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Opinião|CPI da Braskem é corda de caranguejo


CPI da Braskem, a relevância do caso e o palco das disputas regionais

Por Giuliana Morrone
Atualização:

É prato típico de Maceió. O caranguejo servido na casquinha, gratinado. Há caranguejos e caranguejos. Em Alagoas, a época do defeso do caranguejo-uçá, foi em janeiro, fevereiro e março, período de reprodução e acasalamento. Agora, é tempo de captura. Na corda do caranguejo, cabem de 10 a 12 crustáceos. Eles ficam ali, empilhados, um tentando derrubar o outro.

O pedido de criação da CPI, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi para apurar possível omissão da Braskem em relação ao afundamento do solo em bairros de Maceió, devido à atividade de mineração. Um escândalo que remonta a 2018 e afetou pessoas, afetou comunidades, afetou o meio ambiente. Outro escândalo foi a demora para uma responsabilização. Mais de 14 mil imóveis, de 5 bairros de Maceió tiveram que ser desocupados e os passivos ambientais não reparados.

No manguezal político, há uma disputa entre 2 clãs de Alagoas: o de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e o de Renan Calheiros. No horizonte, está uma bolada de verbas indenizatórias que o grupo de Lira quer que fique na prefeitura de Maceió e o grupo de Renan quer que vá para o governo do Estado. E, além do horizonte, a eleição municipal do ano que vem, a primeira depois da vitória do presidente Lula.

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Congresso Nacional, em Brasília; CPI da Braskem é palco de disputa entre Lira e Renan Calheiros  Foto: Wilton Junior/Estadão

O senador Rodrigo Cunha ( Podemos-AL), aliado de Lira, entrou com recurso na CCJ para tentar barrar a CPI. Alegou que Renan tinha motivações pessoais e que o assunto era da alçada de Estados e municípios. Há 1 semana, usou o mesmo argumento no plenário, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), entendeu que a proteção ambiental é de competência federal e que não se aplicam regras de impedimento e suspeição no exercício dos mandatos.

Os partidos ainda vão indicar seus representantes. Governistas terão 4 das 11 vagas e deverão atuar para blindar a Petrobrás que tem  participação na Braskem.

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Lira e Renan vão disputar o poder de indicar os rumos da comissão que, se instalada ainda em 2023, vai adentrar o ano eleitoral.  Aí, prepare-se: vai ser campanha municipal, transmitida ao vivo, em rede nacional. Breaking news!

A CPI vai virar corda de caranguejo, com um tentando derrubar o outro.

É prato típico de Maceió. O caranguejo servido na casquinha, gratinado. Há caranguejos e caranguejos. Em Alagoas, a época do defeso do caranguejo-uçá, foi em janeiro, fevereiro e março, período de reprodução e acasalamento. Agora, é tempo de captura. Na corda do caranguejo, cabem de 10 a 12 crustáceos. Eles ficam ali, empilhados, um tentando derrubar o outro.

O pedido de criação da CPI, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi para apurar possível omissão da Braskem em relação ao afundamento do solo em bairros de Maceió, devido à atividade de mineração. Um escândalo que remonta a 2018 e afetou pessoas, afetou comunidades, afetou o meio ambiente. Outro escândalo foi a demora para uma responsabilização. Mais de 14 mil imóveis, de 5 bairros de Maceió tiveram que ser desocupados e os passivos ambientais não reparados.

No manguezal político, há uma disputa entre 2 clãs de Alagoas: o de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e o de Renan Calheiros. No horizonte, está uma bolada de verbas indenizatórias que o grupo de Lira quer que fique na prefeitura de Maceió e o grupo de Renan quer que vá para o governo do Estado. E, além do horizonte, a eleição municipal do ano que vem, a primeira depois da vitória do presidente Lula.

Congresso Nacional, em Brasília; CPI da Braskem é palco de disputa entre Lira e Renan Calheiros  Foto: Wilton Junior/Estadão

O senador Rodrigo Cunha ( Podemos-AL), aliado de Lira, entrou com recurso na CCJ para tentar barrar a CPI. Alegou que Renan tinha motivações pessoais e que o assunto era da alçada de Estados e municípios. Há 1 semana, usou o mesmo argumento no plenário, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), entendeu que a proteção ambiental é de competência federal e que não se aplicam regras de impedimento e suspeição no exercício dos mandatos.

Os partidos ainda vão indicar seus representantes. Governistas terão 4 das 11 vagas e deverão atuar para blindar a Petrobrás que tem  participação na Braskem.

Lira e Renan vão disputar o poder de indicar os rumos da comissão que, se instalada ainda em 2023, vai adentrar o ano eleitoral.  Aí, prepare-se: vai ser campanha municipal, transmitida ao vivo, em rede nacional. Breaking news!

