FHC e Lula se manifestam a favor de Dilma após Bolsonaro ironizar tortura


Ex-presidentes usaram as redes sociais para criticar fala do atual chefe do Executivo; Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, prestou solidariedade à ex-presidente

Por Redação
Atualização:

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva manifestaram apoio a Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 28, após Jair Bolsonaro ironizar a tortura sofrida pela petista em 1970, quando foi presa durante a Ditadura Militar. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a postura de Bolsonaro, que chegou a cobrar a apoiadores que lhe "mostrassem um raio-X" da adversária política para provar uma fratura na mandíbula. Vítimas de tortura do regime militar cobraram providências. 

A ex-presidente Dilma Rousseff, durante entrevista coletiva em Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão (30/11/2015)

"O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade à presidenta Dilma, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá", escreveu Lula em sua conta no Twitter. 

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"Minha solidariedade a ex-Presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites", publicou FHC. 

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O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou que o pai foi exilado e torturado pela ditadura militar, e prestou solidariedade à petista. "Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura. Minha solidariedade à ex-presidente Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana."

Indicado por Maia para ser seu sucessor, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) avaliou que não se trata de "esquerda, centrou ou direta", mas de "dignidade humana": "Não é sobre esquerda, centro ou direta. É sobre a dignidade humana, é disso que se trata. Nossa solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff. Tortura nunca mais."

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Baleia Rossi está em campanha para a eleição de presidente da Câmara pelos próximos dois anos que deve ocorrer em fevereiro de 2021. Em conversas para garantir os votos da oposição, recebeu uma carta assinada por PT, PSB, PDT e PCdoB na qual pediram compromisso com Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) antigoverno e prioridade para a "defesa de nosso povo, de nossa democracia e de nossa Constituição".

Por meio de uma nota enviada à imprensa, Dilma rebateu a provocação de Bolsonaro, classificando o presidente como "sociopata", "fascista" e "cúmplice da tortura e da morte".

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"Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar. Queria provocar risos e reagiu com sórdidas gargalhadas às suas mentiras e agressões", disse a ex-presidente. 

Vítimas de tortura escrevem carta contra a fala de Bolsonaro

Um grupo de 23 presas políticas e vítimas de tortura durante o regime militar escreveu carta nesta terça-feira, 29, na qual pede ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional que tomem providências contra os "insultos, ofensas graves e ignomiosas" feitas por Bolsonaro contra Dilma.

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"Em uma atitude irresponsável e incompatível com o cargo que exerce, o presidente mais uma vez faz apologia à tortura e humilha as vítimas torturadas a quem o estado brasileiro já anistiou e pediu desculpas pelas violências cometidas", relata o grupo, que conta com nomes como Maria Amélia de Almeida Teles, Eleonora Menicucci, Iara Seixas e Lenira Machado.

Elas lembram que o estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010, pelos crimes de tortura e desaparecimento forçado de opositores políticos durante a ditadura militar (1964-1985). "Não permitiremos que nosso País mergulhe de novo no fascismo e no obscurantismo", dizem. "Em defesa da democracia, das liberdades políticas e pelo fim da tortura e dos desaparecimentos forçados!"

Saudação a Brilhante Ustra

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Esta não é a primeira vez que Jair Bolsonaro provoca Dilma Rousseff com relação ao período no qual esteve presa durante o regime militar. Durante a votação de impeachment da ex-presidente, em 2016, o atual mandatário exaltou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação Centro de Operações de Defesa Interna) e primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante a ditadura, o chamando de "o pavor de Dilma.”

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva manifestaram apoio a Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 28, após Jair Bolsonaro ironizar a tortura sofrida pela petista em 1970, quando foi presa durante a Ditadura Militar. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a postura de Bolsonaro, que chegou a cobrar a apoiadores que lhe "mostrassem um raio-X" da adversária política para provar uma fratura na mandíbula. Vítimas de tortura do regime militar cobraram providências. 

A ex-presidente Dilma Rousseff, durante entrevista coletiva em Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão (30/11/2015)

"O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade à presidenta Dilma, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá", escreveu Lula em sua conta no Twitter. 

"Minha solidariedade a ex-Presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites", publicou FHC. 

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou que o pai foi exilado e torturado pela ditadura militar, e prestou solidariedade à petista. "Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura. Minha solidariedade à ex-presidente Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana."

Indicado por Maia para ser seu sucessor, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) avaliou que não se trata de "esquerda, centrou ou direta", mas de "dignidade humana": "Não é sobre esquerda, centro ou direta. É sobre a dignidade humana, é disso que se trata. Nossa solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff. Tortura nunca mais."

