Número de bloqueios de bolsonaristas em vias federais cai para 106 e PRF faz quase 2 mil autuações


Bolsonaristas contestam o resultado das urnas e pedem golpe militar; na Castello Branco, rodovia estadual de SP, tropa de choque dispersou manifestantes

Por Davi Medeiros, Denise Abarca, José Maria Tomazela e Leon Ferrari
Atualização:

BRASÍLIA, SÃO PAULO E SOROCABA - O número de bloqueios e interdições de vias federais por bolsonaristas caiu para 106, segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) às 22h40 desta quarta-feira, 2. São 17 bloqueios e 89 interdições. A força policial informou ter desfeito 776 manifestações, além de 1.992 autuações referentes à obstrução das rodovias. As multas aplicadas já totalizam R$ 18 milhões de reais, segundo a PRF.

O número de Estados com pontos de bloqueio também foi reduzido, de 14 para 12. Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguem com ocorrências.

Neste momento, de acordo com o boletim da Polícia Rodoviária Federal, São Paulo não registra nenhum bloqueio em rodovias federais. A Polícia Militar de São Paulo, também por meio do Twitter, afirmou que, por volta das 2h30 da madrugada desta quinta-feira, 3, não há interdições totais no Estado e restam 14 rodovias parcialmente interditadas.

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Os manifestantes contestam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas e parte deles pede que haja intervenção militar para impedir o petista de assumir a Presidência do País. Desde o domingo, quando a derrota de Bolsonaro nas urnas foi confirmada, há bloqueios em rodovias.

Dois dias após o pleito, o presidente Jair Bolsonaro discursou, condenando protestos que interfiram no “direito de ir e vir”. A fala não foi suficiente para desmobilizar totalmente o grupo. Bolsonaristas, inclusive, recortaram trecho do vídeo e compartilham como forma de validar atos antidemocráticos.

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Na noite desta quarta, Bolsonaro fez um apelo para manifestantes desobstruirem estradas após três dias de bloqueios.

Estados

Santa Catarina é o Estado com mais bloqueios e interdições em rodovias federais, com 37.

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Na manhã desta quarta-feira, 2, bloqueio na Rodovia Castelo Branco segue atrapalhando a circulação e provoca longas filas na grande São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Na capital, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o único ponto de concentração de manifestantes bolsonaristas ocorreu na região do Comando Militar do Sudeste, no Paraíso, zona sul. Desde terça, 1°, circulam nas redes convocações para concentrações em frente aos quartéis, como ocorre na capital paulista.

No interior, dezenas de rodovias continuaram bloqueadas nesta quarta. Mesmo com algumas faixas liberadas para os carros, os protestos causaram congestionamentos nas principais estradas.

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Na região de Sorocaba, a manifestação no km 101 da Raposo Tavares causou congestionamento de 1 quilômetro em cada sentido. Na rodovia Senador José Ermírio de Moraes (Castelinho), a pista que liga a cidade à rodovia Castelo Branco esteve bloqueada.

Na região de Campinas, os aliados de Bolsonaro mantinham bloqueada, até a tarde desta quarta, a rodovia de acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos, mas os carros passavam pelo acostamento. A rodovia Santos Dumont também tinha bloqueio no km 47, em Indaiatuba.

Na Anhanguera, havia interdição no km 120, em Americana, com uma faixa está liberada no sentido do interior. A Rodovia dos Bandeirantes está bloqueada no km 107, em Hortolândia. A D. Pedro I tem bloqueio no km 74, sentido de Jacareí.

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Em outras regiões do interior, até a tarde desta quarta, havia bloqueios na rodovia Marechal Rondon, em Botucatu, São Manuel, Lençóis Paulista, Agudos, Bauru e Lins. Além de Sorocaba, a Raposo Tavares registrou manifestações com bloqueios total ou parcial em Itapetininga, Ourinhos, Assis, Palmital, Presidente Bernardes e Presidente Epitácio, na divisa de São Paulo com Mato Grosso do sul.

Tropa de choque

Na terça, governadores passaram a empregar a força militar para desfazer os bloqueios. Em São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) enviou o Batalhão de Choque para confrontar os manifestantes na Castello Branco, que liga a capital paulista com o interior, incluindo a grande São Paulo, como Barueri e Osasco.

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Por volta das 11h30 desta quarta, o Batalhão de Choque da Polícia Militar chegou ao quilômetro 26 da Castello Branco (SP-280) para desfazer a manifestação que interditava parcialmente a rodovia estadual. Os militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes e o trecho foi totalmente liberado.

