Glauber Braga renunciará ao comando de comissão e abre mão de testemunhas em processo de cassação


Ação foi movida pelo Partido Novo em abril depois que o deputado expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara dos Deputados aos chutes

Por Wesley Bião

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou nesta quarta-feira, 27, que pretende deixar a presidência da Comissão de Legislação Participativa da Câmara. O parlamentar responde a um processo de cassação no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar.

O processo disciplinar foi aberto contra o parlamentar em abril, depois de um episódio em que ele expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara dos Deputados aos chutes. O Partido Novo, autor do processo, considerou que as condutas do psolista violam “as normas de decoro que exigem respeito e decoro nas interações”. Em setembro, o Conselho de Ética aprovou, por 10 votos a 2, o parecer pela continuidade do processo.

Deputado Glauber Braga abriu mão das testemunhas que ainda falariam em seu processo de cassação na Comissão de Ética da Câmara
Deputado Glauber Braga abriu mão das testemunhas que ainda falariam em seu processo de cassação na Comissão de Ética da Câmara Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
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Braga também afirmou que abrirá mão das testemunhas ainda previstas para serem ouvidas pelo Conselho de Ética e que, caso o processo avance, não recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

“Passou de todos os limites. O que tinha que ser apresentado, já foi. Estou abrindo mão de todas as testemunhas que ainda seriam ouvidas. O processo, então, passa, a partir deste momento, a estar apto a julgamento imediato pelo Conselho de Ética”, disse o deputado.

Com a decisão, o caso segue agora para o julgamento do Conselho. Se aprovado, segue para julgamento no plenário da Câmara, onde são necessários os votos de, pelo menos, 257 dos 513 deputados para que o mandato de Braga seja cassado.

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Na atual legislatura, apenas dois dos 34 processos apresentados no Conselho de Ética chegaram à votação: o de Braga e o de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Caso Braga abra mão, de fato, da presidência da Comissão, a qual ele pode ficar até março de 2025, não haverá tempo hábil para realizar novas eleições. Além disso, a comissão não possui vice-presidente. Nesse caso, a deputada mais idosa do grupo, Luiza Erundina (PSOL-SP), que foi primeira presidente da comissão, em 2001, assumirá o cargo até o fim do mandato.

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O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou nesta quarta-feira, 27, que pretende deixar a presidência da Comissão de Legislação Participativa da Câmara. O parlamentar responde a um processo de cassação no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar.

O processo disciplinar foi aberto contra o parlamentar em abril, depois de um episódio em que ele expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara dos Deputados aos chutes. O Partido Novo, autor do processo, considerou que as condutas do psolista violam “as normas de decoro que exigem respeito e decoro nas interações”. Em setembro, o Conselho de Ética aprovou, por 10 votos a 2, o parecer pela continuidade do processo.

Deputado Glauber Braga abriu mão das testemunhas que ainda falariam em seu processo de cassação na Comissão de Ética da Câmara Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

Braga também afirmou que abrirá mão das testemunhas ainda previstas para serem ouvidas pelo Conselho de Ética e que, caso o processo avance, não recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

“Passou de todos os limites. O que tinha que ser apresentado, já foi. Estou abrindo mão de todas as testemunhas que ainda seriam ouvidas. O processo, então, passa, a partir deste momento, a estar apto a julgamento imediato pelo Conselho de Ética”, disse o deputado.

Com a decisão, o caso segue agora para o julgamento do Conselho. Se aprovado, segue para julgamento no plenário da Câmara, onde são necessários os votos de, pelo menos, 257 dos 513 deputados para que o mandato de Braga seja cassado.

Na atual legislatura, apenas dois dos 34 processos apresentados no Conselho de Ética chegaram à votação: o de Braga e o de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Caso Braga abra mão, de fato, da presidência da Comissão, a qual ele pode ficar até março de 2025, não haverá tempo hábil para realizar novas eleições. Além disso, a comissão não possui vice-presidente. Nesse caso, a deputada mais idosa do grupo, Luiza Erundina (PSOL-SP), que foi primeira presidente da comissão, em 2001, assumirá o cargo até o fim do mandato.

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O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou nesta quarta-feira, 27, que pretende deixar a presidência da Comissão de Legislação Participativa da Câmara. O parlamentar responde a um processo de cassação no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar.

O processo disciplinar foi aberto contra o parlamentar em abril, depois de um episódio em que ele expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara dos Deputados aos chutes. O Partido Novo, autor do processo, considerou que as condutas do psolista violam “as normas de decoro que exigem respeito e decoro nas interações”. Em setembro, o Conselho de Ética aprovou, por 10 votos a 2, o parecer pela continuidade do processo.

Deputado Glauber Braga abriu mão das testemunhas que ainda falariam em seu processo de cassação na Comissão de Ética da Câmara Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

Braga também afirmou que abrirá mão das testemunhas ainda previstas para serem ouvidas pelo Conselho de Ética e que, caso o processo avance, não recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

“Passou de todos os limites. O que tinha que ser apresentado, já foi. Estou abrindo mão de todas as testemunhas que ainda seriam ouvidas. O processo, então, passa, a partir deste momento, a estar apto a julgamento imediato pelo Conselho de Ética”, disse o deputado.

Com a decisão, o caso segue agora para o julgamento do Conselho. Se aprovado, segue para julgamento no plenário da Câmara, onde são necessários os votos de, pelo menos, 257 dos 513 deputados para que o mandato de Braga seja cassado.

Na atual legislatura, apenas dois dos 34 processos apresentados no Conselho de Ética chegaram à votação: o de Braga e o de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Caso Braga abra mão, de fato, da presidência da Comissão, a qual ele pode ficar até março de 2025, não haverá tempo hábil para realizar novas eleições. Além disso, a comissão não possui vice-presidente. Nesse caso, a deputada mais idosa do grupo, Luiza Erundina (PSOL-SP), que foi primeira presidente da comissão, em 2001, assumirá o cargo até o fim do mandato.

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