Governadores com pretensões em 2026 sofrem baque no primeiro turno das capitais


Apenas Ratinho Jr e Helder Barbalho conseguiram ter os seus aliados em primeiro lugar no primeiro turno; candidato de Ronaldo Caiado ficou na segunda colocação; Nomes de Romeu Zema e Eduardo Leite não passaram para o segundo turno

Por Weslley Galzo

BRASÍLIA - Ao menos cinco governadores têm ambições declaradas ou sugestionadas de que pretendem concorrer à Presidência no próximo ciclo eleitoral, em 2026. Dentre eles, apenas Ratinho Jr (PSD), do Paraná, e Helder Barbalho (MDB), do Pará, garantiram votações expressivas aos seus aliados nas capitais dos Estados, o que assegurou a primeira colocação na disputa e a vaga no segundo turno.

O governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), corre por fora na disputa interna dentro da direita para definir os nomes que vão disputar o Palácio do Planalto. Menos citado nas bolsas de apostas do que outros governadores, ele contribuiu para o bom resultado vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), que terminou com 33,5% dos votos. O candidato apoiado pelo governo do Estado vai enfrentar Cristina Graeml (PMB), nome de Bolsonaro na capital paranaense, que teve 31% dos votos.

continua após a publicidade
Vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, ao lado do governador Ratinho Júnior e o prefeito Rafael Greca Foto: Instagram/eduardopimentel

No Norte do País, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), obteve um ótimo resultado com a passagem do seu primo, Igor Normando (MDB), para o segundo turno na primeira colocação, com 44%. Diferentemente dos nomes da direita, Barbalho não tem feito demonstrações de que pretende disputar a Presidência, mas é apontado por diversos políticos nos bastidores como o possível vice na chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

Normando vai enfrentar o bolsonarista Eder Mauro (PL), que conseguiu 31% dos votos. A situação do candidato do clã Barbalho é confortável e deve selar o domínio da política local pela família.

continua após a publicidade
Ao centro, o candidato Igor Normando (MDB) do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que segura a bandeira. Foto: Jader Paes/Assessoria Igor Normando

Em Goiânia, por outro lado, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sofreu baque. As principais pesquisas de intenção de votos indicavam que o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil), apoiado pelo Palácio das Esmeraldas, iria passar em primeiro lugar para o segundo turno. Contudo, ele terminou com 27% dos votos, atrás do candidato bolsonarista Fred Rodrigues (PL), que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teve 31% dos votosr.

Caiado mergulhou de cabeça na campanha do aliado. Mabel estava fora da política desde 2015, mas teve uma ascensão meteórica na corrida eleitoral deste ano quando se apresentou como o candidato do Palácio das Esmeraldas.

continua após a publicidade

O resultado da primeira votação é considerado frustrante pelos aliados de Caiado, que consideravam mais fácil vencer uma a deputada federal Adriana Accorsi (PT) do que um nome do bolsonarismo. O governador é o mais bem avaliado do País e vencer em Goiânia seria o maior trunfo da sua gestão em busca de consolidar o poder local. Nunca um candidato a prefeito apoiado pelo governo do Estado venceu na capital de Goiás.

É com esse retrospecto que Mabel vai para o segundo turno contra Fred. Nos últimos dias de campanha, Bolsonaro intensificou o apoio ao seu aliado e atacou Caiado pela atuação na pandemia. O ex-presidente chamou o governador de “covarde” por ter adotado medidas de isolamento social.

Assim como Caiado, outros governadores com ambições nacionais tiveram resultados ruins. Em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) apoiou o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos). A disputa, no entanto, terminou com o deputado estadual bolsonarista Bruno Engler (PL) na frente, com 34% dos votos. Ele vai enfrentar o atual prefeito Fuad Noman (PSD), que teve 26% dos votos.

continua após a publicidade

A derrota de Tramonte acentua a crise na equipe de Zema, que tem visto a boa aprovação do governador a nível local não se converter no mesmo nível de apoio no plano nacional. Caso o governador mantenha os planos de disputar o Palácio do Planalto, não poderá contar com um palanque na capital do seu Estado.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB, também sofreu baixa na disputa em Porto Alegre. A candidata apoiada pelo Palácio do Piratini foi a ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT), que ficou em terceiro lugar com 19% dos votos. Passaram para o segundo turno o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), com 49%, e a deputada federal Maria do Rosário (PT), com 26% dos votos.

