Governo prevê prisão de Stédile e aposta corrida com oposição para barrar relatório de Salles


Deputados do PT e do PSOL se reuniram com líder do MST nesta segunda-feira; ele não recebeu habeas corpus para depoimento à CPI nesta terça

Por Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA – Deputados do PT e do PSOL preveem que a oposição possa dar voz de prisão ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Diferentemente do líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, que esteve no colegiado no dia 3, Stédile não pode ficar em silêncio durante o depoimento que fará nesta terça-feira, 15, porque ele optou ir sem habeas corpus.

O plano foi tratado em um encontro dos parlamentares governistas com ele nesta segunda-feira, 14, na casa do deputado João Daniel (PT-SE). O roteiro traçado é que Stédile apresente um contraponto ideológico, mostrar “que não deve nada”, procurando dialogar de forma didática com o público que vai assistir à sessão.

Integrantes da oposição na CPI do MST foram surpreendidos de articulação do governo com o Centrão para retirar maioria; deputados do PT e do PSOL pretendem apresentar relatório substitutivo Foto: Myke Sena/Câmara dos Deputados
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Caberá, então, aos parlamentares do governo fazerem a disputa com a oposição. Como mostrou o Estadão, Stédile disse estar “preparado” e que não tem medo da CPI. O advogado dele disse que o depoimento “será esclarecedor”.

A CPI já fez a primeira ameaça de prisão durante o depoimento de José Rainha. Ele, incialmente, negou que ter feito campanha política para a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O deputado Ricardo Salles (PL-SP) insistiu no questionamento. Ele disse que a fala poderia configurar falso testemunho e exibiu um vídeo em que o líder dos sem-terra agradeceu os votos dados à parlamentar. Após a apresentação, Rainha voltou atrás e confirmou o apoio.

Governo aposta corrida com a oposição para apresentar relatório

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Frente a ameaça do relatório final de Salles, que, como mostrou o Estadão, pretende mirar políticos do PT e do PSOL, os parlamentares governistas também planejam apresentar um texto substitutivo o mais rápido possível como um contraponto ao material da oposição.

O documento do governo pode ser submetido à votação, mas dependerá da iniciativa do presidente, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), fazer a abertura do procedimento – algo pouco provável de ocorrer.

O plano da inicial da oposição era apresentar o relatório nesta terça-feira. O grupo, porém, pretende manter os trabalhos até a próxima semana, quando planeja fazer diligências na região sul da Bahia.

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Na semana passada, o governo recorreu ao Centrão para ter maioria no colegiado, que antes era composto majoritariamente por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O tema ainda está em disputa. Zucco organizou com o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), um encontro com líderes partidários, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), para que possa haver novas substituições de parlamentares menos alinhados ao governo.

BRASÍLIA – Deputados do PT e do PSOL preveem que a oposição possa dar voz de prisão ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Diferentemente do líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, que esteve no colegiado no dia 3, Stédile não pode ficar em silêncio durante o depoimento que fará nesta terça-feira, 15, porque ele optou ir sem habeas corpus.

O plano foi tratado em um encontro dos parlamentares governistas com ele nesta segunda-feira, 14, na casa do deputado João Daniel (PT-SE). O roteiro traçado é que Stédile apresente um contraponto ideológico, mostrar “que não deve nada”, procurando dialogar de forma didática com o público que vai assistir à sessão.

Integrantes da oposição na CPI do MST foram surpreendidos de articulação do governo com o Centrão para retirar maioria; deputados do PT e do PSOL pretendem apresentar relatório substitutivo Foto: Myke Sena/Câmara dos Deputados

Caberá, então, aos parlamentares do governo fazerem a disputa com a oposição. Como mostrou o Estadão, Stédile disse estar “preparado” e que não tem medo da CPI. O advogado dele disse que o depoimento “será esclarecedor”.

A CPI já fez a primeira ameaça de prisão durante o depoimento de José Rainha. Ele, incialmente, negou que ter feito campanha política para a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O deputado Ricardo Salles (PL-SP) insistiu no questionamento. Ele disse que a fala poderia configurar falso testemunho e exibiu um vídeo em que o líder dos sem-terra agradeceu os votos dados à parlamentar. Após a apresentação, Rainha voltou atrás e confirmou o apoio.

Governo aposta corrida com a oposição para apresentar relatório

Frente a ameaça do relatório final de Salles, que, como mostrou o Estadão, pretende mirar políticos do PT e do PSOL, os parlamentares governistas também planejam apresentar um texto substitutivo o mais rápido possível como um contraponto ao material da oposição.

O documento do governo pode ser submetido à votação, mas dependerá da iniciativa do presidente, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), fazer a abertura do procedimento – algo pouco provável de ocorrer.

O plano da inicial da oposição era apresentar o relatório nesta terça-feira. O grupo, porém, pretende manter os trabalhos até a próxima semana, quando planeja fazer diligências na região sul da Bahia.

Na semana passada, o governo recorreu ao Centrão para ter maioria no colegiado, que antes era composto majoritariamente por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O tema ainda está em disputa. Zucco organizou com o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), um encontro com líderes partidários, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), para que possa haver novas substituições de parlamentares menos alinhados ao governo.

