Governo está atento a todas as tentativas de produzir instabilidade profunda no País, diz Dilma


Presidente afirmou que Planalto vai combater qualquer possível ameaça à democracia brasileira

Por Tania Monteiro e Gabriela Lara

Atualzado às 15h08 Brasília - Reconhecendo a preocupação do seu governo, com as movimentações pró-impeachment, a presidente Dilma Rousseff avisou em entrevista, no Palácio do Planalto, que "nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam".

Dilma, ao ser perguntada sobre as manobras que recrudesceram pedindo seu afastamento do cargo, foi cuidadosa para não citar a palavra "impeachment" e nem "golpe". "O Brasil a duras penas conquistou uma democracia. Eu sei do que estou dizendo, eu sei quantas penas duras foram (necessárias) para conquistar democracia. Nós não vamos em momento algum concordar (com movimentos pró-impeachment)", desabafou ela. 

A presidente Dilma Rousseff Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Segundo a presidente, "o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda no País". E emendou: "O pessoal do quanto pior melhor. Esse pessoal, só eles ganham, a população e o resto dos setores produtivos, de trabalhadores, cientistas, perdem", emendou a presidente, após cerimônia de entrega do prêmio Jovem Cientista.  O Planalto está fazendo um mapeamento para ver quantos votos dispõem da base aliada para barrar a tramitação do processo do impeachment. A maior preocupação do governo é com a relação com o PMDB que chegou a níveis muito ruins depois dos seguidos estresses com o vice-presidente Michel Temer, que chegou a dizer que Dilma, com 7% de popularidade, não chegaria ao final do mandato, apesar de depois, ter voltado atrás e dito exatamente o contrário, que ela chega em 2018.  Pouco antes, no discurso, a presidente já havia dito que o Brasil é muito maior do que os "pessimistas de plantão" querem fazer crer. E acrescentou que "nos temos capacidade de superar os desafios". Dilma tem feito várias reuniões com parlamentares e governadores não só para pedir apoio para a aprovação das novas medidas que ajudarão o ajuste fiscal, mas também para barrar a movimentação dos que apoiam o seu afastamento. O governo sabe que a situação mais dramática é na Câmara, onde o governo tem menos de 200 votos para barrar a iniciativa. Na reunião com os governadores dos partidos aliados, na segunda à noite, a presidente também apelou a eles para que trabalhem pela derrubada desta mobilização para tirá-la do cargo. Falou também das medidas que está adotando tentando mostrar que o governo está trabalhando para tirar o País da crise. Vários governadores se ofereceram, inclusive, para fazerem uma frente ampla contra o impeachment. Mas, em todas as conversas no governo, nos últimos dias, este assunto está presente, daí a mobilização dos interlocutores da presidente para evitar que esse processo se amplie. Os ministros também foram recomendados a trabalhar em defesa do governo, recebendo parlamentares em seus gabinetes para convencê-los a derrubar todas as iniciativas pro-impeachment.

Atualzado às 15h08 Brasília - Reconhecendo a preocupação do seu governo, com as movimentações pró-impeachment, a presidente Dilma Rousseff avisou em entrevista, no Palácio do Planalto, que "nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam".

Dilma, ao ser perguntada sobre as manobras que recrudesceram pedindo seu afastamento do cargo, foi cuidadosa para não citar a palavra "impeachment" e nem "golpe". "O Brasil a duras penas conquistou uma democracia. Eu sei do que estou dizendo, eu sei quantas penas duras foram (necessárias) para conquistar democracia. Nós não vamos em momento algum concordar (com movimentos pró-impeachment)", desabafou ela. 

