Como a conjuntura do País afeta o ambiente público e o empresarial

Mídia móvel da semana 2


Por Redação

Resenha dos acontecimentos político-eleitorais da semana 05-12/12/21

Ruben Cesar Keinert, Professor Titular aposentado da FGV - EAESP

O fato político da semana foi a divulgação da pesquisa Genial/Quaest, realizada entre 2 e 5 deste mês, sobre as intenções de voto e a rejeição dos pré-candidatos à presidência. São informações preciosas para as estratégias das campanhas e a busca de alianças e de montagem de chapas que possam ampliar as preferências do eleitorado.

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Ressalta dos números, a consolidação de 3 pré-candidatos como efetivamente competitivos no momento, ainda que seja uma avaliação sabidamente prematura. A liderança de Lula (PT) é tão expressiva - 46% das preferências - que lhe permite fazer movimentos lentos, marcar posição como um líder com ressonância internacional (nesta semana esteve na Argentina, no mês passado na Europa, em janeiro estará nos Estados Unidos), campo em que o atual governante foi de mal a desastroso. Este, Bolsonaro (PL) - com 23% das intenções - precisa garantir esse precioso porcentual para ir ao segundo turno e aí, talvez, ampliar as preferências como o anti-Lula. Sergio Moro (Podemos) estabeleceu-se como terceiro candidato, porém estacionou em torno de 10% das preferências.

Ciro Gomes (PDT) aparece no quarto lugar com 5%. Ciro, observam os analistas, ficou imprensado entre a ocupação do espaço de centro-direita por Moro e a solidez de Lula na esquerda. João Dória (PSDB), com 2%, Rodrigo Pacheco (DEM) e Felipe D'Avila (NOVO), com 1%, completam a lista. Os demais não pontuaram.

A novidade foi a apresentação da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB). Dadas as credenciais intelectuais e políticas da senadora, mais o fato de ser mulher, seu nome deve causar impacto no bloco secundário. O lançamento, no entanto, parece mais um balão de ensaio para ver se há campo de expansão do centro do espectro político. Tebet tem o perfil procurado pela Terceira Via.

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O quadro dificilmente terá mudanças de peso nos próximos meses até março/abril, a não ser que o "imponderável faça uma surpresa", como diria João Donato. A referência é a algum escândalo que seja revelado, um pronunciamento do Judiciário, uma alteração de planos pessoais, sem entrar em possibilidades trágicas. O que se tem pela frente são festas natalinas, de entrada do ano novo, férias e viagens de verão e folias momescas. E recesso do Congresso e do Judiciário. Espera-se que o período seja aproveitado com muita moderação, mas é mais propício a confabulações de bastidores, a consultas às bases e, provavelmente, a batalhas nas mídias digitais, desafortunadamente.

O outro dado importante trazido pela pesquisa Genial/Quaest é a tabela de rejeição dos pré-candidatos. Surpreende a até certo ponto esperada, mas que ultrapassou a expectativa, rejeição de Bolsonaro, de 64%. É como ter um estilete situado a alguns centímetros das costas numa quadra em que o candidato quer recuar para posições mais radicais e caras ao seu quinhão do eleitorado. Todo excessivo recuo traz ferimentos na aceitação. A ver quais podem ser os ganhos do Auxílio Brasil e da liberação das emendas secretas em intenção de votos.

Outro índice que surpreendeu foi o da rejeição de Moro, 62%. Ele revela que há barreiras para a expansão do pré-candidato para além dos fiéis antigos admiradores da Lava Jato que se desiludiram com Bolsonaro. Seus 10% de seguidores foram impactantes no lançamento da candidatura e filiação ao Podemos, porém agora será preciso ir adiante para mostrar que não é apenas o preferido dos "sulistas brancos, ricos e com ensino superior", como vem sendo caracterizado pela sua particular oposição. Neste diapasão, Moro brindou o público com a imagem esdrúxula da semana, a foto envergando um chapéu de vaqueiro do sertão paraibano. A conversão de imagem é mais convincente quando feita gradualmente...

