Fundação ligada ao PT lança cartilha para orientar diálogo com evangélicos nas eleições


Documento é novo passo do partido para tentar reverter a rejeição diante de um eleitorado hoje mais identificado com as ideias de Jair Bolsonaro

Por Guilherme Caetano

A Fundação Perseu Abramo, entidade vinculada ao PT, lançou nesta terça-feira uma cartilha para facilitar o diálogo de seus quadros com o eleitorado evangélico. Como mostrou o Estadão, trata-se de mais um passo na tentativa reverter a rejeição do PT junto aos protestantes nas eleições municipais. O partido lançou mais de 2 mil candidatos identificados como evangélicos, entre 15 mil oficializados ao todo.

Intitulado “Cartilha evangélica: diálogo nas eleições”, o documento traz uma série de orientações e sugestões de abordagem para com a comunidade religiosa e até mesmo indicações de salmos.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta aproximação com evangélicos entrando na reta final das eleições 2022 Foto: EFE/André Coelho
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Assim como as diretrizes repassadas durante um seminário nacional aos filiados, o PT destaca na cartilha que os governos petistas aprovaram medidas benéficas aos evangélicos, como a Lei da Liberdade Religiosa e a instituição do Dia Nacional da Marcha para Jesus, por exemplo. E também ensina como lidar com perspectivas adversárias sobre a religião:

“Grupos políticos conservadores têm usado a ideia da perseguição à fé cristã como isca aglutinadora dos evangélicos. Nesse sentido, é essencial afirmar a liberdade religiosa e respeitar as opiniões, de modo a evitar aglutinar os conservadores junto aos fundamentalistas”, orienta o texto.

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Ainda que passe por assuntos empregados e politizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a valorização da família e da Bíblia, as instruções vão por caminhos distintos, para se diferenciar da bordagem conservadora.

“Muitas das famílias do Brasil são lideradas por mulheres negras e evangélicas de periferia, que colocam o bem-estar de seus filhos como um objetivo central de suas vidas”, menciona o documento, dando ênfase à questão de raça, gênero e classe, que não costuma aparecer entre religiosos bolsonaristas. “A família é um eixo central da narrativa bíblica (Gênesis 12.3; Deuteronômio 6.4-9; Rute 1:16-17)”.

Outra diferenciação do documento em relação à interpretação bolsonarista é a defesa dos direitos humanos, com menção explícita aos ensinamentos de Jesus Cristo como base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “O próprio Jesus dá uma série de exemplos de como tratar com humanidade e dignidade as pessoas que são diferentes dele, seja em questão de gênero, nacionalidade, cultura, condição social ou formação”.

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A fundação petista orienta seus quadros a “não exagerar” em falar no nome de Deus, não associar críticas a pastores e crentes à sua fé, não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais e não tratar todo evangélico como fundamentalista.

Luis Sabanay, pastor presbiteriano, integrante do grupo de estudos inter-religiosos da Fundação Perseu Abramo e um dos responsáveis pela elaboração da cartilha, diz que o documento foi criado pensando em quais as melhores formas de abordar os evangélicos num contexto político em que “não se violente a crença religiosa dessa população”.

Ele afirma que o partido constituiu um grupo de trabalho para pensar a questão evangélica mais estrategicamente a partir da eleição de 2022, após uma reflexão do partido de que o componente religioso havia se tornado preponderante nas eleições, em relação à época dos primeiros governos do PT. Para Sabanay, a esquerda precisa desmistificar a ideia de que evangélicos são “todos bolsonaristas”.

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“Esse sentimento de que os evangélicos ficaram do lado da extrema-direita, a nossa posição é dizer que isso é mentira”, afirma o pastor.

Gutierres Barbosa, coordenador nacional do setorial inter-religioso do PT, que organizou o seminário da semana passada para os petistas evangélicos, diz que a cartilha e o evento foram pensados para se complementarem, visando as eleições municipais.

“Foi pensado para ser um subsídio não somente aos candidatos evangélicos como a todos os militantes do PT”, diz ele.

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Os movimentos do PT são uma tentativa de reduzir o estrago na imagem da esquerda perante o eleitorado protestante, principalmente durante o governo Bolsonaro. Um levantamento interno do setorial inter-religioso do partido mostra que 16% dos filiados ao partido são evangélicos, e outros 60%, católicos. E, dos mais de 15 mil candidatos lançados neste ano para os cargos municipais, 2.138 se identificam como protestantes. Sob o entendimento de que “evangélico conversa com evangélico”, a legenda aposta nesse grupo para ajudar na reaproximação com o segmento.

