Como a conjuntura do País afeta o ambiente público e o empresarial

As mulheres frente aos desafios da sustentabilidade ambiental


Por Redação

Dolores Silva, Graduada em Ciências Sociais (UFPA), Mestre e Doutora em Ciência Política (IUPERJ). Professora do PPGCP da UFPA. Integra a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

Márcia Falcão, Graduada em Geografia e Mestre em Recursos Naturais (UFRR). Doutora em Biotecnologia e Biodiversidade pelo Museu Paraense Emílio Goeldi/UFPA. Professora da UERR. Integra a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

Os impactos decorrentes das relações humanas com o meio ambiente atraem amplo apoio, mas encaram fortes dilemas no seu enfrentamento, visto que são decorrentes das práticas de consumo que movem as sociedades atualmente. Do final do século 19 para o início do século 20, a degradação ambiental se afirmou como um problema social, chamando a atenção dos Estados. Nos EUA formaram-se correntes de pensamento, como o preservacionismo e o conservacionismo, levando à formação de organizações em defesa da natureza, através dos movimentos ambientalistas[i].

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Na segunda metade do século 20, o ambientalismo se organizou internacionalmente e se estabeleceu na agenda dos Estados. Eventos naturais assustadores e abordagens do campo científico marcaram esse avanço. Destacam-se o livro da bióloga e ecologista Rachel Carson em 1962, intitulado "Primavera Silenciosa", que denunciou os impactos do uso de inseticidas na saúde das pessoas e no ambiente natural, e o trabalho liderado por Donella Meadows, "Os Limites do Crescimento", que subsidiou os debates da Conferência de Estocolmo em 1972.

Como um fenômeno complexo, os problemas ambientais necessitam diversas frentes de combate e os Estados têm legitimidade para tornar efetivos os instrumentos legais e a ação das instituições do setor ambiental, assim como têm a função de elaborar políticas públicas que direcionem ações da sociedade civil. Pesquisas mostram que sociedades diversas e seus segmentos traduzem essa preocupação conforme as características da estrutura social em que vivem[ii].

A chamada 'modernização ecológica'[iii] defende a ideia de que os problemas ambientais são questões que a ciência, a técnica e um moderno gerenciamento dos impactos das ações humanas serão capazes de diminuir e prevenir. No ambientalismo empresarial as ferramentas de mercado são o caminho ideal para promover reponsabilidade ambiental, como por exemplo: o uso de tecnologias 'limpas', o selo verde, a reciclagem, a produção de energia renovável e o pagamento por serviços ambientais, que seriam os instrumentos mais eficientes.

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Ao lado desse ambientalismo, que gera lucro para os investidores e sustenta-se no consumo da classe média, há outra via de enfrentamento que foca nos grupos sociais mais vulneráveis, conhecida como socioambientalismo. Para esta corrente, as políticas públicas ambientais devem ser desenhadas buscando o atendimento das necessidades de sobrevivência das populações mais vulneráveis, tal como no exemplo das reservas extrativistas e outras ações que promovam a justiça ambiental. O pressuposto é que os impactos sobre o meio ambiente atingem de forma desigual os grupos sociais que estão em situação de pobreza, identificando as demandas ambientais dos excluídos como "ecologismo dos pobres"[iv].

O papel das mulheres na preservação do meio ambiente

As pessoas em situação de vulnerabilidade social sofrem de forma mais imediata e com maior intensidade a degradação ambiental. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as mulheres representam 72% do total de pessoas que estão em condições extremas de pobreza e são as mais vulneráveis no que se refere ao enfrentamento de eventos climáticos extremos como secas, inundações, furacões e, ainda, nas situações de desamparo nas condições de moradia, emprego etc.

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As mulheres do campo e da cidade estão, também, diretamente envolvidas com atividades relevantes para a sustentabilidade ambiental. Como exemplo temos a educação de crianças e jovens, o tratamento de resíduos domésticos, a agricultura familiar, entre outras, que em sua maior parte ficam ao encargo de mulheres pobres. Políticas públicas com foco nesse público-alvo podem potencializar as contribuições femininas no enfrentamento dos desafios ambientais do presente.

No ambientalismo atual, valores ambientais são observados tanto nas práticas de populações tradicionais, que exercem atividades econômicas de baixo impacto ambiental, quanto nos comportamentos pós materialistas de modernas sociedades industriais[v]. Nesse contexto, mulheres de qualquer camada social devem se sensibilizar da relevância de sua contribuição para melhor direcionar práticas cotidianas, sociais e profissionais, no sentido de contribuir para a formação de novos modos de vida que respeitem a natureza e as diferenças culturais e de gênero.