Após a ação da Tropa de Choque, grupos de bolsonaristas permaneciam próximas à via, seja no acostamento, seja na passarela de pedestres, mas carros e caminhões passaram a circulavam normalmente.

Por volta das 12h55, nas redes sociais, a Polícia Militar do Estado de São Paulo atualizou o balanço da “Operação Mobilidade”. Segundo eles, havia 137 rodovias parcialmente liberadas e 18 interditadas no Estado. Eles não informaram se eram apenas vias estaduais ou se o informe contabilizava federais também.

Madrugada

Ao longo da madrugada, a maior parte das manifestações nas estradas de São Paulo passou a se concentrar às margens das rodovias federais. Na rodovia Régis Bittencourt, que ontem registrou bloqueios, interdições e pneus queimados pelos manifestantes, as vias começaram a ser totalmente liberadas.

Segundo a PRF-SP, nas proximidades de Embu das Artes, no km 280, a pista sul não apresenta mais interdição. Manifestantes permanecem nos locais, mas concentrados às margens da rodovia.

Bolsonaristas não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas e bloqueiam estradas em todo o País. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Na Presidente Dutra, uma das mais importantes de São Paulo, que faz a ligação com o Estado do Rio de Janeiro, ainda havia aproximadamente 15 pontos com registro de manifestações às 2 horas, horário do boletim mais recente da PRF-SP. Na madrugada, boa parte das movimentações passaram também a ocorrer às margens da rodovia e algumas faixas começaram a ser liberadas.

Já na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, as pistas na altura do km 65 estavam totalmente liberadas às 2h. Não há registro de manifestantes no local, segundo a PRF. Anteriormente, na noite desta terça-feira, um grupo de manifestantes bloqueou os dois sentidos da via e ateou fogo em pneus. Com a presença da PRF, iniciou-se a liberação das vias por volta das 21h, começando pelo sentido norte.

BRASÍLIA, SÃO PAULO E SOROCABA - O número de bloqueios e interdições de vias federais por bolsonaristas caiu para 106, segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) às 22h40 desta quarta-feira, 2. São 17 bloqueios e 89 interdições. A força policial informou ter desfeito 776 manifestações, além de 1.992 autuações referentes à obstrução das rodovias. As multas aplicadas já totalizam R$ 18 milhões de reais, segundo a PRF.

O número de Estados com pontos de bloqueio também foi reduzido, de 14 para 12. Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguem com ocorrências.

Neste momento, de acordo com o boletim da Polícia Rodoviária Federal, São Paulo não registra nenhum bloqueio em rodovias federais. A Polícia Militar de São Paulo, também por meio do Twitter, afirmou que, por volta das 2h30 da madrugada desta quinta-feira, 3, não há interdições totais no Estado e restam 14 rodovias parcialmente interditadas.

Os manifestantes contestam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas e parte deles pede que haja intervenção militar para impedir o petista de assumir a Presidência do País. Desde o domingo, quando a derrota de Bolsonaro nas urnas foi confirmada, há bloqueios em rodovias.

Dois dias após o pleito, o presidente Jair Bolsonaro discursou, condenando protestos que interfiram no “direito de ir e vir”. A fala não foi suficiente para desmobilizar totalmente o grupo. Bolsonaristas, inclusive, recortaram trecho do vídeo e compartilham como forma de validar atos antidemocráticos.

Na noite desta quarta, Bolsonaro fez um apelo para manifestantes desobstruirem estradas após três dias de bloqueios.

Estados

Santa Catarina é o Estado com mais bloqueios e interdições em rodovias federais, com 37.

Na manhã desta quarta-feira, 2, bloqueio na Rodovia Castelo Branco segue atrapalhando a circulação e provoca longas filas na grande São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Na capital, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o único ponto de concentração de manifestantes bolsonaristas ocorreu na região do Comando Militar do Sudeste, no Paraíso, zona sul. Desde terça, 1°, circulam nas redes convocações para concentrações em frente aos quartéis, como ocorre na capital paulista.

No interior, dezenas de rodovias continuaram bloqueadas nesta quarta. Mesmo com algumas faixas liberadas para os carros, os protestos causaram congestionamentos nas principais estradas.

Na região de Sorocaba, a manifestação no km 101 da Raposo Tavares causou congestionamento de 1 quilômetro em cada sentido. Na rodovia Senador José Ermírio de Moraes (Castelinho), a pista que liga a cidade à rodovia Castelo Branco esteve bloqueada.

Na região de Campinas, os aliados de Bolsonaro mantinham bloqueada, até a tarde desta quarta, a rodovia de acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos, mas os carros passavam pelo acostamento. A rodovia Santos Dumont também tinha bloqueio no km 47, em Indaiatuba.

