Filho de vereador preso por envolvimento com o PCC é eleito em Ferraz de Vasconcelos


Ewerton de Lissa Souza é filho de Flávio Batista de Souza, denunciado pelo MP acusado de integrar um grupo envolvido com fraudes em licitações de prefeituras sob influência do PCC; vereador eleito não foi encontrado

Por Wesley Bião

Ewerton de Lissa Souza (Podemos), conhecido como Ewerton Inha, foi eleito vereador em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Inha recebeu 2.552 votos e ocupará o mesmo posto que seu pai, Flávio Batista de Souza, o Flávio Inha (Podemos), preso acusado depor integrar um grupo envolvido com fraudes de mais de R$ 200 milhões em licitações de prefeituras e câmaras municipais sob influência do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Sua campanha recebeu doação de seis pessoas, somando R$ 29,5 mil. Dentre os doadores está seu irmão, Flávio Batista de Souza Junior, além de um ex-servidor que trabalhou com seu pai na Câmara da cidade. O Estadão não conseguiu encontrar Ewerton para repercutir as acusações contra seu pai; o espaço segue aberto.

Ewerton Inha, vereador eleito de Ferraz de Vasconcelos Foto: Reprodução/@ewertoninha via Instagram
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O Estadão revelou mensagens grampeadas pela Operação Muditia, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que flagraram Flávio Inha, que foi vice-prefeito entre 2008 e 2012, secretário de Transportes entre 2014 e 2016 e estava em seu terceiro mandato de vereador na cidade paulista, tramando uma suposta combinação de propina com o cantor de pagode Vagner Borges Dias, o “Latrell Brito”.

Uma conversa que reforça as suspeitas sobre o vereador data de junho de 2020. Após ligação de ‘Inha’, o pagodeiro diz: “Verdade, tinha esquecido. Pega 7 aqui, fica faltando 500 que mando mês que vem”. Antes, Latrell teria encaminhado ao vereador o valor de R$ 267 mil, referentes, segundo a Promotoria, a montantes pagos mensalmente pela prefeitura por contratos de serviços de limpeza.

Latrell é dono da Vagner Borges Dias ME, empresa que possuía um contrato para prestar serviços de limpeza para o Metrô. Segundo o MP, ele foi pressionado pelo PCC a repassar para integrantes da facção parte dos R$ 14 milhões obtidos por sua empresa no contrato. A estatal afirmou que o contrato foi encerrado no ano passado e que a empresa apresentou os documentos e garantias exigidos pelo edital. A mesma empresa prestava serviços para a prefeitura de Ferraz de Vasconcelos.

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O cálculo do repasse é descrito pelo próprio ‘Latrell Britto’ em uma mensagem interceptada, afirmam os promotores. O suposto operador fala em 7% de propina. Os investigadores cruzaram os valores descritos na conversa e identificaram que o montante citado pelo pagodeiro correspondia a exatos 7% do valor das notas pagas pela prefeitura à sua empresa.

Além de Flávio, a Operação Muditia prendeu os vereadores Luiz Carlos Alves Dias, o “Luizão Arquiteto” (MDB), de Santa Isabel, e Ricardo de Oliveira, o “Ricardo Queixão” (Podemos), de Cubatão. Eles foram denunciados pela Promotoria à Justiça em abril junto, com Eduardo Antônio Sesti Junior, ex-secretário de Administração da Prefeitura de Itatiba, Fabiana de Abreu Silva, ex-assessora especial de Políticas Estratégicas da Prefeitura de Cubatão, e Jesus Cristian Ermendel dos Reis, servidor da Câmara de Arujá.

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Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de liberdade e manteve o ex-vereador preso. O ministro Dias Toffoli, na ocasião, afirmou não ver ‘teratologia (anormalidade), flagrante ilegalidade ou abuso de poder’ para que ele desse a ordem de soltura, como solicitado pela defesa de Inha.

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Ewerton de Lissa Souza (Podemos), conhecido como Ewerton Inha, foi eleito vereador em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Inha recebeu 2.552 votos e ocupará o mesmo posto que seu pai, Flávio Batista de Souza, o Flávio Inha (Podemos), preso acusado depor integrar um grupo envolvido com fraudes de mais de R$ 200 milhões em licitações de prefeituras e câmaras municipais sob influência do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Sua campanha recebeu doação de seis pessoas, somando R$ 29,5 mil. Dentre os doadores está seu irmão, Flávio Batista de Souza Junior, além de um ex-servidor que trabalhou com seu pai na Câmara da cidade. O Estadão não conseguiu encontrar Ewerton para repercutir as acusações contra seu pai; o espaço segue aberto.

