Governo Lula faz uso irregular de foto de Medina e apaga post em que fazia propaganda política


Foto icônica do surfista brasileiro Gabriel Medina, que conquistou nota inédita no surfe olímpico, foi usada em peças de comunicação do governo federal; procurados pelo ‘Estadão’, ministério e vice-presidente Geraldo Alckmin, autores das publicações, não se pronunciaram

Por Karina Ferreira
Atualização:

Aproveitando a nota inédita de 9,9 no surfe olímpico conquistada pelo brasileiro Gabriel Medina nesta segunda-feira, 29, o governo federal também tentou “surfar” no feito histórico e usar a conquista em peças de comunicação oficiais. O Ministério de Minas e Energia (MME) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) postaram montagens com a foto do surfista, mas publicações foram retificadas após o Estadão questionar sobre o direito de uso da imagem. O MME apagou a postagem, enquanto o vice-presidente acrescentou um comentário com os créditos do fotógrafo.

Em seu perfil institucional no X (antigo Twitter), o MME havia postado na manhã desta terça-feira, 30, uma montagem com a foto icônica do surfista, captada pelo fotógrafo francês Jerome Brouillet, da agência de notícias AFP, em que Medina aparece “voando” sobre o mar, ao lado da prancha, e faz o número um com a mão. A peça anuncia “recorde de investimentos” no programa do governo “Luz para todos” – que tem o objetivo de levar eletrificação a áreas remotas e com tarifas subsidiadas.

Postagem do Ministério de Minas e Energia usando foto do surfista brasileiro Gabriel Medina. Foto: @Minas_Energia via X (antigo Twitter)
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“Batemos mais um recorde!! No surf e nos programas sociais, o Brasil segue dando exemplo”, escreveu o ministério na legenda. No momento em que a reportagem foi publicada, a postagem tinha apenas uma curtida e 231 visualizações. Após a publicação, a pasta apagou a postagem de seu perfil.

Alckmin também entrou na onda e usou a foto de Medina para enfatizar dados relacionados à indústria da construção civil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma montagem em que a prancha do surfista representa o número um, ao lado de um zero adicionado digitalmente.

“A indústria da construção civil é 10, como o Medina”, escreveu Alckmin, já conhecido por usar memes nas comunicações oficiais em suas redes sociais, apostando em abordagem descontraída para atrair engajamento dos seguidores.

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A postagem acumula mais de 100 mil visualizações, 4 mil curtidas e 600 comentários – vários deles tecendo críticas à escolha da equipe de comunicação de usar a imagem e o feito do surfista para comunicar dados do governo. O comentário com os créditos ao fotógrafo foi adicionado no final desta tarde.

Questionados pelo Estadão sobre a estratégia de comunicação e sobre os direitos de uso da imagem da foto, o Ministério de Minas e Energia e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que publicaram montagens com a imagem, não responderam.

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A foto do tricampeão mundial foi feita logo após a saída dele do tubo que lhe rendeu a maior nota já registrada no esporte olímpico, no mar de Teahupo’o, no Taiti, onde as provas da modalidade nos Jogos de Paris estão sendo disputadas. Nas imagens postadas pelo vice-presidente e pelo Ministério, não há menção nem créditos ao fotógrafo.

Outra comunicação oficial do governo relacionada às Olimpíadas também foi apagada após provocar repercussão na última semana. No dia da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na sexta-feira, 26, o perfil oficial do Ministério do Esporte fez uma postagem considerada racista em alusão ao transporte que levou atletas brasileiros pelo rio Sena, com a foto de um chimpanzé de chapéu em uma embarcação.

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O ministério apagou a publicação em seguida e pediu o desligamento imediato do autor. Em nota enviada ao Estadão, o Ministério do Esporte afirmou que julga “inadmissível” a postagem de cunho racista e que abriu um processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades no episódio.

Aproveitando a nota inédita de 9,9 no surfe olímpico conquistada pelo brasileiro Gabriel Medina nesta segunda-feira, 29, o governo federal também tentou “surfar” no feito histórico e usar a conquista em peças de comunicação oficiais. O Ministério de Minas e Energia (MME) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) postaram montagens com a foto do surfista, mas publicações foram retificadas após o Estadão questionar sobre o direito de uso da imagem. O MME apagou a postagem, enquanto o vice-presidente acrescentou um comentário com os créditos do fotógrafo.

Em seu perfil institucional no X (antigo Twitter), o MME havia postado na manhã desta terça-feira, 30, uma montagem com a foto icônica do surfista, captada pelo fotógrafo francês Jerome Brouillet, da agência de notícias AFP, em que Medina aparece “voando” sobre o mar, ao lado da prancha, e faz o número um com a mão. A peça anuncia “recorde de investimentos” no programa do governo “Luz para todos” – que tem o objetivo de levar eletrificação a áreas remotas e com tarifas subsidiadas.