A CPI vai virar corda de caranguejo, com um tentando derrubar o outro.

É prato típico de Maceió. O caranguejo servido na casquinha, gratinado. Há caranguejos e caranguejos. Em Alagoas, a época do defeso do caranguejo-uçá, foi em janeiro, fevereiro e março, período de reprodução e acasalamento. Agora, é tempo de captura. Na corda do caranguejo, cabem de 10 a 12 crustáceos. Eles ficam ali, empilhados, um tentando derrubar o outro.

O pedido de criação da CPI, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi para apurar possível omissão da Braskem em relação ao afundamento do solo em bairros de Maceió, devido à atividade de mineração. Um escândalo que remonta a 2018 e afetou pessoas, afetou comunidades, afetou o meio ambiente. Outro escândalo foi a demora para uma responsabilização. Mais de 14 mil imóveis, de 5 bairros de Maceió tiveram que ser desocupados e os passivos ambientais não reparados.

No manguezal político, há uma disputa entre 2 clãs de Alagoas: o de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e o de Renan Calheiros. No horizonte, está uma bolada de verbas indenizatórias que o grupo de Lira quer que fique na prefeitura de Maceió e o grupo de Renan quer que vá para o governo do Estado. E, além do horizonte, a eleição municipal do ano que vem, a primeira depois da vitória do presidente Lula.

Congresso Nacional, em Brasília; CPI da Braskem é palco de disputa entre Lira e Renan Calheiros  Foto: Wilton Junior/Estadão

O senador Rodrigo Cunha ( Podemos-AL), aliado de Lira, entrou com recurso na CCJ para tentar barrar a CPI. Alegou que Renan tinha motivações pessoais e que o assunto era da alçada de Estados e municípios. Há 1 semana, usou o mesmo argumento no plenário, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), entendeu que a proteção ambiental é de competência federal e que não se aplicam regras de impedimento e suspeição no exercício dos mandatos.

Os partidos ainda vão indicar seus representantes. Governistas terão 4 das 11 vagas e deverão atuar para blindar a Petrobrás que tem  participação na Braskem.

Lira e Renan vão disputar o poder de indicar os rumos da comissão que, se instalada ainda em 2023, vai adentrar o ano eleitoral.  Aí, prepare-se: vai ser campanha municipal, transmitida ao vivo, em rede nacional. Breaking news!

A CPI vai virar corda de caranguejo, com um tentando derrubar o outro.

É prato típico de Maceió. O caranguejo servido na casquinha, gratinado. Há caranguejos e caranguejos. Em Alagoas, a época do defeso do caranguejo-uçá, foi em janeiro, fevereiro e março, período de reprodução e acasalamento. Agora, é tempo de captura. Na corda do caranguejo, cabem de 10 a 12 crustáceos. Eles ficam ali, empilhados, um tentando derrubar o outro.

O pedido de criação da CPI, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi para apurar possível omissão da Braskem em relação ao afundamento do solo em bairros de Maceió, devido à atividade de mineração. Um escândalo que remonta a 2018 e afetou pessoas, afetou comunidades, afetou o meio ambiente. Outro escândalo foi a demora para uma responsabilização. Mais de 14 mil imóveis, de 5 bairros de Maceió tiveram que ser desocupados e os passivos ambientais não reparados.

No manguezal político, há uma disputa entre 2 clãs de Alagoas: o de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e o de Renan Calheiros. No horizonte, está uma bolada de verbas indenizatórias que o grupo de Lira quer que fique na prefeitura de Maceió e o grupo de Renan quer que vá para o governo do Estado. E, além do horizonte, a eleição municipal do ano que vem, a primeira depois da vitória do presidente Lula.

Congresso Nacional, em Brasília; CPI da Braskem é palco de disputa entre Lira e Renan Calheiros  Foto: Wilton Junior/Estadão

O senador Rodrigo Cunha ( Podemos-AL), aliado de Lira, entrou com recurso na CCJ para tentar barrar a CPI. Alegou que Renan tinha motivações pessoais e que o assunto era da alçada de Estados e municípios. Há 1 semana, usou o mesmo argumento no plenário, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), entendeu que a proteção ambiental é de competência federal e que não se aplicam regras de impedimento e suspeição no exercício dos mandatos.

Os partidos ainda vão indicar seus representantes. Governistas terão 4 das 11 vagas e deverão atuar para blindar a Petrobrás que tem  participação na Braskem.

Lira e Renan vão disputar o poder de indicar os rumos da comissão que, se instalada ainda em 2023, vai adentrar o ano eleitoral.  Aí, prepare-se: vai ser campanha municipal, transmitida ao vivo, em rede nacional. Breaking news!

A CPI vai virar corda de caranguejo, com um tentando derrubar o outro.

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