General Heleno chama deputada trans Duda Salabert de ‘senhor’, que rebate: ‘É senhora’


Ao ameaçar processar a parlamentar, o ex-chefe do GSI a tratou no gênero masculino; Salabert diz que Heleno pediu desculpas durante intervalo da CPMI; veja vídeo

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – A deputada transexual Duda Salabert (PDT-MG) rebateu o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno após ter sido chamada de “senhor” na sessão que ouve o militar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça-feira, 26. Ao ameaçar processá-la, Heleno usou o gênero masculino para se referir à parlamentar, que corrigiu: “É senhora”.

A deputada trans Duda Salabert foi tratada no gênero masculino pelo ex-chefe do GSI, general Augusto Heleno Foto: Pedro França

Salabert questionou a atuação de Heleno em uma missão de paz brasileira no Haiti, em 2004, em que ele supostamente teria coordenado uma operação que resultou na morte de dezenas de crianças. O general negou as acusações e disse, tratando-a no gênero masculino, que iria processar a deputada.

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“Essa afirmativa é mentirosa. Estou querendo proteger Vossa Excelência. Se eu quiser, vou para a Justiça e processo o senhor, e coloco o senhor na cadeia”, disse Heleno. A parlamentar do PDT rebateu o ex-chefe do GSI: “É a senhora, e não vem me ameaçar não”.

Em seguida, Salabert disse que Heleno deveria ser preso após a oitiva em que participa como testemunha. “Se há justiça no Brasil, e se de fato houver justiça no Brasil, o senhor será preso no final desta CPI”, disse.

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O deputado Abílio Brunini (PL-MT) a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar e suspendeu a reunião.

No retorno da sessão, Salabert disse que Heleno pediu desculpas durante o intervalo. “Só explicitando e publicizando, o general, quando entrei na sala, pediu desculpas por ter me tratado no masculino. Só dizer que a minha posição, você (Augusto Heleno) pode me perguntar quando eu sair e eu vou dizer que não é essa questão a mais relevante, porque é de esfera pessoal. O que a gente está discutindo aqui é algo muito maior”, disse a deputada.

BRASÍLIA – A deputada transexual Duda Salabert (PDT-MG) rebateu o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno após ter sido chamada de “senhor” na sessão que ouve o militar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça-feira, 26. Ao ameaçar processá-la, Heleno usou o gênero masculino para se referir à parlamentar, que corrigiu: “É senhora”.

A deputada trans Duda Salabert foi tratada no gênero masculino pelo ex-chefe do GSI, general Augusto Heleno Foto: Pedro França

Salabert questionou a atuação de Heleno em uma missão de paz brasileira no Haiti, em 2004, em que ele supostamente teria coordenado uma operação que resultou na morte de dezenas de crianças. O general negou as acusações e disse, tratando-a no gênero masculino, que iria processar a deputada.

“Essa afirmativa é mentirosa. Estou querendo proteger Vossa Excelência. Se eu quiser, vou para a Justiça e processo o senhor, e coloco o senhor na cadeia”, disse Heleno. A parlamentar do PDT rebateu o ex-chefe do GSI: “É a senhora, e não vem me ameaçar não”.

Em seguida, Salabert disse que Heleno deveria ser preso após a oitiva em que participa como testemunha. “Se há justiça no Brasil, e se de fato houver justiça no Brasil, o senhor será preso no final desta CPI”, disse.

O deputado Abílio Brunini (PL-MT) a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar e suspendeu a reunião.

No retorno da sessão, Salabert disse que Heleno pediu desculpas durante o intervalo. “Só explicitando e publicizando, o general, quando entrei na sala, pediu desculpas por ter me tratado no masculino. Só dizer que a minha posição, você (Augusto Heleno) pode me perguntar quando eu sair e eu vou dizer que não é essa questão a mais relevante, porque é de esfera pessoal. O que a gente está discutindo aqui é algo muito maior”, disse a deputada.

BRASÍLIA – A deputada transexual Duda Salabert (PDT-MG) rebateu o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno após ter sido chamada de “senhor” na sessão que ouve o militar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça-feira, 26. Ao ameaçar processá-la, Heleno usou o gênero masculino para se referir à parlamentar, que corrigiu: “É senhora”.

A deputada trans Duda Salabert foi tratada no gênero masculino pelo ex-chefe do GSI, general Augusto Heleno Foto: Pedro França

Salabert questionou a atuação de Heleno em uma missão de paz brasileira no Haiti, em 2004, em que ele supostamente teria coordenado uma operação que resultou na morte de dezenas de crianças. O general negou as acusações e disse, tratando-a no gênero masculino, que iria processar a deputada.

“Essa afirmativa é mentirosa. Estou querendo proteger Vossa Excelência. Se eu quiser, vou para a Justiça e processo o senhor, e coloco o senhor na cadeia”, disse Heleno. A parlamentar do PDT rebateu o ex-chefe do GSI: “É a senhora, e não vem me ameaçar não”.

Em seguida, Salabert disse que Heleno deveria ser preso após a oitiva em que participa como testemunha. “Se há justiça no Brasil, e se de fato houver justiça no Brasil, o senhor será preso no final desta CPI”, disse.

O deputado Abílio Brunini (PL-MT) a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar e suspendeu a reunião.

No retorno da sessão, Salabert disse que Heleno pediu desculpas durante o intervalo. “Só explicitando e publicizando, o general, quando entrei na sala, pediu desculpas por ter me tratado no masculino. Só dizer que a minha posição, você (Augusto Heleno) pode me perguntar quando eu sair e eu vou dizer que não é essa questão a mais relevante, porque é de esfera pessoal. O que a gente está discutindo aqui é algo muito maior”, disse a deputada.

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