Baleia Rossi está em campanha para a eleição de presidente da Câmara pelos próximos dois anos que deve ocorrer em fevereiro de 2021. Em conversas para garantir os votos da oposição, recebeu uma carta assinada por PT, PSB, PDT e PCdoB na qual pediram compromisso com Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) antigoverno e prioridade para a "defesa de nosso povo, de nossa democracia e de nossa Constituição".

Por meio de uma nota enviada à imprensa, Dilma rebateu a provocação de Bolsonaro, classificando o presidente como "sociopata", "fascista" e "cúmplice da tortura e da morte".

"Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar. Queria provocar risos e reagiu com sórdidas gargalhadas às suas mentiras e agressões", disse a ex-presidente. 

Vítimas de tortura escrevem carta contra a fala de Bolsonaro

Um grupo de 23 presas políticas e vítimas de tortura durante o regime militar escreveu carta nesta terça-feira, 29, na qual pede ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional que tomem providências contra os "insultos, ofensas graves e ignomiosas" feitas por Bolsonaro contra Dilma.

"Em uma atitude irresponsável e incompatível com o cargo que exerce, o presidente mais uma vez faz apologia à tortura e humilha as vítimas torturadas a quem o estado brasileiro já anistiou e pediu desculpas pelas violências cometidas", relata o grupo, que conta com nomes como Maria Amélia de Almeida Teles, Eleonora Menicucci, Iara Seixas e Lenira Machado.

Elas lembram que o estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010, pelos crimes de tortura e desaparecimento forçado de opositores políticos durante a ditadura militar (1964-1985). "Não permitiremos que nosso País mergulhe de novo no fascismo e no obscurantismo", dizem. "Em defesa da democracia, das liberdades políticas e pelo fim da tortura e dos desaparecimentos forçados!"

Saudação a Brilhante Ustra

Esta não é a primeira vez que Jair Bolsonaro provoca Dilma Rousseff com relação ao período no qual esteve presa durante o regime militar. Durante a votação de impeachment da ex-presidente, em 2016, o atual mandatário exaltou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação Centro de Operações de Defesa Interna) e primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante a ditadura, o chamando de "o pavor de Dilma.”

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva manifestaram apoio a Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 28, após Jair Bolsonaro ironizar a tortura sofrida pela petista em 1970, quando foi presa durante a Ditadura Militar. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a postura de Bolsonaro, que chegou a cobrar a apoiadores que lhe "mostrassem um raio-X" da adversária política para provar uma fratura na mandíbula. Vítimas de tortura do regime militar cobraram providências. 

A ex-presidente Dilma Rousseff, durante entrevista coletiva em Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão (30/11/2015)

"O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade à presidenta Dilma, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá", escreveu Lula em sua conta no Twitter. 

"Minha solidariedade a ex-Presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites", publicou FHC. 

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou que o pai foi exilado e torturado pela ditadura militar, e prestou solidariedade à petista. "Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura. Minha solidariedade à ex-presidente Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana."

Indicado por Maia para ser seu sucessor, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) avaliou que não se trata de "esquerda, centrou ou direta", mas de "dignidade humana": "Não é sobre esquerda, centro ou direta. É sobre a dignidade humana, é disso que se trata. Nossa solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff. Tortura nunca mais."

Baleia Rossi está em campanha para a eleição de presidente da Câmara pelos próximos dois anos que deve ocorrer em fevereiro de 2021. Em conversas para garantir os votos da oposição, recebeu uma carta assinada por PT, PSB, PDT e PCdoB na qual pediram compromisso com Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) antigoverno e prioridade para a "defesa de nosso povo, de nossa democracia e de nossa Constituição".

Por meio de uma nota enviada à imprensa, Dilma rebateu a provocação de Bolsonaro, classificando o presidente como "sociopata", "fascista" e "cúmplice da tortura e da morte".

"Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar. Queria provocar risos e reagiu com sórdidas gargalhadas às suas mentiras e agressões", disse a ex-presidente. 

Vítimas de tortura escrevem carta contra a fala de Bolsonaro

Um grupo de 23 presas políticas e vítimas de tortura durante o regime militar escreveu carta nesta terça-feira, 29, na qual pede ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional que tomem providências contra os "insultos, ofensas graves e ignomiosas" feitas por Bolsonaro contra Dilma.