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Também, surpreenderam negativamente os índices de rejeição de Dória, 59% e Ciro, 54%. A rejeição se mede entre os entrevistados que conhecem o candidato e não votariam nele de jeito nenhum. Ou seja, pelo menos para João Dória fica difícil imaginar que se ficar conhecido nacionalmente conseguirá melhor desempenho. Mas o João é trabalhador e persistente.

Ciro deve ter algum problema de comunicação. Justiça lhe seja feita, é o único postulante que apresenta ideias para a retomada econômica. Propor a Espanha como modelo a ser seguido pelo Brasil em desenvolvimento econômico e bem-estar social é bastante palatável, porém de difícil assimilação durante uma campanha eleitoral como a que se vislumbra que teremos.

Surpreendente também foi o relativamente baixo índice de rejeição de Lula, 43%. Portanto, se Lula não insistir em "ciscar para fora" (apud Ulysses Guimarães), elogiando regimes autoritários e falando em regular os meios de comunicação, continuará bem colocado.

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Não pode dormir no verão. "Acorda, Carlos/ já é abril"!

Resenha dos acontecimentos político-eleitorais da semana 05-12/12/21

Ruben Cesar Keinert, Professor Titular aposentado da FGV - EAESP

O fato político da semana foi a divulgação da pesquisa Genial/Quaest, realizada entre 2 e 5 deste mês, sobre as intenções de voto e a rejeição dos pré-candidatos à presidência. São informações preciosas para as estratégias das campanhas e a busca de alianças e de montagem de chapas que possam ampliar as preferências do eleitorado.

Ressalta dos números, a consolidação de 3 pré-candidatos como efetivamente competitivos no momento, ainda que seja uma avaliação sabidamente prematura. A liderança de Lula (PT) é tão expressiva - 46% das preferências - que lhe permite fazer movimentos lentos, marcar posição como um líder com ressonância internacional (nesta semana esteve na Argentina, no mês passado na Europa, em janeiro estará nos Estados Unidos), campo em que o atual governante foi de mal a desastroso. Este, Bolsonaro (PL) - com 23% das intenções - precisa garantir esse precioso porcentual para ir ao segundo turno e aí, talvez, ampliar as preferências como o anti-Lula. Sergio Moro (Podemos) estabeleceu-se como terceiro candidato, porém estacionou em torno de 10% das preferências.

Ciro Gomes (PDT) aparece no quarto lugar com 5%. Ciro, observam os analistas, ficou imprensado entre a ocupação do espaço de centro-direita por Moro e a solidez de Lula na esquerda. João Dória (PSDB), com 2%, Rodrigo Pacheco (DEM) e Felipe D'Avila (NOVO), com 1%, completam a lista. Os demais não pontuaram.

A novidade foi a apresentação da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB). Dadas as credenciais intelectuais e políticas da senadora, mais o fato de ser mulher, seu nome deve causar impacto no bloco secundário. O lançamento, no entanto, parece mais um balão de ensaio para ver se há campo de expansão do centro do espectro político. Tebet tem o perfil procurado pela Terceira Via.

O quadro dificilmente terá mudanças de peso nos próximos meses até março/abril, a não ser que o "imponderável faça uma surpresa", como diria João Donato. A referência é a algum escândalo que seja revelado, um pronunciamento do Judiciário, uma alteração de planos pessoais, sem entrar em possibilidades trágicas. O que se tem pela frente são festas natalinas, de entrada do ano novo, férias e viagens de verão e folias momescas. E recesso do Congresso e do Judiciário. Espera-se que o período seja aproveitado com muita moderação, mas é mais propício a confabulações de bastidores, a consultas às bases e, provavelmente, a batalhas nas mídias digitais, desafortunadamente.

