorismo “do bem”, agora sabemos, vai até a tentativas de homicídio de policiais às vésperas da eleição. Só então vem a notinha de repúdio, para evitar a perda de votos.

Em 13/8/2021, escrevi que Jair Bolsonaro “encobre o patrimonialismo, o fisiologismo, os acordões e a inépcia da família com o reacionarismo aloprado que resultou na prisão de Roberto Jefferson, o condenado no mensalão do PT promovido a mártir da liberdade bolsonarista de aloprar”.

O ex-deputado do PTB levou a sério seu papel.

“Reagi. Não vou me entregar. Só saio daqui morto”, disse Jefferson ontem, após dar tiros de fuzil e lançar granadas contra a PF, quando agentes chegaram à sua casa para levá-lo à cadeia, por ordem de Alexandre de Moraes.

Carro da Polícia Federal alvejado pelo ex-deputado Roberto Jefferson enquanto resistia à prisão. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O ministro do STF revogou a prisão domiciliar “em face do reiterado desrespeito às medidas restritivas” a visitas, orientação de correligionários, entrevistas, notícias falsas e redes sociais. Em vídeo publicado por sua filha e correligionária Cristiane Brasil no dia 21, o ex-deputado xinga Cármen Lúcia de prostituta arrombada, ao comentar a postura da ministra do TSE em decisão que concedeu, por 4 votos a 3, três direitos de resposta ao petista em emissora governista e proibiu o lançamento até dia 31 do filme de uma produtora sobre o caso Adélio.

Segundo o corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, o objetivo é evitar “que tema reiteradamente explorado” por Bolsonaro “em sua campanha receba exponencial alcance, sob a roupagem de documentário que foi objeto de estratégia publicitária custeada com substanciais recursos da pessoa jurídica”, considerada promotora de conteúdo “consistentemente favorável” ao presidente, “inclusive por meio notícias falsas ou gravemente descontextualizadas” em prejuízo de Lula, o que já levou à remoção do filme sobre o caso Celso Daniel. A nova medida, alegou, “não impedirá a veiculação”, “eis que não imposta censura prévia”, mas “inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”.

Expressando-se pior, Cármen Lúcia frisou que “não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”, mas que a situação é “excepcionalíssima”, “um caso específico” e “estamos na eminência de ter o segundo turno”. Ela foi logo criticada por abrir exceção à censura para prejudicar Bolsonaro.

Contudo, “a função do reacionarismo aloprado” – título do meu artigo de 14 meses atrás – é ir além das críticas legítimas a tribunais superiores, para instigar reações. O estímulo ao terrorismo “do bem”, agora sabemos, vai até a tentativas de homicídio de policiais às vésperas da eleição. Só então vem a notinha de repúdio, para evitar a perda de votos.

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