FHC declara voto em Lula no 2º turno; Temer decide apoiar Bolsonaro


Manifestação do tucano ocorre no dia seguinte ao anúncio de apoio do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), a Bolsonaro; ex-presidente aderiu à campanha do atual chefe do Executivo pouco após MDB liberar seus filiados para apoiar quem quisessem

Por Davi Medeiros, Beatriz Bulla e Pedro Venceslau
Atualização:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Em anúncio nas redes sociais nesta quarta-feira, 5, o tucano afirmou que vota “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”. Já o ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o governo após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), decidiu aderir à campanha de Jair Bolsonaro (PL) pouco após a cúpula do MDB liberar seus diretórios regionais e filiados a apoiar quem quisessem na etapa decisiva da eleição presidencial.

A publicação de FHC, presidente de honra do PSDB, é acompanhada de duas fotos do tucano com o petista, uma antiga e uma atual.

continua após a publicidade
Ex-presidente anunciou apoio a Lula contra Jair Bolsonaro. Foto: JF Diorio/Estadão

O anúncio oficial de Temer, que está fora do País, será feito nos próximos dias, depois de uma conversa onde serão alinhados pontos “programáticos” entre o emedebista e Bolsonaro.

continua após a publicidade

Ainda nesta quarta-feira pela manhã, o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também aderiu à campanha do atual presidente. Dentro do MDB, a postura de Temer é praticamente um contraponto à decisão da senadora Simone Tebet, que vai formalizar o apoio a Lula na tarde desta quarta-feira, 5. Terceira colocada na corrida presidencial, ela obteve cerca de 5 milhões de votos.

PSDB dividido

Às vésperas do primeiro turno, o ex-presidente lançou nota recomendando o voto em quem defendia “a democracia e o combate à pobreza e a desigualdade social”. Naquela ocasião, ele não citou o petista nominalmente, mas indiretamente criticava Bolsonaro. A candidata oficialmente apoiada pelo PSDB na primeira rodada do pleito era a senadora Simone Tebet (MDB).

continua após a publicidade

A declaração de Fernando Henrique Cardoso ocorre um dia após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi mal recebido pelo partido e criticado por tucanos históricos, como Aloysio Nunes. A legenda liberou os diretórios estaduais para apoiarem qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial.

Lula agradeceu rapidamente FHC, também pelas redes sociais. “Obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”, escreveu. Em seguida, compartilhou a publicação do tucano e agradeceu pelo “voto e confiança”. “O Brasil precisa de diálogo e de paz”, disse.

continua após a publicidade

A manifestação do ex-presidente é uma “trégua” da rivalidade histórica entre PT e PSDB. Antes de Jair Bolsonaro (PL), ambos os partidos protagonizavam a polarização política no País. Lula disputou eleições contra FHC em 1994 e 1998. Depois, o petista disputou contra os tucanos José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, seu atual candidato a vice, em 2006. Em seguida, a ex-presidente Dilma Rousseff foi a segundo turno contra José Serra, em 2010, e Aécio Neves, em 2014.

Outros quadros históricos do PSDB declararam voto em Lula nestas eleições. O senador José Serra (SP) foi às redes nesta terça-feira, 4, anunciar que vota no petista “diante das alternativas postas” no plano nacional, embora apoie o candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para o governo de São Paulo. O ex-ministro Aloysio Nunes declarou voto no candidato do PT já no primeiro turno, argumentando que a eleição de Lula seria um “antídoto” contra o discurso do presidente da República contra as urnas eletrônicas.

Lula também recebeu o apoio do senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente do PSDB. O parlamentar, que chegou a ser cotado para a vice na chapa de Simone Tebet, sempre deixou clara a sua oposição a Jair Bolsonaro. Para o segundo turno, ele se manifestou favorável à vitória do petista em razão da “democracia” e da “pacificação” do País, argumentou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Em anúncio nas redes sociais nesta quarta-feira, 5, o tucano afirmou que vota “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”. Já o ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o governo após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), decidiu aderir à campanha de Jair Bolsonaro (PL) pouco após a cúpula do MDB liberar seus diretórios regionais e filiados a apoiar quem quisessem na etapa decisiva da eleição presidencial.

A publicação de FHC, presidente de honra do PSDB, é acompanhada de duas fotos do tucano com o petista, uma antiga e uma atual.

