Governo Bolsonaro tacha atos na USP como iniciativa da oposição


Bolsonaro ironiza manifesto em defesa da democracia e diz que fato mais importante do dia é redução do diesel

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA. O governo Jair Bolsonaro e a campanha à reeleição do presidente buscaram minimizar os atos em defesa da democracia pelo País nesta quinta-feira, dia 11. O presidente, ministros e coordenadores de campanha traçaram a estratégia de colar a iniciativa à oposição e trataram o ato realizado na Faculdade de Direito da USP como algo menor. Bolsonaro optou, por enquanto, por ignorar o tema em público, depois de dizer que não assinaria a “cartinha”.

Nos bastidores, porém, ministros do Palácio do Planalto admitiram desconforto com os atos e já vinham reclamando que todos se identificavam como democratas e que nenhuma ruptura seria positiva para o País. A inciativa apoiada pelo empresariado, com entrada da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na articulação de uma carta com 107 adesões, foi a que mais incomodou o Planalto. A carta em defesa da democracia elaborada na USP passou de 950 mil assinaturas.

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Apesar da presença de atores políticos e sociais de todo o espectro ideológico, a avaliação interna do comitê bolsonarista é que as manifestações não vão impactar a decisão de voto e devem ser tratadas como protesto restrito a opositores e, de forma disfarçada, em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT. Os gritos de “fora, Bolsonaro”, em São Paulo, deram munição à resposta governista.

Estrategistas da campanha à reeleição avaliaram que os atos não merecem mais respostas por agora. Eles dizem que imaginavam uma adesão presencial maior. Embora os organizadores não tenham estabelecido a meta de reunir multidões, houve mobilização nas faculdades de Direito em todos os Estados e no Distrito Federal.

Como reação, os bolsonaristas procuraram maneiras de se pronunciar divulgando uma pauta positiva para o governo e opondo os atos em favor da democracia e respeito ao sistema eletrônico de votação, que Bolsonaro tenta desacreditar, a medidas de impacto direto no bolso dos eleitores.

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Ato em defesa da democracia organizado na USP foi minimizado por integrantes do governo. Foto: Felipe Rau/Estadão

“Hoje, aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobrás reduziu, mais uma vez, o preço do diesel”, escreveu o presidente nas redes sociais, após meses de alta nos combustíveis, que elevaram a inflação. “A redução representa queda de R$ 0,22 por litro. O presente mês acumula redução de R$ 0,42 por litro de diesel. Já estamos entre os países com o menor preço médio de combustíveis do mundo, no cenário atual”, comparou Bolsonaro.

Também com ironia, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotaram a mesma linha e disseram que a verdadeira carta da democracia brasileira é a Constituição Federal. “Essa é a carta que o povo brasileiro exige de um presidente da República”, disse o senador, divulgando a queda no preço da gasolina e do diesel.

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Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foto: Felipe Rau/ Estadão

“Carta ao Povo Brasileiro: estamos escrevendo a Carta que muda o Brasil para melhor. Combustível mais barato, redução do preço do diesel! Deflação, aumento do emprego! Economia forte, Democracia forte! Parabéns Democrata Jair Bolsonaro!”, reagiu o titular da Casa Civil. “A Democracia não pertence a ninguém. A Democracia é de TODOS NÓS! A Democracia, inclusive, é o que deveria existir mais em países como Venezuela e Cuba, que alguns ‘democratas’ no Brasil apoiam.”

Os bolsonaristas também defendem que a reação aos atos de hoje ocorrerá no Sete de Setembro, quando o presidente convocou seus militantes para irem às ruas “pela última vez” dar recados a “surdos de capa preta” - referência a ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele já afirmou que militares das Forças Armadas e policiais militares estarão ao lado dos seus apoiadores.

BRASÍLIA. O governo Jair Bolsonaro e a campanha à reeleição do presidente buscaram minimizar os atos em defesa da democracia pelo País nesta quinta-feira, dia 11. O presidente, ministros e coordenadores de campanha traçaram a estratégia de colar a iniciativa à oposição e trataram o ato realizado na Faculdade de Direito da USP como algo menor. Bolsonaro optou, por enquanto, por ignorar o tema em público, depois de dizer que não assinaria a “cartinha”.

Nos bastidores, porém, ministros do Palácio do Planalto admitiram desconforto com os atos e já vinham reclamando que todos se identificavam como democratas e que nenhuma ruptura seria positiva para o País. A inciativa apoiada pelo empresariado, com entrada da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na articulação de uma carta com 107 adesões, foi a que mais incomodou o Planalto. A carta em defesa da democracia elaborada na USP passou de 950 mil assinaturas.