"Em uma atitude irresponsável e incompatível com o cargo que exerce, o presidente mais uma vez faz apologia à tortura e humilha as vítimas torturadas a quem o estado brasileiro já anistiou e pediu desculpas pelas violências cometidas", relata o grupo, que conta com nomes como Maria Amélia de Almeida Teles, Eleonora Menicucci, Iara Seixas e Lenira Machado.

Elas lembram que o estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010, pelos crimes de tortura e desaparecimento forçado de opositores políticos durante a ditadura militar (1964-1985). "Não permitiremos que nosso País mergulhe de novo no fascismo e no obscurantismo", dizem. "Em defesa da democracia, das liberdades políticas e pelo fim da tortura e dos desaparecimentos forçados!"

Saudação a Brilhante Ustra

Esta não é a primeira vez que Jair Bolsonaro provoca Dilma Rousseff com relação ao período no qual esteve presa durante o regime militar. Durante a votação de impeachment da ex-presidente, em 2016, o atual mandatário exaltou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação Centro de Operações de Defesa Interna) e primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante a ditadura, o chamando de "o pavor de Dilma.”

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva manifestaram apoio a Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 28, após Jair Bolsonaro ironizar a tortura sofrida pela petista em 1970, quando foi presa durante a Ditadura Militar. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a postura de Bolsonaro, que chegou a cobrar a apoiadores que lhe "mostrassem um raio-X" da adversária política para provar uma fratura na mandíbula. Vítimas de tortura do regime militar cobraram providências. 

A ex-presidente Dilma Rousseff, durante entrevista coletiva em Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão (30/11/2015)

"O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade à presidenta Dilma, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá", escreveu Lula em sua conta no Twitter. 

"Minha solidariedade a ex-Presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites", publicou FHC. 

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou que o pai foi exilado e torturado pela ditadura militar, e prestou solidariedade à petista. "Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura. Minha solidariedade à ex-presidente Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana."

Indicado por Maia para ser seu sucessor, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) avaliou que não se trata de "esquerda, centrou ou direta", mas de "dignidade humana": "Não é sobre esquerda, centro ou direta. É sobre a dignidade humana, é disso que se trata. Nossa solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff. Tortura nunca mais."

Baleia Rossi está em campanha para a eleição de presidente da Câmara pelos próximos dois anos que deve ocorrer em fevereiro de 2021. Em conversas para garantir os votos da oposição, recebeu uma carta assinada por PT, PSB, PDT e PCdoB na qual pediram compromisso com Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) antigoverno e prioridade para a "defesa de nosso povo, de nossa democracia e de nossa Constituição".

Por meio de uma nota enviada à imprensa, Dilma rebateu a provocação de Bolsonaro, classificando o presidente como "sociopata", "fascista" e "cúmplice da tortura e da morte".

"Como não respeita nenhum limite imposto pela educação e pela civilidade, uma exigência a qualquer político, e mais ainda a um presidente da República, desmoraliza mais uma vez o cargo que ocupa. Mostra-se indigno ao tratar com desrespeito e com deboche o fato de eu ter sido presa ilegalmente e torturada pela ditadura militar. Queria provocar risos e reagiu com sórdidas gargalhadas às suas mentiras e agressões", disse a ex-presidente. 

Vítimas de tortura escrevem carta contra a fala de Bolsonaro

Um grupo de 23 presas políticas e vítimas de tortura durante o regime militar escreveu carta nesta terça-feira, 29, na qual pede ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional que tomem providências contra os "insultos, ofensas graves e ignomiosas" feitas por Bolsonaro contra Dilma.

"Em uma atitude irresponsável e incompatível com o cargo que exerce, o presidente mais uma vez faz apologia à tortura e humilha as vítimas torturadas a quem o estado brasileiro já anistiou e pediu desculpas pelas violências cometidas", relata o grupo, que conta com nomes como Maria Amélia de Almeida Teles, Eleonora Menicucci, Iara Seixas e Lenira Machado.

Elas lembram que o estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010, pelos crimes de tortura e desaparecimento forçado de opositores políticos durante a ditadura militar (1964-1985). "Não permitiremos que nosso País mergulhe de novo no fascismo e no obscurantismo", dizem. "Em defesa da democracia, das liberdades políticas e pelo fim da tortura e dos desaparecimentos forçados!"

Saudação a Brilhante Ustra

Esta não é a primeira vez que Jair Bolsonaro provoca Dilma Rousseff com relação ao período no qual esteve presa durante o regime militar. Durante a votação de impeachment da ex-presidente, em 2016, o atual mandatário exaltou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação Centro de Operações de Defesa Interna) e primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante a ditadura, o chamando de "o pavor de Dilma.”

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