Ex-presidente anunciou apoio a Lula contra Jair Bolsonaro. Foto: JF Diorio/Estadão

O anúncio oficial de Temer, que está fora do País, será feito nos próximos dias, depois de uma conversa onde serão alinhados pontos “programáticos” entre o emedebista e Bolsonaro.

Ainda nesta quarta-feira pela manhã, o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também aderiu à campanha do atual presidente. Dentro do MDB, a postura de Temer é praticamente um contraponto à decisão da senadora Simone Tebet, que vai formalizar o apoio a Lula na tarde desta quarta-feira, 5. Terceira colocada na corrida presidencial, ela obteve cerca de 5 milhões de votos.

PSDB dividido

Às vésperas do primeiro turno, o ex-presidente lançou nota recomendando o voto em quem defendia “a democracia e o combate à pobreza e a desigualdade social”. Naquela ocasião, ele não citou o petista nominalmente, mas indiretamente criticava Bolsonaro. A candidata oficialmente apoiada pelo PSDB na primeira rodada do pleito era a senadora Simone Tebet (MDB).

A declaração de Fernando Henrique Cardoso ocorre um dia após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi mal recebido pelo partido e criticado por tucanos históricos, como Aloysio Nunes. A legenda liberou os diretórios estaduais para apoiarem qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial.

Lula agradeceu rapidamente FHC, também pelas redes sociais. “Obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”, escreveu. Em seguida, compartilhou a publicação do tucano e agradeceu pelo “voto e confiança”. “O Brasil precisa de diálogo e de paz”, disse.

A manifestação do ex-presidente é uma “trégua” da rivalidade histórica entre PT e PSDB. Antes de Jair Bolsonaro (PL), ambos os partidos protagonizavam a polarização política no País. Lula disputou eleições contra FHC em 1994 e 1998. Depois, o petista disputou contra os tucanos José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, seu atual candidato a vice, em 2006. Em seguida, a ex-presidente Dilma Rousseff foi a segundo turno contra José Serra, em 2010, e Aécio Neves, em 2014.

Outros quadros históricos do PSDB declararam voto em Lula nestas eleições. O senador José Serra (SP) foi às redes nesta terça-feira, 4, anunciar que vota no petista “diante das alternativas postas” no plano nacional, embora apoie o candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para o governo de São Paulo. O ex-ministro Aloysio Nunes declarou voto no candidato do PT já no primeiro turno, argumentando que a eleição de Lula seria um “antídoto” contra o discurso do presidente da República contra as urnas eletrônicas.

Lula também recebeu o apoio do senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente do PSDB. O parlamentar, que chegou a ser cotado para a vice na chapa de Simone Tebet, sempre deixou clara a sua oposição a Jair Bolsonaro. Para o segundo turno, ele se manifestou favorável à vitória do petista em razão da “democracia” e da “pacificação” do País, argumentou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Em anúncio nas redes sociais nesta quarta-feira, 5, o tucano afirmou que vota “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”. Já o ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o governo após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), decidiu aderir à campanha de Jair Bolsonaro (PL) pouco após a cúpula do MDB liberar seus diretórios regionais e filiados a apoiar quem quisessem na etapa decisiva da eleição presidencial.

A publicação de FHC, presidente de honra do PSDB, é acompanhada de duas fotos do tucano com o petista, uma antiga e uma atual.

Ex-presidente anunciou apoio a Lula contra Jair Bolsonaro. Foto: JF Diorio/Estadão

O anúncio oficial de Temer, que está fora do País, será feito nos próximos dias, depois de uma conversa onde serão alinhados pontos “programáticos” entre o emedebista e Bolsonaro.

Ainda nesta quarta-feira pela manhã, o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também aderiu à campanha do atual presidente. Dentro do MDB, a postura de Temer é praticamente um contraponto à decisão da senadora Simone Tebet, que vai formalizar o apoio a Lula na tarde desta quarta-feira, 5. Terceira colocada na corrida presidencial, ela obteve cerca de 5 milhões de votos.

PSDB dividido

Às vésperas do primeiro turno, o ex-presidente lançou nota recomendando o voto em quem defendia “a democracia e o combate à pobreza e a desigualdade social”. Naquela ocasião, ele não citou o petista nominalmente, mas indiretamente criticava Bolsonaro. A candidata oficialmente apoiada pelo PSDB na primeira rodada do pleito era a senadora Simone Tebet (MDB).