Postagem do Ministério de Minas e Energia usando foto do surfista brasileiro Gabriel Medina. Foto: @Minas_Energia via X (antigo Twitter)

“Batemos mais um recorde!! No surf e nos programas sociais, o Brasil segue dando exemplo”, escreveu o ministério na legenda. No momento em que a reportagem foi publicada, a postagem tinha apenas uma curtida e 231 visualizações. Após a publicação, a pasta apagou a postagem de seu perfil.

Alckmin também entrou na onda e usou a foto de Medina para enfatizar dados relacionados à indústria da construção civil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma montagem em que a prancha do surfista representa o número um, ao lado de um zero adicionado digitalmente.

“A indústria da construção civil é 10, como o Medina”, escreveu Alckmin, já conhecido por usar memes nas comunicações oficiais em suas redes sociais, apostando em abordagem descontraída para atrair engajamento dos seguidores.

A postagem acumula mais de 100 mil visualizações, 4 mil curtidas e 600 comentários – vários deles tecendo críticas à escolha da equipe de comunicação de usar a imagem e o feito do surfista para comunicar dados do governo. O comentário com os créditos ao fotógrafo foi adicionado no final desta tarde.

Questionados pelo Estadão sobre a estratégia de comunicação e sobre os direitos de uso da imagem da foto, o Ministério de Minas e Energia e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que publicaram montagens com a imagem, não responderam.

A foto do tricampeão mundial foi feita logo após a saída dele do tubo que lhe rendeu a maior nota já registrada no esporte olímpico, no mar de Teahupo’o, no Taiti, onde as provas da modalidade nos Jogos de Paris estão sendo disputadas. Nas imagens postadas pelo vice-presidente e pelo Ministério, não há menção nem créditos ao fotógrafo.

Outra comunicação oficial do governo relacionada às Olimpíadas também foi apagada após provocar repercussão na última semana. No dia da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na sexta-feira, 26, o perfil oficial do Ministério do Esporte fez uma postagem considerada racista em alusão ao transporte que levou atletas brasileiros pelo rio Sena, com a foto de um chimpanzé de chapéu em uma embarcação.

O ministério apagou a publicação em seguida e pediu o desligamento imediato do autor. Em nota enviada ao Estadão, o Ministério do Esporte afirmou que julga “inadmissível” a postagem de cunho racista e que abriu um processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades no episódio.

Aproveitando a nota inédita de 9,9 no surfe olímpico conquistada pelo brasileiro Gabriel Medina nesta segunda-feira, 29, o governo federal também tentou “surfar” no feito histórico e usar a conquista em peças de comunicação oficiais. O Ministério de Minas e Energia (MME) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) postaram montagens com a foto do surfista, mas publicações foram retificadas após o Estadão questionar sobre o direito de uso da imagem. O MME apagou a postagem, enquanto o vice-presidente acrescentou um comentário com os créditos do fotógrafo.

Em seu perfil institucional no X (antigo Twitter), o MME havia postado na manhã desta terça-feira, 30, uma montagem com a foto icônica do surfista, captada pelo fotógrafo francês Jerome Brouillet, da agência de notícias AFP, em que Medina aparece “voando” sobre o mar, ao lado da prancha, e faz o número um com a mão. A peça anuncia “recorde de investimentos” no programa do governo “Luz para todos” – que tem o objetivo de levar eletrificação a áreas remotas e com tarifas subsidiadas.

Postagem do Ministério de Minas e Energia usando foto do surfista brasileiro Gabriel Medina. Foto: @Minas_Energia via X (antigo Twitter)

“Batemos mais um recorde!! No surf e nos programas sociais, o Brasil segue dando exemplo”, escreveu o ministério na legenda. No momento em que a reportagem foi publicada, a postagem tinha apenas uma curtida e 231 visualizações. Após a publicação, a pasta apagou a postagem de seu perfil.

Alckmin também entrou na onda e usou a foto de Medina para enfatizar dados relacionados à indústria da construção civil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma montagem em que a prancha do surfista representa o número um, ao lado de um zero adicionado digitalmente.

“A indústria da construção civil é 10, como o Medina”, escreveu Alckmin, já conhecido por usar memes nas comunicações oficiais em suas redes sociais, apostando em abordagem descontraída para atrair engajamento dos seguidores.

A postagem acumula mais de 100 mil visualizações, 4 mil curtidas e 600 comentários – vários deles tecendo críticas à escolha da equipe de comunicação de usar a imagem e o feito do surfista para comunicar dados do governo. O comentário com os créditos ao fotógrafo foi adicionado no final desta tarde.