BRASÍLIA - Ao menos cinco governadores têm ambições declaradas ou sugestionadas de que pretendem concorrer à Presidência no próximo ciclo eleitoral, em 2026. Dentre eles, apenas Ratinho Jr (PSD), do Paraná, e Helder Barbalho (MDB), do Pará, garantiram votações expressivas aos seus aliados nas capitais dos Estados, o que assegurou a primeira colocação na disputa e a vaga no segundo turno.

O governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), corre por fora na disputa interna dentro da direita para definir os nomes que vão disputar o Palácio do Planalto. Menos citado nas bolsas de apostas do que outros governadores, ele contribuiu para o bom resultado vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), que terminou com 33,5% dos votos. O candidato apoiado pelo governo do Estado vai enfrentar Cristina Graeml (PMB), nome de Bolsonaro na capital paranaense, que teve 31% dos votos.

Vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, ao lado do governador Ratinho Júnior e o prefeito Rafael Greca Foto: Instagram/eduardopimentel

No Norte do País, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), obteve um ótimo resultado com a passagem do seu primo, Igor Normando (MDB), para o segundo turno na primeira colocação, com 44%. Diferentemente dos nomes da direita, Barbalho não tem feito demonstrações de que pretende disputar a Presidência, mas é apontado por diversos políticos nos bastidores como o possível vice na chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

Normando vai enfrentar o bolsonarista Eder Mauro (PL), que conseguiu 31% dos votos. A situação do candidato do clã Barbalho é confortável e deve selar o domínio da política local pela família.

Ao centro, o candidato Igor Normando (MDB) do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que segura a bandeira. Foto: Jader Paes/Assessoria Igor Normando

Em Goiânia, por outro lado, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sofreu baque. As principais pesquisas de intenção de votos indicavam que o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil), apoiado pelo Palácio das Esmeraldas, iria passar em primeiro lugar para o segundo turno. Contudo, ele terminou com 27% dos votos, atrás do candidato bolsonarista Fred Rodrigues (PL), que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teve 31% dos votosr.

Caiado mergulhou de cabeça na campanha do aliado. Mabel estava fora da política desde 2015, mas teve uma ascensão meteórica na corrida eleitoral deste ano quando se apresentou como o candidato do Palácio das Esmeraldas.

O resultado da primeira votação é considerado frustrante pelos aliados de Caiado, que consideravam mais fácil vencer uma a deputada federal Adriana Accorsi (PT) do que um nome do bolsonarismo. O governador é o mais bem avaliado do País e vencer em Goiânia seria o maior trunfo da sua gestão em busca de consolidar o poder local. Nunca um candidato a prefeito apoiado pelo governo do Estado venceu na capital de Goiás.

É com esse retrospecto que Mabel vai para o segundo turno contra Fred. Nos últimos dias de campanha, Bolsonaro intensificou o apoio ao seu aliado e atacou Caiado pela atuação na pandemia. O ex-presidente chamou o governador de “covarde” por ter adotado medidas de isolamento social.

Assim como Caiado, outros governadores com ambições nacionais tiveram resultados ruins. Em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) apoiou o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos). A disputa, no entanto, terminou com o deputado estadual bolsonarista Bruno Engler (PL) na frente, com 34% dos votos. Ele vai enfrentar o atual prefeito Fuad Noman (PSD), que teve 26% dos votos.

A derrota de Tramonte acentua a crise na equipe de Zema, que tem visto a boa aprovação do governador a nível local não se converter no mesmo nível de apoio no plano nacional. Caso o governador mantenha os planos de disputar o Palácio do Planalto, não poderá contar com um palanque na capital do seu Estado.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB, também sofreu baixa na disputa em Porto Alegre. A candidata apoiada pelo Palácio do Piratini foi a ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT), que ficou em terceiro lugar com 19% dos votos. Passaram para o segundo turno o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), com 49%, e a deputada federal Maria do Rosário (PT), com 26% dos votos.

