Greve de fome por menos impostos


Deputado faz protesto em feriado

Por Marcelo de Moraes e BRASÍLIA

No meio de uma crise ética provocada pelo uso indevido de passagens aéreas destinadas ao trabalho dos parlamentares, a Câmara dos Deputados tem um novo problema para administrar. Sem conseguir colocar em votação um projeto de sua autoria que estabelece mudanças tributárias, o deputado José Edmar (PR-DF) decidiu reagir de forma inusitada. Como protesto pela situação, iniciou anteontem uma greve de fome dentro do plenário da Câmara. Durante a noite, ele dormiu numa sala anexa ao plenário, mas retornou ao local de votações em pleno feriado do Dia de Tiradentes. "O estômago já começou a roncar e a cabeça está doendo um pouco. Mas vou manter a greve até onde aguentar", disse Edmar ao Estado, afirmando ter escolhido propositadamente o feriado relacionado ao herói nacional para iniciar seu protesto. "Ele (Tiradentes) foi o primeiro que reclamou contra a cobrança exagerada de impostos", afirmou. Edmar afirma que somente mudanças radicais na tributação do País poderão produzir medidas que impeçam demissões e "o sofrimento do povo". Por isso, decidiu radicalizar. "Não vejo outro jeito, senão um gesto de solidariedade com as milhares de pessoas que sofrem com o desemprego e também com os funcionários públicos que não têm aumento e sofrem uma carga tributária maldita", explicou o deputado numa carta aberta. O projeto que Edmar deseja ver discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) prevê a substituição do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por um novo tributo, que batizou como Imposto Único Federal (IUF). Pela proposta, o imposto teria uma alíquota de 2%. O deputado tem uma trajetória polêmica. Em 2003, chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado de participar de venda irregular de terras no Distrito Federal. Ele diz que as denúncias são injustas. "Há seis anos vivo com uma espada na cabeça, sou inocente, mas o povo não sabe disso. O Judiciário não se pronunciou, me deixando uma angústia à espera de uma resposta às acusações injustas que sofri e ainda sofro."

No meio de uma crise ética provocada pelo uso indevido de passagens aéreas destinadas ao trabalho dos parlamentares, a Câmara dos Deputados tem um novo problema para administrar. Sem conseguir colocar em votação um projeto de sua autoria que estabelece mudanças tributárias, o deputado José Edmar (PR-DF) decidiu reagir de forma inusitada. Como protesto pela situação, iniciou anteontem uma greve de fome dentro do plenário da Câmara. Durante a noite, ele dormiu numa sala anexa ao plenário, mas retornou ao local de votações em pleno feriado do Dia de Tiradentes. "O estômago já começou a roncar e a cabeça está doendo um pouco. Mas vou manter a greve até onde aguentar", disse Edmar ao Estado, afirmando ter escolhido propositadamente o feriado relacionado ao herói nacional para iniciar seu protesto. "Ele (Tiradentes) foi o primeiro que reclamou contra a cobrança exagerada de impostos", afirmou. Edmar afirma que somente mudanças radicais na tributação do País poderão produzir medidas que impeçam demissões e "o sofrimento do povo". Por isso, decidiu radicalizar. "Não vejo outro jeito, senão um gesto de solidariedade com as milhares de pessoas que sofrem com o desemprego e também com os funcionários públicos que não têm aumento e sofrem uma carga tributária maldita", explicou o deputado numa carta aberta. O projeto que Edmar deseja ver discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) prevê a substituição do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por um novo tributo, que batizou como Imposto Único Federal (IUF). Pela proposta, o imposto teria uma alíquota de 2%. O deputado tem uma trajetória polêmica. Em 2003, chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado de participar de venda irregular de terras no Distrito Federal. Ele diz que as denúncias são injustas. "Há seis anos vivo com uma espada na cabeça, sou inocente, mas o povo não sabe disso. O Judiciário não se pronunciou, me deixando uma angústia à espera de uma resposta às acusações injustas que sofri e ainda sofro."

No meio de uma crise ética provocada pelo uso indevido de passagens aéreas destinadas ao trabalho dos parlamentares, a Câmara dos Deputados tem um novo problema para administrar. Sem conseguir colocar em votação um projeto de sua autoria que estabelece mudanças tributárias, o deputado José Edmar (PR-DF) decidiu reagir de forma inusitada. Como protesto pela situação, iniciou anteontem uma greve de fome dentro do plenário da Câmara. Durante a noite, ele dormiu numa sala anexa ao plenário, mas retornou ao local de votações em pleno feriado do Dia de Tiradentes. "O estômago já começou a roncar e a cabeça está doendo um pouco. Mas vou manter a greve até onde aguentar", disse Edmar ao Estado, afirmando ter escolhido propositadamente o feriado relacionado ao herói nacional para iniciar seu protesto. "Ele (Tiradentes) foi o primeiro que reclamou contra a cobrança exagerada de impostos", afirmou. Edmar afirma que somente mudanças radicais na tributação do País poderão produzir medidas que impeçam demissões e "o sofrimento do povo". Por isso, decidiu radicalizar. "Não vejo outro jeito, senão um gesto de solidariedade com as milhares de pessoas que sofrem com o desemprego e também com os funcionários públicos que não têm aumento e sofrem uma carga tributária maldita", explicou o deputado numa carta aberta. O projeto que Edmar deseja ver discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) prevê a substituição do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por um novo tributo, que batizou como Imposto Único Federal (IUF). Pela proposta, o imposto teria uma alíquota de 2%. O deputado tem uma trajetória polêmica. Em 2003, chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado de participar de venda irregular de terras no Distrito Federal. Ele diz que as denúncias são injustas. "Há seis anos vivo com uma espada na cabeça, sou inocente, mas o povo não sabe disso. O Judiciário não se pronunciou, me deixando uma angústia à espera de uma resposta às acusações injustas que sofri e ainda sofro."

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