A política sem segredos

Opinião|Submundo do Congresso abandona acordos para fazer política com fígado, com Dino, com STF, com tudo


Enquanto a turma do alarido distrai a plateia, a do sussurro vai fechando acordos com o governo Lula como o de assumir o comando da Caixa Econômica Federal

Por Francisco Leali
Atualização:

Há indicações de que duas políticas estão em operação neste momento na Praça dos Três Poderes. Uma que preza pelo embate belicoso. Outra que opera silenciosamente para buscar novos espaços do Legislativo nos cargos do governo. Ou, dito de outra forma, estamos diante de uma turma que grita e nos distrai e de outra que sussurra.

Essa segunda segue a linha da política de resultados e tem tido êxito. Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu mais uma porta ao Centrão mudando a direção da Caixa Econômica Federal. Sai Rita Serrano entra um economista apadrinhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Há quem chame isso de troca-troca ou de a política do é dando que se recebe. Lula abre espaço a Lira no Executivo e este, espera-se, contribui para facilitar a aprovação de pautas de interesse do governo. Mas também pode ser entendido como o resultado da busca de um consenso mínimo. Um poder cede espaço a outro em busca de uma convivência se não harmônica, pelo menos tolerante. Isso se as regras de moralidade na condução da coisa pública seguem respeitadas.

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O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização na Câmara dos Deputados Foto: Wilton Júnior/Estadão - 25/10/23

Mas e a primeira turma? Aquela do alarido. Essa ocupa espaço privilegiado no mundo real, e também no virtual. É o pessoal que parece pensar com o fígado. Por conta deles, a cena brasiliense tem oferecido, com certa frequência, uma distração aos olhos e ouvidos.

As sessões da CPMI do 8 de Janeiro, as reuniões das comissões de Segurança, de Seguridade e Família e de Fiscalização e Controle registram esse submundo da política. Nessas arenas, bolsonaristas, agora na oposição, e deputados de esquerda, hoje governistas, estão à beira de ir às vias de fato.

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São fartas as amostras de deputado xingando deputado; senador ofendendo senadora; ministro debochando de congressista; parlamentar afrontando ministro. O diálogo dá lugar à lacração motivada pelo desejo de engajamento em redes.

Esta semana chegou-se ao ponto de o ministro da Justiça, Flávio Dino, deixar de ir a uma comissão da Câmara alegando abertamente temer por sua segurança já que deputado que lá frequenta anda armado. No dia seguinte à falta, o ministro apareceu em outra comissão. O que se viu foi a reedição de política feita às cotoveladas.

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Nesse clima fura-olho, o Conselho de Ética da Câmara recebeu uma longa de lista de deputados acusados por ofensa a colegas. Por enquanto, todos se safaram. Só mesmo o decoro parece não ter se salvado e, muito provavelmente, a imagem que o Parlamento ajuda a formar de si mesmo na sociedade também não.

O ódio destilado nos discursos alcança também o Judiciário. Estão em curso na Câmara e Senado propostas para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF). O protagonismo que a Corte passou a ter no cenário político gera seu efeito colateral agora sob a forma de PECs e PLs. Propostas de Emenda Constitucional e Projetos de Lei para dizer até onde o Tribunal pode ir e como.

Vai longe o tempo em que se apelava a um acordo “com o Supremo, com tudo”, como eternizou o então senador Romero Juca nos tempos da Lava Jato. Ali, havia o cheiro de armação para institucionalizar a proteção de investigados.

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Hoje, não se tem registro de tal movimento. Mas também ainda não há indicação de que esteja aberto o caminho para um diálogo balizado pelo tal espírito republicano que distensione os espíritos. O barulho que se ouve é só o ranger de dentes enquanto a turma mais discreta vai fazendo das suas.

Há indicações de que duas políticas estão em operação neste momento na Praça dos Três Poderes. Uma que preza pelo embate belicoso. Outra que opera silenciosamente para buscar novos espaços do Legislativo nos cargos do governo. Ou, dito de outra forma, estamos diante de uma turma que grita e nos distrai e de outra que sussurra.