O outro dado importante trazido pela pesquisa Genial/Quaest é a tabela de rejeição dos pré-candidatos. Surpreende a até certo ponto esperada, mas que ultrapassou a expectativa, rejeição de Bolsonaro, de 64%. É como ter um estilete situado a alguns centímetros das costas numa quadra em que o candidato quer recuar para posições mais radicais e caras ao seu quinhão do eleitorado. Todo excessivo recuo traz ferimentos na aceitação. A ver quais podem ser os ganhos do Auxílio Brasil e da liberação das emendas secretas em intenção de votos.

Outro índice que surpreendeu foi o da rejeição de Moro, 62%. Ele revela que há barreiras para a expansão do pré-candidato para além dos fiéis antigos admiradores da Lava Jato que se desiludiram com Bolsonaro. Seus 10% de seguidores foram impactantes no lançamento da candidatura e filiação ao Podemos, porém agora será preciso ir adiante para mostrar que não é apenas o preferido dos "sulistas brancos, ricos e com ensino superior", como vem sendo caracterizado pela sua particular oposição. Neste diapasão, Moro brindou o público com a imagem esdrúxula da semana, a foto envergando um chapéu de vaqueiro do sertão paraibano. A conversão de imagem é mais convincente quando feita gradualmente...

Também, surpreenderam negativamente os índices de rejeição de Dória, 59% e Ciro, 54%. A rejeição se mede entre os entrevistados que conhecem o candidato e não votariam nele de jeito nenhum. Ou seja, pelo menos para João Dória fica difícil imaginar que se ficar conhecido nacionalmente conseguirá melhor desempenho. Mas o João é trabalhador e persistente.

Ciro deve ter algum problema de comunicação. Justiça lhe seja feita, é o único postulante que apresenta ideias para a retomada econômica. Propor a Espanha como modelo a ser seguido pelo Brasil em desenvolvimento econômico e bem-estar social é bastante palatável, porém de difícil assimilação durante uma campanha eleitoral como a que se vislumbra que teremos.

Surpreendente também foi o relativamente baixo índice de rejeição de Lula, 43%. Portanto, se Lula não insistir em "ciscar para fora" (apud Ulysses Guimarães), elogiando regimes autoritários e falando em regular os meios de comunicação, continuará bem colocado.

Não pode dormir no verão. "Acorda, Carlos/ já é abril"!

Resenha dos acontecimentos político-eleitorais da semana 05-12/12/21

Ruben Cesar Keinert, Professor Titular aposentado da FGV - EAESP

O fato político da semana foi a divulgação da pesquisa Genial/Quaest, realizada entre 2 e 5 deste mês, sobre as intenções de voto e a rejeição dos pré-candidatos à presidência. São informações preciosas para as estratégias das campanhas e a busca de alianças e de montagem de chapas que possam ampliar as preferências do eleitorado.

Ressalta dos números, a consolidação de 3 pré-candidatos como efetivamente competitivos no momento, ainda que seja uma avaliação sabidamente prematura. A liderança de Lula (PT) é tão expressiva - 46% das preferências - que lhe permite fazer movimentos lentos, marcar posição como um líder com ressonância internacional (nesta semana esteve na Argentina, no mês passado na Europa, em janeiro estará nos Estados Unidos), campo em que o atual governante foi de mal a desastroso. Este, Bolsonaro (PL) - com 23% das intenções - precisa garantir esse precioso porcentual para ir ao segundo turno e aí, talvez, ampliar as preferências como o anti-Lula. Sergio Moro (Podemos) estabeleceu-se como terceiro candidato, porém estacionou em torno de 10% das preferências.

Ciro Gomes (PDT) aparece no quarto lugar com 5%. Ciro, observam os analistas, ficou imprensado entre a ocupação do espaço de centro-direita por Moro e a solidez de Lula na esquerda. João Dória (PSDB), com 2%, Rodrigo Pacheco (DEM) e Felipe D'Avila (NOVO), com 1%, completam a lista. Os demais não pontuaram.

A novidade foi a apresentação da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB). Dadas as credenciais intelectuais e políticas da senadora, mais o fato de ser mulher, seu nome deve causar impacto no bloco secundário. O lançamento, no entanto, parece mais um balão de ensaio para ver se há campo de expansão do centro do espectro político. Tebet tem o perfil procurado pela Terceira Via.

