‘Governo aderiu à agenda de minha cassação’, diz Cunha


Após ter o mandato cassado, peemedebista acusa opositores de ‘vingança’ e diz que eleição de Maia contribuiu para sua derrocada

Por Redação

BRASÍLIA - Logo após ter o mandato de deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou o plenário da Câmara com ataques ao governo, ao seu sucessor Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao secretário Moreira Franco, e se disse vítima de uma “vingança política” em meio ao processo eleitoral. Para ele, um “consórcio” entre o governo Michel Temer e o PT foi responsável por sua derrocada.

A aliança entre governo e petistas, segundo Cunha, se deu na eleição de Maia à presidência da Câmara, fazendo assim um acordo para colocar em votação sua cassação. “Houve uma pauta, um compromisso, um acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Isso já era sabido”, afirmou. Ele avaliou que, se sua cassação fosse em votação após as eleições municipais, o resultado não seria o mesmo. “O governo, de uma certa forma, aderiu à agenda da minha cassação.”

O peemedebista disse que a articulação para a eleição de Maia foi comandada pela “eminência parda” de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara, e secretário executivo do Programas de Parcerias de Investimentos (PPI) de Temer. Cunha disse que seu sucessor não se comportou de acordo com o regimento e que certamente buscará um recurso judicial. “O governo e a Rede Globo, associados ao PT, foram os principais responsáveis pela minha cassação”, disse Cunha.

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O peemedebista negou que tenha a intenção de fazer delação premiada porque “só faz delação quem é criminoso”, mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma Rousseff, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos. O peemedebista disse que ainda vai decidir o que fará de agora em diante, mas avisou que pretende acelerar o livro. “Me arrependo de não ter feito o impeachment antes”, disse. Ainda sobre o livro, Cunha alegou que a sociedade merece conhecer todos os detalhes da história recente do País.

Cunha negou se tratar de uma ameaça, mas, questionado se teria revelações a fazer sobre Temer, disse que “no dia que tiver alguma coisa a revelar sobre alguém” o fará.

Ele evitou falar em prisão e disse que não teme o juiz Sérgio Moro, que deve herdar seus casos que hoje tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tenho que temer a ninguém, tenho temor a Deus.” 

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Discurso. O tom beligerante da entrevista também esteve na defesa que fez antes da votação, no plenário da Câmara, quando atacou seus pares e os órgãos responsáveis por conduzir as investigações da Operação Lava Jato. Ele se emocionou ao dizer que aquele poderia ser o seu último discurso da tribuna da Câmara. O discurso foi interrompido diversas vezes por vaias e críticas, principalmente de petistas, que o chamavam de “falso”, “golpista” e “ladrão”. Quando perceberam que Cunha estava emocionado, os petistas ridicularizaram o momento e começaram a dizer que ele deveria chorar para ser mais convincente.

O presidente Michel Temer e interlocutores no Planalto evitaram comentar a decisão da Câmara. A cassação, segundo uma fonte próxima ao presidente, era dada como “morte anunciada”. / ANDRÉ BORGES, ISADORA PERON, RICARDO BRITO, ISABELA BONFIM, JULIA LINDNER, LUISA MARTINS, IGOR GADELHA e DAIENE CARDOSO

BRASÍLIA - Logo após ter o mandato de deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou o plenário da Câmara com ataques ao governo, ao seu sucessor Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao secretário Moreira Franco, e se disse vítima de uma “vingança política” em meio ao processo eleitoral. Para ele, um “consórcio” entre o governo Michel Temer e o PT foi responsável por sua derrocada.

A aliança entre governo e petistas, segundo Cunha, se deu na eleição de Maia à presidência da Câmara, fazendo assim um acordo para colocar em votação sua cassação. “Houve uma pauta, um compromisso, um acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Isso já era sabido”, afirmou. Ele avaliou que, se sua cassação fosse em votação após as eleições municipais, o resultado não seria o mesmo. “O governo, de uma certa forma, aderiu à agenda da minha cassação.”

O peemedebista disse que a articulação para a eleição de Maia foi comandada pela “eminência parda” de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara, e secretário executivo do Programas de Parcerias de Investimentos (PPI) de Temer. Cunha disse que seu sucessor não se comportou de acordo com o regimento e que certamente buscará um recurso judicial. “O governo e a Rede Globo, associados ao PT, foram os principais responsáveis pela minha cassação”, disse Cunha.

O peemedebista negou que tenha a intenção de fazer delação premiada porque “só faz delação quem é criminoso”, mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma Rousseff, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos. O peemedebista disse que ainda vai decidir o que fará de agora em diante, mas avisou que pretende acelerar o livro. “Me arrependo de não ter feito o impeachment antes”, disse. Ainda sobre o livro, Cunha alegou que a sociedade merece conhecer todos os detalhes da história recente do País.

Cunha negou se tratar de uma ameaça, mas, questionado se teria revelações a fazer sobre Temer, disse que “no dia que tiver alguma coisa a revelar sobre alguém” o fará.