Ewerton Inha, vereador eleito de Ferraz de Vasconcelos Foto: Reprodução/@ewertoninha via Instagram

O Estadão revelou mensagens grampeadas pela Operação Muditia, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que flagraram Flávio Inha, que foi vice-prefeito entre 2008 e 2012, secretário de Transportes entre 2014 e 2016 e estava em seu terceiro mandato de vereador na cidade paulista, tramando uma suposta combinação de propina com o cantor de pagode Vagner Borges Dias, o “Latrell Brito”.

Uma conversa que reforça as suspeitas sobre o vereador data de junho de 2020. Após ligação de ‘Inha’, o pagodeiro diz: “Verdade, tinha esquecido. Pega 7 aqui, fica faltando 500 que mando mês que vem”. Antes, Latrell teria encaminhado ao vereador o valor de R$ 267 mil, referentes, segundo a Promotoria, a montantes pagos mensalmente pela prefeitura por contratos de serviços de limpeza.

Latrell é dono da Vagner Borges Dias ME, empresa que possuía um contrato para prestar serviços de limpeza para o Metrô. Segundo o MP, ele foi pressionado pelo PCC a repassar para integrantes da facção parte dos R$ 14 milhões obtidos por sua empresa no contrato. A estatal afirmou que o contrato foi encerrado no ano passado e que a empresa apresentou os documentos e garantias exigidos pelo edital. A mesma empresa prestava serviços para a prefeitura de Ferraz de Vasconcelos.

O cálculo do repasse é descrito pelo próprio ‘Latrell Britto’ em uma mensagem interceptada, afirmam os promotores. O suposto operador fala em 7% de propina. Os investigadores cruzaram os valores descritos na conversa e identificaram que o montante citado pelo pagodeiro correspondia a exatos 7% do valor das notas pagas pela prefeitura à sua empresa.

Além de Flávio, a Operação Muditia prendeu os vereadores Luiz Carlos Alves Dias, o “Luizão Arquiteto” (MDB), de Santa Isabel, e Ricardo de Oliveira, o “Ricardo Queixão” (Podemos), de Cubatão. Eles foram denunciados pela Promotoria à Justiça em abril junto, com Eduardo Antônio Sesti Junior, ex-secretário de Administração da Prefeitura de Itatiba, Fabiana de Abreu Silva, ex-assessora especial de Políticas Estratégicas da Prefeitura de Cubatão, e Jesus Cristian Ermendel dos Reis, servidor da Câmara de Arujá.

Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de liberdade e manteve o ex-vereador preso. O ministro Dias Toffoli, na ocasião, afirmou não ver ‘teratologia (anormalidade), flagrante ilegalidade ou abuso de poder’ para que ele desse a ordem de soltura, como solicitado pela defesa de Inha.

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Sua campanha recebeu doação de seis pessoas, somando R$ 29,5 mil. Dentre os doadores está seu irmão, Flávio Batista de Souza Junior, além de um ex-servidor que trabalhou com seu pai na Câmara da cidade. O Estadão não conseguiu encontrar Ewerton para repercutir as acusações contra seu pai; o espaço segue aberto.

Ewerton Inha, vereador eleito de Ferraz de Vasconcelos Foto: Reprodução/@ewertoninha via Instagram

O Estadão revelou mensagens grampeadas pela Operação Muditia, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que flagraram Flávio Inha, que foi vice-prefeito entre 2008 e 2012, secretário de Transportes entre 2014 e 2016 e estava em seu terceiro mandato de vereador na cidade paulista, tramando uma suposta combinação de propina com o cantor de pagode Vagner Borges Dias, o “Latrell Brito”.

Uma conversa que reforça as suspeitas sobre o vereador data de junho de 2020. Após ligação de ‘Inha’, o pagodeiro diz: “Verdade, tinha esquecido. Pega 7 aqui, fica faltando 500 que mando mês que vem”. Antes, Latrell teria encaminhado ao vereador o valor de R$ 267 mil, referentes, segundo a Promotoria, a montantes pagos mensalmente pela prefeitura por contratos de serviços de limpeza.

Latrell é dono da Vagner Borges Dias ME, empresa que possuía um contrato para prestar serviços de limpeza para o Metrô. Segundo o MP, ele foi pressionado pelo PCC a repassar para integrantes da facção parte dos R$ 14 milhões obtidos por sua empresa no contrato. A estatal afirmou que o contrato foi encerrado no ano passado e que a empresa apresentou os documentos e garantias exigidos pelo edital. A mesma empresa prestava serviços para a prefeitura de Ferraz de Vasconcelos.

