BRASÍLIA - O futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, minimizou a decisão do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de destinar todos os ministérios palacianos ao PT. Ele garantiu que o próximo governo será de frente ampla.
“São ministérios com relação próxima com o presidente, é natural. Não quer dizer que não sejamos amplos no diálogo com todas as correntes políticas”, declarou Macêdo. Além da Secretaria-Geral, Lula confirmou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) à frente da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que terá starus de ministério e será responsável pela articulação política.
O Palácio do Planalto ainda vai abrigar a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), que não foi anunciada hoje. A expectativa, contudo, é que o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) assuma o posto.
“Acho que o presidente Lula tem frente ampla”, disse Macêdo. “Ele está contemplando política, questões técnicas, diversidade de gênero e raça (ao fazer as escolhas para os ministérios). É a frente ampla que o presidente Lula está montando no governo federal”, acrescentou o novo ministro da Secretaria-Geral, para quem o próximo governo vai recuperar o diálogo com conselhos da sociedade civil.
Macêdo foi tesoureiro da campanha presidencial e é um dos vice-presidentes do PT. A Casa Civil ficará a cargo do governador da Bahia, Rui Costa.