A declaração de Fernando Henrique Cardoso ocorre um dia após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi mal recebido pelo partido e criticado por tucanos históricos, como Aloysio Nunes. A legenda liberou os diretórios estaduais para apoiarem qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial.

Lula agradeceu rapidamente FHC, também pelas redes sociais. “Obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”, escreveu. Em seguida, compartilhou a publicação do tucano e agradeceu pelo “voto e confiança”. “O Brasil precisa de diálogo e de paz”, disse.

A manifestação do ex-presidente é uma “trégua” da rivalidade histórica entre PT e PSDB. Antes de Jair Bolsonaro (PL), ambos os partidos protagonizavam a polarização política no País. Lula disputou eleições contra FHC em 1994 e 1998. Depois, o petista disputou contra os tucanos José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, seu atual candidato a vice, em 2006. Em seguida, a ex-presidente Dilma Rousseff foi a segundo turno contra José Serra, em 2010, e Aécio Neves, em 2014.

Outros quadros históricos do PSDB declararam voto em Lula nestas eleições. O senador José Serra (SP) foi às redes nesta terça-feira, 4, anunciar que vota no petista “diante das alternativas postas” no plano nacional, embora apoie o candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para o governo de São Paulo. O ex-ministro Aloysio Nunes declarou voto no candidato do PT já no primeiro turno, argumentando que a eleição de Lula seria um “antídoto” contra o discurso do presidente da República contra as urnas eletrônicas.

Lula também recebeu o apoio do senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente do PSDB. O parlamentar, que chegou a ser cotado para a vice na chapa de Simone Tebet, sempre deixou clara a sua oposição a Jair Bolsonaro. Para o segundo turno, ele se manifestou favorável à vitória do petista em razão da “democracia” e da “pacificação” do País, argumentou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Em anúncio nas redes sociais nesta quarta-feira, 5, o tucano afirmou que vota “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”. Já o ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o governo após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), decidiu aderir à campanha de Jair Bolsonaro (PL) pouco após a cúpula do MDB liberar seus diretórios regionais e filiados a apoiar quem quisessem na etapa decisiva da eleição presidencial.

A publicação de FHC, presidente de honra do PSDB, é acompanhada de duas fotos do tucano com o petista, uma antiga e uma atual.

Ex-presidente anunciou apoio a Lula contra Jair Bolsonaro. Foto: JF Diorio/Estadão

O anúncio oficial de Temer, que está fora do País, será feito nos próximos dias, depois de uma conversa onde serão alinhados pontos “programáticos” entre o emedebista e Bolsonaro.

Ainda nesta quarta-feira pela manhã, o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também aderiu à campanha do atual presidente. Dentro do MDB, a postura de Temer é praticamente um contraponto à decisão da senadora Simone Tebet, que vai formalizar o apoio a Lula na tarde desta quarta-feira, 5. Terceira colocada na corrida presidencial, ela obteve cerca de 5 milhões de votos.

PSDB dividido

Às vésperas do primeiro turno, o ex-presidente lançou nota recomendando o voto em quem defendia “a democracia e o combate à pobreza e a desigualdade social”. Naquela ocasião, ele não citou o petista nominalmente, mas indiretamente criticava Bolsonaro. A candidata oficialmente apoiada pelo PSDB na primeira rodada do pleito era a senadora Simone Tebet (MDB).

A declaração de Fernando Henrique Cardoso ocorre um dia após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi mal recebido pelo partido e criticado por tucanos históricos, como Aloysio Nunes. A legenda liberou os diretórios estaduais para apoiarem qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial.

Lula agradeceu rapidamente FHC, também pelas redes sociais. “Obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”, escreveu. Em seguida, compartilhou a publicação do tucano e agradeceu pelo “voto e confiança”. “O Brasil precisa de diálogo e de paz”, disse.

A manifestação do ex-presidente é uma “trégua” da rivalidade histórica entre PT e PSDB. Antes de Jair Bolsonaro (PL), ambos os partidos protagonizavam a polarização política no País. Lula disputou eleições contra FHC em 1994 e 1998. Depois, o petista disputou contra os tucanos José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, seu atual candidato a vice, em 2006. Em seguida, a ex-presidente Dilma Rousseff foi a segundo turno contra José Serra, em 2010, e Aécio Neves, em 2014.