Ele evitou falar em prisão e disse que não teme o juiz Sérgio Moro, que deve herdar seus casos que hoje tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tenho que temer a ninguém, tenho temor a Deus.” 

Discurso. O tom beligerante da entrevista também esteve na defesa que fez antes da votação, no plenário da Câmara, quando atacou seus pares e os órgãos responsáveis por conduzir as investigações da Operação Lava Jato. Ele se emocionou ao dizer que aquele poderia ser o seu último discurso da tribuna da Câmara. O discurso foi interrompido diversas vezes por vaias e críticas, principalmente de petistas, que o chamavam de “falso”, “golpista” e “ladrão”. Quando perceberam que Cunha estava emocionado, os petistas ridicularizaram o momento e começaram a dizer que ele deveria chorar para ser mais convincente.

O presidente Michel Temer e interlocutores no Planalto evitaram comentar a decisão da Câmara. A cassação, segundo uma fonte próxima ao presidente, era dada como “morte anunciada”. / ANDRÉ BORGES, ISADORA PERON, RICARDO BRITO, ISABELA BONFIM, JULIA LINDNER, LUISA MARTINS, IGOR GADELHA e DAIENE CARDOSO

BRASÍLIA - Logo após ter o mandato de deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou o plenário da Câmara com ataques ao governo, ao seu sucessor Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao secretário Moreira Franco, e se disse vítima de uma “vingança política” em meio ao processo eleitoral. Para ele, um “consórcio” entre o governo Michel Temer e o PT foi responsável por sua derrocada.

A aliança entre governo e petistas, segundo Cunha, se deu na eleição de Maia à presidência da Câmara, fazendo assim um acordo para colocar em votação sua cassação. “Houve uma pauta, um compromisso, um acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Isso já era sabido”, afirmou. Ele avaliou que, se sua cassação fosse em votação após as eleições municipais, o resultado não seria o mesmo. “O governo, de uma certa forma, aderiu à agenda da minha cassação.”

O peemedebista disse que a articulação para a eleição de Maia foi comandada pela “eminência parda” de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara, e secretário executivo do Programas de Parcerias de Investimentos (PPI) de Temer. Cunha disse que seu sucessor não se comportou de acordo com o regimento e que certamente buscará um recurso judicial. “O governo e a Rede Globo, associados ao PT, foram os principais responsáveis pela minha cassação”, disse Cunha.

O peemedebista negou que tenha a intenção de fazer delação premiada porque “só faz delação quem é criminoso”, mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma Rousseff, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos. O peemedebista disse que ainda vai decidir o que fará de agora em diante, mas avisou que pretende acelerar o livro. “Me arrependo de não ter feito o impeachment antes”, disse. Ainda sobre o livro, Cunha alegou que a sociedade merece conhecer todos os detalhes da história recente do País.

Cunha negou se tratar de uma ameaça, mas, questionado se teria revelações a fazer sobre Temer, disse que “no dia que tiver alguma coisa a revelar sobre alguém” o fará.

Ele evitou falar em prisão e disse que não teme o juiz Sérgio Moro, que deve herdar seus casos que hoje tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tenho que temer a ninguém, tenho temor a Deus.” 

Discurso. O tom beligerante da entrevista também esteve na defesa que fez antes da votação, no plenário da Câmara, quando atacou seus pares e os órgãos responsáveis por conduzir as investigações da Operação Lava Jato. Ele se emocionou ao dizer que aquele poderia ser o seu último discurso da tribuna da Câmara. O discurso foi interrompido diversas vezes por vaias e críticas, principalmente de petistas, que o chamavam de “falso”, “golpista” e “ladrão”. Quando perceberam que Cunha estava emocionado, os petistas ridicularizaram o momento e começaram a dizer que ele deveria chorar para ser mais convincente.

O presidente Michel Temer e interlocutores no Planalto evitaram comentar a decisão da Câmara. A cassação, segundo uma fonte próxima ao presidente, era dada como “morte anunciada”. / ANDRÉ BORGES, ISADORA PERON, RICARDO BRITO, ISABELA BONFIM, JULIA LINDNER, LUISA MARTINS, IGOR GADELHA e DAIENE CARDOSO

BRASÍLIA - Logo após ter o mandato de deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou o plenário da Câmara com ataques ao governo, ao seu sucessor Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao secretário Moreira Franco, e se disse vítima de uma “vingança política” em meio ao processo eleitoral. Para ele, um “consórcio” entre o governo Michel Temer e o PT foi responsável por sua derrocada.

A aliança entre governo e petistas, segundo Cunha, se deu na eleição de Maia à presidência da Câmara, fazendo assim um acordo para colocar em votação sua cassação. “Houve uma pauta, um compromisso, um acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Isso já era sabido”, afirmou. Ele avaliou que, se sua cassação fosse em votação após as eleições municipais, o resultado não seria o mesmo. “O governo, de uma certa forma, aderiu à agenda da minha cassação.”

