O ex-assessor especial da presidência Gilberto Carvalho, um dos mais próximos e antigos colaboradores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu ao Estado que a militância lulista faça um cordão humano em torno do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, e impeça o cumprimento da ordem de prisão contra o ex-presidente.
+ Moro ordena prisão de Lula; acompanhe ao vivo
+ Prisão de Lula: tudo o que você precisa saber
+ Lula não vai se entregar em Curitiba, diz Rui Falcão
"É para resistir, claro. Quero que o povo faça um cordão humano para impedir a prisão.É o que nos resta fazer", disse Carvalho. Questionado se isso não poderia piorar a situação de Lula, Carvalho respondeu: "piorar o quê"?
Lula se reúne na tarde desta sexta-feira, 6, com advogados e dirigentes partidários em uma sala reservada no segundo andar do sindicato para decidir sobre o cumprimento da ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro. Dessa reunião sairá uma posição definitiva. Segundo um diretor do Instituto Lula, não há mais tempo hábil para o ex-presidente se entregar em Curitiba
Seu navegador não suporta esse video.
Acompanhe a trajetória políticado ex-presidente que virou réu em um dos maiores casos de corrupção governamental do mundo.
Resistência?
Um dirigente sindical que esteve com o ex-presidente afirmou no início da tarde desta sexta-feira que Lula vai aguardar no Sindicato a chegada da PF. Não haverá resistência à prisão. Lula também manifestou preocupação com a segurança dos apoiadores que vieram a São Bernardo.
+ Militantes hostilizam jornalistas em manifestação a favor de Lula
Pouco mais de 40 minutos depois, no entanto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, voltou a garantir que a militância não vai aceitar a prisão de Lula. "Se tiver de levar o Lula, vai ter de levar todo mundo, porque vamos resistir", afirmou.
Prisão de Lula AO VIVO
Acompanhe aqui outras notícias sobre a prisão do ex-presidente minuto a minuto.
Confira a cobertura do 'Estadão' em tempo real sobre a prisão do ex-presidente