Notas

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[i] MacCormick, J. 1992. Rumo ao Paraíso: a história do movimento ambientalista. Rio de Janeiro: Relume- Dumará.

[ii] Ester, P. et al. 2004. Cultural change and environmentalism: a cross-national approach of mass publics and decision makers. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7 (2): 45-66.

[iii] Dryzek, JS et al. 2002. Environmental Transformation of the State: The USA, Norway, Germany and the UK. Oxford, Political Studies, 50, pp. 659-682.

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[iv] Alier, J. Martinez. 2011. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto.

[v] Inglehart, R. 1997. Modernization and postmodernization : cultural, economic, and political change in 43 societies. Princeton University Press.

Mais sobre as autoras

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Dolores Silva: suas publicações mais recentes são "A Amazônia e o desenvolvimento: aspectos da trajetória das políticas públicas na região" (REB, 2020), "A construção da política regulatória para os recursos hídricos" (NUMA/UFPA, 2020) e "Produção de legislação ambiental em dois contextos institucionais" (OSQ, 2018).

Márcia Falcão: atua nas áreas de Geografia, com ênfase em: geomorfologia, biodiversidade e conservação.

Sobre a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

 Foto: Estadão

A RBMC surgiu para atuar em defesa das mulheres durante a pandemia e agrega mais de 3 mil cientistas brasileiras, que buscam ampliar os debates públicos sobre as desigualdades e os direitos na sociedade brasileira, atuar junto a gestores públicos para ações em favor da vida das mulheres, compartilhar experiências positivas de resposta à pandemia e avançar na importante discussão sobre o papel das mulheres na ciência. Para saber mais, acesse: www.mulherescientistas.org

Dolores Silva, Graduada em Ciências Sociais (UFPA), Mestre e Doutora em Ciência Política (IUPERJ). Professora do PPGCP da UFPA. Integra a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

Márcia Falcão, Graduada em Geografia e Mestre em Recursos Naturais (UFRR). Doutora em Biotecnologia e Biodiversidade pelo Museu Paraense Emílio Goeldi/UFPA. Professora da UERR. Integra a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

Os impactos decorrentes das relações humanas com o meio ambiente atraem amplo apoio, mas encaram fortes dilemas no seu enfrentamento, visto que são decorrentes das práticas de consumo que movem as sociedades atualmente. Do final do século 19 para o início do século 20, a degradação ambiental se afirmou como um problema social, chamando a atenção dos Estados. Nos EUA formaram-se correntes de pensamento, como o preservacionismo e o conservacionismo, levando à formação de organizações em defesa da natureza, através dos movimentos ambientalistas[i].

Na segunda metade do século 20, o ambientalismo se organizou internacionalmente e se estabeleceu na agenda dos Estados. Eventos naturais assustadores e abordagens do campo científico marcaram esse avanço. Destacam-se o livro da bióloga e ecologista Rachel Carson em 1962, intitulado "Primavera Silenciosa", que denunciou os impactos do uso de inseticidas na saúde das pessoas e no ambiente natural, e o trabalho liderado por Donella Meadows, "Os Limites do Crescimento", que subsidiou os debates da Conferência de Estocolmo em 1972.

Como um fenômeno complexo, os problemas ambientais necessitam diversas frentes de combate e os Estados têm legitimidade para tornar efetivos os instrumentos legais e a ação das instituições do setor ambiental, assim como têm a função de elaborar políticas públicas que direcionem ações da sociedade civil. Pesquisas mostram que sociedades diversas e seus segmentos traduzem essa preocupação conforme as características da estrutura social em que vivem[ii].

A chamada 'modernização ecológica'[iii] defende a ideia de que os problemas ambientais são questões que a ciência, a técnica e um moderno gerenciamento dos impactos das ações humanas serão capazes de diminuir e prevenir. No ambientalismo empresarial as ferramentas de mercado são o caminho ideal para promover reponsabilidade ambiental, como por exemplo: o uso de tecnologias 'limpas', o selo verde, a reciclagem, a produção de energia renovável e o pagamento por serviços ambientais, que seriam os instrumentos mais eficientes.

Ao lado desse ambientalismo, que gera lucro para os investidores e sustenta-se no consumo da classe média, há outra via de enfrentamento que foca nos grupos sociais mais vulneráveis, conhecida como socioambientalismo. Para esta corrente, as políticas públicas ambientais devem ser desenhadas buscando o atendimento das necessidades de sobrevivência das populações mais vulneráveis, tal como no exemplo das reservas extrativistas e outras ações que promovam a justiça ambiental. O pressuposto é que os impactos sobre o meio ambiente atingem de forma desigual os grupos sociais que estão em situação de pobreza, identificando as demandas ambientais dos excluídos como "ecologismo dos pobres"[iv].