O peemedebista disse que a articulação para a eleição de Maia foi comandada pela “eminência parda” de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara, e secretário executivo do Programas de Parcerias de Investimentos (PPI) de Temer. Cunha disse que seu sucessor não se comportou de acordo com o regimento e que certamente buscará um recurso judicial. “O governo e a Rede Globo, associados ao PT, foram os principais responsáveis pela minha cassação”, disse Cunha.

O peemedebista negou que tenha a intenção de fazer delação premiada porque “só faz delação quem é criminoso”, mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma Rousseff, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos. O peemedebista disse que ainda vai decidir o que fará de agora em diante, mas avisou que pretende acelerar o livro. “Me arrependo de não ter feito o impeachment antes”, disse. Ainda sobre o livro, Cunha alegou que a sociedade merece conhecer todos os detalhes da história recente do País.

Cunha negou se tratar de uma ameaça, mas, questionado se teria revelações a fazer sobre Temer, disse que “no dia que tiver alguma coisa a revelar sobre alguém” o fará.

Ele evitou falar em prisão e disse que não teme o juiz Sérgio Moro, que deve herdar seus casos que hoje tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tenho que temer a ninguém, tenho temor a Deus.” 

Discurso. O tom beligerante da entrevista também esteve na defesa que fez antes da votação, no plenário da Câmara, quando atacou seus pares e os órgãos responsáveis por conduzir as investigações da Operação Lava Jato. Ele se emocionou ao dizer que aquele poderia ser o seu último discurso da tribuna da Câmara. O discurso foi interrompido diversas vezes por vaias e críticas, principalmente de petistas, que o chamavam de “falso”, “golpista” e “ladrão”. Quando perceberam que Cunha estava emocionado, os petistas ridicularizaram o momento e começaram a dizer que ele deveria chorar para ser mais convincente.

O presidente Michel Temer e interlocutores no Planalto evitaram comentar a decisão da Câmara. A cassação, segundo uma fonte próxima ao presidente, era dada como “morte anunciada”. / ANDRÉ BORGES, ISADORA PERON, RICARDO BRITO, ISABELA BONFIM, JULIA LINDNER, LUISA MARTINS, IGOR GADELHA e DAIENE CARDOSO

BRASÍLIA - Logo após ter o mandato de deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou o plenário da Câmara com ataques ao governo, ao seu sucessor Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao secretário Moreira Franco, e se disse vítima de uma “vingança política” em meio ao processo eleitoral. Para ele, um “consórcio” entre o governo Michel Temer e o PT foi responsável por sua derrocada.

A aliança entre governo e petistas, segundo Cunha, se deu na eleição de Maia à presidência da Câmara, fazendo assim um acordo para colocar em votação sua cassação. “Houve uma pauta, um compromisso, um acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Isso já era sabido”, afirmou. Ele avaliou que, se sua cassação fosse em votação após as eleições municipais, o resultado não seria o mesmo. “O governo, de uma certa forma, aderiu à agenda da minha cassação.”

O peemedebista disse que a articulação para a eleição de Maia foi comandada pela “eminência parda” de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara, e secretário executivo do Programas de Parcerias de Investimentos (PPI) de Temer. Cunha disse que seu sucessor não se comportou de acordo com o regimento e que certamente buscará um recurso judicial. “O governo e a Rede Globo, associados ao PT, foram os principais responsáveis pela minha cassação”, disse Cunha.

O peemedebista negou que tenha a intenção de fazer delação premiada porque “só faz delação quem é criminoso”, mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma Rousseff, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos. O peemedebista disse que ainda vai decidir o que fará de agora em diante, mas avisou que pretende acelerar o livro. “Me arrependo de não ter feito o impeachment antes”, disse. Ainda sobre o livro, Cunha alegou que a sociedade merece conhecer todos os detalhes da história recente do País.

Cunha negou se tratar de uma ameaça, mas, questionado se teria revelações a fazer sobre Temer, disse que “no dia que tiver alguma coisa a revelar sobre alguém” o fará.

Ele evitou falar em prisão e disse que não teme o juiz Sérgio Moro, que deve herdar seus casos que hoje tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tenho que temer a ninguém, tenho temor a Deus.” 

Discurso. O tom beligerante da entrevista também esteve na defesa que fez antes da votação, no plenário da Câmara, quando atacou seus pares e os órgãos responsáveis por conduzir as investigações da Operação Lava Jato. Ele se emocionou ao dizer que aquele poderia ser o seu último discurso da tribuna da Câmara. O discurso foi interrompido diversas vezes por vaias e críticas, principalmente de petistas, que o chamavam de “falso”, “golpista” e “ladrão”. Quando perceberam que Cunha estava emocionado, os petistas ridicularizaram o momento e começaram a dizer que ele deveria chorar para ser mais convincente.

O presidente Michel Temer e interlocutores no Planalto evitaram comentar a decisão da Câmara. A cassação, segundo uma fonte próxima ao presidente, era dada como “morte anunciada”. / ANDRÉ BORGES, ISADORA PERON, RICARDO BRITO, ISABELA BONFIM, JULIA LINDNER, LUISA MARTINS, IGOR GADELHA e DAIENE CARDOSO

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