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Opinião|A lista de oficiais generais que a CPMI do 8 de janeiro vai deixar na gaveta


Comissão parlamentar encerra seus trabalhos após cinco meses de investigação poupando cúpula das Forças Armadas

Por Francisco Leali

Foram 22 reuniões em cinco meses de trabalho. De lá para cá, a CPMI que começou em maio deste ano querendo apurar os responsáveis pela tentativa de golpe no 8 de janeiro ouviu alguns ex-ministros, um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e ex-comandantes da PM do Distrito Federal. Até onde se sabe, não trouxe à tona uma nova descoberta e preferiu poupar a cúpula das Forças Armadas.

Com sessões transmitidas ao vivo, a CPMI patrocinou inúmeras cenas de embate político, comuns à arena que contrapõe governo e oposição. Mas houve momentos em que o decoro saiu da sala. Descambou-se para a falta de educação e até a truculência. As cenas que vão para os anais do Congresso estão ainda repletas de momentos de rara insignificância como a discussão sobre o senador e a senadora que fazem a sobrancelha.

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No que de fato deveria importar à comissão com objeto de investigar uma tentativa golpista, deputados e senadores atiraram para vários lados. Foram despachados 709 ofícios a órgãos investigativos, para a Polícia Militar do DF e ao Judiciário. Tudo em busca de provas sobre quem organizou e financiou os atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Enquanto isso, a oposição ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro posou como guarda da imagem do governo que findou-se nas urnas, mas deu mostras de querer perpetuar-se ignorando o resultado da votação.

Nessa cruzada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, virou alvo prioritário. A base bolsonarista na CPMI tirou proveito da reação injustificável de Dino que, logo de cara, recusou-se a entregar gravações de câmeras do 8 de janeiro que Congresso e até o Palácio do Planalto já tinham liberado. Se tivesse avisado logo de início que não tinha mais todas as imagens, teriam esvaziado a munição que recebeu na comissão e nas redes sociais.

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Do lado governista, apontou-se para Jair Bolsonaro. Seu nome foi repetido inúmeras vezes nas sessões da CPMI. O ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, foi chamado para se explicar. Comportou-se como o general de pijama contrariado, soltando palavrões por ser confrontado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O vice na chapa presidencial, general Braga Netto, chegou a ser convocado, mas a comissão desistiu de ouvi-lo. A desistência poderia entrar num imaginário capítulo final da CPMI cujo título poderia ser: Oficiais generais não ouvidos.

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Além de Braga Netto, a comissão não ousou chamar para se explicar os três comandantes militares que estavam no posto quando a turba entrou no Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso. General, almirante e brigadeiro foram deixados de lado, ainda que a suspeita sob investigação era de que parte das Forças Armadas, em alguma medida, preferiu eximir-se de conter a barbárie, já que há meses silenciosamente parecia concordar com o que se pregava nos acampamentos na porta dos quartéis.

Nos arquivos da CPMI restarão, sem apreciação, 1,3 mil requerimentos. Entre eles, pedidos de convocação dos comandantes militares.

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Pedidos para que o STF compartilhasse as provas que tem sobre os atos extremistas foram parcialmente atendidos. A comissão vai para o fim sem saber o que de fato o tenente-coronel Mauro Cid apresentou em sua delação premiada. O que o oficial disse sobre Bolsonaro ficará para a Justiça resolver.

Foram 22 reuniões em cinco meses de trabalho. De lá para cá, a CPMI que começou em maio deste ano querendo apurar os responsáveis pela tentativa de golpe no 8 de janeiro ouviu alguns ex-ministros, um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e ex-comandantes da PM do Distrito Federal. Até onde se sabe, não trouxe à tona uma nova descoberta e preferiu poupar a cúpula das Forças Armadas.

Com sessões transmitidas ao vivo, a CPMI patrocinou inúmeras cenas de embate político, comuns à arena que contrapõe governo e oposição. Mas houve momentos em que o decoro saiu da sala. Descambou-se para a falta de educação e até a truculência. As cenas que vão para os anais do Congresso estão ainda repletas de momentos de rara insignificância como a discussão sobre o senador e a senadora que fazem a sobrancelha.