O papel das mulheres na preservação do meio ambiente

As pessoas em situação de vulnerabilidade social sofrem de forma mais imediata e com maior intensidade a degradação ambiental. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as mulheres representam 72% do total de pessoas que estão em condições extremas de pobreza e são as mais vulneráveis no que se refere ao enfrentamento de eventos climáticos extremos como secas, inundações, furacões e, ainda, nas situações de desamparo nas condições de moradia, emprego etc.

As mulheres do campo e da cidade estão, também, diretamente envolvidas com atividades relevantes para a sustentabilidade ambiental. Como exemplo temos a educação de crianças e jovens, o tratamento de resíduos domésticos, a agricultura familiar, entre outras, que em sua maior parte ficam ao encargo de mulheres pobres. Políticas públicas com foco nesse público-alvo podem potencializar as contribuições femininas no enfrentamento dos desafios ambientais do presente.

No ambientalismo atual, valores ambientais são observados tanto nas práticas de populações tradicionais, que exercem atividades econômicas de baixo impacto ambiental, quanto nos comportamentos pós materialistas de modernas sociedades industriais[v]. Nesse contexto, mulheres de qualquer camada social devem se sensibilizar da relevância de sua contribuição para melhor direcionar práticas cotidianas, sociais e profissionais, no sentido de contribuir para a formação de novos modos de vida que respeitem a natureza e as diferenças culturais e de gênero.

Notas

[i] MacCormick, J. 1992. Rumo ao Paraíso: a história do movimento ambientalista. Rio de Janeiro: Relume- Dumará.

[ii] Ester, P. et al. 2004. Cultural change and environmentalism: a cross-national approach of mass publics and decision makers. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7 (2): 45-66.

[iii] Dryzek, JS et al. 2002. Environmental Transformation of the State: The USA, Norway, Germany and the UK. Oxford, Political Studies, 50, pp. 659-682.

[iv] Alier, J. Martinez. 2011. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto.

[v] Inglehart, R. 1997. Modernization and postmodernization : cultural, economic, and political change in 43 societies. Princeton University Press.

Mais sobre as autoras

Dolores Silva: suas publicações mais recentes são "A Amazônia e o desenvolvimento: aspectos da trajetória das políticas públicas na região" (REB, 2020), "A construção da política regulatória para os recursos hídricos" (NUMA/UFPA, 2020) e "Produção de legislação ambiental em dois contextos institucionais" (OSQ, 2018).

Márcia Falcão: atua nas áreas de Geografia, com ênfase em: geomorfologia, biodiversidade e conservação.

Sobre a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

 Foto: Estadão

A RBMC surgiu para atuar em defesa das mulheres durante a pandemia e agrega mais de 3 mil cientistas brasileiras, que buscam ampliar os debates públicos sobre as desigualdades e os direitos na sociedade brasileira, atuar junto a gestores públicos para ações em favor da vida das mulheres, compartilhar experiências positivas de resposta à pandemia e avançar na importante discussão sobre o papel das mulheres na ciência. Para saber mais, acesse: www.mulherescientistas.org

Dolores Silva, Graduada em Ciências Sociais (UFPA), Mestre e Doutora em Ciência Política (IUPERJ). Professora do PPGCP da UFPA. Integra a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

Márcia Falcão, Graduada em Geografia e Mestre em Recursos Naturais (UFRR). Doutora em Biotecnologia e Biodiversidade pelo Museu Paraense Emílio Goeldi/UFPA. Professora da UERR. Integra a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

Os impactos decorrentes das relações humanas com o meio ambiente atraem amplo apoio, mas encaram fortes dilemas no seu enfrentamento, visto que são decorrentes das práticas de consumo que movem as sociedades atualmente. Do final do século 19 para o início do século 20, a degradação ambiental se afirmou como um problema social, chamando a atenção dos Estados. Nos EUA formaram-se correntes de pensamento, como o preservacionismo e o conservacionismo, levando à formação de organizações em defesa da natureza, através dos movimentos ambientalistas[i].

Na segunda metade do século 20, o ambientalismo se organizou internacionalmente e se estabeleceu na agenda dos Estados. Eventos naturais assustadores e abordagens do campo científico marcaram esse avanço. Destacam-se o livro da bióloga e ecologista Rachel Carson em 1962, intitulado "Primavera Silenciosa", que denunciou os impactos do uso de inseticidas na saúde das pessoas e no ambiente natural, e o trabalho liderado por Donella Meadows, "Os Limites do Crescimento", que subsidiou os debates da Conferência de Estocolmo em 1972.

