Guerra de famílias pode acabar em desapropriação


Por Agencia Estado

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, disse estar disposto a desapropriar terras pertencentes a famílias inimigas do sertão do São Francisco para contribuir com a paz na região, ao mesmo tempo em que faz reforma agrária. A rixa entre os clãs dos Araquan e Gonçalves, de um lado, e Benvindo, Nogueira, Simões de Medeiros (os Russo) e Gonçalves da Silva (Cláudio), do outro, já provocou a morte de mais de 100 pessoas nos últimos 20 anos. Representantes das famílias procuraram o Incra para oferecer suas terras para desapropriação, visando refazer suas vidas em outros Estados com o dinheiro da indenização. Eles assinaram um pacto de paz no dia 31 de outubro do ano passado, e acreditam que a iniciativa vai consolidar o fim da guerra familiar. Jungmann informou que, neste final de semana, tem início o levantamento do número e situação legal das propriedades, para posterior vistoria pelo Incra. Ele frisou que a desapropriação só ocorrerá se as terras estiverem legalizadas, forem agricultáveis e não tiverem plantio de maconha. Numa primeira estimativa, as famílias acreditam ter, juntas, cerca de 20 propriedades num total de 18 mil hectares, áreas distribuídas em cinco municípios - Mirandiba, Belmonte, Cabrobó, Belém do São Francisco e Lagoa Grande - na área conhecida como polígono da maconha. Cerca de metade dessas terras estão improdutivas, em parte porque integrantes dos clãs deixaram o local fugindo da violência e da criminalidade. "Também existe a perseguição da polícia e a falta de crédito agrícola", complementou o representante dos Araquan, Rogério Araquan. O Incra dispõe de R$ 42 milhões para desapropriações de terras em Pernambuco dentro do orçamento deste ano, montante insuficiente para a aquisição de todas as propriedades. "Vamos fazer o que for possível", afirmou Jungmann, lembrando que outras áreas poderão ser compradas nos próximos anos.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, disse estar disposto a desapropriar terras pertencentes a famílias inimigas do sertão do São Francisco para contribuir com a paz na região, ao mesmo tempo em que faz reforma agrária. A rixa entre os clãs dos Araquan e Gonçalves, de um lado, e Benvindo, Nogueira, Simões de Medeiros (os Russo) e Gonçalves da Silva (Cláudio), do outro, já provocou a morte de mais de 100 pessoas nos últimos 20 anos. Representantes das famílias procuraram o Incra para oferecer suas terras para desapropriação, visando refazer suas vidas em outros Estados com o dinheiro da indenização. Eles assinaram um pacto de paz no dia 31 de outubro do ano passado, e acreditam que a iniciativa vai consolidar o fim da guerra familiar. Jungmann informou que, neste final de semana, tem início o levantamento do número e situação legal das propriedades, para posterior vistoria pelo Incra. Ele frisou que a desapropriação só ocorrerá se as terras estiverem legalizadas, forem agricultáveis e não tiverem plantio de maconha. Numa primeira estimativa, as famílias acreditam ter, juntas, cerca de 20 propriedades num total de 18 mil hectares, áreas distribuídas em cinco municípios - Mirandiba, Belmonte, Cabrobó, Belém do São Francisco e Lagoa Grande - na área conhecida como polígono da maconha. Cerca de metade dessas terras estão improdutivas, em parte porque integrantes dos clãs deixaram o local fugindo da violência e da criminalidade. "Também existe a perseguição da polícia e a falta de crédito agrícola", complementou o representante dos Araquan, Rogério Araquan. O Incra dispõe de R$ 42 milhões para desapropriações de terras em Pernambuco dentro do orçamento deste ano, montante insuficiente para a aquisição de todas as propriedades. "Vamos fazer o que for possível", afirmou Jungmann, lembrando que outras áreas poderão ser compradas nos próximos anos.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, disse estar disposto a desapropriar terras pertencentes a famílias inimigas do sertão do São Francisco para contribuir com a paz na região, ao mesmo tempo em que faz reforma agrária. A rixa entre os clãs dos Araquan e Gonçalves, de um lado, e Benvindo, Nogueira, Simões de Medeiros (os Russo) e Gonçalves da Silva (Cláudio), do outro, já provocou a morte de mais de 100 pessoas nos últimos 20 anos. Representantes das famílias procuraram o Incra para oferecer suas terras para desapropriação, visando refazer suas vidas em outros Estados com o dinheiro da indenização. Eles assinaram um pacto de paz no dia 31 de outubro do ano passado, e acreditam que a iniciativa vai consolidar o fim da guerra familiar. Jungmann informou que, neste final de semana, tem início o levantamento do número e situação legal das propriedades, para posterior vistoria pelo Incra. Ele frisou que a desapropriação só ocorrerá se as terras estiverem legalizadas, forem agricultáveis e não tiverem plantio de maconha. Numa primeira estimativa, as famílias acreditam ter, juntas, cerca de 20 propriedades num total de 18 mil hectares, áreas distribuídas em cinco municípios - Mirandiba, Belmonte, Cabrobó, Belém do São Francisco e Lagoa Grande - na área conhecida como polígono da maconha. Cerca de metade dessas terras estão improdutivas, em parte porque integrantes dos clãs deixaram o local fugindo da violência e da criminalidade. "Também existe a perseguição da polícia e a falta de crédito agrícola", complementou o representante dos Araquan, Rogério Araquan. O Incra dispõe de R$ 42 milhões para desapropriações de terras em Pernambuco dentro do orçamento deste ano, montante insuficiente para a aquisição de todas as propriedades. "Vamos fazer o que for possível", afirmou Jungmann, lembrando que outras áreas poderão ser compradas nos próximos anos.

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