No que de fato deveria importar à comissão com objeto de investigar uma tentativa golpista, deputados e senadores atiraram para vários lados. Foram despachados 709 ofícios a órgãos investigativos, para a Polícia Militar do DF e ao Judiciário. Tudo em busca de provas sobre quem organizou e financiou os atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Enquanto isso, a oposição ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro posou como guarda da imagem do governo que findou-se nas urnas, mas deu mostras de querer perpetuar-se ignorando o resultado da votação.

Nessa cruzada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, virou alvo prioritário. A base bolsonarista na CPMI tirou proveito da reação injustificável de Dino que, logo de cara, recusou-se a entregar gravações de câmeras do 8 de janeiro que Congresso e até o Palácio do Planalto já tinham liberado. Se tivesse avisado logo de início que não tinha mais todas as imagens, teriam esvaziado a munição que recebeu na comissão e nas redes sociais.

Do lado governista, apontou-se para Jair Bolsonaro. Seu nome foi repetido inúmeras vezes nas sessões da CPMI. O ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, foi chamado para se explicar. Comportou-se como o general de pijama contrariado, soltando palavrões por ser confrontado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O vice na chapa presidencial, general Braga Netto, chegou a ser convocado, mas a comissão desistiu de ouvi-lo. A desistência poderia entrar num imaginário capítulo final da CPMI cujo título poderia ser: Oficiais generais não ouvidos.

Além de Braga Netto, a comissão não ousou chamar para se explicar os três comandantes militares que estavam no posto quando a turba entrou no Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso. General, almirante e brigadeiro foram deixados de lado, ainda que a suspeita sob investigação era de que parte das Forças Armadas, em alguma medida, preferiu eximir-se de conter a barbárie, já que há meses silenciosamente parecia concordar com o que se pregava nos acampamentos na porta dos quartéis.

Nos arquivos da CPMI restarão, sem apreciação, 1,3 mil requerimentos. Entre eles, pedidos de convocação dos comandantes militares.

Pedidos para que o STF compartilhasse as provas que tem sobre os atos extremistas foram parcialmente atendidos. A comissão vai para o fim sem saber o que de fato o tenente-coronel Mauro Cid apresentou em sua delação premiada. O que o oficial disse sobre Bolsonaro ficará para a Justiça resolver.

Foram 22 reuniões em cinco meses de trabalho. De lá para cá, a CPMI que começou em maio deste ano querendo apurar os responsáveis pela tentativa de golpe no 8 de janeiro ouviu alguns ex-ministros, um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e ex-comandantes da PM do Distrito Federal. Até onde se sabe, não trouxe à tona uma nova descoberta e preferiu poupar a cúpula das Forças Armadas.

Com sessões transmitidas ao vivo, a CPMI patrocinou inúmeras cenas de embate político, comuns à arena que contrapõe governo e oposição. Mas houve momentos em que o decoro saiu da sala. Descambou-se para a falta de educação e até a truculência. As cenas que vão para os anais do Congresso estão ainda repletas de momentos de rara insignificância como a discussão sobre o senador e a senadora que fazem a sobrancelha.

No que de fato deveria importar à comissão com objeto de investigar uma tentativa golpista, deputados e senadores atiraram para vários lados. Foram despachados 709 ofícios a órgãos investigativos, para a Polícia Militar do DF e ao Judiciário. Tudo em busca de provas sobre quem organizou e financiou os atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Enquanto isso, a oposição ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro posou como guarda da imagem do governo que findou-se nas urnas, mas deu mostras de querer perpetuar-se ignorando o resultado da votação.

Nessa cruzada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, virou alvo prioritário. A base bolsonarista na CPMI tirou proveito da reação injustificável de Dino que, logo de cara, recusou-se a entregar gravações de câmeras do 8 de janeiro que Congresso e até o Palácio do Planalto já tinham liberado. Se tivesse avisado logo de início que não tinha mais todas as imagens, teriam esvaziado a munição que recebeu na comissão e nas redes sociais.