Apesar da presença de atores políticos e sociais de todo o espectro ideológico, a avaliação interna do comitê bolsonarista é que as manifestações não vão impactar a decisão de voto e devem ser tratadas como protesto restrito a opositores e, de forma disfarçada, em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT. Os gritos de “fora, Bolsonaro”, em São Paulo, deram munição à resposta governista.

Estrategistas da campanha à reeleição avaliaram que os atos não merecem mais respostas por agora. Eles dizem que imaginavam uma adesão presencial maior. Embora os organizadores não tenham estabelecido a meta de reunir multidões, houve mobilização nas faculdades de Direito em todos os Estados e no Distrito Federal.

Como reação, os bolsonaristas procuraram maneiras de se pronunciar divulgando uma pauta positiva para o governo e opondo os atos em favor da democracia e respeito ao sistema eletrônico de votação, que Bolsonaro tenta desacreditar, a medidas de impacto direto no bolso dos eleitores.

Ato em defesa da democracia organizado na USP foi minimizado por integrantes do governo. Foto: Felipe Rau/Estadão

“Hoje, aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobrás reduziu, mais uma vez, o preço do diesel”, escreveu o presidente nas redes sociais, após meses de alta nos combustíveis, que elevaram a inflação. “A redução representa queda de R$ 0,22 por litro. O presente mês acumula redução de R$ 0,42 por litro de diesel. Já estamos entre os países com o menor preço médio de combustíveis do mundo, no cenário atual”, comparou Bolsonaro.

Também com ironia, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotaram a mesma linha e disseram que a verdadeira carta da democracia brasileira é a Constituição Federal. “Essa é a carta que o povo brasileiro exige de um presidente da República”, disse o senador, divulgando a queda no preço da gasolina e do diesel.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foto: Felipe Rau/ Estadão

“Carta ao Povo Brasileiro: estamos escrevendo a Carta que muda o Brasil para melhor. Combustível mais barato, redução do preço do diesel! Deflação, aumento do emprego! Economia forte, Democracia forte! Parabéns Democrata Jair Bolsonaro!”, reagiu o titular da Casa Civil. “A Democracia não pertence a ninguém. A Democracia é de TODOS NÓS! A Democracia, inclusive, é o que deveria existir mais em países como Venezuela e Cuba, que alguns ‘democratas’ no Brasil apoiam.”

Os bolsonaristas também defendem que a reação aos atos de hoje ocorrerá no Sete de Setembro, quando o presidente convocou seus militantes para irem às ruas “pela última vez” dar recados a “surdos de capa preta” - referência a ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele já afirmou que militares das Forças Armadas e policiais militares estarão ao lado dos seus apoiadores.

BRASÍLIA. O governo Jair Bolsonaro e a campanha à reeleição do presidente buscaram minimizar os atos em defesa da democracia pelo País nesta quinta-feira, dia 11. O presidente, ministros e coordenadores de campanha traçaram a estratégia de colar a iniciativa à oposição e trataram o ato realizado na Faculdade de Direito da USP como algo menor. Bolsonaro optou, por enquanto, por ignorar o tema em público, depois de dizer que não assinaria a “cartinha”.

Nos bastidores, porém, ministros do Palácio do Planalto admitiram desconforto com os atos e já vinham reclamando que todos se identificavam como democratas e que nenhuma ruptura seria positiva para o País. A inciativa apoiada pelo empresariado, com entrada da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na articulação de uma carta com 107 adesões, foi a que mais incomodou o Planalto. A carta em defesa da democracia elaborada na USP passou de 950 mil assinaturas.

Apesar da presença de atores políticos e sociais de todo o espectro ideológico, a avaliação interna do comitê bolsonarista é que as manifestações não vão impactar a decisão de voto e devem ser tratadas como protesto restrito a opositores e, de forma disfarçada, em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT. Os gritos de “fora, Bolsonaro”, em São Paulo, deram munição à resposta governista.

Estrategistas da campanha à reeleição avaliaram que os atos não merecem mais respostas por agora. Eles dizem que imaginavam uma adesão presencial maior. Embora os organizadores não tenham estabelecido a meta de reunir multidões, houve mobilização nas faculdades de Direito em todos os Estados e no Distrito Federal.

Como reação, os bolsonaristas procuraram maneiras de se pronunciar divulgando uma pauta positiva para o governo e opondo os atos em favor da democracia e respeito ao sistema eletrônico de votação, que Bolsonaro tenta desacreditar, a medidas de impacto direto no bolso dos eleitores.

Ato em defesa da democracia organizado na USP foi minimizado por integrantes do governo. Foto: Felipe Rau/Estadão

“Hoje, aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobrás reduziu, mais uma vez, o preço do diesel”, escreveu o presidente nas redes sociais, após meses de alta nos combustíveis, que elevaram a inflação. “A redução representa queda de R$ 0,22 por litro. O presente mês acumula redução de R$ 0,42 por litro de diesel. Já estamos entre os países com o menor preço médio de combustíveis do mundo, no cenário atual”, comparou Bolsonaro.

