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Opinião|Copacabana grita ‘volta Bolsonaro’ para quem ouvir? Musk, Moraes ou o TSE?


Ato no Rio de Janeiro tem ex-presidente ovacionado por seguidores e palmas para bilionário do X, antigo Twitter

Por Francisco Leali
Atualização:

Da Paulista para Copacabana. Este domingo, 21, do ex-presidente Jair Bolsonaro cercado por apoiadores, ovacionado por eles, cumpriu um script preciso. O político, feito inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, não atacou seus algozes. O serviço ficou para o pastor Silas Malafaia. Coube à ex-primeira-dama Michelle pregar para os eleitores, enquanto deputados bolsonaristas foram na toada de fazer odes ao “mito”.

Naquele estilo de quem gosta de se apresentar ao público como “tosco e grosso”, palavras que o próprio usou para referir a si mesmo, Bolsonaro também preferiu não sujar as mãos com xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes.

Manifestantes pró-Bolsonaro em ato em Copacabana Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Mas antes dele, Malafaia, com freio de mão solto, escolheu a letra D de ditador para atacar o magistrado que comanda as investigações contra o ex-presidente e está no centro de todos os casos recentes envolvendo a turma de Bolsonaro. O discurso do pastor, reforçado com pausas dramáticas marcadas por sonoplastia previamente organizada, é tudo o que o ex-presidente gostaria de dizer, mas como investigado, prefere não proferir.

Já sua esposa Michelle subiu ao carro de som em Copacabana lançando palavras como num culto. Nessa mistura de pregação com fala para eleitor, ela, entre uma e outra louvação a Deus, lembrou o público que precisa escolher bem este ano de disputa municipal. De preferência, candidatos “do bem”. O próprio Bolsonaro aproveitou o finalzinho da manifestação para tirar foto com futuros candidatos a prefeito.

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A plateia que estava ali para ouvir foi prestigiar o ato convocado por Bolsonaro apresentando-se de verde-amarelo. Como a dizer que após joias da Arábia, minuta do golpe e conspiração de generais do Planalto, continua vestida da cabeça aos pés como o ex-presidente recomenda e seguindo seus mandamentos.

Sob o incentivo do locutor do evento, os que ali compareceram gritaram bem alto: ‘Volta Bolsonaro”. O apelo tem efeito midiático. Mas terá jurídico? Impedido de disputar as eleições, o ex-presidente ainda depende de uma ainda longínqua anistia política ou revisão da decisão judicial, coisa improvável no cenário atual.

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Se então o grito de ‘volta Bolsonaro’ não foi para o TSE ouvir, pode servir para a disseminação virtual da mensagem bolsonarista com o empurrãozinho da figura ilustre várias vezes ali mencionada: o bilionário Elon Musk. Pelas palavras generosas do ex-presidente, o dono o X, antigo Twitter, e da Tesla, é o “mito da liberdade”. O estrangeiro assumiu a frente nos ataques ao ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro será eternamente grato por isso.

Finda a demonstração pública na praia carioca, seguem-se os mesmos dilemas: os processos por tentativa de golpe estão ativos e correndo e Bolsonaro não pode disputar o voto dos brasileiros.

Da Paulista para Copacabana. Este domingo, 21, do ex-presidente Jair Bolsonaro cercado por apoiadores, ovacionado por eles, cumpriu um script preciso. O político, feito inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, não atacou seus algozes. O serviço ficou para o pastor Silas Malafaia. Coube à ex-primeira-dama Michelle pregar para os eleitores, enquanto deputados bolsonaristas foram na toada de fazer odes ao “mito”.

Naquele estilo de quem gosta de se apresentar ao público como “tosco e grosso”, palavras que o próprio usou para referir a si mesmo, Bolsonaro também preferiu não sujar as mãos com xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes.

Manifestantes pró-Bolsonaro em ato em Copacabana Foto: Mauro Pimentel/AFP

Mas antes dele, Malafaia, com freio de mão solto, escolheu a letra D de ditador para atacar o magistrado que comanda as investigações contra o ex-presidente e está no centro de todos os casos recentes envolvendo a turma de Bolsonaro. O discurso do pastor, reforçado com pausas dramáticas marcadas por sonoplastia previamente organizada, é tudo o que o ex-presidente gostaria de dizer, mas como investigado, prefere não proferir.

Já sua esposa Michelle subiu ao carro de som em Copacabana lançando palavras como num culto. Nessa mistura de pregação com fala para eleitor, ela, entre uma e outra louvação a Deus, lembrou o público que precisa escolher bem este ano de disputa municipal. De preferência, candidatos “do bem”. O próprio Bolsonaro aproveitou o finalzinho da manifestação para tirar foto com futuros candidatos a prefeito.

A plateia que estava ali para ouvir foi prestigiar o ato convocado por Bolsonaro apresentando-se de verde-amarelo. Como a dizer que após joias da Arábia, minuta do golpe e conspiração de generais do Planalto, continua vestida da cabeça aos pés como o ex-presidente recomenda e seguindo seus mandamentos.