O quadro dificilmente terá mudanças de peso nos próximos meses até março/abril, a não ser que o "imponderável faça uma surpresa", como diria João Donato. A referência é a algum escândalo que seja revelado, um pronunciamento do Judiciário, uma alteração de planos pessoais, sem entrar em possibilidades trágicas. O que se tem pela frente são festas natalinas, de entrada do ano novo, férias e viagens de verão e folias momescas. E recesso do Congresso e do Judiciário. Espera-se que o período seja aproveitado com muita moderação, mas é mais propício a confabulações de bastidores, a consultas às bases e, provavelmente, a batalhas nas mídias digitais, desafortunadamente.

O outro dado importante trazido pela pesquisa Genial/Quaest é a tabela de rejeição dos pré-candidatos. Surpreende a até certo ponto esperada, mas que ultrapassou a expectativa, rejeição de Bolsonaro, de 64%. É como ter um estilete situado a alguns centímetros das costas numa quadra em que o candidato quer recuar para posições mais radicais e caras ao seu quinhão do eleitorado. Todo excessivo recuo traz ferimentos na aceitação. A ver quais podem ser os ganhos do Auxílio Brasil e da liberação das emendas secretas em intenção de votos.

Outro índice que surpreendeu foi o da rejeição de Moro, 62%. Ele revela que há barreiras para a expansão do pré-candidato para além dos fiéis antigos admiradores da Lava Jato que se desiludiram com Bolsonaro. Seus 10% de seguidores foram impactantes no lançamento da candidatura e filiação ao Podemos, porém agora será preciso ir adiante para mostrar que não é apenas o preferido dos "sulistas brancos, ricos e com ensino superior", como vem sendo caracterizado pela sua particular oposição. Neste diapasão, Moro brindou o público com a imagem esdrúxula da semana, a foto envergando um chapéu de vaqueiro do sertão paraibano. A conversão de imagem é mais convincente quando feita gradualmente...

Também, surpreenderam negativamente os índices de rejeição de Dória, 59% e Ciro, 54%. A rejeição se mede entre os entrevistados que conhecem o candidato e não votariam nele de jeito nenhum. Ou seja, pelo menos para João Dória fica difícil imaginar que se ficar conhecido nacionalmente conseguirá melhor desempenho. Mas o João é trabalhador e persistente.

Ciro deve ter algum problema de comunicação. Justiça lhe seja feita, é o único postulante que apresenta ideias para a retomada econômica. Propor a Espanha como modelo a ser seguido pelo Brasil em desenvolvimento econômico e bem-estar social é bastante palatável, porém de difícil assimilação durante uma campanha eleitoral como a que se vislumbra que teremos.

Surpreendente também foi o relativamente baixo índice de rejeição de Lula, 43%. Portanto, se Lula não insistir em "ciscar para fora" (apud Ulysses Guimarães), elogiando regimes autoritários e falando em regular os meios de comunicação, continuará bem colocado.

Não pode dormir no verão. "Acorda, Carlos/ já é abril"!

Resenha dos acontecimentos político-eleitorais da semana 05-12/12/21

Ruben Cesar Keinert, Professor Titular aposentado da FGV - EAESP

O fato político da semana foi a divulgação da pesquisa Genial/Quaest, realizada entre 2 e 5 deste mês, sobre as intenções de voto e a rejeição dos pré-candidatos à presidência. São informações preciosas para as estratégias das campanhas e a busca de alianças e de montagem de chapas que possam ampliar as preferências do eleitorado.

Ressalta dos números, a consolidação de 3 pré-candidatos como efetivamente competitivos no momento, ainda que seja uma avaliação sabidamente prematura. A liderança de Lula (PT) é tão expressiva - 46% das preferências - que lhe permite fazer movimentos lentos, marcar posição como um líder com ressonância internacional (nesta semana esteve na Argentina, no mês passado na Europa, em janeiro estará nos Estados Unidos), campo em que o atual governante foi de mal a desastroso. Este, Bolsonaro (PL) - com 23% das intenções - precisa garantir esse precioso porcentual para ir ao segundo turno e aí, talvez, ampliar as preferências como o anti-Lula. Sergio Moro (Podemos) estabeleceu-se como terceiro candidato, porém estacionou em torno de 10% das preferências.