A presidente Dilma Rousseff Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo a presidente, "o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda no País". E emendou: "O pessoal do quanto pior melhor. Esse pessoal, só eles ganham, a população e o resto dos setores produtivos, de trabalhadores, cientistas, perdem", emendou a presidente, após cerimônia de entrega do prêmio Jovem Cientista.  O Planalto está fazendo um mapeamento para ver quantos votos dispõem da base aliada para barrar a tramitação do processo do impeachment. A maior preocupação do governo é com a relação com o PMDB que chegou a níveis muito ruins depois dos seguidos estresses com o vice-presidente Michel Temer, que chegou a dizer que Dilma, com 7% de popularidade, não chegaria ao final do mandato, apesar de depois, ter voltado atrás e dito exatamente o contrário, que ela chega em 2018.  Pouco antes, no discurso, a presidente já havia dito que o Brasil é muito maior do que os "pessimistas de plantão" querem fazer crer. E acrescentou que "nos temos capacidade de superar os desafios". Dilma tem feito várias reuniões com parlamentares e governadores não só para pedir apoio para a aprovação das novas medidas que ajudarão o ajuste fiscal, mas também para barrar a movimentação dos que apoiam o seu afastamento. O governo sabe que a situação mais dramática é na Câmara, onde o governo tem menos de 200 votos para barrar a iniciativa. Na reunião com os governadores dos partidos aliados, na segunda à noite, a presidente também apelou a eles para que trabalhem pela derrubada desta mobilização para tirá-la do cargo. Falou também das medidas que está adotando tentando mostrar que o governo está trabalhando para tirar o País da crise. Vários governadores se ofereceram, inclusive, para fazerem uma frente ampla contra o impeachment. Mas, em todas as conversas no governo, nos últimos dias, este assunto está presente, daí a mobilização dos interlocutores da presidente para evitar que esse processo se amplie. Os ministros também foram recomendados a trabalhar em defesa do governo, recebendo parlamentares em seus gabinetes para convencê-los a derrubar todas as iniciativas pro-impeachment.

Atualzado às 15h08 Brasília - Reconhecendo a preocupação do seu governo, com as movimentações pró-impeachment, a presidente Dilma Rousseff avisou em entrevista, no Palácio do Planalto, que "nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam".

Dilma, ao ser perguntada sobre as manobras que recrudesceram pedindo seu afastamento do cargo, foi cuidadosa para não citar a palavra "impeachment" e nem "golpe". "O Brasil a duras penas conquistou uma democracia. Eu sei do que estou dizendo, eu sei quantas penas duras foram (necessárias) para conquistar democracia. Nós não vamos em momento algum concordar (com movimentos pró-impeachment)", desabafou ela. 

A presidente Dilma Rousseff Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo a presidente, "o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda no País". E emendou: "O pessoal do quanto pior melhor. Esse pessoal, só eles ganham, a população e o resto dos setores produtivos, de trabalhadores, cientistas, perdem", emendou a presidente, após cerimônia de entrega do prêmio Jovem Cientista.  O Planalto está fazendo um mapeamento para ver quantos votos dispõem da base aliada para barrar a tramitação do processo do impeachment. A maior preocupação do governo é com a relação com o PMDB que chegou a níveis muito ruins depois dos seguidos estresses com o vice-presidente Michel Temer, que chegou a dizer que Dilma, com 7% de popularidade, não chegaria ao final do mandato, apesar de depois, ter voltado atrás e dito exatamente o contrário, que ela chega em 2018.  Pouco antes, no discurso, a presidente já havia dito que o Brasil é muito maior do que os "pessimistas de plantão" querem fazer crer. E acrescentou que "nos temos capacidade de superar os desafios". Dilma tem feito várias reuniões com parlamentares e governadores não só para pedir apoio para a aprovação das novas medidas que ajudarão o ajuste fiscal, mas também para barrar a movimentação dos que apoiam o seu afastamento. O governo sabe que a situação mais dramática é na Câmara, onde o governo tem menos de 200 votos para barrar a iniciativa. Na reunião com os governadores dos partidos aliados, na segunda à noite, a presidente também apelou a eles para que trabalhem pela derrubada desta mobilização para tirá-la do cargo. Falou também das medidas que está adotando tentando mostrar que o governo está trabalhando para tirar o País da crise. Vários governadores se ofereceram, inclusive, para fazerem uma frente ampla contra o impeachment. Mas, em todas as conversas no governo, nos últimos dias, este assunto está presente, daí a mobilização dos interlocutores da presidente para evitar que esse processo se amplie. Os ministros também foram recomendados a trabalhar em defesa do governo, recebendo parlamentares em seus gabinetes para convencê-los a derrubar todas as iniciativas pro-impeachment.

Atualzado às 15h08 Brasília - Reconhecendo a preocupação do seu governo, com as movimentações pró-impeachment, a presidente Dilma Rousseff avisou em entrevista, no Palácio do Planalto, que "nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam".

Dilma, ao ser perguntada sobre as manobras que recrudesceram pedindo seu afastamento do cargo, foi cuidadosa para não citar a palavra "impeachment" e nem "golpe". "O Brasil a duras penas conquistou uma democracia. Eu sei do que estou dizendo, eu sei quantas penas duras foram (necessárias) para conquistar democracia. Nós não vamos em momento algum concordar (com movimentos pró-impeachment)", desabafou ela. 