BRASÍLIA – Deputados do PT e do PSOL preveem que a oposição possa dar voz de prisão ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Diferentemente do líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, que esteve no colegiado no dia 3, Stédile não pode ficar em silêncio durante o depoimento que fará nesta terça-feira, 15, porque ele optou ir sem habeas corpus.

O plano foi tratado em um encontro dos parlamentares governistas com ele nesta segunda-feira, 14, na casa do deputado João Daniel (PT-SE). O roteiro traçado é que Stédile apresente um contraponto ideológico, mostrar “que não deve nada”, procurando dialogar de forma didática com o público que vai assistir à sessão.

Integrantes da oposição na CPI do MST foram surpreendidos de articulação do governo com o Centrão para retirar maioria; deputados do PT e do PSOL pretendem apresentar relatório substitutivo Foto: Myke Sena/Câmara dos Deputados

Caberá, então, aos parlamentares do governo fazerem a disputa com a oposição. Como mostrou o Estadão, Stédile disse estar “preparado” e que não tem medo da CPI. O advogado dele disse que o depoimento “será esclarecedor”.

A CPI já fez a primeira ameaça de prisão durante o depoimento de José Rainha. Ele, incialmente, negou que ter feito campanha política para a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O deputado Ricardo Salles (PL-SP) insistiu no questionamento. Ele disse que a fala poderia configurar falso testemunho e exibiu um vídeo em que o líder dos sem-terra agradeceu os votos dados à parlamentar. Após a apresentação, Rainha voltou atrás e confirmou o apoio.

Governo aposta corrida com a oposição para apresentar relatório

Frente a ameaça do relatório final de Salles, que, como mostrou o Estadão, pretende mirar políticos do PT e do PSOL, os parlamentares governistas também planejam apresentar um texto substitutivo o mais rápido possível como um contraponto ao material da oposição.

O documento do governo pode ser submetido à votação, mas dependerá da iniciativa do presidente, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), fazer a abertura do procedimento – algo pouco provável de ocorrer.

O plano da inicial da oposição era apresentar o relatório nesta terça-feira. O grupo, porém, pretende manter os trabalhos até a próxima semana, quando planeja fazer diligências na região sul da Bahia.

Na semana passada, o governo recorreu ao Centrão para ter maioria no colegiado, que antes era composto majoritariamente por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O tema ainda está em disputa. Zucco organizou com o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), um encontro com líderes partidários, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), para que possa haver novas substituições de parlamentares menos alinhados ao governo.

BRASÍLIA – Deputados do PT e do PSOL preveem que a oposição possa dar voz de prisão ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Diferentemente do líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, que esteve no colegiado no dia 3, Stédile não pode ficar em silêncio durante o depoimento que fará nesta terça-feira, 15, porque ele optou ir sem habeas corpus.

O plano foi tratado em um encontro dos parlamentares governistas com ele nesta segunda-feira, 14, na casa do deputado João Daniel (PT-SE). O roteiro traçado é que Stédile apresente um contraponto ideológico, mostrar “que não deve nada”, procurando dialogar de forma didática com o público que vai assistir à sessão.

Integrantes da oposição na CPI do MST foram surpreendidos de articulação do governo com o Centrão para retirar maioria; deputados do PT e do PSOL pretendem apresentar relatório substitutivo Foto: Myke Sena/Câmara dos Deputados

Caberá, então, aos parlamentares do governo fazerem a disputa com a oposição. Como mostrou o Estadão, Stédile disse estar “preparado” e que não tem medo da CPI. O advogado dele disse que o depoimento “será esclarecedor”.

A CPI já fez a primeira ameaça de prisão durante o depoimento de José Rainha. Ele, incialmente, negou que ter feito campanha política para a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O deputado Ricardo Salles (PL-SP) insistiu no questionamento. Ele disse que a fala poderia configurar falso testemunho e exibiu um vídeo em que o líder dos sem-terra agradeceu os votos dados à parlamentar. Após a apresentação, Rainha voltou atrás e confirmou o apoio.

Governo aposta corrida com a oposição para apresentar relatório

Frente a ameaça do relatório final de Salles, que, como mostrou o Estadão, pretende mirar políticos do PT e do PSOL, os parlamentares governistas também planejam apresentar um texto substitutivo o mais rápido possível como um contraponto ao material da oposição.

O documento do governo pode ser submetido à votação, mas dependerá da iniciativa do presidente, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), fazer a abertura do procedimento – algo pouco provável de ocorrer.

O plano da inicial da oposição era apresentar o relatório nesta terça-feira. O grupo, porém, pretende manter os trabalhos até a próxima semana, quando planeja fazer diligências na região sul da Bahia.

Na semana passada, o governo recorreu ao Centrão para ter maioria no colegiado, que antes era composto majoritariamente por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O tema ainda está em disputa. Zucco organizou com o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), um encontro com líderes partidários, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), para que possa haver novas substituições de parlamentares menos alinhados ao governo.

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