Do lado governista, apontou-se para Jair Bolsonaro. Seu nome foi repetido inúmeras vezes nas sessões da CPMI. O ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, foi chamado para se explicar. Comportou-se como o general de pijama contrariado, soltando palavrões por ser confrontado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O vice na chapa presidencial, general Braga Netto, chegou a ser convocado, mas a comissão desistiu de ouvi-lo. A desistência poderia entrar num imaginário capítulo final da CPMI cujo título poderia ser: Oficiais generais não ouvidos.

Além de Braga Netto, a comissão não ousou chamar para se explicar os três comandantes militares que estavam no posto quando a turba entrou no Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso. General, almirante e brigadeiro foram deixados de lado, ainda que a suspeita sob investigação era de que parte das Forças Armadas, em alguma medida, preferiu eximir-se de conter a barbárie, já que há meses silenciosamente parecia concordar com o que se pregava nos acampamentos na porta dos quartéis.

Nos arquivos da CPMI restarão, sem apreciação, 1,3 mil requerimentos. Entre eles, pedidos de convocação dos comandantes militares.

Pedidos para que o STF compartilhasse as provas que tem sobre os atos extremistas foram parcialmente atendidos. A comissão vai para o fim sem saber o que de fato o tenente-coronel Mauro Cid apresentou em sua delação premiada. O que o oficial disse sobre Bolsonaro ficará para a Justiça resolver.

Foram 22 reuniões em cinco meses de trabalho. De lá para cá, a CPMI que começou em maio deste ano querendo apurar os responsáveis pela tentativa de golpe no 8 de janeiro ouviu alguns ex-ministros, um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e ex-comandantes da PM do Distrito Federal. Até onde se sabe, não trouxe à tona uma nova descoberta e preferiu poupar a cúpula das Forças Armadas.

Com sessões transmitidas ao vivo, a CPMI patrocinou inúmeras cenas de embate político, comuns à arena que contrapõe governo e oposição. Mas houve momentos em que o decoro saiu da sala. Descambou-se para a falta de educação e até a truculência. As cenas que vão para os anais do Congresso estão ainda repletas de momentos de rara insignificância como a discussão sobre o senador e a senadora que fazem a sobrancelha.

No que de fato deveria importar à comissão com objeto de investigar uma tentativa golpista, deputados e senadores atiraram para vários lados. Foram despachados 709 ofícios a órgãos investigativos, para a Polícia Militar do DF e ao Judiciário. Tudo em busca de provas sobre quem organizou e financiou os atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Enquanto isso, a oposição ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro posou como guarda da imagem do governo que findou-se nas urnas, mas deu mostras de querer perpetuar-se ignorando o resultado da votação.

Nessa cruzada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, virou alvo prioritário. A base bolsonarista na CPMI tirou proveito da reação injustificável de Dino que, logo de cara, recusou-se a entregar gravações de câmeras do 8 de janeiro que Congresso e até o Palácio do Planalto já tinham liberado. Se tivesse avisado logo de início que não tinha mais todas as imagens, teriam esvaziado a munição que recebeu na comissão e nas redes sociais.

Do lado governista, apontou-se para Jair Bolsonaro. Seu nome foi repetido inúmeras vezes nas sessões da CPMI. O ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, foi chamado para se explicar. Comportou-se como o general de pijama contrariado, soltando palavrões por ser confrontado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O vice na chapa presidencial, general Braga Netto, chegou a ser convocado, mas a comissão desistiu de ouvi-lo. A desistência poderia entrar num imaginário capítulo final da CPMI cujo título poderia ser: Oficiais generais não ouvidos.