Sob o incentivo do locutor do evento, os que ali compareceram gritaram bem alto: ‘Volta Bolsonaro”. O apelo tem efeito midiático. Mas terá jurídico? Impedido de disputar as eleições, o ex-presidente ainda depende de uma ainda longínqua anistia política ou revisão da decisão judicial, coisa improvável no cenário atual.

Se então o grito de ‘volta Bolsonaro’ não foi para o TSE ouvir, pode servir para a disseminação virtual da mensagem bolsonarista com o empurrãozinho da figura ilustre várias vezes ali mencionada: o bilionário Elon Musk. Pelas palavras generosas do ex-presidente, o dono o X, antigo Twitter, e da Tesla, é o “mito da liberdade”. O estrangeiro assumiu a frente nos ataques ao ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro será eternamente grato por isso.

Finda a demonstração pública na praia carioca, seguem-se os mesmos dilemas: os processos por tentativa de golpe estão ativos e correndo e Bolsonaro não pode disputar o voto dos brasileiros.

Da Paulista para Copacabana. Este domingo, 21, do ex-presidente Jair Bolsonaro cercado por apoiadores, ovacionado por eles, cumpriu um script preciso. O político, feito inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, não atacou seus algozes. O serviço ficou para o pastor Silas Malafaia. Coube à ex-primeira-dama Michelle pregar para os eleitores, enquanto deputados bolsonaristas foram na toada de fazer odes ao “mito”.

Naquele estilo de quem gosta de se apresentar ao público como “tosco e grosso”, palavras que o próprio usou para referir a si mesmo, Bolsonaro também preferiu não sujar as mãos com xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes.

Manifestantes pró-Bolsonaro em ato em Copacabana Foto: Mauro Pimentel/AFP

Mas antes dele, Malafaia, com freio de mão solto, escolheu a letra D de ditador para atacar o magistrado que comanda as investigações contra o ex-presidente e está no centro de todos os casos recentes envolvendo a turma de Bolsonaro. O discurso do pastor, reforçado com pausas dramáticas marcadas por sonoplastia previamente organizada, é tudo o que o ex-presidente gostaria de dizer, mas como investigado, prefere não proferir.

Já sua esposa Michelle subiu ao carro de som em Copacabana lançando palavras como num culto. Nessa mistura de pregação com fala para eleitor, ela, entre uma e outra louvação a Deus, lembrou o público que precisa escolher bem este ano de disputa municipal. De preferência, candidatos “do bem”. O próprio Bolsonaro aproveitou o finalzinho da manifestação para tirar foto com futuros candidatos a prefeito.

A plateia que estava ali para ouvir foi prestigiar o ato convocado por Bolsonaro apresentando-se de verde-amarelo. Como a dizer que após joias da Arábia, minuta do golpe e conspiração de generais do Planalto, continua vestida da cabeça aos pés como o ex-presidente recomenda e seguindo seus mandamentos.

Sob o incentivo do locutor do evento, os que ali compareceram gritaram bem alto: ‘Volta Bolsonaro”. O apelo tem efeito midiático. Mas terá jurídico? Impedido de disputar as eleições, o ex-presidente ainda depende de uma ainda longínqua anistia política ou revisão da decisão judicial, coisa improvável no cenário atual.

Se então o grito de ‘volta Bolsonaro’ não foi para o TSE ouvir, pode servir para a disseminação virtual da mensagem bolsonarista com o empurrãozinho da figura ilustre várias vezes ali mencionada: o bilionário Elon Musk. Pelas palavras generosas do ex-presidente, o dono o X, antigo Twitter, e da Tesla, é o “mito da liberdade”. O estrangeiro assumiu a frente nos ataques ao ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro será eternamente grato por isso.

Finda a demonstração pública na praia carioca, seguem-se os mesmos dilemas: os processos por tentativa de golpe estão ativos e correndo e Bolsonaro não pode disputar o voto dos brasileiros.

Da Paulista para Copacabana. Este domingo, 21, do ex-presidente Jair Bolsonaro cercado por apoiadores, ovacionado por eles, cumpriu um script preciso. O político, feito inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, não atacou seus algozes. O serviço ficou para o pastor Silas Malafaia. Coube à ex-primeira-dama Michelle pregar para os eleitores, enquanto deputados bolsonaristas foram na toada de fazer odes ao “mito”.

Naquele estilo de quem gosta de se apresentar ao público como “tosco e grosso”, palavras que o próprio usou para referir a si mesmo, Bolsonaro também preferiu não sujar as mãos com xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes.

Manifestantes pró-Bolsonaro em ato em Copacabana Foto: Mauro Pimentel/AFP

Mas antes dele, Malafaia, com freio de mão solto, escolheu a letra D de ditador para atacar o magistrado que comanda as investigações contra o ex-presidente e está no centro de todos os casos recentes envolvendo a turma de Bolsonaro. O discurso do pastor, reforçado com pausas dramáticas marcadas por sonoplastia previamente organizada, é tudo o que o ex-presidente gostaria de dizer, mas como investigado, prefere não proferir.