Na Anhanguera, havia interdição no km 120, em Americana, com uma faixa está liberada no sentido do interior. A Rodovia dos Bandeirantes está bloqueada no km 107, em Hortolândia. A D. Pedro I tem bloqueio no km 74, sentido de Jacareí.

Em outras regiões do interior, até a tarde desta quarta, havia bloqueios na rodovia Marechal Rondon, em Botucatu, São Manuel, Lençóis Paulista, Agudos, Bauru e Lins. Além de Sorocaba, a Raposo Tavares registrou manifestações com bloqueios total ou parcial em Itapetininga, Ourinhos, Assis, Palmital, Presidente Bernardes e Presidente Epitácio, na divisa de São Paulo com Mato Grosso do sul.

Tropa de choque

Na terça, governadores passaram a empregar a força militar para desfazer os bloqueios. Em São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) enviou o Batalhão de Choque para confrontar os manifestantes na Castello Branco, que liga a capital paulista com o interior, incluindo a grande São Paulo, como Barueri e Osasco.

Por volta das 11h30 desta quarta, o Batalhão de Choque da Polícia Militar chegou ao quilômetro 26 da Castello Branco (SP-280) para desfazer a manifestação que interditava parcialmente a rodovia estadual. Os militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes e o trecho foi totalmente liberado.

Após a ação da Tropa de Choque, grupos de bolsonaristas permaneciam próximas à via, seja no acostamento, seja na passarela de pedestres, mas carros e caminhões passaram a circulavam normalmente.

Por volta das 12h55, nas redes sociais, a Polícia Militar do Estado de São Paulo atualizou o balanço da “Operação Mobilidade”. Segundo eles, havia 137 rodovias parcialmente liberadas e 18 interditadas no Estado. Eles não informaram se eram apenas vias estaduais ou se o informe contabilizava federais também.

Madrugada

Ao longo da madrugada, a maior parte das manifestações nas estradas de São Paulo passou a se concentrar às margens das rodovias federais. Na rodovia Régis Bittencourt, que ontem registrou bloqueios, interdições e pneus queimados pelos manifestantes, as vias começaram a ser totalmente liberadas.

Segundo a PRF-SP, nas proximidades de Embu das Artes, no km 280, a pista sul não apresenta mais interdição. Manifestantes permanecem nos locais, mas concentrados às margens da rodovia.

Bolsonaristas não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas e bloqueiam estradas em todo o País. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Na Presidente Dutra, uma das mais importantes de São Paulo, que faz a ligação com o Estado do Rio de Janeiro, ainda havia aproximadamente 15 pontos com registro de manifestações às 2 horas, horário do boletim mais recente da PRF-SP. Na madrugada, boa parte das movimentações passaram também a ocorrer às margens da rodovia e algumas faixas começaram a ser liberadas.

Já na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, as pistas na altura do km 65 estavam totalmente liberadas às 2h. Não há registro de manifestantes no local, segundo a PRF. Anteriormente, na noite desta terça-feira, um grupo de manifestantes bloqueou os dois sentidos da via e ateou fogo em pneus. Com a presença da PRF, iniciou-se a liberação das vias por volta das 21h, começando pelo sentido norte.

BRASÍLIA, SÃO PAULO E SOROCABA - O número de bloqueios e interdições de vias federais por bolsonaristas caiu para 106, segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) às 22h40 desta quarta-feira, 2. São 17 bloqueios e 89 interdições. A força policial informou ter desfeito 776 manifestações, além de 1.992 autuações referentes à obstrução das rodovias. As multas aplicadas já totalizam R$ 18 milhões de reais, segundo a PRF.

O número de Estados com pontos de bloqueio também foi reduzido, de 14 para 12. Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguem com ocorrências.

Neste momento, de acordo com o boletim da Polícia Rodoviária Federal, São Paulo não registra nenhum bloqueio em rodovias federais. A Polícia Militar de São Paulo, também por meio do Twitter, afirmou que, por volta das 2h30 da madrugada desta quinta-feira, 3, não há interdições totais no Estado e restam 14 rodovias parcialmente interditadas.

Os manifestantes contestam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas e parte deles pede que haja intervenção militar para impedir o petista de assumir a Presidência do País. Desde o domingo, quando a derrota de Bolsonaro nas urnas foi confirmada, há bloqueios em rodovias.

Dois dias após o pleito, o presidente Jair Bolsonaro discursou, condenando protestos que interfiram no “direito de ir e vir”. A fala não foi suficiente para desmobilizar totalmente o grupo. Bolsonaristas, inclusive, recortaram trecho do vídeo e compartilham como forma de validar atos antidemocráticos.

