Goldman diz que governo Lula é ´samba do crioulo doido´


Vice-governador de SP disse não entender a desistência de Lula nas licitações

Por Agencia Estado

O vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou, nesta quarta-feira, não entender a desistência do governo Lula em conceder sete trechos de rodovias federais - entre eles trechos da Fernão Dias e da Regis Bittencourt - para a iniciativa privada. Ex-ministro dos Transportes do governo Itamar Franco e secretário estadual do Desenvolvimento, Goldman ainda ironizou, classificando a atitude do governo petista de "samba do crioulo doido". Na terça, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou que as praças de pedágio dessas rodovias serão administradas pelo governo federal e o dinheiro arrecadado será investido na manutenção e recuperação das próprias estradas. "Nesses últimos quatro anos, o que vimos foi o empenho do governo perante o Tribunal de Contas da União (TCU) para aprovar licitações com o objetivo de conceder a administração das rodovias federais para a iniciativa privada. Toda vez que um edital aparecia, havia uma contestação e o TCU vetava. E a última notícia que eu tinha, de menos de 30 dias, era que o TCU havia aprovado os editais", disse, após visitar o Centro Paula Souza e reunir-se com a diretoria da instituição. "De repente, eu leio hoje nos jornais que isso não vai mais ser feito. Sobre isso, não me pergunte, porque é um samba do crioulo doido e eu não entendo", acrescentou. Goldman defendeu a transferência da concessão das rodovias federais para a iniciativa privada como a melhor solução para a manutenção das estradas. "Para fazer os investimentos que as estradas necessitam, são necessários recursos que o Estado não tem", afirmou. "Se os pedágios fossem administrados pelo governo, os recursos seriam suficientes apenas para fazer a manutenção das rodovias, sem a realização de novos investimentos. Pela experiência que eu tenho e pelo que vi até hoje, isso não vai dar certo", assegurou. Segundo o vice-governador, as rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto são um exemplo raro de estradas bem administradas por um órgão público - Dersa. Ele informou, entretanto, que a idéia do governador tucano José Serra é conceder a administração dessas e da rodovia Dom Pedro I para a iniciativa privada para criar um corredor de exportação pelo Porto de São Sebastião. "Esse é um projeto do governador José Serra e será feito por meio de concessão ou Parceria Público-Privada", disse. "Com a concessão, poderemos obter recursos para duplicar a Tamoios, criar toda a infra-estrutura que os municípios litorâneos devem ter para receber a demanda do corredor e fazer melhorias no porto e no acesso a ele. Não há outra forma de fazer isso a não ser pela iniciativa privada." Apesar de destacar as vantagens da concessão das estradas para a iniciativa privada, Goldman não defendeu a mesma solução para as rodovias federais que passam pelo Estado, como a Fernão Dias, Regis Bittencourt e a BR-101. "Para São Paulo, seria mais interessante que essas estradas fossem estadualizadas, porque o Estado cuida muito melhor das estradas do que o governo federal", opinou.

O vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou, nesta quarta-feira, não entender a desistência do governo Lula em conceder sete trechos de rodovias federais - entre eles trechos da Fernão Dias e da Regis Bittencourt - para a iniciativa privada. Ex-ministro dos Transportes do governo Itamar Franco e secretário estadual do Desenvolvimento, Goldman ainda ironizou, classificando a atitude do governo petista de "samba do crioulo doido". Na terça, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou que as praças de pedágio dessas rodovias serão administradas pelo governo federal e o dinheiro arrecadado será investido na manutenção e recuperação das próprias estradas. "Nesses últimos quatro anos, o que vimos foi o empenho do governo perante o Tribunal de Contas da União (TCU) para aprovar licitações com o objetivo de conceder a administração das rodovias federais para a iniciativa privada. Toda vez que um edital aparecia, havia uma contestação e o TCU vetava. E a última notícia que eu tinha, de menos de 30 dias, era que o TCU havia aprovado os editais", disse, após visitar o Centro Paula Souza e reunir-se com a diretoria da instituição. "De repente, eu leio hoje nos jornais que isso não vai mais ser feito. Sobre isso, não me pergunte, porque é um samba do crioulo doido e eu não entendo", acrescentou. Goldman defendeu a transferência da concessão das rodovias federais para a iniciativa privada como a melhor solução para a manutenção das estradas. "Para fazer os investimentos que as estradas necessitam, são necessários recursos que o Estado não tem", afirmou. "Se os pedágios fossem administrados pelo governo, os recursos seriam suficientes apenas para fazer a manutenção das rodovias, sem a realização de novos investimentos. Pela experiência que eu tenho e pelo que vi até hoje, isso não vai dar certo", assegurou. Segundo o vice-governador, as rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto são um exemplo raro de estradas bem administradas por um órgão público - Dersa. Ele informou, entretanto, que a idéia do governador tucano José Serra é conceder a administração dessas e da rodovia Dom Pedro I para a iniciativa privada para criar um corredor de exportação pelo Porto de São Sebastião. "Esse é um projeto do governador José Serra e será feito por meio de concessão ou Parceria Público-Privada", disse. "Com a concessão, poderemos obter recursos para duplicar a Tamoios, criar toda a infra-estrutura que os municípios litorâneos devem ter para receber a demanda do corredor e fazer melhorias no porto e no acesso a ele. Não há outra forma de fazer isso a não ser pela iniciativa privada." Apesar de destacar as vantagens da concessão das estradas para a iniciativa privada, Goldman não defendeu a mesma solução para as rodovias federais que passam pelo Estado, como a Fernão Dias, Regis Bittencourt e a BR-101. "Para São Paulo, seria mais interessante que essas estradas fossem estadualizadas, porque o Estado cuida muito melhor das estradas do que o governo federal", opinou.

O vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou, nesta quarta-feira, não entender a desistência do governo Lula em conceder sete trechos de rodovias federais - entre eles trechos da Fernão Dias e da Regis Bittencourt - para a iniciativa privada. Ex-ministro dos Transportes do governo Itamar Franco e secretário estadual do Desenvolvimento, Goldman ainda ironizou, classificando a atitude do governo petista de "samba do crioulo doido". Na terça, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou que as praças de pedágio dessas rodovias serão administradas pelo governo federal e o dinheiro arrecadado será investido na manutenção e recuperação das próprias estradas. "Nesses últimos quatro anos, o que vimos foi o empenho do governo perante o Tribunal de Contas da União (TCU) para aprovar licitações com o objetivo de conceder a administração das rodovias federais para a iniciativa privada. Toda vez que um edital aparecia, havia uma contestação e o TCU vetava. E a última notícia que eu tinha, de menos de 30 dias, era que o TCU havia aprovado os editais", disse, após visitar o Centro Paula Souza e reunir-se com a diretoria da instituição. "De repente, eu leio hoje nos jornais que isso não vai mais ser feito. Sobre isso, não me pergunte, porque é um samba do crioulo doido e eu não entendo", acrescentou. Goldman defendeu a transferência da concessão das rodovias federais para a iniciativa privada como a melhor solução para a manutenção das estradas. "Para fazer os investimentos que as estradas necessitam, são necessários recursos que o Estado não tem", afirmou. "Se os pedágios fossem administrados pelo governo, os recursos seriam suficientes apenas para fazer a manutenção das rodovias, sem a realização de novos investimentos. Pela experiência que eu tenho e pelo que vi até hoje, isso não vai dar certo", assegurou. Segundo o vice-governador, as rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto são um exemplo raro de estradas bem administradas por um órgão público - Dersa. Ele informou, entretanto, que a idéia do governador tucano José Serra é conceder a administração dessas e da rodovia Dom Pedro I para a iniciativa privada para criar um corredor de exportação pelo Porto de São Sebastião. "Esse é um projeto do governador José Serra e será feito por meio de concessão ou Parceria Público-Privada", disse. "Com a concessão, poderemos obter recursos para duplicar a Tamoios, criar toda a infra-estrutura que os municípios litorâneos devem ter para receber a demanda do corredor e fazer melhorias no porto e no acesso a ele. Não há outra forma de fazer isso a não ser pela iniciativa privada." Apesar de destacar as vantagens da concessão das estradas para a iniciativa privada, Goldman não defendeu a mesma solução para as rodovias federais que passam pelo Estado, como a Fernão Dias, Regis Bittencourt e a BR-101. "Para São Paulo, seria mais interessante que essas estradas fossem estadualizadas, porque o Estado cuida muito melhor das estradas do que o governo federal", opinou.

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