Como um fenômeno complexo, os problemas ambientais necessitam diversas frentes de combate e os Estados têm legitimidade para tornar efetivos os instrumentos legais e a ação das instituições do setor ambiental, assim como têm a função de elaborar políticas públicas que direcionem ações da sociedade civil. Pesquisas mostram que sociedades diversas e seus segmentos traduzem essa preocupação conforme as características da estrutura social em que vivem[ii].

A chamada 'modernização ecológica'[iii] defende a ideia de que os problemas ambientais são questões que a ciência, a técnica e um moderno gerenciamento dos impactos das ações humanas serão capazes de diminuir e prevenir. No ambientalismo empresarial as ferramentas de mercado são o caminho ideal para promover reponsabilidade ambiental, como por exemplo: o uso de tecnologias 'limpas', o selo verde, a reciclagem, a produção de energia renovável e o pagamento por serviços ambientais, que seriam os instrumentos mais eficientes.

Ao lado desse ambientalismo, que gera lucro para os investidores e sustenta-se no consumo da classe média, há outra via de enfrentamento que foca nos grupos sociais mais vulneráveis, conhecida como socioambientalismo. Para esta corrente, as políticas públicas ambientais devem ser desenhadas buscando o atendimento das necessidades de sobrevivência das populações mais vulneráveis, tal como no exemplo das reservas extrativistas e outras ações que promovam a justiça ambiental. O pressuposto é que os impactos sobre o meio ambiente atingem de forma desigual os grupos sociais que estão em situação de pobreza, identificando as demandas ambientais dos excluídos como "ecologismo dos pobres"[iv].

O papel das mulheres na preservação do meio ambiente

As pessoas em situação de vulnerabilidade social sofrem de forma mais imediata e com maior intensidade a degradação ambiental. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as mulheres representam 72% do total de pessoas que estão em condições extremas de pobreza e são as mais vulneráveis no que se refere ao enfrentamento de eventos climáticos extremos como secas, inundações, furacões e, ainda, nas situações de desamparo nas condições de moradia, emprego etc.

As mulheres do campo e da cidade estão, também, diretamente envolvidas com atividades relevantes para a sustentabilidade ambiental. Como exemplo temos a educação de crianças e jovens, o tratamento de resíduos domésticos, a agricultura familiar, entre outras, que em sua maior parte ficam ao encargo de mulheres pobres. Políticas públicas com foco nesse público-alvo podem potencializar as contribuições femininas no enfrentamento dos desafios ambientais do presente.

No ambientalismo atual, valores ambientais são observados tanto nas práticas de populações tradicionais, que exercem atividades econômicas de baixo impacto ambiental, quanto nos comportamentos pós materialistas de modernas sociedades industriais[v]. Nesse contexto, mulheres de qualquer camada social devem se sensibilizar da relevância de sua contribuição para melhor direcionar práticas cotidianas, sociais e profissionais, no sentido de contribuir para a formação de novos modos de vida que respeitem a natureza e as diferenças culturais e de gênero.

Notas

[i] MacCormick, J. 1992. Rumo ao Paraíso: a história do movimento ambientalista. Rio de Janeiro: Relume- Dumará.

[ii] Ester, P. et al. 2004. Cultural change and environmentalism: a cross-national approach of mass publics and decision makers. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7 (2): 45-66.

[iii] Dryzek, JS et al. 2002. Environmental Transformation of the State: The USA, Norway, Germany and the UK. Oxford, Political Studies, 50, pp. 659-682.

[iv] Alier, J. Martinez. 2011. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto.

[v] Inglehart, R. 1997. Modernization and postmodernization : cultural, economic, and political change in 43 societies. Princeton University Press.

Mais sobre as autoras

Dolores Silva: suas publicações mais recentes são "A Amazônia e o desenvolvimento: aspectos da trajetória das políticas públicas na região" (REB, 2020), "A construção da política regulatória para os recursos hídricos" (NUMA/UFPA, 2020) e "Produção de legislação ambiental em dois contextos institucionais" (OSQ, 2018).

Márcia Falcão: atua nas áreas de Geografia, com ênfase em: geomorfologia, biodiversidade e conservação.

Sobre a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC)

 Foto: Estadão

A RBMC surgiu para atuar em defesa das mulheres durante a pandemia e agrega mais de 3 mil cientistas brasileiras, que buscam ampliar os debates públicos sobre as desigualdades e os direitos na sociedade brasileira, atuar junto a gestores públicos para ações em favor da vida das mulheres, compartilhar experiências positivas de resposta à pandemia e avançar na importante discussão sobre o papel das mulheres na ciência. Para saber mais, acesse: www.mulherescientistas.org

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