‘Gabinete Paralelo’: escândalo com pastores no MEC vence Prêmio Não Aceito Corrupção


Reportagens do Estadão que culminaram na demissão do ex-ministro da Educação venceu na categoria jornalismo investigativo; a série ‘orçamento secreto’ ficou em segundo lugar

Por Redação
Atualização:

Três reportagens do Estadão foram reconhecidas na categoria jornalismo investigativo do 3ª edição do Prêmio Não Aceito Corrupção. A série sobre os casos de suspeita de corrupção e má gestão no Ministério da Educação (MEC) durante o governo de Jair Bolsonaro foi considerada a principal reportagem do ano. A série “orçamento secreto” foi premiada na segunda colocação e a reportagem “Magistrados deixam a toga e atuam em casos bilionários de recuperação judicial” ficou entre as cinco finalistas.

O evento organizado pelo Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) homenageou empresas, jornalistas e acadêmicos com destaque na luta anticorrupção no Brasil. “Sem jornalismo investigativo não temos uma democracia efetiva e não há combate inteligente à corrupção”, afirmou o diretor do Inac Rodrigo Bertoccelli.

Jornalista Julia Affonso recebe o prêmio Não Aceito Corrupção. Foto: Helcio Nagamine/Estadão
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A série de reportagens sobre o Ministério da Educação, dos jornalistas André Shalders, Breno Pires, Julia Affonso, Felipe Frazão e Renata Cafardo, revelou a presença de um gabinete paralelo comandado por um grupo de pastores que interferia na liberação de recursos da pasta. O esquema culminou na demissão e prisão do ex-ministro Milton Ribeiro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante visita a estande da Agrishow 2019; série "orçamento secreto" revelou o esquema criado para distribuir verbas secretas em busca de apoio político Foto: Alan Santos/ PR

Publicada a partir de 8 de maio, a reportagem que revelou o orçamento secreto, do repórter Breno Pires, mostrou o esquema criado pelo presidente Jair Bolsonaro para distribuir verbas secretas em busca de apoio político. A matéria iniciou uma série de mais de 70 reportagens assinadas também pelos repórteres Felipe Frazão, Vinícius Valfré e André Shalders.

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Já o jornalista Luiz Vassallo mostrou episódios em que juízes pediram demissão para integrar bancas e consultorias que atendem empresas em dificuldades financeiras, cujos processos, pouco antes, tramitavam sob a responsabilidade dos magistrados.

O jornalista Daniel dos Santos Filho, do portal AIoT Brasil, ficou em terceiro lugar com a reportagem “O lado cinza dos marketplaces”. A reportagem “Anatomia da Rachadinha”, de Amanda Rossi, Flávio Costa, Gabriela Sá Pessoa e Juliana Dal Piva, publicada no Uol, também ficou entre as finalistas.

Foram premiados, ainda, profissionais que atuam nas categorias academia — nas subcategorias projetos acadêmicos e tecnologia —, e governança corporativa.

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O Inac anunciou os resultados nesta quarta-feira, 27, no Teatro CIEE, com a presença da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon; do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, do ex-embaixador em Washington, Rubens Barbosa, do jurista Miguel Reale Jr e do ex-ministro Aldo Rebelo.

“A corrupção gera erosão na democracia. Nós não nos omitiremos jamais ao sermos chamados nessa questão. Estaremos presentes em todas as jornadas em que a democracia for acuada. No dia 2 de outubro, que se respeite a vontade soberana do povo nas urnas”, destacou Roberto Livianu, presidente do Inac e procurador de justiça criminal do Ministério Público de São Paulo.

Três reportagens do Estadão foram reconhecidas na categoria jornalismo investigativo do 3ª edição do Prêmio Não Aceito Corrupção. A série sobre os casos de suspeita de corrupção e má gestão no Ministério da Educação (MEC) durante o governo de Jair Bolsonaro foi considerada a principal reportagem do ano. A série “orçamento secreto” foi premiada na segunda colocação e a reportagem “Magistrados deixam a toga e atuam em casos bilionários de recuperação judicial” ficou entre as cinco finalistas.

O evento organizado pelo Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) homenageou empresas, jornalistas e acadêmicos com destaque na luta anticorrupção no Brasil. “Sem jornalismo investigativo não temos uma democracia efetiva e não há combate inteligente à corrupção”, afirmou o diretor do Inac Rodrigo Bertoccelli.

Jornalista Julia Affonso recebe o prêmio Não Aceito Corrupção. Foto: Helcio Nagamine/Estadão

A série de reportagens sobre o Ministério da Educação, dos jornalistas André Shalders, Breno Pires, Julia Affonso, Felipe Frazão e Renata Cafardo, revelou a presença de um gabinete paralelo comandado por um grupo de pastores que interferia na liberação de recursos da pasta. O esquema culminou na demissão e prisão do ex-ministro Milton Ribeiro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante visita a estande da Agrishow 2019; série "orçamento secreto" revelou o esquema criado para distribuir verbas secretas em busca de apoio político Foto: Alan Santos/ PR

Publicada a partir de 8 de maio, a reportagem que revelou o orçamento secreto, do repórter Breno Pires, mostrou o esquema criado pelo presidente Jair Bolsonaro para distribuir verbas secretas em busca de apoio político. A matéria iniciou uma série de mais de 70 reportagens assinadas também pelos repórteres Felipe Frazão, Vinícius Valfré e André Shalders.