Essa segunda segue a linha da política de resultados e tem tido êxito. Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu mais uma porta ao Centrão mudando a direção da Caixa Econômica Federal. Sai Rita Serrano entra um economista apadrinhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Há quem chame isso de troca-troca ou de a política do é dando que se recebe. Lula abre espaço a Lira no Executivo e este, espera-se, contribui para facilitar a aprovação de pautas de interesse do governo. Mas também pode ser entendido como o resultado da busca de um consenso mínimo. Um poder cede espaço a outro em busca de uma convivência se não harmônica, pelo menos tolerante. Isso se as regras de moralidade na condução da coisa pública seguem respeitadas.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização na Câmara dos Deputados Foto: Wilton Júnior/Estadão - 25/10/23

Mas e a primeira turma? Aquela do alarido. Essa ocupa espaço privilegiado no mundo real, e também no virtual. É o pessoal que parece pensar com o fígado. Por conta deles, a cena brasiliense tem oferecido, com certa frequência, uma distração aos olhos e ouvidos.

As sessões da CPMI do 8 de Janeiro, as reuniões das comissões de Segurança, de Seguridade e Família e de Fiscalização e Controle registram esse submundo da política. Nessas arenas, bolsonaristas, agora na oposição, e deputados de esquerda, hoje governistas, estão à beira de ir às vias de fato.

São fartas as amostras de deputado xingando deputado; senador ofendendo senadora; ministro debochando de congressista; parlamentar afrontando ministro. O diálogo dá lugar à lacração motivada pelo desejo de engajamento em redes.

Esta semana chegou-se ao ponto de o ministro da Justiça, Flávio Dino, deixar de ir a uma comissão da Câmara alegando abertamente temer por sua segurança já que deputado que lá frequenta anda armado. No dia seguinte à falta, o ministro apareceu em outra comissão. O que se viu foi a reedição de política feita às cotoveladas.

Nesse clima fura-olho, o Conselho de Ética da Câmara recebeu uma longa de lista de deputados acusados por ofensa a colegas. Por enquanto, todos se safaram. Só mesmo o decoro parece não ter se salvado e, muito provavelmente, a imagem que o Parlamento ajuda a formar de si mesmo na sociedade também não.

O ódio destilado nos discursos alcança também o Judiciário. Estão em curso na Câmara e Senado propostas para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF). O protagonismo que a Corte passou a ter no cenário político gera seu efeito colateral agora sob a forma de PECs e PLs. Propostas de Emenda Constitucional e Projetos de Lei para dizer até onde o Tribunal pode ir e como.

Vai longe o tempo em que se apelava a um acordo “com o Supremo, com tudo”, como eternizou o então senador Romero Juca nos tempos da Lava Jato. Ali, havia o cheiro de armação para institucionalizar a proteção de investigados.

Hoje, não se tem registro de tal movimento. Mas também ainda não há indicação de que esteja aberto o caminho para um diálogo balizado pelo tal espírito republicano que distensione os espíritos. O barulho que se ouve é só o ranger de dentes enquanto a turma mais discreta vai fazendo das suas.

Há indicações de que duas políticas estão em operação neste momento na Praça dos Três Poderes. Uma que preza pelo embate belicoso. Outra que opera silenciosamente para buscar novos espaços do Legislativo nos cargos do governo. Ou, dito de outra forma, estamos diante de uma turma que grita e nos distrai e de outra que sussurra.

Essa segunda segue a linha da política de resultados e tem tido êxito. Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu mais uma porta ao Centrão mudando a direção da Caixa Econômica Federal. Sai Rita Serrano entra um economista apadrinhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Há quem chame isso de troca-troca ou de a política do é dando que se recebe. Lula abre espaço a Lira no Executivo e este, espera-se, contribui para facilitar a aprovação de pautas de interesse do governo. Mas também pode ser entendido como o resultado da busca de um consenso mínimo. Um poder cede espaço a outro em busca de uma convivência se não harmônica, pelo menos tolerante. Isso se as regras de moralidade na condução da coisa pública seguem respeitadas.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização na Câmara dos Deputados Foto: Wilton Júnior/Estadão - 25/10/23

Mas e a primeira turma? Aquela do alarido. Essa ocupa espaço privilegiado no mundo real, e também no virtual. É o pessoal que parece pensar com o fígado. Por conta deles, a cena brasiliense tem oferecido, com certa frequência, uma distração aos olhos e ouvidos.

As sessões da CPMI do 8 de Janeiro, as reuniões das comissões de Segurança, de Seguridade e Família e de Fiscalização e Controle registram esse submundo da política. Nessas arenas, bolsonaristas, agora na oposição, e deputados de esquerda, hoje governistas, estão à beira de ir às vias de fato.