BRASÍLIA - Ao menos cinco governadores têm ambições declaradas ou sugestionadas de que pretendem concorrer à Presidência no próximo ciclo eleitoral, em 2026. Dentre eles, apenas Ratinho Jr (PSD), do Paraná, e Helder Barbalho (MDB), do Pará, garantiram votações expressivas aos seus aliados nas capitais dos Estados, o que assegurou a primeira colocação na disputa e a vaga no segundo turno.

O governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), corre por fora na disputa interna dentro da direita para definir os nomes que vão disputar o Palácio do Planalto. Menos citado nas bolsas de apostas do que outros governadores, ele contribuiu para o bom resultado vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), que terminou com 33,5% dos votos. O candidato apoiado pelo governo do Estado vai enfrentar Cristina Graeml (PMB), nome de Bolsonaro na capital paranaense, que teve 31% dos votos.

Vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, ao lado do governador Ratinho Júnior e o prefeito Rafael Greca Foto: Instagram/eduardopimentel

No Norte do País, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), obteve um ótimo resultado com a passagem do seu primo, Igor Normando (MDB), para o segundo turno na primeira colocação, com 44%. Diferentemente dos nomes da direita, Barbalho não tem feito demonstrações de que pretende disputar a Presidência, mas é apontado por diversos políticos nos bastidores como o possível vice na chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

Normando vai enfrentar o bolsonarista Eder Mauro (PL), que conseguiu 31% dos votos. A situação do candidato do clã Barbalho é confortável e deve selar o domínio da política local pela família.

Ao centro, o candidato Igor Normando (MDB) do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que segura a bandeira. Foto: Jader Paes/Assessoria Igor Normando

Em Goiânia, por outro lado, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sofreu baque. As principais pesquisas de intenção de votos indicavam que o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil), apoiado pelo Palácio das Esmeraldas, iria passar em primeiro lugar para o segundo turno. Contudo, ele terminou com 27% dos votos, atrás do candidato bolsonarista Fred Rodrigues (PL), que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teve 31% dos votosr.

Caiado mergulhou de cabeça na campanha do aliado. Mabel estava fora da política desde 2015, mas teve uma ascensão meteórica na corrida eleitoral deste ano quando se apresentou como o candidato do Palácio das Esmeraldas.

O resultado da primeira votação é considerado frustrante pelos aliados de Caiado, que consideravam mais fácil vencer uma a deputada federal Adriana Accorsi (PT) do que um nome do bolsonarismo. O governador é o mais bem avaliado do País e vencer em Goiânia seria o maior trunfo da sua gestão em busca de consolidar o poder local. Nunca um candidato a prefeito apoiado pelo governo do Estado venceu na capital de Goiás.

É com esse retrospecto que Mabel vai para o segundo turno contra Fred. Nos últimos dias de campanha, Bolsonaro intensificou o apoio ao seu aliado e atacou Caiado pela atuação na pandemia. O ex-presidente chamou o governador de “covarde” por ter adotado medidas de isolamento social.

Assim como Caiado, outros governadores com ambições nacionais tiveram resultados ruins. Em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) apoiou o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos). A disputa, no entanto, terminou com o deputado estadual bolsonarista Bruno Engler (PL) na frente, com 34% dos votos. Ele vai enfrentar o atual prefeito Fuad Noman (PSD), que teve 26% dos votos.

A derrota de Tramonte acentua a crise na equipe de Zema, que tem visto a boa aprovação do governador a nível local não se converter no mesmo nível de apoio no plano nacional. Caso o governador mantenha os planos de disputar o Palácio do Planalto, não poderá contar com um palanque na capital do seu Estado.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB, também sofreu baixa na disputa em Porto Alegre. A candidata apoiada pelo Palácio do Piratini foi a ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT), que ficou em terceiro lugar com 19% dos votos. Passaram para o segundo turno o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), com 49%, e a deputada federal Maria do Rosário (PT), com 26% dos votos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.