Mas pesquisas têm apontado dificuldade do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante evangélicos, que têm maior identificação com Bolsonaro. Um levantamento do Datafolha mostrou, em junho, que enquanto 36% dos brasileiros avaliavam o governo Lula como ótimo ou bom e 31% o consideravam ruim e péssimo, o cenário era contrastante se considerados apenas os respondentes evangélicos.

A Fundação Perseu Abramo, entidade vinculada ao PT, lançou nesta terça-feira uma cartilha para facilitar o diálogo de seus quadros com o eleitorado evangélico. Como mostrou o Estadão, trata-se de mais um passo na tentativa reverter a rejeição do PT junto aos protestantes nas eleições municipais. O partido lançou mais de 2 mil candidatos identificados como evangélicos, entre 15 mil oficializados ao todo.

Intitulado “Cartilha evangélica: diálogo nas eleições”, o documento traz uma série de orientações e sugestões de abordagem para com a comunidade religiosa e até mesmo indicações de salmos.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta aproximação com evangélicos entrando na reta final das eleições 2022 Foto: EFE/André Coelho

Assim como as diretrizes repassadas durante um seminário nacional aos filiados, o PT destaca na cartilha que os governos petistas aprovaram medidas benéficas aos evangélicos, como a Lei da Liberdade Religiosa e a instituição do Dia Nacional da Marcha para Jesus, por exemplo. E também ensina como lidar com perspectivas adversárias sobre a religião:

“Grupos políticos conservadores têm usado a ideia da perseguição à fé cristã como isca aglutinadora dos evangélicos. Nesse sentido, é essencial afirmar a liberdade religiosa e respeitar as opiniões, de modo a evitar aglutinar os conservadores junto aos fundamentalistas”, orienta o texto.

Ainda que passe por assuntos empregados e politizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a valorização da família e da Bíblia, as instruções vão por caminhos distintos, para se diferenciar da bordagem conservadora.

“Muitas das famílias do Brasil são lideradas por mulheres negras e evangélicas de periferia, que colocam o bem-estar de seus filhos como um objetivo central de suas vidas”, menciona o documento, dando ênfase à questão de raça, gênero e classe, que não costuma aparecer entre religiosos bolsonaristas. “A família é um eixo central da narrativa bíblica (Gênesis 12.3; Deuteronômio 6.4-9; Rute 1:16-17)”.

Outra diferenciação do documento em relação à interpretação bolsonarista é a defesa dos direitos humanos, com menção explícita aos ensinamentos de Jesus Cristo como base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “O próprio Jesus dá uma série de exemplos de como tratar com humanidade e dignidade as pessoas que são diferentes dele, seja em questão de gênero, nacionalidade, cultura, condição social ou formação”.

A fundação petista orienta seus quadros a “não exagerar” em falar no nome de Deus, não associar críticas a pastores e crentes à sua fé, não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais e não tratar todo evangélico como fundamentalista.

Luis Sabanay, pastor presbiteriano, integrante do grupo de estudos inter-religiosos da Fundação Perseu Abramo e um dos responsáveis pela elaboração da cartilha, diz que o documento foi criado pensando em quais as melhores formas de abordar os evangélicos num contexto político em que “não se violente a crença religiosa dessa população”.

Ele afirma que o partido constituiu um grupo de trabalho para pensar a questão evangélica mais estrategicamente a partir da eleição de 2022, após uma reflexão do partido de que o componente religioso havia se tornado preponderante nas eleições, em relação à época dos primeiros governos do PT. Para Sabanay, a esquerda precisa desmistificar a ideia de que evangélicos são “todos bolsonaristas”.

“Esse sentimento de que os evangélicos ficaram do lado da extrema-direita, a nossa posição é dizer que isso é mentira”, afirma o pastor.

Gutierres Barbosa, coordenador nacional do setorial inter-religioso do PT, que organizou o seminário da semana passada para os petistas evangélicos, diz que a cartilha e o evento foram pensados para se complementarem, visando as eleições municipais.

“Foi pensado para ser um subsídio não somente aos candidatos evangélicos como a todos os militantes do PT”, diz ele.

Os movimentos do PT são uma tentativa de reduzir o estrago na imagem da esquerda perante o eleitorado protestante, principalmente durante o governo Bolsonaro. Um levantamento interno do setorial inter-religioso do partido mostra que 16% dos filiados ao partido são evangélicos, e outros 60%, católicos. E, dos mais de 15 mil candidatos lançados neste ano para os cargos municipais, 2.138 se identificam como protestantes. Sob o entendimento de que “evangélico conversa com evangélico”, a legenda aposta nesse grupo para ajudar na reaproximação com o segmento.

Mas pesquisas têm apontado dificuldade do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante evangélicos, que têm maior identificação com Bolsonaro. Um levantamento do Datafolha mostrou, em junho, que enquanto 36% dos brasileiros avaliavam o governo Lula como ótimo ou bom e 31% o consideravam ruim e péssimo, o cenário era contrastante se considerados apenas os respondentes evangélicos.