Ciro Gomes (PDT) aparece no quarto lugar com 5%. Ciro, observam os analistas, ficou imprensado entre a ocupação do espaço de centro-direita por Moro e a solidez de Lula na esquerda. João Dória (PSDB), com 2%, Rodrigo Pacheco (DEM) e Felipe D'Avila (NOVO), com 1%, completam a lista. Os demais não pontuaram.

A novidade foi a apresentação da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB). Dadas as credenciais intelectuais e políticas da senadora, mais o fato de ser mulher, seu nome deve causar impacto no bloco secundário. O lançamento, no entanto, parece mais um balão de ensaio para ver se há campo de expansão do centro do espectro político. Tebet tem o perfil procurado pela Terceira Via.

O quadro dificilmente terá mudanças de peso nos próximos meses até março/abril, a não ser que o "imponderável faça uma surpresa", como diria João Donato. A referência é a algum escândalo que seja revelado, um pronunciamento do Judiciário, uma alteração de planos pessoais, sem entrar em possibilidades trágicas. O que se tem pela frente são festas natalinas, de entrada do ano novo, férias e viagens de verão e folias momescas. E recesso do Congresso e do Judiciário. Espera-se que o período seja aproveitado com muita moderação, mas é mais propício a confabulações de bastidores, a consultas às bases e, provavelmente, a batalhas nas mídias digitais, desafortunadamente.

O outro dado importante trazido pela pesquisa Genial/Quaest é a tabela de rejeição dos pré-candidatos. Surpreende a até certo ponto esperada, mas que ultrapassou a expectativa, rejeição de Bolsonaro, de 64%. É como ter um estilete situado a alguns centímetros das costas numa quadra em que o candidato quer recuar para posições mais radicais e caras ao seu quinhão do eleitorado. Todo excessivo recuo traz ferimentos na aceitação. A ver quais podem ser os ganhos do Auxílio Brasil e da liberação das emendas secretas em intenção de votos.

Outro índice que surpreendeu foi o da rejeição de Moro, 62%. Ele revela que há barreiras para a expansão do pré-candidato para além dos fiéis antigos admiradores da Lava Jato que se desiludiram com Bolsonaro. Seus 10% de seguidores foram impactantes no lançamento da candidatura e filiação ao Podemos, porém agora será preciso ir adiante para mostrar que não é apenas o preferido dos "sulistas brancos, ricos e com ensino superior", como vem sendo caracterizado pela sua particular oposição. Neste diapasão, Moro brindou o público com a imagem esdrúxula da semana, a foto envergando um chapéu de vaqueiro do sertão paraibano. A conversão de imagem é mais convincente quando feita gradualmente...

Também, surpreenderam negativamente os índices de rejeição de Dória, 59% e Ciro, 54%. A rejeição se mede entre os entrevistados que conhecem o candidato e não votariam nele de jeito nenhum. Ou seja, pelo menos para João Dória fica difícil imaginar que se ficar conhecido nacionalmente conseguirá melhor desempenho. Mas o João é trabalhador e persistente.

Ciro deve ter algum problema de comunicação. Justiça lhe seja feita, é o único postulante que apresenta ideias para a retomada econômica. Propor a Espanha como modelo a ser seguido pelo Brasil em desenvolvimento econômico e bem-estar social é bastante palatável, porém de difícil assimilação durante uma campanha eleitoral como a que se vislumbra que teremos.

Surpreendente também foi o relativamente baixo índice de rejeição de Lula, 43%. Portanto, se Lula não insistir em "ciscar para fora" (apud Ulysses Guimarães), elogiando regimes autoritários e falando em regular os meios de comunicação, continuará bem colocado.

Não pode dormir no verão. "Acorda, Carlos/ já é abril"!

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