Outros quadros históricos do PSDB declararam voto em Lula nestas eleições. O senador José Serra (SP) foi às redes nesta terça-feira, 4, anunciar que vota no petista “diante das alternativas postas” no plano nacional, embora apoie o candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para o governo de São Paulo. O ex-ministro Aloysio Nunes declarou voto no candidato do PT já no primeiro turno, argumentando que a eleição de Lula seria um “antídoto” contra o discurso do presidente da República contra as urnas eletrônicas.

Lula também recebeu o apoio do senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente do PSDB. O parlamentar, que chegou a ser cotado para a vice na chapa de Simone Tebet, sempre deixou clara a sua oposição a Jair Bolsonaro. Para o segundo turno, ele se manifestou favorável à vitória do petista em razão da “democracia” e da “pacificação” do País, argumentou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Em anúncio nas redes sociais nesta quarta-feira, 5, o tucano afirmou que vota “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”. Já o ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o governo após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), decidiu aderir à campanha de Jair Bolsonaro (PL) pouco após a cúpula do MDB liberar seus diretórios regionais e filiados a apoiar quem quisessem na etapa decisiva da eleição presidencial.

A publicação de FHC, presidente de honra do PSDB, é acompanhada de duas fotos do tucano com o petista, uma antiga e uma atual.

Ex-presidente anunciou apoio a Lula contra Jair Bolsonaro. Foto: JF Diorio/Estadão

O anúncio oficial de Temer, que está fora do País, será feito nos próximos dias, depois de uma conversa onde serão alinhados pontos “programáticos” entre o emedebista e Bolsonaro.

Ainda nesta quarta-feira pela manhã, o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também aderiu à campanha do atual presidente. Dentro do MDB, a postura de Temer é praticamente um contraponto à decisão da senadora Simone Tebet, que vai formalizar o apoio a Lula na tarde desta quarta-feira, 5. Terceira colocada na corrida presidencial, ela obteve cerca de 5 milhões de votos.

PSDB dividido

Às vésperas do primeiro turno, o ex-presidente lançou nota recomendando o voto em quem defendia “a democracia e o combate à pobreza e a desigualdade social”. Naquela ocasião, ele não citou o petista nominalmente, mas indiretamente criticava Bolsonaro. A candidata oficialmente apoiada pelo PSDB na primeira rodada do pleito era a senadora Simone Tebet (MDB).

A declaração de Fernando Henrique Cardoso ocorre um dia após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi mal recebido pelo partido e criticado por tucanos históricos, como Aloysio Nunes. A legenda liberou os diretórios estaduais para apoiarem qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial.

Lula agradeceu rapidamente FHC, também pelas redes sociais. “Obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”, escreveu. Em seguida, compartilhou a publicação do tucano e agradeceu pelo “voto e confiança”. “O Brasil precisa de diálogo e de paz”, disse.

A manifestação do ex-presidente é uma “trégua” da rivalidade histórica entre PT e PSDB. Antes de Jair Bolsonaro (PL), ambos os partidos protagonizavam a polarização política no País. Lula disputou eleições contra FHC em 1994 e 1998. Depois, o petista disputou contra os tucanos José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, seu atual candidato a vice, em 2006. Em seguida, a ex-presidente Dilma Rousseff foi a segundo turno contra José Serra, em 2010, e Aécio Neves, em 2014.

Outros quadros históricos do PSDB declararam voto em Lula nestas eleições. O senador José Serra (SP) foi às redes nesta terça-feira, 4, anunciar que vota no petista “diante das alternativas postas” no plano nacional, embora apoie o candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para o governo de São Paulo. O ex-ministro Aloysio Nunes declarou voto no candidato do PT já no primeiro turno, argumentando que a eleição de Lula seria um “antídoto” contra o discurso do presidente da República contra as urnas eletrônicas.

Lula também recebeu o apoio do senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente do PSDB. O parlamentar, que chegou a ser cotado para a vice na chapa de Simone Tebet, sempre deixou clara a sua oposição a Jair Bolsonaro. Para o segundo turno, ele se manifestou favorável à vitória do petista em razão da “democracia” e da “pacificação” do País, argumentou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.