São fartas as amostras de deputado xingando deputado; senador ofendendo senadora; ministro debochando de congressista; parlamentar afrontando ministro. O diálogo dá lugar à lacração motivada pelo desejo de engajamento em redes.

Esta semana chegou-se ao ponto de o ministro da Justiça, Flávio Dino, deixar de ir a uma comissão da Câmara alegando abertamente temer por sua segurança já que deputado que lá frequenta anda armado. No dia seguinte à falta, o ministro apareceu em outra comissão. O que se viu foi a reedição de política feita às cotoveladas.

Nesse clima fura-olho, o Conselho de Ética da Câmara recebeu uma longa de lista de deputados acusados por ofensa a colegas. Por enquanto, todos se safaram. Só mesmo o decoro parece não ter se salvado e, muito provavelmente, a imagem que o Parlamento ajuda a formar de si mesmo na sociedade também não.

O ódio destilado nos discursos alcança também o Judiciário. Estão em curso na Câmara e Senado propostas para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF). O protagonismo que a Corte passou a ter no cenário político gera seu efeito colateral agora sob a forma de PECs e PLs. Propostas de Emenda Constitucional e Projetos de Lei para dizer até onde o Tribunal pode ir e como.

Vai longe o tempo em que se apelava a um acordo “com o Supremo, com tudo”, como eternizou o então senador Romero Juca nos tempos da Lava Jato. Ali, havia o cheiro de armação para institucionalizar a proteção de investigados.

Hoje, não se tem registro de tal movimento. Mas também ainda não há indicação de que esteja aberto o caminho para um diálogo balizado pelo tal espírito republicano que distensione os espíritos. O barulho que se ouve é só o ranger de dentes enquanto a turma mais discreta vai fazendo das suas.

Há indicações de que duas políticas estão em operação neste momento na Praça dos Três Poderes. Uma que preza pelo embate belicoso. Outra que opera silenciosamente para buscar novos espaços do Legislativo nos cargos do governo. Ou, dito de outra forma, estamos diante de uma turma que grita e nos distrai e de outra que sussurra.

Essa segunda segue a linha da política de resultados e tem tido êxito. Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu mais uma porta ao Centrão mudando a direção da Caixa Econômica Federal. Sai Rita Serrano entra um economista apadrinhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Há quem chame isso de troca-troca ou de a política do é dando que se recebe. Lula abre espaço a Lira no Executivo e este, espera-se, contribui para facilitar a aprovação de pautas de interesse do governo. Mas também pode ser entendido como o resultado da busca de um consenso mínimo. Um poder cede espaço a outro em busca de uma convivência se não harmônica, pelo menos tolerante. Isso se as regras de moralidade na condução da coisa pública seguem respeitadas.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização na Câmara dos Deputados Foto: Wilton Júnior/Estadão - 25/10/23

Mas e a primeira turma? Aquela do alarido. Essa ocupa espaço privilegiado no mundo real, e também no virtual. É o pessoal que parece pensar com o fígado. Por conta deles, a cena brasiliense tem oferecido, com certa frequência, uma distração aos olhos e ouvidos.

As sessões da CPMI do 8 de Janeiro, as reuniões das comissões de Segurança, de Seguridade e Família e de Fiscalização e Controle registram esse submundo da política. Nessas arenas, bolsonaristas, agora na oposição, e deputados de esquerda, hoje governistas, estão à beira de ir às vias de fato.

São fartas as amostras de deputado xingando deputado; senador ofendendo senadora; ministro debochando de congressista; parlamentar afrontando ministro. O diálogo dá lugar à lacração motivada pelo desejo de engajamento em redes.

Esta semana chegou-se ao ponto de o ministro da Justiça, Flávio Dino, deixar de ir a uma comissão da Câmara alegando abertamente temer por sua segurança já que deputado que lá frequenta anda armado. No dia seguinte à falta, o ministro apareceu em outra comissão. O que se viu foi a reedição de política feita às cotoveladas.

Nesse clima fura-olho, o Conselho de Ética da Câmara recebeu uma longa de lista de deputados acusados por ofensa a colegas. Por enquanto, todos se safaram. Só mesmo o decoro parece não ter se salvado e, muito provavelmente, a imagem que o Parlamento ajuda a formar de si mesmo na sociedade também não.