Além de Braga Netto, a comissão não ousou chamar para se explicar os três comandantes militares que estavam no posto quando a turba entrou no Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso. General, almirante e brigadeiro foram deixados de lado, ainda que a suspeita sob investigação era de que parte das Forças Armadas, em alguma medida, preferiu eximir-se de conter a barbárie, já que há meses silenciosamente parecia concordar com o que se pregava nos acampamentos na porta dos quartéis.

Nos arquivos da CPMI restarão, sem apreciação, 1,3 mil requerimentos. Entre eles, pedidos de convocação dos comandantes militares.

Pedidos para que o STF compartilhasse as provas que tem sobre os atos extremistas foram parcialmente atendidos. A comissão vai para o fim sem saber o que de fato o tenente-coronel Mauro Cid apresentou em sua delação premiada. O que o oficial disse sobre Bolsonaro ficará para a Justiça resolver.

Foram 22 reuniões em cinco meses de trabalho. De lá para cá, a CPMI que começou em maio deste ano querendo apurar os responsáveis pela tentativa de golpe no 8 de janeiro ouviu alguns ex-ministros, um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e ex-comandantes da PM do Distrito Federal. Até onde se sabe, não trouxe à tona uma nova descoberta e preferiu poupar a cúpula das Forças Armadas.

Com sessões transmitidas ao vivo, a CPMI patrocinou inúmeras cenas de embate político, comuns à arena que contrapõe governo e oposição. Mas houve momentos em que o decoro saiu da sala. Descambou-se para a falta de educação e até a truculência. As cenas que vão para os anais do Congresso estão ainda repletas de momentos de rara insignificância como a discussão sobre o senador e a senadora que fazem a sobrancelha.

No que de fato deveria importar à comissão com objeto de investigar uma tentativa golpista, deputados e senadores atiraram para vários lados. Foram despachados 709 ofícios a órgãos investigativos, para a Polícia Militar do DF e ao Judiciário. Tudo em busca de provas sobre quem organizou e financiou os atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Enquanto isso, a oposição ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro posou como guarda da imagem do governo que findou-se nas urnas, mas deu mostras de querer perpetuar-se ignorando o resultado da votação.

Nessa cruzada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, virou alvo prioritário. A base bolsonarista na CPMI tirou proveito da reação injustificável de Dino que, logo de cara, recusou-se a entregar gravações de câmeras do 8 de janeiro que Congresso e até o Palácio do Planalto já tinham liberado. Se tivesse avisado logo de início que não tinha mais todas as imagens, teriam esvaziado a munição que recebeu na comissão e nas redes sociais.

Do lado governista, apontou-se para Jair Bolsonaro. Seu nome foi repetido inúmeras vezes nas sessões da CPMI. O ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, foi chamado para se explicar. Comportou-se como o general de pijama contrariado, soltando palavrões por ser confrontado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O vice na chapa presidencial, general Braga Netto, chegou a ser convocado, mas a comissão desistiu de ouvi-lo. A desistência poderia entrar num imaginário capítulo final da CPMI cujo título poderia ser: Oficiais generais não ouvidos.

Além de Braga Netto, a comissão não ousou chamar para se explicar os três comandantes militares que estavam no posto quando a turba entrou no Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso. General, almirante e brigadeiro foram deixados de lado, ainda que a suspeita sob investigação era de que parte das Forças Armadas, em alguma medida, preferiu eximir-se de conter a barbárie, já que há meses silenciosamente parecia concordar com o que se pregava nos acampamentos na porta dos quartéis.

Nos arquivos da CPMI restarão, sem apreciação, 1,3 mil requerimentos. Entre eles, pedidos de convocação dos comandantes militares.

Pedidos para que o STF compartilhasse as provas que tem sobre os atos extremistas foram parcialmente atendidos. A comissão vai para o fim sem saber o que de fato o tenente-coronel Mauro Cid apresentou em sua delação premiada. O que o oficial disse sobre Bolsonaro ficará para a Justiça resolver.

Opinião por Francisco Leali

Coordenador na Sucursal do Estadão em Brasília. Jornalista, Mestre em Comunicação e pesquisador especializado em transparência pública.

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