Já sua esposa Michelle subiu ao carro de som em Copacabana lançando palavras como num culto. Nessa mistura de pregação com fala para eleitor, ela, entre uma e outra louvação a Deus, lembrou o público que precisa escolher bem este ano de disputa municipal. De preferência, candidatos “do bem”. O próprio Bolsonaro aproveitou o finalzinho da manifestação para tirar foto com futuros candidatos a prefeito.

A plateia que estava ali para ouvir foi prestigiar o ato convocado por Bolsonaro apresentando-se de verde-amarelo. Como a dizer que após joias da Arábia, minuta do golpe e conspiração de generais do Planalto, continua vestida da cabeça aos pés como o ex-presidente recomenda e seguindo seus mandamentos.

Sob o incentivo do locutor do evento, os que ali compareceram gritaram bem alto: ‘Volta Bolsonaro”. O apelo tem efeito midiático. Mas terá jurídico? Impedido de disputar as eleições, o ex-presidente ainda depende de uma ainda longínqua anistia política ou revisão da decisão judicial, coisa improvável no cenário atual.

Se então o grito de ‘volta Bolsonaro’ não foi para o TSE ouvir, pode servir para a disseminação virtual da mensagem bolsonarista com o empurrãozinho da figura ilustre várias vezes ali mencionada: o bilionário Elon Musk. Pelas palavras generosas do ex-presidente, o dono o X, antigo Twitter, e da Tesla, é o “mito da liberdade”. O estrangeiro assumiu a frente nos ataques ao ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro será eternamente grato por isso.

Finda a demonstração pública na praia carioca, seguem-se os mesmos dilemas: os processos por tentativa de golpe estão ativos e correndo e Bolsonaro não pode disputar o voto dos brasileiros.

Da Paulista para Copacabana. Este domingo, 21, do ex-presidente Jair Bolsonaro cercado por apoiadores, ovacionado por eles, cumpriu um script preciso. O político, feito inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, não atacou seus algozes. O serviço ficou para o pastor Silas Malafaia. Coube à ex-primeira-dama Michelle pregar para os eleitores, enquanto deputados bolsonaristas foram na toada de fazer odes ao “mito”.

Naquele estilo de quem gosta de se apresentar ao público como “tosco e grosso”, palavras que o próprio usou para referir a si mesmo, Bolsonaro também preferiu não sujar as mãos com xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes.

Manifestantes pró-Bolsonaro em ato em Copacabana Foto: Mauro Pimentel/AFP

Mas antes dele, Malafaia, com freio de mão solto, escolheu a letra D de ditador para atacar o magistrado que comanda as investigações contra o ex-presidente e está no centro de todos os casos recentes envolvendo a turma de Bolsonaro. O discurso do pastor, reforçado com pausas dramáticas marcadas por sonoplastia previamente organizada, é tudo o que o ex-presidente gostaria de dizer, mas como investigado, prefere não proferir.

Já sua esposa Michelle subiu ao carro de som em Copacabana lançando palavras como num culto. Nessa mistura de pregação com fala para eleitor, ela, entre uma e outra louvação a Deus, lembrou o público que precisa escolher bem este ano de disputa municipal. De preferência, candidatos “do bem”. O próprio Bolsonaro aproveitou o finalzinho da manifestação para tirar foto com futuros candidatos a prefeito.

A plateia que estava ali para ouvir foi prestigiar o ato convocado por Bolsonaro apresentando-se de verde-amarelo. Como a dizer que após joias da Arábia, minuta do golpe e conspiração de generais do Planalto, continua vestida da cabeça aos pés como o ex-presidente recomenda e seguindo seus mandamentos.

Sob o incentivo do locutor do evento, os que ali compareceram gritaram bem alto: ‘Volta Bolsonaro”. O apelo tem efeito midiático. Mas terá jurídico? Impedido de disputar as eleições, o ex-presidente ainda depende de uma ainda longínqua anistia política ou revisão da decisão judicial, coisa improvável no cenário atual.

Se então o grito de ‘volta Bolsonaro’ não foi para o TSE ouvir, pode servir para a disseminação virtual da mensagem bolsonarista com o empurrãozinho da figura ilustre várias vezes ali mencionada: o bilionário Elon Musk. Pelas palavras generosas do ex-presidente, o dono o X, antigo Twitter, e da Tesla, é o “mito da liberdade”. O estrangeiro assumiu a frente nos ataques ao ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro será eternamente grato por isso.

Finda a demonstração pública na praia carioca, seguem-se os mesmos dilemas: os processos por tentativa de golpe estão ativos e correndo e Bolsonaro não pode disputar o voto dos brasileiros.

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Opinião por Francisco Leali

Coordenador na Sucursal do Estadão em Brasília. Jornalista, Mestre em Comunicação e pesquisador especializado em transparência pública.

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