O ódio destilado nos discursos alcança também o Judiciário. Estão em curso na Câmara e Senado propostas para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF). O protagonismo que a Corte passou a ter no cenário político gera seu efeito colateral agora sob a forma de PECs e PLs. Propostas de Emenda Constitucional e Projetos de Lei para dizer até onde o Tribunal pode ir e como.

Vai longe o tempo em que se apelava a um acordo “com o Supremo, com tudo”, como eternizou o então senador Romero Juca nos tempos da Lava Jato. Ali, havia o cheiro de armação para institucionalizar a proteção de investigados.

Hoje, não se tem registro de tal movimento. Mas também ainda não há indicação de que esteja aberto o caminho para um diálogo balizado pelo tal espírito republicano que distensione os espíritos. O barulho que se ouve é só o ranger de dentes enquanto a turma mais discreta vai fazendo das suas.

Há indicações de que duas políticas estão em operação neste momento na Praça dos Três Poderes. Uma que preza pelo embate belicoso. Outra que opera silenciosamente para buscar novos espaços do Legislativo nos cargos do governo. Ou, dito de outra forma, estamos diante de uma turma que grita e nos distrai e de outra que sussurra.

Essa segunda segue a linha da política de resultados e tem tido êxito. Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu mais uma porta ao Centrão mudando a direção da Caixa Econômica Federal. Sai Rita Serrano entra um economista apadrinhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Há quem chame isso de troca-troca ou de a política do é dando que se recebe. Lula abre espaço a Lira no Executivo e este, espera-se, contribui para facilitar a aprovação de pautas de interesse do governo. Mas também pode ser entendido como o resultado da busca de um consenso mínimo. Um poder cede espaço a outro em busca de uma convivência se não harmônica, pelo menos tolerante. Isso se as regras de moralidade na condução da coisa pública seguem respeitadas.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização na Câmara dos Deputados Foto: Wilton Júnior/Estadão - 25/10/23

Mas e a primeira turma? Aquela do alarido. Essa ocupa espaço privilegiado no mundo real, e também no virtual. É o pessoal que parece pensar com o fígado. Por conta deles, a cena brasiliense tem oferecido, com certa frequência, uma distração aos olhos e ouvidos.

As sessões da CPMI do 8 de Janeiro, as reuniões das comissões de Segurança, de Seguridade e Família e de Fiscalização e Controle registram esse submundo da política. Nessas arenas, bolsonaristas, agora na oposição, e deputados de esquerda, hoje governistas, estão à beira de ir às vias de fato.

São fartas as amostras de deputado xingando deputado; senador ofendendo senadora; ministro debochando de congressista; parlamentar afrontando ministro. O diálogo dá lugar à lacração motivada pelo desejo de engajamento em redes.

Esta semana chegou-se ao ponto de o ministro da Justiça, Flávio Dino, deixar de ir a uma comissão da Câmara alegando abertamente temer por sua segurança já que deputado que lá frequenta anda armado. No dia seguinte à falta, o ministro apareceu em outra comissão. O que se viu foi a reedição de política feita às cotoveladas.

Nesse clima fura-olho, o Conselho de Ética da Câmara recebeu uma longa de lista de deputados acusados por ofensa a colegas. Por enquanto, todos se safaram. Só mesmo o decoro parece não ter se salvado e, muito provavelmente, a imagem que o Parlamento ajuda a formar de si mesmo na sociedade também não.

O ódio destilado nos discursos alcança também o Judiciário. Estão em curso na Câmara e Senado propostas para emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF). O protagonismo que a Corte passou a ter no cenário político gera seu efeito colateral agora sob a forma de PECs e PLs. Propostas de Emenda Constitucional e Projetos de Lei para dizer até onde o Tribunal pode ir e como.

Vai longe o tempo em que se apelava a um acordo “com o Supremo, com tudo”, como eternizou o então senador Romero Juca nos tempos da Lava Jato. Ali, havia o cheiro de armação para institucionalizar a proteção de investigados.

Hoje, não se tem registro de tal movimento. Mas também ainda não há indicação de que esteja aberto o caminho para um diálogo balizado pelo tal espírito republicano que distensione os espíritos. O barulho que se ouve é só o ranger de dentes enquanto a turma mais discreta vai fazendo das suas.

Opinião por Francisco Leali

Coordenador na Sucursal do Estadão em Brasília. Jornalista, Mestre em Comunicação e pesquisador especializado em transparência pública.

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