Também com ironia, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotaram a mesma linha e disseram que a verdadeira carta da democracia brasileira é a Constituição Federal. “Essa é a carta que o povo brasileiro exige de um presidente da República”, disse o senador, divulgando a queda no preço da gasolina e do diesel.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foto: Felipe Rau/ Estadão

“Carta ao Povo Brasileiro: estamos escrevendo a Carta que muda o Brasil para melhor. Combustível mais barato, redução do preço do diesel! Deflação, aumento do emprego! Economia forte, Democracia forte! Parabéns Democrata Jair Bolsonaro!”, reagiu o titular da Casa Civil. “A Democracia não pertence a ninguém. A Democracia é de TODOS NÓS! A Democracia, inclusive, é o que deveria existir mais em países como Venezuela e Cuba, que alguns ‘democratas’ no Brasil apoiam.”

Os bolsonaristas também defendem que a reação aos atos de hoje ocorrerá no Sete de Setembro, quando o presidente convocou seus militantes para irem às ruas “pela última vez” dar recados a “surdos de capa preta” - referência a ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele já afirmou que militares das Forças Armadas e policiais militares estarão ao lado dos seus apoiadores.

BRASÍLIA. O governo Jair Bolsonaro e a campanha à reeleição do presidente buscaram minimizar os atos em defesa da democracia pelo País nesta quinta-feira, dia 11. O presidente, ministros e coordenadores de campanha traçaram a estratégia de colar a iniciativa à oposição e trataram o ato realizado na Faculdade de Direito da USP como algo menor. Bolsonaro optou, por enquanto, por ignorar o tema em público, depois de dizer que não assinaria a “cartinha”.

Nos bastidores, porém, ministros do Palácio do Planalto admitiram desconforto com os atos e já vinham reclamando que todos se identificavam como democratas e que nenhuma ruptura seria positiva para o País. A inciativa apoiada pelo empresariado, com entrada da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na articulação de uma carta com 107 adesões, foi a que mais incomodou o Planalto. A carta em defesa da democracia elaborada na USP passou de 950 mil assinaturas.

Apesar da presença de atores políticos e sociais de todo o espectro ideológico, a avaliação interna do comitê bolsonarista é que as manifestações não vão impactar a decisão de voto e devem ser tratadas como protesto restrito a opositores e, de forma disfarçada, em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT. Os gritos de “fora, Bolsonaro”, em São Paulo, deram munição à resposta governista.

Estrategistas da campanha à reeleição avaliaram que os atos não merecem mais respostas por agora. Eles dizem que imaginavam uma adesão presencial maior. Embora os organizadores não tenham estabelecido a meta de reunir multidões, houve mobilização nas faculdades de Direito em todos os Estados e no Distrito Federal.

Como reação, os bolsonaristas procuraram maneiras de se pronunciar divulgando uma pauta positiva para o governo e opondo os atos em favor da democracia e respeito ao sistema eletrônico de votação, que Bolsonaro tenta desacreditar, a medidas de impacto direto no bolso dos eleitores.

Ato em defesa da democracia organizado na USP foi minimizado por integrantes do governo. Foto: Felipe Rau/Estadão

“Hoje, aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobrás reduziu, mais uma vez, o preço do diesel”, escreveu o presidente nas redes sociais, após meses de alta nos combustíveis, que elevaram a inflação. “A redução representa queda de R$ 0,22 por litro. O presente mês acumula redução de R$ 0,42 por litro de diesel. Já estamos entre os países com o menor preço médio de combustíveis do mundo, no cenário atual”, comparou Bolsonaro.

Também com ironia, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotaram a mesma linha e disseram que a verdadeira carta da democracia brasileira é a Constituição Federal. “Essa é a carta que o povo brasileiro exige de um presidente da República”, disse o senador, divulgando a queda no preço da gasolina e do diesel.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foto: Felipe Rau/ Estadão

“Carta ao Povo Brasileiro: estamos escrevendo a Carta que muda o Brasil para melhor. Combustível mais barato, redução do preço do diesel! Deflação, aumento do emprego! Economia forte, Democracia forte! Parabéns Democrata Jair Bolsonaro!”, reagiu o titular da Casa Civil. “A Democracia não pertence a ninguém. A Democracia é de TODOS NÓS! A Democracia, inclusive, é o que deveria existir mais em países como Venezuela e Cuba, que alguns ‘democratas’ no Brasil apoiam.”

Os bolsonaristas também defendem que a reação aos atos de hoje ocorrerá no Sete de Setembro, quando o presidente convocou seus militantes para irem às ruas “pela última vez” dar recados a “surdos de capa preta” - referência a ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele já afirmou que militares das Forças Armadas e policiais militares estarão ao lado dos seus apoiadores.

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