O cálculo do repasse é descrito pelo próprio ‘Latrell Britto’ em uma mensagem interceptada, afirmam os promotores. O suposto operador fala em 7% de propina. Os investigadores cruzaram os valores descritos na conversa e identificaram que o montante citado pelo pagodeiro correspondia a exatos 7% do valor das notas pagas pela prefeitura à sua empresa.

Além de Flávio, a Operação Muditia prendeu os vereadores Luiz Carlos Alves Dias, o “Luizão Arquiteto” (MDB), de Santa Isabel, e Ricardo de Oliveira, o “Ricardo Queixão” (Podemos), de Cubatão. Eles foram denunciados pela Promotoria à Justiça em abril junto, com Eduardo Antônio Sesti Junior, ex-secretário de Administração da Prefeitura de Itatiba, Fabiana de Abreu Silva, ex-assessora especial de Políticas Estratégicas da Prefeitura de Cubatão, e Jesus Cristian Ermendel dos Reis, servidor da Câmara de Arujá.

Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de liberdade e manteve o ex-vereador preso. O ministro Dias Toffoli, na ocasião, afirmou não ver ‘teratologia (anormalidade), flagrante ilegalidade ou abuso de poder’ para que ele desse a ordem de soltura, como solicitado pela defesa de Inha.

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Sua campanha recebeu doação de seis pessoas, somando R$ 29,5 mil. Dentre os doadores está seu irmão, Flávio Batista de Souza Junior, além de um ex-servidor que trabalhou com seu pai na Câmara da cidade. O Estadão não conseguiu encontrar Ewerton para repercutir as acusações contra seu pai; o espaço segue aberto.

Ewerton Inha, vereador eleito de Ferraz de Vasconcelos Foto: Reprodução/@ewertoninha via Instagram

O Estadão revelou mensagens grampeadas pela Operação Muditia, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que flagraram Flávio Inha, que foi vice-prefeito entre 2008 e 2012, secretário de Transportes entre 2014 e 2016 e estava em seu terceiro mandato de vereador na cidade paulista, tramando uma suposta combinação de propina com o cantor de pagode Vagner Borges Dias, o “Latrell Brito”.

Uma conversa que reforça as suspeitas sobre o vereador data de junho de 2020. Após ligação de ‘Inha’, o pagodeiro diz: “Verdade, tinha esquecido. Pega 7 aqui, fica faltando 500 que mando mês que vem”. Antes, Latrell teria encaminhado ao vereador o valor de R$ 267 mil, referentes, segundo a Promotoria, a montantes pagos mensalmente pela prefeitura por contratos de serviços de limpeza.

Latrell é dono da Vagner Borges Dias ME, empresa que possuía um contrato para prestar serviços de limpeza para o Metrô. Segundo o MP, ele foi pressionado pelo PCC a repassar para integrantes da facção parte dos R$ 14 milhões obtidos por sua empresa no contrato. A estatal afirmou que o contrato foi encerrado no ano passado e que a empresa apresentou os documentos e garantias exigidos pelo edital. A mesma empresa prestava serviços para a prefeitura de Ferraz de Vasconcelos.

O cálculo do repasse é descrito pelo próprio ‘Latrell Britto’ em uma mensagem interceptada, afirmam os promotores. O suposto operador fala em 7% de propina. Os investigadores cruzaram os valores descritos na conversa e identificaram que o montante citado pelo pagodeiro correspondia a exatos 7% do valor das notas pagas pela prefeitura à sua empresa.

Além de Flávio, a Operação Muditia prendeu os vereadores Luiz Carlos Alves Dias, o “Luizão Arquiteto” (MDB), de Santa Isabel, e Ricardo de Oliveira, o “Ricardo Queixão” (Podemos), de Cubatão. Eles foram denunciados pela Promotoria à Justiça em abril junto, com Eduardo Antônio Sesti Junior, ex-secretário de Administração da Prefeitura de Itatiba, Fabiana de Abreu Silva, ex-assessora especial de Políticas Estratégicas da Prefeitura de Cubatão, e Jesus Cristian Ermendel dos Reis, servidor da Câmara de Arujá.

Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de liberdade e manteve o ex-vereador preso. O ministro Dias Toffoli, na ocasião, afirmou não ver ‘teratologia (anormalidade), flagrante ilegalidade ou abuso de poder’ para que ele desse a ordem de soltura, como solicitado pela defesa de Inha.

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