Já o jornalista Luiz Vassallo mostrou episódios em que juízes pediram demissão para integrar bancas e consultorias que atendem empresas em dificuldades financeiras, cujos processos, pouco antes, tramitavam sob a responsabilidade dos magistrados.

O jornalista Daniel dos Santos Filho, do portal AIoT Brasil, ficou em terceiro lugar com a reportagem “O lado cinza dos marketplaces”. A reportagem “Anatomia da Rachadinha”, de Amanda Rossi, Flávio Costa, Gabriela Sá Pessoa e Juliana Dal Piva, publicada no Uol, também ficou entre as finalistas.

Foram premiados, ainda, profissionais que atuam nas categorias academia — nas subcategorias projetos acadêmicos e tecnologia —, e governança corporativa.

O Inac anunciou os resultados nesta quarta-feira, 27, no Teatro CIEE, com a presença da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon; do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, do ex-embaixador em Washington, Rubens Barbosa, do jurista Miguel Reale Jr e do ex-ministro Aldo Rebelo.

“A corrupção gera erosão na democracia. Nós não nos omitiremos jamais ao sermos chamados nessa questão. Estaremos presentes em todas as jornadas em que a democracia for acuada. No dia 2 de outubro, que se respeite a vontade soberana do povo nas urnas”, destacou Roberto Livianu, presidente do Inac e procurador de justiça criminal do Ministério Público de São Paulo.

Três reportagens do Estadão foram reconhecidas na categoria jornalismo investigativo do 3ª edição do Prêmio Não Aceito Corrupção. A série sobre os casos de suspeita de corrupção e má gestão no Ministério da Educação (MEC) durante o governo de Jair Bolsonaro foi considerada a principal reportagem do ano. A série “orçamento secreto” foi premiada na segunda colocação e a reportagem “Magistrados deixam a toga e atuam em casos bilionários de recuperação judicial” ficou entre as cinco finalistas.

O evento organizado pelo Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) homenageou empresas, jornalistas e acadêmicos com destaque na luta anticorrupção no Brasil. “Sem jornalismo investigativo não temos uma democracia efetiva e não há combate inteligente à corrupção”, afirmou o diretor do Inac Rodrigo Bertoccelli.

Jornalista Julia Affonso recebe o prêmio Não Aceito Corrupção. Foto: Helcio Nagamine/Estadão

A série de reportagens sobre o Ministério da Educação, dos jornalistas André Shalders, Breno Pires, Julia Affonso, Felipe Frazão e Renata Cafardo, revelou a presença de um gabinete paralelo comandado por um grupo de pastores que interferia na liberação de recursos da pasta. O esquema culminou na demissão e prisão do ex-ministro Milton Ribeiro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante visita a estande da Agrishow 2019; série "orçamento secreto" revelou o esquema criado para distribuir verbas secretas em busca de apoio político Foto: Alan Santos/ PR

Publicada a partir de 8 de maio, a reportagem que revelou o orçamento secreto, do repórter Breno Pires, mostrou o esquema criado pelo presidente Jair Bolsonaro para distribuir verbas secretas em busca de apoio político. A matéria iniciou uma série de mais de 70 reportagens assinadas também pelos repórteres Felipe Frazão, Vinícius Valfré e André Shalders.

Já o jornalista Luiz Vassallo mostrou episódios em que juízes pediram demissão para integrar bancas e consultorias que atendem empresas em dificuldades financeiras, cujos processos, pouco antes, tramitavam sob a responsabilidade dos magistrados.

O jornalista Daniel dos Santos Filho, do portal AIoT Brasil, ficou em terceiro lugar com a reportagem “O lado cinza dos marketplaces”. A reportagem “Anatomia da Rachadinha”, de Amanda Rossi, Flávio Costa, Gabriela Sá Pessoa e Juliana Dal Piva, publicada no Uol, também ficou entre as finalistas.

Foram premiados, ainda, profissionais que atuam nas categorias academia — nas subcategorias projetos acadêmicos e tecnologia —, e governança corporativa.

O Inac anunciou os resultados nesta quarta-feira, 27, no Teatro CIEE, com a presença da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon; do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, do ex-embaixador em Washington, Rubens Barbosa, do jurista Miguel Reale Jr e do ex-ministro Aldo Rebelo.

“A corrupção gera erosão na democracia. Nós não nos omitiremos jamais ao sermos chamados nessa questão. Estaremos presentes em todas as jornadas em que a democracia for acuada. No dia 2 de outubro, que se respeite a vontade soberana do povo nas urnas”, destacou Roberto Livianu, presidente do Inac e procurador de justiça criminal do Ministério Público de São Paulo.

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