Questionados pelo Estadão sobre a estratégia de comunicação e sobre os direitos de uso da imagem da foto, o Ministério de Minas e Energia e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que publicaram montagens com a imagem, não responderam.

A foto do tricampeão mundial foi feita logo após a saída dele do tubo que lhe rendeu a maior nota já registrada no esporte olímpico, no mar de Teahupo’o, no Taiti, onde as provas da modalidade nos Jogos de Paris estão sendo disputadas. Nas imagens postadas pelo vice-presidente e pelo Ministério, não há menção nem créditos ao fotógrafo.

Outra comunicação oficial do governo relacionada às Olimpíadas também foi apagada após provocar repercussão na última semana. No dia da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na sexta-feira, 26, o perfil oficial do Ministério do Esporte fez uma postagem considerada racista em alusão ao transporte que levou atletas brasileiros pelo rio Sena, com a foto de um chimpanzé de chapéu em uma embarcação.

O ministério apagou a publicação em seguida e pediu o desligamento imediato do autor. Em nota enviada ao Estadão, o Ministério do Esporte afirmou que julga “inadmissível” a postagem de cunho racista e que abriu um processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades no episódio.

Aproveitando a nota inédita de 9,9 no surfe olímpico conquistada pelo brasileiro Gabriel Medina nesta segunda-feira, 29, o governo federal também tentou “surfar” no feito histórico e usar a conquista em peças de comunicação oficiais. O Ministério de Minas e Energia (MME) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) postaram montagens com a foto do surfista, mas publicações foram retificadas após o Estadão questionar sobre o direito de uso da imagem. O MME apagou a postagem, enquanto o vice-presidente acrescentou um comentário com os créditos do fotógrafo.

Em seu perfil institucional no X (antigo Twitter), o MME havia postado na manhã desta terça-feira, 30, uma montagem com a foto icônica do surfista, captada pelo fotógrafo francês Jerome Brouillet, da agência de notícias AFP, em que Medina aparece “voando” sobre o mar, ao lado da prancha, e faz o número um com a mão. A peça anuncia “recorde de investimentos” no programa do governo “Luz para todos” – que tem o objetivo de levar eletrificação a áreas remotas e com tarifas subsidiadas.

Postagem do Ministério de Minas e Energia usando foto do surfista brasileiro Gabriel Medina. Foto: @Minas_Energia via X (antigo Twitter)

“Batemos mais um recorde!! No surf e nos programas sociais, o Brasil segue dando exemplo”, escreveu o ministério na legenda. No momento em que a reportagem foi publicada, a postagem tinha apenas uma curtida e 231 visualizações. Após a publicação, a pasta apagou a postagem de seu perfil.

Alckmin também entrou na onda e usou a foto de Medina para enfatizar dados relacionados à indústria da construção civil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma montagem em que a prancha do surfista representa o número um, ao lado de um zero adicionado digitalmente.

“A indústria da construção civil é 10, como o Medina”, escreveu Alckmin, já conhecido por usar memes nas comunicações oficiais em suas redes sociais, apostando em abordagem descontraída para atrair engajamento dos seguidores.

A postagem acumula mais de 100 mil visualizações, 4 mil curtidas e 600 comentários – vários deles tecendo críticas à escolha da equipe de comunicação de usar a imagem e o feito do surfista para comunicar dados do governo. O comentário com os créditos ao fotógrafo foi adicionado no final desta tarde.

Questionados pelo Estadão sobre a estratégia de comunicação e sobre os direitos de uso da imagem da foto, o Ministério de Minas e Energia e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que publicaram montagens com a imagem, não responderam.

A foto do tricampeão mundial foi feita logo após a saída dele do tubo que lhe rendeu a maior nota já registrada no esporte olímpico, no mar de Teahupo’o, no Taiti, onde as provas da modalidade nos Jogos de Paris estão sendo disputadas. Nas imagens postadas pelo vice-presidente e pelo Ministério, não há menção nem créditos ao fotógrafo.

Outra comunicação oficial do governo relacionada às Olimpíadas também foi apagada após provocar repercussão na última semana. No dia da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na sexta-feira, 26, o perfil oficial do Ministério do Esporte fez uma postagem considerada racista em alusão ao transporte que levou atletas brasileiros pelo rio Sena, com a foto de um chimpanzé de chapéu em uma embarcação.

O ministério apagou a publicação em seguida e pediu o desligamento imediato do autor. Em nota enviada ao Estadão, o Ministério do Esporte afirmou que julga “inadmissível” a postagem de cunho racista e que abriu um processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades no episódio.

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