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Opinião|TSE dá a Bolsonaro título inédito: duplamente ficha suja; a ex-presidente resta esperar pela anistia


Corte eleitoral explicita a patriotas que o 7 de Setembro não pode ser sequestrado como data para fazer campanha

Por Francisco Leali

O julgamento retomado nesta terça-feira, 31, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leva o ex-presidente Jair Bolsonaro a sua segunda condenação por delito eleitoral. Torna o político que dizia combater a corrupção o título de “duplamente ficha suja”.

O TSE Cobra do ex-chefe do Executivo um preço ainda mais caro do que a inelegibilidade: avisa aos patriotas que as comemorações do 7 de Setembro não têm dono.

Nos votos favoráveis à condenação de Bolsonaro, os ministros da Corte recitaram notas de que a data da proclamação da Independência não pode servir-se para fins eleitorais. Os magistrados viram nos atos do ex-capitão mais do que bravatas de palanque. A apropriação do dia, com históricas celebrações patrocinadas pelo governo federal, foi, na avaliação do relator Benedito Gonçalves, deliberada.

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O ministro Benedito Gonçalves, relator do processo que condenou Bolsonaro a inelegibilidade pela segunda vez Foto: Alejandro Zambrana/TSE

No 7 de Setembro, Bolsonaro ainda protagonizou o vexaminoso caso de um presidente, do alto do palanque, puxar o coro para enaltecer a própria virilidade. Respondeu à plateia com gritos de “imbrochável, imbrochável”. Nos livros de história, quando forem contar como o Brasil comemorou os 200 anos de Independência talvez o tema se limite a uma nota de rodapé.

No rito que se segue a condenação pelo TSE, resta ao político apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com a atual formação, soa improvável que o recurso leve Bolsonaro de volta para a urna no próximos oito anos.

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Mas ele ainda pode contar com seus apoiadores no Congresso. A eles cabe tentar aprovar uma anistia ao ex-presidente. Já há projeto que tenta tal empreitada. O texto proposto anistia outros tantos submetidos a alguma condenação eleitoral. Disfarça o gesto pró-perdão a Bolsonaro numa proposta legislativa que coloca mais gente no mesmo barco.

O julgamento retomado nesta terça-feira, 31, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leva o ex-presidente Jair Bolsonaro a sua segunda condenação por delito eleitoral. Torna o político que dizia combater a corrupção o título de “duplamente ficha suja”.

O TSE Cobra do ex-chefe do Executivo um preço ainda mais caro do que a inelegibilidade: avisa aos patriotas que as comemorações do 7 de Setembro não têm dono.

Nos votos favoráveis à condenação de Bolsonaro, os ministros da Corte recitaram notas de que a data da proclamação da Independência não pode servir-se para fins eleitorais. Os magistrados viram nos atos do ex-capitão mais do que bravatas de palanque. A apropriação do dia, com históricas celebrações patrocinadas pelo governo federal, foi, na avaliação do relator Benedito Gonçalves, deliberada.

O ministro Benedito Gonçalves, relator do processo que condenou Bolsonaro a inelegibilidade pela segunda vez Foto: Alejandro Zambrana/TSE

No 7 de Setembro, Bolsonaro ainda protagonizou o vexaminoso caso de um presidente, do alto do palanque, puxar o coro para enaltecer a própria virilidade. Respondeu à plateia com gritos de “imbrochável, imbrochável”. Nos livros de história, quando forem contar como o Brasil comemorou os 200 anos de Independência talvez o tema se limite a uma nota de rodapé.

No rito que se segue a condenação pelo TSE, resta ao político apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com a atual formação, soa improvável que o recurso leve Bolsonaro de volta para a urna no próximos oito anos.

Mas ele ainda pode contar com seus apoiadores no Congresso. A eles cabe tentar aprovar uma anistia ao ex-presidente. Já há projeto que tenta tal empreitada. O texto proposto anistia outros tantos submetidos a alguma condenação eleitoral. Disfarça o gesto pró-perdão a Bolsonaro numa proposta legislativa que coloca mais gente no mesmo barco.

O julgamento retomado nesta terça-feira, 31, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leva o ex-presidente Jair Bolsonaro a sua segunda condenação por delito eleitoral. Torna o político que dizia combater a corrupção o título de “duplamente ficha suja”.

O TSE Cobra do ex-chefe do Executivo um preço ainda mais caro do que a inelegibilidade: avisa aos patriotas que as comemorações do 7 de Setembro não têm dono.

Nos votos favoráveis à condenação de Bolsonaro, os ministros da Corte recitaram notas de que a data da proclamação da Independência não pode servir-se para fins eleitorais. Os magistrados viram nos atos do ex-capitão mais do que bravatas de palanque. A apropriação do dia, com históricas celebrações patrocinadas pelo governo federal, foi, na avaliação do relator Benedito Gonçalves, deliberada.

O ministro Benedito Gonçalves, relator do processo que condenou Bolsonaro a inelegibilidade pela segunda vez Foto: Alejandro Zambrana/TSE

No 7 de Setembro, Bolsonaro ainda protagonizou o vexaminoso caso de um presidente, do alto do palanque, puxar o coro para enaltecer a própria virilidade. Respondeu à plateia com gritos de “imbrochável, imbrochável”. Nos livros de história, quando forem contar como o Brasil comemorou os 200 anos de Independência talvez o tema se limite a uma nota de rodapé.

No rito que se segue a condenação pelo TSE, resta ao político apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com a atual formação, soa improvável que o recurso leve Bolsonaro de volta para a urna no próximos oito anos.

Mas ele ainda pode contar com seus apoiadores no Congresso. A eles cabe tentar aprovar uma anistia ao ex-presidente. Já há projeto que tenta tal empreitada. O texto proposto anistia outros tantos submetidos a alguma condenação eleitoral. Disfarça o gesto pró-perdão a Bolsonaro numa proposta legislativa que coloca mais gente no mesmo barco.

Opinião por Francisco Leali

Coordenador na Sucursal do Estadão em Brasília. Jornalista, Mestre em Comunicação e pesquisador especializado em transparência pública.

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