Gleisi Hoffmann relaciona o uso de ivermectina com surto de sarna em Balneário Camboriú


De acordo com o especialistas, não indícios para essa relação na cidade, que já conta com 43 casos da doença confirmados

Por Jean Araújo

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, disse, no último domingo, 16, que o uso de ivermectina poderia ser a causa do surto de escabiose, também conhecida como sarna, em Balneário Camboriú (SC).

Gleisi usou a rede social X (antigo Twitter) para falar sobre o assunto. De acordo com ela, a popularização do medicamento durante a pandemia teria causado como consequência o avanço da doença na cidade.

“Um surto de sarna em Santa Catarina pode estar relacionado ao uso indiscriminado de ivermectina, assim como ordenou o inelegível durante a pandemia, sem nenhuma evidência científica. Ele, o maior propagador de fake news”, escreve a parlamentar que culpa o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pelo incentivo ao uso do remédio.

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O Núcleo de Estudos em Farmacoterapia (NEF) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) publicou um trabalho em 2021 que analisou como o ácaro sacorptes scabiei, que é o responsável pela propagação da doença, ganha resistência a partir da exposição ao medicamento. Porém, a farmacêutica Sabrina Neves, uma das responsáveis pelo conteúdo, explicou ao Estadão que trata-se de uma hipótese e é necessário haver mais estudos.

“Para se provar que trata-se de escabiose causada por ácaro resistente, deve-se fazer estudo específico, tanto do parasita, quanto estudos clínicos com o diagnóstico correto dos pacientes, e o monitoramento do tratamento para, então, avaliar se há resistência ao tratamento convencional. Isso requer cautela e método”, disse.

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Deputada federal e presidente do Partido dor Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann Foto: Wilton Junior/Estadão

O médico médico sanitarista da Secretaria de Saúde de Camboriú, Rodrigo Emydio, afirmou que é não há indícios dessa relação na cidade, pois a transmissão na região é delimitada a um grupo específico.

Situação em Camboriú

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Até o momento, há registro de 43 casos da doença no município. Com início registrado no dia 6 de junho, o surto já causou o fechamento de duas escolas, os Núcleos de Educação Infantil (NEI) Sementes do Amanhã e Rio das Ostras. De acordo com a gestão municipal, está previsto que aulas retornem na próxima segunda-feira, 24, e os locais estão sendo higienizados.

A sarna é uma doença infecciosa transmitida através do contato entre humanos ou por meio do contato com objetos contaminados, como roupas, por exemplo. Os sintomas podem aparecer entre 1 a 42 dias após o contágio. A infecção causa coceira, prurido, lesões na pele e é tratada com medicamentos tópicos e orais após avaliação profissional.

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, disse, no último domingo, 16, que o uso de ivermectina poderia ser a causa do surto de escabiose, também conhecida como sarna, em Balneário Camboriú (SC).

Gleisi usou a rede social X (antigo Twitter) para falar sobre o assunto. De acordo com ela, a popularização do medicamento durante a pandemia teria causado como consequência o avanço da doença na cidade.

“Um surto de sarna em Santa Catarina pode estar relacionado ao uso indiscriminado de ivermectina, assim como ordenou o inelegível durante a pandemia, sem nenhuma evidência científica. Ele, o maior propagador de fake news”, escreve a parlamentar que culpa o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pelo incentivo ao uso do remédio.

O Núcleo de Estudos em Farmacoterapia (NEF) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) publicou um trabalho em 2021 que analisou como o ácaro sacorptes scabiei, que é o responsável pela propagação da doença, ganha resistência a partir da exposição ao medicamento. Porém, a farmacêutica Sabrina Neves, uma das responsáveis pelo conteúdo, explicou ao Estadão que trata-se de uma hipótese e é necessário haver mais estudos.

“Para se provar que trata-se de escabiose causada por ácaro resistente, deve-se fazer estudo específico, tanto do parasita, quanto estudos clínicos com o diagnóstico correto dos pacientes, e o monitoramento do tratamento para, então, avaliar se há resistência ao tratamento convencional. Isso requer cautela e método”, disse.

Deputada federal e presidente do Partido dor Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann Foto: Wilton Junior/Estadão

O médico médico sanitarista da Secretaria de Saúde de Camboriú, Rodrigo Emydio, afirmou que é não há indícios dessa relação na cidade, pois a transmissão na região é delimitada a um grupo específico.

Situação em Camboriú

Até o momento, há registro de 43 casos da doença no município. Com início registrado no dia 6 de junho, o surto já causou o fechamento de duas escolas, os Núcleos de Educação Infantil (NEI) Sementes do Amanhã e Rio das Ostras. De acordo com a gestão municipal, está previsto que aulas retornem na próxima segunda-feira, 24, e os locais estão sendo higienizados.

A sarna é uma doença infecciosa transmitida através do contato entre humanos ou por meio do contato com objetos contaminados, como roupas, por exemplo. Os sintomas podem aparecer entre 1 a 42 dias após o contágio. A infecção causa coceira, prurido, lesões na pele e é tratada com medicamentos tópicos e orais após avaliação profissional.

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, disse, no último domingo, 16, que o uso de ivermectina poderia ser a causa do surto de escabiose, também conhecida como sarna, em Balneário Camboriú (SC).

Gleisi usou a rede social X (antigo Twitter) para falar sobre o assunto. De acordo com ela, a popularização do medicamento durante a pandemia teria causado como consequência o avanço da doença na cidade.

“Um surto de sarna em Santa Catarina pode estar relacionado ao uso indiscriminado de ivermectina, assim como ordenou o inelegível durante a pandemia, sem nenhuma evidência científica. Ele, o maior propagador de fake news”, escreve a parlamentar que culpa o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pelo incentivo ao uso do remédio.

O Núcleo de Estudos em Farmacoterapia (NEF) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) publicou um trabalho em 2021 que analisou como o ácaro sacorptes scabiei, que é o responsável pela propagação da doença, ganha resistência a partir da exposição ao medicamento. Porém, a farmacêutica Sabrina Neves, uma das responsáveis pelo conteúdo, explicou ao Estadão que trata-se de uma hipótese e é necessário haver mais estudos.

“Para se provar que trata-se de escabiose causada por ácaro resistente, deve-se fazer estudo específico, tanto do parasita, quanto estudos clínicos com o diagnóstico correto dos pacientes, e o monitoramento do tratamento para, então, avaliar se há resistência ao tratamento convencional. Isso requer cautela e método”, disse.

Deputada federal e presidente do Partido dor Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann Foto: Wilton Junior/Estadão

O médico médico sanitarista da Secretaria de Saúde de Camboriú, Rodrigo Emydio, afirmou que é não há indícios dessa relação na cidade, pois a transmissão na região é delimitada a um grupo específico.

Situação em Camboriú

Até o momento, há registro de 43 casos da doença no município. Com início registrado no dia 6 de junho, o surto já causou o fechamento de duas escolas, os Núcleos de Educação Infantil (NEI) Sementes do Amanhã e Rio das Ostras. De acordo com a gestão municipal, está previsto que aulas retornem na próxima segunda-feira, 24, e os locais estão sendo higienizados.

A sarna é uma doença infecciosa transmitida através do contato entre humanos ou por meio do contato com objetos contaminados, como roupas, por exemplo. Os sintomas podem aparecer entre 1 a 42 dias após o contágio. A infecção causa coceira, prurido, lesões na pele e é tratada com medicamentos tópicos e orais após avaliação profissional.

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