Na noite desta quarta, Bolsonaro fez um apelo para manifestantes desobstruirem estradas após três dias de bloqueios.

Estados

Santa Catarina é o Estado com mais bloqueios e interdições em rodovias federais, com 37.

Na manhã desta quarta-feira, 2, bloqueio na Rodovia Castelo Branco segue atrapalhando a circulação e provoca longas filas na grande São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Na capital, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o único ponto de concentração de manifestantes bolsonaristas ocorreu na região do Comando Militar do Sudeste, no Paraíso, zona sul. Desde terça, 1°, circulam nas redes convocações para concentrações em frente aos quartéis, como ocorre na capital paulista.

No interior, dezenas de rodovias continuaram bloqueadas nesta quarta. Mesmo com algumas faixas liberadas para os carros, os protestos causaram congestionamentos nas principais estradas.

Na região de Sorocaba, a manifestação no km 101 da Raposo Tavares causou congestionamento de 1 quilômetro em cada sentido. Na rodovia Senador José Ermírio de Moraes (Castelinho), a pista que liga a cidade à rodovia Castelo Branco esteve bloqueada.

Na região de Campinas, os aliados de Bolsonaro mantinham bloqueada, até a tarde desta quarta, a rodovia de acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos, mas os carros passavam pelo acostamento. A rodovia Santos Dumont também tinha bloqueio no km 47, em Indaiatuba.

Na Anhanguera, havia interdição no km 120, em Americana, com uma faixa está liberada no sentido do interior. A Rodovia dos Bandeirantes está bloqueada no km 107, em Hortolândia. A D. Pedro I tem bloqueio no km 74, sentido de Jacareí.

Em outras regiões do interior, até a tarde desta quarta, havia bloqueios na rodovia Marechal Rondon, em Botucatu, São Manuel, Lençóis Paulista, Agudos, Bauru e Lins. Além de Sorocaba, a Raposo Tavares registrou manifestações com bloqueios total ou parcial em Itapetininga, Ourinhos, Assis, Palmital, Presidente Bernardes e Presidente Epitácio, na divisa de São Paulo com Mato Grosso do sul.

Tropa de choque

Na terça, governadores passaram a empregar a força militar para desfazer os bloqueios. Em São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) enviou o Batalhão de Choque para confrontar os manifestantes na Castello Branco, que liga a capital paulista com o interior, incluindo a grande São Paulo, como Barueri e Osasco.

Por volta das 11h30 desta quarta, o Batalhão de Choque da Polícia Militar chegou ao quilômetro 26 da Castello Branco (SP-280) para desfazer a manifestação que interditava parcialmente a rodovia estadual. Os militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes e o trecho foi totalmente liberado.

Após a ação da Tropa de Choque, grupos de bolsonaristas permaneciam próximas à via, seja no acostamento, seja na passarela de pedestres, mas carros e caminhões passaram a circulavam normalmente.

Por volta das 12h55, nas redes sociais, a Polícia Militar do Estado de São Paulo atualizou o balanço da “Operação Mobilidade”. Segundo eles, havia 137 rodovias parcialmente liberadas e 18 interditadas no Estado. Eles não informaram se eram apenas vias estaduais ou se o informe contabilizava federais também.

Madrugada

Ao longo da madrugada, a maior parte das manifestações nas estradas de São Paulo passou a se concentrar às margens das rodovias federais. Na rodovia Régis Bittencourt, que ontem registrou bloqueios, interdições e pneus queimados pelos manifestantes, as vias começaram a ser totalmente liberadas.

Segundo a PRF-SP, nas proximidades de Embu das Artes, no km 280, a pista sul não apresenta mais interdição. Manifestantes permanecem nos locais, mas concentrados às margens da rodovia.

Bolsonaristas não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas e bloqueiam estradas em todo o País. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Na Presidente Dutra, uma das mais importantes de São Paulo, que faz a ligação com o Estado do Rio de Janeiro, ainda havia aproximadamente 15 pontos com registro de manifestações às 2 horas, horário do boletim mais recente da PRF-SP. Na madrugada, boa parte das movimentações passaram também a ocorrer às margens da rodovia e algumas faixas começaram a ser liberadas.

Já na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, as pistas na altura do km 65 estavam totalmente liberadas às 2h. Não há registro de manifestantes no local, segundo a PRF. Anteriormente, na noite desta terça-feira, um grupo de manifestantes bloqueou os dois sentidos da via e ateou fogo em pneus. Com a presença da PRF, iniciou-se a liberação das vias por volta das 21h, começando pelo sentido norte.

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