A Fundação Perseu Abramo, entidade vinculada ao PT, lançou nesta terça-feira uma cartilha para facilitar o diálogo de seus quadros com o eleitorado evangélico. Como mostrou o Estadão, trata-se de mais um passo na tentativa reverter a rejeição do PT junto aos protestantes nas eleições municipais. O partido lançou mais de 2 mil candidatos identificados como evangélicos, entre 15 mil oficializados ao todo.

Intitulado “Cartilha evangélica: diálogo nas eleições”, o documento traz uma série de orientações e sugestões de abordagem para com a comunidade religiosa e até mesmo indicações de salmos.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta aproximação com evangélicos entrando na reta final das eleições 2022 Foto: EFE/André Coelho

Assim como as diretrizes repassadas durante um seminário nacional aos filiados, o PT destaca na cartilha que os governos petistas aprovaram medidas benéficas aos evangélicos, como a Lei da Liberdade Religiosa e a instituição do Dia Nacional da Marcha para Jesus, por exemplo. E também ensina como lidar com perspectivas adversárias sobre a religião:

“Grupos políticos conservadores têm usado a ideia da perseguição à fé cristã como isca aglutinadora dos evangélicos. Nesse sentido, é essencial afirmar a liberdade religiosa e respeitar as opiniões, de modo a evitar aglutinar os conservadores junto aos fundamentalistas”, orienta o texto.

Ainda que passe por assuntos empregados e politizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a valorização da família e da Bíblia, as instruções vão por caminhos distintos, para se diferenciar da bordagem conservadora.

“Muitas das famílias do Brasil são lideradas por mulheres negras e evangélicas de periferia, que colocam o bem-estar de seus filhos como um objetivo central de suas vidas”, menciona o documento, dando ênfase à questão de raça, gênero e classe, que não costuma aparecer entre religiosos bolsonaristas. “A família é um eixo central da narrativa bíblica (Gênesis 12.3; Deuteronômio 6.4-9; Rute 1:16-17)”.

Outra diferenciação do documento em relação à interpretação bolsonarista é a defesa dos direitos humanos, com menção explícita aos ensinamentos de Jesus Cristo como base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “O próprio Jesus dá uma série de exemplos de como tratar com humanidade e dignidade as pessoas que são diferentes dele, seja em questão de gênero, nacionalidade, cultura, condição social ou formação”.

A fundação petista orienta seus quadros a “não exagerar” em falar no nome de Deus, não associar críticas a pastores e crentes à sua fé, não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais e não tratar todo evangélico como fundamentalista.

Luis Sabanay, pastor presbiteriano, integrante do grupo de estudos inter-religiosos da Fundação Perseu Abramo e um dos responsáveis pela elaboração da cartilha, diz que o documento foi criado pensando em quais as melhores formas de abordar os evangélicos num contexto político em que “não se violente a crença religiosa dessa população”.

Ele afirma que o partido constituiu um grupo de trabalho para pensar a questão evangélica mais estrategicamente a partir da eleição de 2022, após uma reflexão do partido de que o componente religioso havia se tornado preponderante nas eleições, em relação à época dos primeiros governos do PT. Para Sabanay, a esquerda precisa desmistificar a ideia de que evangélicos são “todos bolsonaristas”.

“Esse sentimento de que os evangélicos ficaram do lado da extrema-direita, a nossa posição é dizer que isso é mentira”, afirma o pastor.

Gutierres Barbosa, coordenador nacional do setorial inter-religioso do PT, que organizou o seminário da semana passada para os petistas evangélicos, diz que a cartilha e o evento foram pensados para se complementarem, visando as eleições municipais.

“Foi pensado para ser um subsídio não somente aos candidatos evangélicos como a todos os militantes do PT”, diz ele.

Os movimentos do PT são uma tentativa de reduzir o estrago na imagem da esquerda perante o eleitorado protestante, principalmente durante o governo Bolsonaro. Um levantamento interno do setorial inter-religioso do partido mostra que 16% dos filiados ao partido são evangélicos, e outros 60%, católicos. E, dos mais de 15 mil candidatos lançados neste ano para os cargos municipais, 2.138 se identificam como protestantes. Sob o entendimento de que “evangélico conversa com evangélico”, a legenda aposta nesse grupo para ajudar na reaproximação com o segmento.

Mas pesquisas têm apontado dificuldade do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante evangélicos, que têm maior identificação com Bolsonaro. Um levantamento do Datafolha mostrou, em junho, que enquanto 36% dos brasileiros avaliavam o governo Lula como ótimo ou bom e 31% o consideravam ruim e péssimo, o cenário era contrastante se considerados apenas os respondentes evangélicos.