A presidente Dilma Rousseff Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo a presidente, "o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda no País". E emendou: "O pessoal do quanto pior melhor. Esse pessoal, só eles ganham, a população e o resto dos setores produtivos, de trabalhadores, cientistas, perdem", emendou a presidente, após cerimônia de entrega do prêmio Jovem Cientista.  O Planalto está fazendo um mapeamento para ver quantos votos dispõem da base aliada para barrar a tramitação do processo do impeachment. A maior preocupação do governo é com a relação com o PMDB que chegou a níveis muito ruins depois dos seguidos estresses com o vice-presidente Michel Temer, que chegou a dizer que Dilma, com 7% de popularidade, não chegaria ao final do mandato, apesar de depois, ter voltado atrás e dito exatamente o contrário, que ela chega em 2018.  Pouco antes, no discurso, a presidente já havia dito que o Brasil é muito maior do que os "pessimistas de plantão" querem fazer crer. E acrescentou que "nos temos capacidade de superar os desafios". Dilma tem feito várias reuniões com parlamentares e governadores não só para pedir apoio para a aprovação das novas medidas que ajudarão o ajuste fiscal, mas também para barrar a movimentação dos que apoiam o seu afastamento. O governo sabe que a situação mais dramática é na Câmara, onde o governo tem menos de 200 votos para barrar a iniciativa. Na reunião com os governadores dos partidos aliados, na segunda à noite, a presidente também apelou a eles para que trabalhem pela derrubada desta mobilização para tirá-la do cargo. Falou também das medidas que está adotando tentando mostrar que o governo está trabalhando para tirar o País da crise. Vários governadores se ofereceram, inclusive, para fazerem uma frente ampla contra o impeachment. Mas, em todas as conversas no governo, nos últimos dias, este assunto está presente, daí a mobilização dos interlocutores da presidente para evitar que esse processo se amplie. Os ministros também foram recomendados a trabalhar em defesa do governo, recebendo parlamentares em seus gabinetes para convencê-los a derrubar todas as iniciativas pro-impeachment.

Atualzado às 15h08 Brasília - Reconhecendo a preocupação do seu governo, com as movimentações pró-impeachment, a presidente Dilma Rousseff avisou em entrevista, no Palácio do Planalto, que "nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam".

Dilma, ao ser perguntada sobre as manobras que recrudesceram pedindo seu afastamento do cargo, foi cuidadosa para não citar a palavra "impeachment" e nem "golpe". "O Brasil a duras penas conquistou uma democracia. Eu sei do que estou dizendo, eu sei quantas penas duras foram (necessárias) para conquistar democracia. Nós não vamos em momento algum concordar (com movimentos pró-impeachment)", desabafou ela. 

A presidente Dilma Rousseff Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo a presidente, "o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda no País". E emendou: "O pessoal do quanto pior melhor. Esse pessoal, só eles ganham, a população e o resto dos setores produtivos, de trabalhadores, cientistas, perdem", emendou a presidente, após cerimônia de entrega do prêmio Jovem Cientista.  O Planalto está fazendo um mapeamento para ver quantos votos dispõem da base aliada para barrar a tramitação do processo do impeachment. A maior preocupação do governo é com a relação com o PMDB que chegou a níveis muito ruins depois dos seguidos estresses com o vice-presidente Michel Temer, que chegou a dizer que Dilma, com 7% de popularidade, não chegaria ao final do mandato, apesar de depois, ter voltado atrás e dito exatamente o contrário, que ela chega em 2018.  Pouco antes, no discurso, a presidente já havia dito que o Brasil é muito maior do que os "pessimistas de plantão" querem fazer crer. E acrescentou que "nos temos capacidade de superar os desafios". Dilma tem feito várias reuniões com parlamentares e governadores não só para pedir apoio para a aprovação das novas medidas que ajudarão o ajuste fiscal, mas também para barrar a movimentação dos que apoiam o seu afastamento. O governo sabe que a situação mais dramática é na Câmara, onde o governo tem menos de 200 votos para barrar a iniciativa. Na reunião com os governadores dos partidos aliados, na segunda à noite, a presidente também apelou a eles para que trabalhem pela derrubada desta mobilização para tirá-la do cargo. Falou também das medidas que está adotando tentando mostrar que o governo está trabalhando para tirar o País da crise. Vários governadores se ofereceram, inclusive, para fazerem uma frente ampla contra o impeachment. Mas, em todas as conversas no governo, nos últimos dias, este assunto está presente, daí a mobilização dos interlocutores da presidente para evitar que esse processo se amplie. Os ministros também foram recomendados a trabalhar em defesa do governo, recebendo parlamentares em seus gabinetes para convencê-los a derrubar todas as iniciativas pro-impeachment.

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