Governo Lula dispensa 29 servidores do GSI


Troca do comando do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência ocorre em meio a acusações de omissão nas ações em 8 de janeiro

Por Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, determinou nesta quarta-feira, 26, a exoneração de 29 servidores da pasta. Entre eles quatro ocupam postos de comando do GSI. A medida foi tomada por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) num movimento que tem sido classificado por seus assessores no Palácio do Planalto como a ‘desbolsonarização’ do GSI.

Cappelli assumiu interinamente o comando do GSI no último dia 19 deste mês, imediatamente após a queda do general Gonçalves Dias por ter sido flagrado interagindo com invasores do Planalto nos atentados golpistas de 8 de janeiro. Mais cedo, o ministro já havia exonerado Jorge Henrique Luz Fontes do cargo de chefe de gabinete da secretaria-executiva do GSI. A demissão foi feita “a pedido”.

Imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostram o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), general Gonçalves Dias, orientando bolsonaristas durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: Reprodução/CNN Brasil
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Dentre os exonerados estão três policiais militares do Distrito Federal, um bombeiro militar, 24 militares das Forças Armadas e uma civil que atuava como assessora técnica. Na lista dos demitidos figuram dois generais de Brigada: Marcius Cardoso Netto e Marcelo Goñes de Alencar. Os dois oficiais atuavam, respectivamente, como secretário de Segurança e Coordenação Presidencial e secretário-executivo adjunto.

Os outros dois secretários exonerados são o contra-almirante Marcelo da Silva Gomes, que comandou a Coordenação de Sistemas, então responsável por Assuntos de Defesa e Segurança Nacional. A exoneração do secretariado foi a primeira a ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

Na lista dos demitidos constavam até mesmo servidores sem função no GSI, como o capitão de Exército Wagner Bruno Alves de Oliveira. Os militares exonerados exerciam funções de assessoria, diretoria, coordenação e supervisão.

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Em depoimento à Polícia Federal (PF) na última sexta-feira, 21, o ex-ministro G.Dias disse que ocorreu um “apagão” de inteligência no GSI durante a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro. Imagens divulgadas por Cappelli a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostram efetivo reduzido do GSI e do Batalhão da Guarda Presidencial na defesa do Planalto no momento em que ocorreu a invasão.

Ministros e assessores de Lula argumentam em conversas reservadas que a exoneração de nomes indicados pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já deveria ter sido iniciada, mas que era preciso cautela ao mapear os cargos ocupados por esses militares.

BRASÍLIA - O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, determinou nesta quarta-feira, 26, a exoneração de 29 servidores da pasta. Entre eles quatro ocupam postos de comando do GSI. A medida foi tomada por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) num movimento que tem sido classificado por seus assessores no Palácio do Planalto como a ‘desbolsonarização’ do GSI.

Cappelli assumiu interinamente o comando do GSI no último dia 19 deste mês, imediatamente após a queda do general Gonçalves Dias por ter sido flagrado interagindo com invasores do Planalto nos atentados golpistas de 8 de janeiro. Mais cedo, o ministro já havia exonerado Jorge Henrique Luz Fontes do cargo de chefe de gabinete da secretaria-executiva do GSI. A demissão foi feita “a pedido”.

Imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostram o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), general Gonçalves Dias, orientando bolsonaristas durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: Reprodução/CNN Brasil

Dentre os exonerados estão três policiais militares do Distrito Federal, um bombeiro militar, 24 militares das Forças Armadas e uma civil que atuava como assessora técnica. Na lista dos demitidos figuram dois generais de Brigada: Marcius Cardoso Netto e Marcelo Goñes de Alencar. Os dois oficiais atuavam, respectivamente, como secretário de Segurança e Coordenação Presidencial e secretário-executivo adjunto.

Os outros dois secretários exonerados são o contra-almirante Marcelo da Silva Gomes, que comandou a Coordenação de Sistemas, então responsável por Assuntos de Defesa e Segurança Nacional. A exoneração do secretariado foi a primeira a ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

Na lista dos demitidos constavam até mesmo servidores sem função no GSI, como o capitão de Exército Wagner Bruno Alves de Oliveira. Os militares exonerados exerciam funções de assessoria, diretoria, coordenação e supervisão.

Em depoimento à Polícia Federal (PF) na última sexta-feira, 21, o ex-ministro G.Dias disse que ocorreu um “apagão” de inteligência no GSI durante a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro. Imagens divulgadas por Cappelli a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostram efetivo reduzido do GSI e do Batalhão da Guarda Presidencial na defesa do Planalto no momento em que ocorreu a invasão.

Ministros e assessores de Lula argumentam em conversas reservadas que a exoneração de nomes indicados pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já deveria ter sido iniciada, mas que era preciso cautela ao mapear os cargos ocupados por esses militares.

BRASÍLIA - O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, determinou nesta quarta-feira, 26, a exoneração de 29 servidores da pasta. Entre eles quatro ocupam postos de comando do GSI. A medida foi tomada por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) num movimento que tem sido classificado por seus assessores no Palácio do Planalto como a ‘desbolsonarização’ do GSI.

Cappelli assumiu interinamente o comando do GSI no último dia 19 deste mês, imediatamente após a queda do general Gonçalves Dias por ter sido flagrado interagindo com invasores do Planalto nos atentados golpistas de 8 de janeiro. Mais cedo, o ministro já havia exonerado Jorge Henrique Luz Fontes do cargo de chefe de gabinete da secretaria-executiva do GSI. A demissão foi feita “a pedido”.

Imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostram o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), general Gonçalves Dias, orientando bolsonaristas durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: Reprodução/CNN Brasil

Dentre os exonerados estão três policiais militares do Distrito Federal, um bombeiro militar, 24 militares das Forças Armadas e uma civil que atuava como assessora técnica. Na lista dos demitidos figuram dois generais de Brigada: Marcius Cardoso Netto e Marcelo Goñes de Alencar. Os dois oficiais atuavam, respectivamente, como secretário de Segurança e Coordenação Presidencial e secretário-executivo adjunto.

Os outros dois secretários exonerados são o contra-almirante Marcelo da Silva Gomes, que comandou a Coordenação de Sistemas, então responsável por Assuntos de Defesa e Segurança Nacional. A exoneração do secretariado foi a primeira a ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

Na lista dos demitidos constavam até mesmo servidores sem função no GSI, como o capitão de Exército Wagner Bruno Alves de Oliveira. Os militares exonerados exerciam funções de assessoria, diretoria, coordenação e supervisão.

Em depoimento à Polícia Federal (PF) na última sexta-feira, 21, o ex-ministro G.Dias disse que ocorreu um “apagão” de inteligência no GSI durante a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro. Imagens divulgadas por Cappelli a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostram efetivo reduzido do GSI e do Batalhão da Guarda Presidencial na defesa do Planalto no momento em que ocorreu a invasão.

Ministros e assessores de Lula argumentam em conversas reservadas que a exoneração de nomes indicados pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já deveria ter sido iniciada, mas que era preciso cautela ao mapear os cargos ocupados por esses militares.

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