A Fundação Perseu Abramo, entidade vinculada ao PT, lançou nesta terça-feira uma cartilha para facilitar o diálogo de seus quadros com o eleitorado evangélico. Como mostrou o Estadão, trata-se de mais um passo na tentativa reverter a rejeição do PT junto aos protestantes nas eleições municipais. O partido lançou mais de 2 mil candidatos identificados como evangélicos, entre 15 mil oficializados ao todo.

Intitulado “Cartilha evangélica: diálogo nas eleições”, o documento traz uma série de orientações e sugestões de abordagem para com a comunidade religiosa e até mesmo indicações de salmos.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta aproximação com evangélicos entrando na reta final das eleições 2022 Foto: EFE/André Coelho

Assim como as diretrizes repassadas durante um seminário nacional aos filiados, o PT destaca na cartilha que os governos petistas aprovaram medidas benéficas aos evangélicos, como a Lei da Liberdade Religiosa e a instituição do Dia Nacional da Marcha para Jesus, por exemplo. E também ensina como lidar com perspectivas adversárias sobre a religião:

“Grupos políticos conservadores têm usado a ideia da perseguição à fé cristã como isca aglutinadora dos evangélicos. Nesse sentido, é essencial afirmar a liberdade religiosa e respeitar as opiniões, de modo a evitar aglutinar os conservadores junto aos fundamentalistas”, orienta o texto.

Ainda que passe por assuntos empregados e politizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a valorização da família e da Bíblia, as instruções vão por caminhos distintos, para se diferenciar da bordagem conservadora.

“Muitas das famílias do Brasil são lideradas por mulheres negras e evangélicas de periferia, que colocam o bem-estar de seus filhos como um objetivo central de suas vidas”, menciona o documento, dando ênfase à questão de raça, gênero e classe, que não costuma aparecer entre religiosos bolsonaristas. “A família é um eixo central da narrativa bíblica (Gênesis 12.3; Deuteronômio 6.4-9; Rute 1:16-17)”.

Outra diferenciação do documento em relação à interpretação bolsonarista é a defesa dos direitos humanos, com menção explícita aos ensinamentos de Jesus Cristo como base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “O próprio Jesus dá uma série de exemplos de como tratar com humanidade e dignidade as pessoas que são diferentes dele, seja em questão de gênero, nacionalidade, cultura, condição social ou formação”.

A fundação petista orienta seus quadros a “não exagerar” em falar no nome de Deus, não associar críticas a pastores e crentes à sua fé, não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais e não tratar todo evangélico como fundamentalista.

Luis Sabanay, pastor presbiteriano, integrante do grupo de estudos inter-religiosos da Fundação Perseu Abramo e um dos responsáveis pela elaboração da cartilha, diz que o documento foi criado pensando em quais as melhores formas de abordar os evangélicos num contexto político em que “não se violente a crença religiosa dessa população”.

Ele afirma que o partido constituiu um grupo de trabalho para pensar a questão evangélica mais estrategicamente a partir da eleição de 2022, após uma reflexão do partido de que o componente religioso havia se tornado preponderante nas eleições, em relação à época dos primeiros governos do PT. Para Sabanay, a esquerda precisa desmistificar a ideia de que evangélicos são “todos bolsonaristas”.

“Esse sentimento de que os evangélicos ficaram do lado da extrema-direita, a nossa posição é dizer que isso é mentira”, afirma o pastor.

Gutierres Barbosa, coordenador nacional do setorial inter-religioso do PT, que organizou o seminário da semana passada para os petistas evangélicos, diz que a cartilha e o evento foram pensados para se complementarem, visando as eleições municipais.

“Foi pensado para ser um subsídio não somente aos candidatos evangélicos como a todos os militantes do PT”, diz ele.

Os movimentos do PT são uma tentativa de reduzir o estrago na imagem da esquerda perante o eleitorado protestante, principalmente durante o governo Bolsonaro. Um levantamento interno do setorial inter-religioso do partido mostra que 16% dos filiados ao partido são evangélicos, e outros 60%, católicos. E, dos mais de 15 mil candidatos lançados neste ano para os cargos municipais, 2.138 se identificam como protestantes. Sob o entendimento de que “evangélico conversa com evangélico”, a legenda aposta nesse grupo para ajudar na reaproximação com o segmento.

Mas pesquisas têm apontado dificuldade do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante evangélicos, que têm maior identificação com Bolsonaro. Um levantamento do Datafolha mostrou, em junho, que enquanto 36% dos brasileiros avaliavam o governo Lula como ótimo ou bom e 31% o consideravam ruim e péssimo, o cenário era contrastante se considerados apenas os respondentes evangélicos.

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